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COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS AUTORIDADE PORTUÁRIA

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Academic year: 2021

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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS RE-FERENTE A SERVIÇOS DE LEVANTAMENTO HIDROGRÁFICO PRÉVIO ÁS DRAGAGENS DE APROFUNDAMENTO DOS LEITOS MARINHOS NOS PORTOS ORGANIZADOS DE ARATU E SALVA-DOR - BA.

COORDENAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA ELABORADO EM AGOSTO/2009

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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS REFERENTE A SERVIÇOS DE LEVANTAMENTO HIDROGRÁFICO PRÉVIO ÁS DRAGA-GENS DE APROFUNDAMENTO DOS LEITOS MARINHOS NOS PORTOS ORGANIZADOS DE ARATU E SALVADOR - BA.

1.0 - OBJETO

Execução dos serviços de Levantamento Hidrográfico Categoria “A” prévio ás dragagens de aprofundamento dos leitos marinhos dos Portos Organiza-dos de Aratu e Salvador, localizaOrganiza-dos nos municípios de Candeias e Salva-dor, respectivamente, no estado da Bahia.

De maneira sumária os serviços compreendem:

− Levantamento batimétrico categoria “A”, em área marítima de aproxima-damente 70,0 hectares, referente ao canal de acesso interno, bacia de manobra e berços de atracações dos Terminais de Graneis Sólidos I e II, e de Granéis Líquidos do Porto organizado de Aratu, definidos no projeto geométrico, constante neste caderno;

− Levantamento batimétrico Categoria “A”, em área marítima de aproxima-damente 140 hectares, referente ao canal de acesso interno, bacia de manobra e berços de atracações dos cais do porto Organizado de Salva-dor, definidos no projeto geométrico, constante neste caderno;

− Levantamento hidrográfico com ensonificação completa do fundo;

− Processamento final dos dados e produção das plantas na escala de 1:2000 no formato DWG e apresentação de relatório final;

− Apresentação à DHN e CODEBA dos dados brutos completos de toda área sondada;

− Disponibilização para CODEBA de comprovante de entrega dos dados brutos completo de toda área sondada á DHN.

2.0 - PRAZO

O prazo máximo para execução dos serviços será de 60 (sessenta) dias cor-ridos, contado a partir da emissão da competente Ordem de Serviço.

3.0 - GENERALIDADE

Os serviços de levantamento hidrográficos Categoria “A” serão realizados nos Portos de Aratu e Salvador, por empresa cadastrada na Diretoria de

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Hi-drografia e Navegação (DHN). Serão realizados para balizar a execução das obras de dragagens de aprofundamento dos leitos marinhos, e servirão tam-bém para embasar a elaboração dos projetos executivos dessas obras. As áreas a serem hidrografadas contemplam os Berços de Atracação dos Terminais de Granéis Sólidos I e II (TGS I e II), Terminal de Granéis Líqui-dos (TGL), o Canal de Acesso Interno, Bacias Líqui-dos berços e de manobra do Porto de Aratu. Como também, os Berços de Atracação dos cais Comercial e Água de Meninos, o Canal de Acesso Interno/Externo, Bacias de manobra do Porto de Salvador.

Esses levantamentos batimétricos têm importância para Marinha do Brasil, praticagem, usuários e coordenação do porto, que necessitam de dados téc-nicos atualizados para realização dos seus serviços, como também dotá-los de conhecimento suficiente para atualização de cartas náuticas e viabiliza-ção de operaviabiliza-ção com embarcaviabiliza-ção de maior porte, respectivamente.

A Contratada deverá cumprir as normas estabelecidas pela Marinha do Bra-sil, em especial a Instrução Técnica IT-A-06 A e seus anexos. Este Levanta-mento Batimétrico (LH – Pré), cumpre a Portaria n.º 53/2002, da Marinha do Brasil, e deverá atender ao especificado para obtenção da classificação de

categoria A. Todos os serviços de campo e de escritório serão de

respon-sabilidade da Contratada.

A CODEBA está disponibilizando em anexo, os “marcos geodésicos” implan-tados nas áreas dos Portos de Aratu e Salvador, referenciados ao DATUM Córrego Alegre. A execução dos serviços objeto deste caderno, deverão ser apresentados referenciados ao DATUM WGS-84.

A Contratada disponibilizará nos Portos uma equipe de mão de obra, com embarcações, equipamentos e instrumentos, devidamente autorizados pela Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos do Estado da Bahia para realizar os serviços objeto deste, sendo que a liberação das áreas dos ber-ços de atracação para recebimento dos serviber-ços ficará a cargo da Fiscaliza-ção, que manterá entendimento com a Coordenação do Porto, sem que pre-judique a operação portuária.

