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Academic year: 2021

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MAT016 - Estatística e Probabilidade

Professora Priscila Roque de Almeida E-mail: priscila.almeida@ifsudestemg.edu.br

IFSudeste de Minas Gerais - Campus JF Maio de 2016

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Conceitos Fundamentais

Denição:

Modelo determinístico é aquele em que, a partir das condições em que o experimento é realizado, pode-se determinar seu resultado.

Exemplo:

A expressão e = −4, 9t2+ v

0t representa a distância vertical percorrida por um objeto acima do solo, sendo v0 a velocidade inicial e t o tempo gasto na queda. Portanto, conhecidos os valores de v0 e t, o valor de e ca implicitamente determinado.

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Denição:

Modelo Probabilístico é aquele em que as condições de execução de um experimento não determinam o resultado nal, mas sim o comportamento probabilístico do resultado observável.

Exemplo:

Deseja-se determinar qual a precipitação pluviométrica que ocorrerá numa determinada localidade como resultado de uma tempestade que se avizinha. Dispõe-se de informações sobre pressão

barométrica em vários pontos, variação de pressão, velocidade do vento, etc. Embora essas informações sejam valiosas, não são capazes de responder a questão levantada: quanta chuva irá cair?

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Denição:

Experimentos Probabilísticos ou Aleatórios são aqueles cujos resultados podem não ser os mesmos, ainda que sejam repetidos sob condições essencialmente idênticas.

Exemplo:

1 E1: Lançar uma moeda 10 vezes e observar o número de caras

obtidas.

2 E2: Escolher, ao acaso, um ponto de um círculo de raio unitário.

3 E3: Selecionar uma carta de um baralho com 52 cartas e

observar seu naipe.

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Denição:

Espaço Amostral é o conjunto de todos os possíveis resultados de um experimento aleatório ou, em outras palavras, é o conjunto universo relativo aos resultados de um experimento. Esse conjunto será representado pela letra S. Assim, pode-se dizer que, a cada experimento aleatório sempre estará associado um conjunto de resultados possíveis ou espaço amostral.

Exemplo:

Determine o espaço amostral dos experimentos citados no slide anterior.

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Observação:

O espaço amostral não é único, já que em um mesmo experimento aleatório diversas características ou tipos de resultados podem ser registrados.

Exemplo:

Considere o experimento:

E5: Realizar um teste de vida útil com n componentes eletrônicos para registrar os tempos ti, i = 1, · · · , n de operação contínua até a ocorrência da primeira falha.

Neste experimento aleatório o objetivo poderia ser vericar o

número de componentes que não irão falhar antes de t0 horas de

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Denição:

Denomina-se evento a todo conjunto particular de resultados de S, ou ainda, a todo subconjunto de S.

Será útil considerarmos o espaço amostral S e o conjunto vazio ∅ como eventos. O primeiro é denominado evento certo e o segundo, evento impossível.

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Denição:

Em particular, se S é um espaço amostral discreto ou enumerável

composto de n pontos amostrais, existem 2n subconjuntos ou

eventos que podem ser formados a partir de S. O conjunto que reúne todos esses subconjuntos é chamado de espaço de eventos ou classe de eventos.

Exemplo:

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Denição:

Diz-se que dois eventos são mutuamente exclusivos (ou

mutuamente excludentes) se, e somente se, a ocorrência de um impede a ocorrência do outro.

Em outras palavras, dois eventos A e B são mutuamente exclusivos se o seu conjunto interseção for vazio, ou seja, A ∩ B = ∅.

Exemplo:

1 No lançamento de um dado, a ocorrência de uma face elimina

a possibilidade de ocorrência das outras cinco.

2 Seja S o espaço amostral referente à retirada de uma carta de

um baralho de 52 cartas. Seja A o evento retirada de um ás e

B o evento retirada de uma carta de ouro. Vê-se que a

possibilidade de ocorrer A e B ao mesmo tempo não está descartada. Logo, os eventos não são mutuamente exclusivos.

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Denições:

Sejam A,B e C subconjuntos ou eventos de S. Denimos:

A ⊂ B ou B ⊃ A ⇔ w ∈ A ⇒ w ∈ B; A = B ⇔ A ⊂ B e B ⊂ A; A ∪ B = {w ; w ∈ A ou w ∈ B}; A ∩ B = {w ; w ∈ A e w ∈ B}; AC = A = {w ; w /∈ A}. A − B = {w ; w ∈ A e w /∈ B} Exemplo:

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Propriedades:

Sejam A,B e C subconjuntos ou eventos de S. Então, as seguintes propriedades são válidas:

1 Comutativa: A ∪ B = B ∪ A e A ∩ B = B ∩ A; 2 Associativa: (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) e (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C ); 3 Distributiva: A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) e A ∩ (B ∪ C ) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C ); 4 Diferença entre A e B: A − B = A ∩ BC; 5 Leis de DeMorgan: (A ∪ B)C = AC ∩ BC ou A ∪ B = (AC ∩ BC)C; (A ∩ B)C = AC ∪ BC ou A ∩ B = (AC ∪ BC)C.

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Probabilidade a priori

Denição:

Seja E um experimento aleatório e S um espaço amostral, a ele associado, composto de n pontos amostrais. Dene-se a

probabilidade da ocorrência de um evento A ∈ S, indicada por

P(A), como sendo a relação entre o número de pontos amostrais

pertencentes ao evento A, denotado por f , e o número total de pontos n, ou seja:

P(A) = f

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Exemplos:

1 Seja E o experimento relativo ao lançamento de um dado

perfeitamente simétrico, ou seja, não viciado. Seja A o evento ocorrência de um número par. Calcule probabilidade de P(A).

2 Seja o espaço amostral referente ao número de caras obtidos

em 3 lances de uma moeda e A o evento ocorrência de uma cara.

Fato: O conceito clássico só pode ser utilizado em situações onde o espaço amostral é enumerável, nito e equiprovável.

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Espaço Amostral Finito

Um espaço amostral nito S pode ser indicado como:

S = {a1, a2, · · · , an}. Neste caso, a probabilidade de cada ponto

ai ∈ S é um número real pi = P(ai) que satisfaz às seguintes

condições: i) pi ≥0 para i = 1, 2, · · · , n ii) p1+ p2+ · · · + pn= n X i =1 pi =1

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Espaço Amostral Finito e Equiprováveis

Denição:

Seja S um espaço de probabilidade nito. Se cada ponto de S tem a mesma probabilidade de ocorrer, então o espaço amostral

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Contagem por Combinação

Em muitas aplicações o valor de f pode ser calculado com o auxílio de uma fórmula útil denotada

 n r



que designa a combinação de

n objetos distintos em grupos de tamanho r, na qual um grupo se

distingue de outro pela natureza dos objetos e não pela ordem:  n r  = n! r !(n − r )!, onde 0! = 1 e n! = n(n − 1)(n − 2) · · · 2 · 1.

Referências

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