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Academic year: 2021

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16°

TÍTULO: SISTEMA DE ALERTA CONTRA ENCHENTES TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA ÁREA:

SUBÁREA: ENGENHARIAS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): ALISSON SILVA SOUZA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ANDRÉ MÁRCIO DE LIMA CURVELLO, FLAVIO LUIZ DOS SANTOS DE SOUZA ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): DAVITEC, TELIT COLABORADOR(ES):

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1. RESUMO 

O presente trabalho versa sobre os problemas, riscos, prejuízos e        estatísticas decorrentes da inundação em centros urbanos. Deste modo o        objetivo do trabalho foi o desenvolvimento de um sistema que possibilita a        notificação da população através de alertas evitando desastres civis. Para        tanto, foi criado um protótipo para estudos e análises, considerando a        simplicidade, eficiência a custo­benefício da solução. Os resultados obtidos        satisfizeram os objetivos propostos pelo trabalho possibilitando até mesmo        comunicar as centrais de emergências. 

 

2. INTRODUÇÃO 

Considera­se uma enchente, quando o volume da água de um rio chega        á sua vazão máxima resultando no limiar de seu transbordo. Já a inundação, é        o resultado da água do rio ultrapassando a sua capacidade máxima do leito do        rio, chegando a transbordar e alagando as regiões próximas. Quando o rio não        está caracterizado por enchente ou inundação, a condição do rio é dada por        normal, onde o volume de água encontra­se abaixo do nível de seu leito        (DOWEL E LICCO, 2015), conforme ilustrado na Figura 1. 

 

   Figura 1:​ Diferenciação entre enchente, inundação e alagamento 

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Decorrente ao crescimento e da massiva concentração de pessoas, em        centros urbanos, essas palavras, enchente e inundação, juntamente com os        seus conceitos e definições passaram a fazer parte do dia a dia de famílias e        milhares de civis que habitam nessas regiões.  

Um desastre natural é ocasionado, quando um fenômeno, natural,        ocorre em locais habitados, resultando em danos civis (materiais e humanos),        prejuízos sociais e econômicos, dificultando o desenvolvimento e crescimento        local. Segundo os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), neste        século, mais de 2,8 bilhões de pessoas já sofreram com desastres naturais        causando um prejuízo superior a 1,7 trilhões de dólares, além de milhares de        vidas perdidas. No Brasil, mais de 45% dos municípios da Região do Sudeste        do país, já sofreram com inundações, segundo o levantamento do IBGE ­        Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística​ (TANAKA, 2016). 

A ONU Organização das Nações Unidas, registra alguns tipos de        prejuízos econômicos, porém o impacto de um desastre natural é imensurável.        Os dados da ONU de 1995 até 2015, ilustrado no Gráfico 1, mostra que as        inundações apresentam uma parcela significativa em termos de pessoas        mortas por desastres naturais (TANAKA, 2016).                 

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Gráfico 1: ​Pessoas mortas por algum tipo de desastres 

          Fonte: ​TANAKA, 2016 

 

O Sistema de Alerta de Eventos Críticos (SACE) que foi desenvolvido        pelo Serviço Géologico do Brasil e esta implantado em algumas bacias de        alguns rios da Região Norte do País. O projeto desenvolvido e implantado pelo        órgão tem a função de monitorar bacias e rios, coletando dados e        transmitindo­os a um servidor onde são processados e analisados.  

Conforme previsto no artigo 182 da Constituição Federal, umas das        principais e importantes funções das cidades “é garantir o bem­estar e a        segurança dos seus habitantes”, o que salienta a importância do        desenvolvimento de soluções neste seguimento. 

     

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OBJETIVOS 

Projetar e desenvolver um sistema inteligente capaz de identificar os        níveis d'água de um córrego ou rio e armazenar os dados coletados, por        sensores, deve­se tomar providencias a fim de notificações e alertas a        população, quando os níveis d'água apresentarem riscos provocando enchente        ou inundação, desta forma evitando problemas civis e sociais. 

 

METODOLOGIA 

Foi escolhido o método de pesquisa aplicada por ter o objetivo de        resolver problemas ou necessidades concretas imediatos (VILAÇA, 2010). 

Após a verificação da importância da pesquisa afim de combater os        riscos que a inundação provoca, este trabalho busca desenvolver um        mecanismo de monitoramento e notificação a desastres naturais, através de        um sistema inteligente de custo­benefício.  

O sistema será submetido a uma simulação em protótipo onde é        possível realizar variações constante nos níveis d’água. O sistema irá monitorar        o volume d’água durante a situação, com base nas leitura o sistema deverá        notificar os níveis característicos d’água. 

 

DESENVOLVIMENTO 

Para simular o fenômeno natural foi produzido um protótipo, ilustrado na        Figura 2, a estrutura representa um rio. A calha, ilustrada no item D da Figura        2, representa o curso do rio havendo 9,5 cm de profundidade. Para        proporcionar e gerar a correnteza do rio, foi elaborado uma estrutura, suporte e        apoio, inclinada possibilitando o deslocamento da água, conforme é possível        visualizar nos itens A e B da Figura 2. A comporta, item C da Figura 2, é        utilizada afim de controlar o fluxo e a vazão da água no rio. 