A Contratada manterá nos serviços, para direção geral dos trabalhos, pes-soas idôneas, capazes, e que tenham experiência de serviços desta nature-za, que o representarão junto a Fiscalização. Qualquer registro, irregularida-des ou falhas a serem corrigidas serão anotadas pela Fiscalização em Diá-rio de Obra, cabendo à Contratada providenciar o imediato atendimento des-sas observações.

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A existência e a atuação da Fiscalização, em nada diminuem a responsabili-dade única integral e exclusiva da Contratada no que concerne aos serviços e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o Contrato, o Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes.

A execução de qualquer serviço que possa interferir com a operação do Por-to deverá ser previamente programada em comum acordo com a Fiscaliza-ção.

Nos preços unitários contratuais deverão estar incluídos todos os custos, tais como, tributos, licenças, fretes, depreciações, custos diretos e indiretos, encargos sociais básicos, as incidências, taxas de reincidências, adicionais, vale transporte e refeições, regulamentados em Lei, que venham incidir so-bre a mão de obra e os serviços.

4.0 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 4.1 - MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO 4.1.1- MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO

Compreende a mobilização e desmobilização de pessoal, equipamentos, ferramentas, instrumentos, embarcações, e veículo necessários à execu-ção de todos os serviços, objeto deste caderno de encargos.

A forma de medição e pagamento será por verba, em duas parcelas a saber:

70% - da verba, quando da mobilização de pessoal, equipamentos, ferramentas, instrumentos, embarcações, veículo etc.

30% - da verba, quando da desmobilização de pessoal, equipamen-tos, ferramentas, instrumenequipamen-tos, embarcações, veículo etc.

OBS.: O custo relativo a mobilização/desmobilização do serviço

dis-criminado no presente item, não deverá ultrapassar à 6,0% do valor global dos serviços, ou seja, ao somatório de todos os itens de planilha.

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4.2 - LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO

Os serviços compreendem o levantamento detalhado da situação morfológica do relevo submarino das regiões a dragar (Canal de Acesso, Bacias de Evolução e dos Berços, e Berços de Atracação). As áreas estão identificadas nos Projetos Básicos de Dragagens de Aprofundamento, constante neste caderno.

Os dados complementares e as características dos serviços de dra-gagens estão disponíveis na área de Infra-estrutura da CODEBA para conhecimento e ou consulta da Contratada, caso julgue necessário. Os levantamentos hidrográficos com ensonificação completa do fun-do, devem ter processamento final dos dados para criação das plan-tas batimétricas na escala de 1:2000, com arquivos em formato DWG.

Os LH - Pré deverão ser realizados com o emprego de tecnologia multifeixe, com capacidade de operação até a profundidade de 100 metros, precisão de 0,5 % da profundidade medida e resolução de 10 centímetros, operando com transdutor de freqüência igual ou superior a 200 KHz.

O Datum dos levantamentos existentes nesse porto é o CÓRREGO ALEGRE na projeção UTM, Meridiano Central 039º W, porém por exi-gência da Marinha os novos levantamentos serão utilizados o Datum WGS-84

A Contratada utilizará embarcações compatíveis com os serviços, do-tadas de DGPS submétrico, dinâmico, em tempo real, dotado de re-cepção da correção diferencial via satélite ou método similar.

A informação batimétrica deverá ser armazenada, gerenciada e anali-sada/processadas por meio de um software apropriado, tipo software Hypack da Hypack Inc ou similar (processamento final das sonda-gens) e “AutoCad” ou similar (apresentação final das plantas).

Para confecção e edição dos relatórios e desenhos finais do levanta-mento hidrográfico será utilizado pacote de softwares de escritório/de-senho, e plotter para impressão dos mapas/desenhos. Os arquivos deverão ser entregues em formato DOC, XLS e DWG, conforme o caso.

Os levantamentos deverão ser precedidos do nivelamento geométrico das estações maregráficas/fluviométricas a serem utilizadas na

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redu-ção das sondagens. A Contratada deverá fornecer réguas maregráfi-cas para utilização nos levantamentos hidrográficos a serem instala-das em locais a serem definidos em cada Porto em conjunto com aFiscalização, visando verificar as conformidade com as fichas de descrição existentes. As réguas instaladas nos Portos deverão per-manecer instaladas após a conclusão do serviço, devendo seus cus-tos estarem diluídos nos preços unitários constantes em planilha de preço.

Os levantamentos batimétricos serão corrigidos do efeito da maré, uti-lizando as estações maregráficas e os níveis de redução (NR) da DHN para a região. Deverá ser realizado nivelamento geométrico en-tre uma RN da estação utilizada e uma RN da DHN mais próxima existente na região, a fim de se correlacionar os níveis de redução das estações.

Os levantamentos deverão ser executados de modo a satisfazerem os requisitos de normalização e de homogeneização dos dados bati-métricos, exigido para acompanhamento volumétrico e morfológico dos serviços de dragagem.

O posicionamento da embarcação de sondagem deverá ser feito obri-gatoriamente, com o emprego do sistema DGPS ou similar que per-mita precisão melhor do que 1m. Deverá ser utilizado sensor de movi-mento para correção dos movimovi-mentos da embarcação, constando, no mínimo de jogo (roll), caturro ou arfagem (pitch) e quinada (yaw). Diariamente, antes do início da sondagem, deverá ser verificada a in-tegridade do sistema de posicionamento por satélite, colocando a an-tena satélite sobre um ponto de referência de coordenadas conheci-das e registrando no relatório de andamento os resultados desta com-paração.

Deverá ser executada calibração inicial dos sensores do ecobatímetro multifeixe – patch-test. A realização do procedimento e os respectivos resultados obtidos deverão ser registrados em relatório próprio. Sem-pre que ocorrer alteração dos equipamentos deverá ser realizado novo procedimento de calibração.

Visando garantir o nível de acurácia do equipamento, os seguintes procedimentos na utilização deverão ser observados:

− Acompanhamento da validade do perfil de velocidade de pro-pagação do som na coluna d’água;

− O afastamento entre as faixas de sondagem deverá ser igual a metade da largura de varredura, implicando em uma

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superpo-sição de 100% das linhas de sondagem e uma ensonificação do fundo de 200%;

− Verificação constante dos parâmetros empregados na coleta. Ao final de cada dia de sondagem será realizado o processamento dos dados coletados no dia, de acordo com as especificações técni-cas constantes da norma S-44 da Organização Hidrográfica Internaci-onal (OHI) – e Instrução Técnicas IT-A-06A do Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil (CHM), de maneira a manter-se o controle diário das áreas sondadas, evitando-se deixar áreas eventualmente não le-vantadas.

As profundidades deverão ser referidas ao nível de redução (NR) adotada pela DHN para o local.

A Contratada deverá apresentar as plantas de contorno (linha zero) nos trechos onde a linha da costa estiver incluída.

De acordo com as normas do CHM as profundidades serão lançadas em cada planta batimétrica em metros e decímetros. O intervalo entre as posições fixas não excederá 4 (quatro) cm e o espaçamento entre as sondagens a serem lançadas não excederá 0,5 (meio) cm, na es-cala da planta batimétrica.

Os levantamentos são de caráter oficial. Sua execução deverá ser precedida de autorização formal da Marinha e a entrega dos dados à DHN e ao Centro Hidrografia da Marinha para analise/aprovação de-verá seguir as normas estabelecidas pela Marinha do Brasil.

A Contratada será responsável única, perante a CODEBA e terceiros, pe-los dados levantados/apresentados nos relatórios.

4.2.1 – Método de sondagem batimétrica

O método a ser utilizado no levantamento de campo, processamento dos dados, produção das plantas batimétricas e respectivos relatórios deverão estar em estrita observância às normas reguladoras da Mari-nha do Brasil e da OHI, conforme abaixo:

− S-44 – Standards for Hydrographic Surveys, OHI – International Hydrographic Organization (5th Edition, February 2008);

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− Portaria nº 121/MB, de 23 de abril de 2003 – Aprova as Instru-ções para controle do Levantamentos Hidrográficos pela Mari-nha do Brasil;

− Instrução Técnica A-06A – Estabelece os procedimentos para Levantamentos Hidrográficos Executados por Entidades Extra-Marinha;

− Decreto-Lei nº 243, de fevereiro de 1967 – Fixa as diretrizes e bases da Cartografia Brasileira.

4.2.2 – Processo batimétrico automatizado

A Contratada estará obrigada a utilizar processo batimétrico automati-zado para a execução do levantamento.

Entende-se por processo batimétrico automatizado aquele executado com o auxílio de sistema computadorizado embarcado, capaz de ori-entar o rumo da navegação, efetuar a aquisição simultânea de dados de posição e de profundidade, em tempo real, corrigir os movimentos da embarcação e armazenar esses dados visando posterior tratamen-to e apresentação.