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  Figura 2:​ Protótipo, comporta, calha e estrutura da calha e desenhos em 3D  Fonte​: O autor 

 

Para o sistema de monitoramento, foi desenvolvimento um software para        o microcontrolador ESP8266, ilustrado na Figura 3 item B, que é alimentado        por dados coletados por um sensor ultrassônico, o HC­SR04, conforme        demonstrado na Figura 3 no item C. O sensor é responsável por medir o nível        d’água que corre no rio. Desta forma, o volume da água acenderá um conjunto        de três LED’s de cores distintas, Azul, Amarelo e Vermelho, a qual cada cor        representa os níveis d'água no rio (normal, enchente e inundação). A cor azul        representa que o nível de água está normalizado e não apresentando riscos de        enchentes ou inundações. Quando o nível de d’água atingir níveis de uma        enchente o LED de cor Amarelo é aceso. Se o LED de cor Vermelho for        acionado, o nível de d’água já esta crítico e o local já esta inundado. Em        condições normais do nível do rio, o LED Azul estará acesso, indicando que o        nível da água é inferior á 5 cm (para o ambiente simulado). Ao passar do nível        normal para enchente, o LED Amarelo será ativado, neste caso o nível d’água        estará entre 5,1 cm e 9,5 cm (em ambiente simulado), e por fim quando tiver        prestes a ultrapassar a vazão máxima do leito do rio que resultará em       

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inundação o sistema acenderá o LED vermelho, nível da água superior á        9,5cm.       Figura 3:​ Sistema inteligente IoT (​Internet of Things ​ )  Fonte​: O autor   

O sistema funciona com a sinalização de LED’s, ilustrado na Figura 3,        indicado no item D. Como já explicado neste trabalho, para tal funcionamento é        necessário fazer o armazenamento de dados. O sistema é composto por um        microcontrolador ESP8266, de acordo com Curvello (2015) o módulo ESP8266        apresenta baixo consumo de energia e com suporte WiFi, que terá a função de        se comunicar com o sensor HC­SR04, capaz de detectar e medir o nível d’água        do rio, que será armazenado pelo microcontrolador e transmitido pelo módulo        HE910 da TELIT, demonstrado na Figura 3, apontado no item A, com ele será        possível aplicar o projeto em âmbito real, além de contar com uma chamada de        voz (ligação telefônica) agregando valor a aplicação. 

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O diferencial do projeto é a ligação telefônica, está ligação será de        emergência, após ser detectado a inundação na região, notificando a central de        emergência (bombeiro, polícia, guardas­civis dentre outros). Esta chamada é        executada pelo módulo HE910, que tem o número predeterminado em sua        memoria para realizar a chamada.  

 

RESULTADOS 

A  Figura  4  apresenta  os  valores  pré­determinados  que  o  microcontrolador (ESP8266) interpreta, para dar o ​feedback

​         ao sistema   

sinalizar os LED’s conforme a leitura do sonar. Com base nesta interpretação        de analogia dos níveis d’água (Normal, Enchente e Inundação) o Gráfico 2        passa a ser compreensível e interpretativo dos resultados coletados nos        experimentos. 

  Figura 4:​ Parâmetros de interpretação   Fonte​: O autor 

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O Gráfico 2 apresenta o resultado dos dados coletados no experimento        utilizando o ambiente simulado. Conforme é possível observar, o sistema pode        perceber as variações dos níveis d'água do rio. O Gráfico 2, é divido em 3        partes, sendo cada uma representante de um nível do rio, normal (valores        maiores que 25cm), enchente (menores ou igual á 25 cm e maiores que 20cm)        e inundação (valores menores ou igual a 20cm). 

Gráfico 2: ​Valores mensurados pela simulação  

  Fonte: ​O autor 

 

Em virtude dos testes realizados, problemas foram encontrados, sendo        uma pequena variação na leitura do sensor ultrassônico chegando próximo a        1,5 cm. Talvez esta sensibilidade do sensor não seja significativa em uma        aplicação real, no entanto considerando o ambiente simulado, para as        dimensões da calha o valor é expressivo. Este problema foi contornado em        software. 

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CONSIDERAÇÕES FINAIS  

Os objetivos propostos foram cumpridos, possibilitando desenvolvimento        de um sistema capaz de sinalizar condições de riscos apresentados por um rio,        enchentes e inundações. Possibilitando a notificação dos moradores da região        evitando desastres e prejuízos desses moradores. O sistema, do presente        trabalho, suporta a  notificação de centrais de emergência após a inundação.  

 

FONTES CONSULTADAS 

CURVELLO, A.   Apresentando o módulo ESP8266.       ​2015. ​ Disponivel em:    <http://www.embarcados.com.br/modulo­esp8266/>. Acesso em: 23 ago 2016.  DOWEL, S; LICCO, E.       ​Alagamentos, Enchentes Enxurradas e Inundações:          Digressões sobre seus impactos sócio econômicos e governança. 2015.                 

Disponivel  em: 

<http://www.sp.senac.br/blogs/revistainiciacao/wp­content/uploads/2015/12/110 _IC_artigo­.pdf>. Acesso em: 23 ago 2016.  

TANAKA, L. C. SISTEMAS DE MONITORAMENTO E ALERTA DE                  INUNDAÇÃO URBANA E SEUS EFEITOS NO DESENVOLVIMENTO LOCAL:                um estudo orientado pela Design Science Research. 2016. 122f. Dissertação        (Mestrado) – Curso de Mestrado em Desenvolvimento Regional, Centro        Universitário Municipal de Franca, Franca (SP), 2016. 

VILAÇA, M. L. C.       ​Pesquisa e ensino: considerações e reflexões. ​2010.             

Disponível  em: 

<http://www.uniabeu.edu.br/publica/index.php/RE/article/viewFile/26/pdf_23>.  Acesso em: 01 maio 2016. 

SACE ­ Sistema de Alerta de Eventos Críticos. [s.d]      ​. ​Disponível em:      <http://www.cprm.gov.br/sace/>. ​ Acesso em: 25 ago 2016. 

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