No que concerne à sistematização da coleta dos dados, devem ser observadas as seguintes condições:

- Posicionamento

a) O posicionamento dos pontos sondados deverá ser efetuado com o equipamento DGPS em tempo real, capaz de garantir precisão mínima de 1 metro na determinação dinâmica da posição ocupa-da. Poderão ser utilizados métodos similares como forma de ga-rantir precisão melhor do que a especificada, tal como utilização de sistema RTK.

b) O posicionamento da embarcação de sondagem deverá ser contí-nuo e a taxas próximas a uma posição por segundo, de forma a permitir o controle do rumo de navegação da embarcação sobre a linha de sondagem.

c) O posicionamento deverá ser apoiado na rede topográfica oficial dos portos da Bahia. As posições sondadas deverão ser referen-ciadas ao sistema de coordenadas UTM, referenciado ao DATUM WGS-84.

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d) O subsistema de posicionamento embarcado deverá ser aferido e/ou calibrado antes do início da sondagem. A aferição do posici-onamento deverá ser efetuada a partir de pontos topográficos da rede dos portos da Bahia, conforme será indicado pela Fiscaliza-ção.

– Ecobatimétria

a) A aquisição dos dados batimétricos deverá ser efetuada com

eco-batímetro de registro contínuo, de alta resolução e com tecnologia multifeixe, com capacidade de registrar profundidade de até 100,00 metros e uma precisão melhor do que 0,5% da profundidade medi-da e resolução de 0,10m, operando com transdutor de freqüência igual ou superior a 200Khz.

b) O ecobatímetro deve dispor de interface digital capaz de permitir a aquisição do dado ecobatimétrico a taxas compatíveis com o aden-samento dos pontos prospectados.

c) A calibragem do ecobatímetro deverá ser efetuada segundo proce-dimentos convencionais. Os parâmetros de calibragem, velocidade do som e calado da embarcação, deverão ser introduzidos no sis-tema de aquisição de dados com a utilização de perfilador de Sali-nidade.

d) Os dados batimétricos coletados deverão sofrer posterior

trata-mento de redução ao Nível de Referência (NR) da DHN adotado pelos portos. As reduções das variações de maré serão efetuadas com base no maregrama confeccionado ao término da sondagem.

4.2.3 - Meio flutuante para realização do levantamento

Caberá à Contratada o fornecimento da embarcação, devidamente tri-pulada e abastecida, para a execução dos serviços, conforme já men-cionado no item 4.1.1, e conter autorização/licença da Capitania dos Portos para os serviços em causa.

4.2.4 - Equipamentos

Todos os equipamentos abaixo relacionados, necessários à execução

dos serviços serão de responsabilidade da Contratada.

a) Sistema de Posicionamento DGPS, dotado de recepção da

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b) Ecobatímetro com tecnologia multifeixe digital;

c) Software de aquisição automática de dados batimétricos;

d) Software para armazenamento, gerenciamento e análise dos

da-dos batimétricos, e para calculo de volumes de material a ser dra-gado;

e) Nível e acessórios de topografia; f) Veículo de Apoio;

g) Computadores, Acessórios, etc.

4.2.5 – Equipe Técnica

A equipe técnica deverá ser composta de, no mínimo, os seguintes membros:

Coordenador

 Engenheiro Senior ou Especialista em Hidrografia 01

(um)

Equipe de escritório

 A cargo da Contratada − Equipe de campo

 Engenheiro responsável pelos serviços ... 01 (um)

 Auxiliares de sondagem ... 01 (um)

Na execução dos serviços batimétricos, a equipe técnica de campo deverá obrigatoriamente, estar presente à frente dos serviços reali-zando os levantamentos, dirimindo dúvidas e questionamentos so-bre os trabalhos. Atendendo a Fiscalização nos prazos estabeleci-dos.

4.2.6 – Apoio topográfico do levantamento

A rede de pontos de apoio reconhecida e adotada pela unidade por-tuária deverá ser utilizada pela Contratada como referência de amar-ração topográfica do levantamento.

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É de exclusiva responsabilidade da Contratada a fixação e calibragem das réguas e dos equipamentos empregados.

A CODEBA colocará à disposição da Contratada o cadastro dos pontos topográficos e geodésicos da rede oficial do Porto de Aratu, para as afe-rições necessárias e controle de qualidade dos serviços executados.

4.2.7 - Apresentação

A Contratada deverá apresentar os resultados com os elementos a seguir:

a) Maregrama: registro gráfico das variações de maré anotadas

du-rante a realização do levantamento com intervalos não superior a 15 minutos e com acurácia de 10 cm;

b) Plantas batimétricas finais, coloridas, plotadas em papel sulfite

for-mato padrão ABNT, Projeção de Gauss, Sistema UTM, Datum WGS-84, escala 1:2.000, contendo as sondagens batimétricas, em metros e decímetros, as linhas de margem ao longo da área levantada, as isobatimétricas de metro em metro, as feições natu-rais e artificiais existentes, as anomalias de fundo eventualmente identificadas, legenda, carimbo de identificação, características técnicas, cruzes de acerto, com coordenadas geográficas (fora da área sondada) nos 4 (quatro) cantos de cada folha, e demais infor-mações de interesse;

c) Perfis batimétricos das seções transversais, plotados em escada

adequada, de modo a indicar as variações de profundidade ao longo da linha sondada. As seções deverão ser apresentadas com espaçamento de 20m entre elas. Deverá ser apresentado dese-nho com a locação das seções;

d) Planilha de cálculo dos volumes a serem dragados;

e) Relatório final do levantamento, registrando todos os eventos

téc-nicos cumpridos no decorrer da realização dos serviços de campo, incluindo metodologia de trabalho, equipamentos utilizados, pro-cessamento preliminar, propro-cessamento final, relatório fotográfico, planta de localização e plantas batimétricas. Deverão ser atendi-das, integralmente, as especificações das normas reguladoras para desenvolvimento de relatório de levantamento batimétrico;

f) CD contendo dados do levantamento, formatados de acordo com instruções previamente fornecidas. As plantas e seções

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transver-sais deverão ser fornecidos em extensão DWG e compatível com CAD 2008, batimetria em formato XYZ e o relatório descritivo e ta-belas respectivamente, nos formatos DOC e XLS;

Os produtos desenvolvidos deverão ser entregues em 03 (três) cópias impressas coloridas e 03 (três) jogos de CD, referentes aos serviços em cada Porto.

Os erros que por ventura venham existir nos levantamentos apresen-tados pela Contratada, resultarão em multa de 5% sobre o valor con-tratual e 10% no caso de reincidência;

Os vértices da poligonal da área a ser dragada poderão ser alterados no decorrer do serviço, caso a CODEBA julgue necessário.

O levantamento automatizado deve observar as normas gerais de execução de sondagens batimétricas, de caráter oficial estabelecidas pela DHN do Ministério da Marinha, conforme já descrito.

4.2.8 – Procedimentos de cálculos de volumes

Para o Porto de Aratu

A tolerância horizontal será de 1,00 metro e a vertical de sobreesca-vação será de 0,20 metros abaixo da cota de projeto. Os taludes se-rão executados na relação de 1:5 H:V.

Para o Porto de Salvador

A tolerância horizontal será de 1,80 metro e a vertical de sobreesca-vação será de 0,30 metros abaixo da cota de projeto. Os taludes se-rão executados na relação de 1:6 H:V.

4.2.9 – Produtos Finais

Os trabalhos finais especificados nos itens 4.2, 4.2.7 e 4.2.8 deverão ser entregues à CODEBA, em forma de relatório técnico, devidamen-te ilustrado, condevidamen-tendo o histórico do desenvolvimento dos trabalhos; detalhes técnicos da operação e dos equipamentos empregados; os resultados obtidos, devidamente assinados pelo responsável técnico.

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Deve ser fornecido também, os CDs contendo as sondagens realiza-das com o emprego de tecnologia multifeixe.

A forma de medição e pagamento para o item 4.2 será por hectares

efetivamente executados. Nos preços unitários estão incluídos todos os serviços de campo e escritório.

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DESENHOS

− DE-CBA-08.01.1-370-EIC-001 Rev. 1 – Projeto Geométrico de Draga-gem;

− DE-CBA-08.01.1-370-EIC-002 Rev. 1 – Projeto Geométrico de Draga-gem, Locação das Seções;

− DE-CBA-08.01.1-370-EIC-003 Rev. 1 – Planta de Situação

− MARCOS GEODÉSICOS DO PORTO DE SALVADOR: M-3; M-4; CBD-25; CBD-30; CBD-35; CBD-40; CBD-45;

− DE-CBA-08.02.1-370-EIC-001 Rev. 1 – Projeto Geométrico de Draga-gem;

− DE-CBA-08.02.1-370-EIC-002 Rev. 1 – Projeto Geométrico de Draga-gem, Locação das Seções;

− DE-CBA-08.02.1-370-EIC-003 Rev. 1 – Planta de Situação

− MARCOS GEODÉSICOS DO PORTO DE ARATU: M-2; 9; 10; W-11; W-12; W-13; W-14; W-15; W-16.

Referências

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