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Arquitetura de agentes para suporte à análise de perturbações em geradores síncronos

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Academic year: 2021

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(1)U         ´ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELETRICA. Jonas Roberto Pesente. ` ARQUITETURA DE AGENTES PARA SUPORTE A ´ ˜ ANALISE DE PERTURBAC ¸ OES EM GERADORES S´ INCRONOS. Florian´opolis 2018.

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(3) J

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(6)  . ` ARQUITETURA DE AGENTES PARA SUPORTE A ´ ˜ ANALISE DE PERTURBAC ¸ OES EM GERADORES ´ SINCRONOS. Tese submetida ao Programa de P´ os Gradua¸ca ˜o em Engenharia El´etrica para a obten¸ca ˜o do Grau de Doutor em Engenharia El´etrica. Orientador: Prof. Dr. Miguel Moreto. Florian´opolis 2018.

(7) Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.. Pesente, Jonas Roberto Arquitetura de Agentes para Suporte à Análise de Perturbações em Geradores Síncronos / Jonas Roberto Pesente ; orientador, Miguel Moreto, 2018. 229 p. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica, Florianópolis, 2018. Inclui referências. 1. Engenharia Elétrica. 2. Análise de Perturbações. 3. Proteção de Geradores Síncronos. 4. Sistemas Multiagente. I. Moreto, Miguel. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. III. Título..

(8) J    . ` ARQUITETURA DE AGENTES PARA SUPORTE A ´ ˜ ANALISE DE PERTURBAC ¸ OES EM GERADORES ´ SINCRONOS Esta Tese foi julgada aprovada para a obten¸c˜ao do T´ıtulo de “Doutor em Engenharia El´etrica”, e aprovada em sua forma final pelo Programa de P´ os Gradua¸c˜ao em Engenharia El´etrica. Florian´opolis, 24 de agosto 2018.. Prof. Dr. Bartolomeu Ferreira Uchoa Filho Coordenador Banca Examinadora:. Prof. Miguel Moreto (Presidente) Universidade Federal de Santa Catarina. Prof. Ghendy Cardoso Junior Universidade Federal de Santa Maria. Prof. Rodrigo de Andrade Ramos Universidade de S˜ao Paulo. Prof. Jomi Fred Hubner Universidade Federal de Santa Catarina. Prof. Diego Issicaba Universidade Federal de Santa Catarina.

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(10) E.

(11)        . e Igor Soares.

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(13) R. A an´ alise de perturba¸c˜ oes envolvendo geradores s´ıncronos ´e uma atividade que possui um conjunto de processos rotineiros, e que disp˜oem de dados digitalizados. Embora a necessidade de automa¸c˜ao desses processos tenha sido manifestada, esta atividade ainda ´e executada de forma manual. Sobretudo, a maior parte das publica¸c˜oes aborda prote¸c˜oes de linha de transmiss˜ ao, o que torna imprescind´ıvel o desenvolvimento de pesquisas orientadas aos geradores s´ıncronos. Neste contexto, esta tese prop˜oe uma arquitetura para implementa¸c˜ao de software para an´ alise autom´atica de perturba¸c˜oes envolvendo geradores s´ıncronos. Este m´etodo ´e orientado ao paradigma computacional multiagente e disposto como uma sistem´atica das funcionalidades a serem codificadas em cada m´odulo, assim como de seus relacionamentos. Os sistemas multiagente foram utilizados de forma que os softwares desenvolvidos baseados nesta sistem´atica sejam compat´ıveis com estrat´egias de gerenciamento de redes que tˆem sido produzidas no contexto das smart grids, e tamb´em para explorar os benef´ıcios que o paradigma disp˜ oe para o processamento de oscilografias. Baseado na sistem´ atica desenvolvida, um prot´otipo foi implementado e foram realizados experimentos computacionais na base de dados de Itaipu. A arquitetura proposta inclui ferramentas de classifica¸c˜ao de registros oscilogr´ aficos, avalia¸c˜ao da performance da prote¸c˜ao e do desempenho dinˆ amico dos geradores s´ıncronos a partir da an´alise de oscila¸c˜oes eletromecˆ anicas e da reprodu¸c˜ao de eventos por simula¸c˜ao h´ıbrida. As ferramentas selecionadas para codifica¸c˜ao do prot´otipo, com base na an´ alise da revis˜ ao bibliogr´afica, foram o interpretador JASON na instˆancia de agentes, a infraestrutura CArtAgO para o ambiente, e o modelo Moise+ para a organiza¸c˜ao, de forma que abrangeu-se todas as instˆ ancias do paradigma vogal. A arquitetura e o uso de todas as instˆ ancias do paradigma multiagente s˜ao as inova¸c˜oes deste trabalho. Os experimentos foram estruturados em se¸c˜oes de avalia¸c˜ao da precis˜ao das ferramentas, casos de perturba¸c˜oes ocorridas durante a opera¸c˜ao do prot´ otipo, e estudos para ilustrar a potencialidade do uso da computa¸c˜ ao multiagente, evidenciando os benef´ıcios da proposta e demonstrando seu bom desempenho. Palavras-chave: An´ alise de Perturba¸c˜oes. Prote¸c˜ao de Geradores S´ıncronos. Sistemas Multiagente..

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(15) A!"#$A%#. The analysis of disturbances affecting synchronous generators is an activity that presents a set of routine processes which uses digital data. Although the need for automation of these processes has been proposed, and considering the importance of synchronous generators, most publications on data processing oriented to disturbance analysis addressed to the protection of transmission lines. In this context, this thesis proposes a method for deploying software for automatic disturbance analysis affecting synchronous generators. This method is oriented to the multi-agent computational paradigm, and presented as a systematic of the functionalities to be codified in each module. The multi-agent systems were used to allow the software developed based on this systematic to be compatible with the softwares that have been produced in the context of the smart grids, and also to exploit the potential benefits that the paradigm presents for the processing of databases such as those composed of oscillography records. The coding tools selected for the development of the systematics, based on the analysis of the bibliographic review, were the JASON interpreter for agents, the CArtAgO infrastructure for the environments, and the Moise+ model for the organization of the agents, so that all functionalities of the vowel paradigm could be explored. Based on the systematics developed, a prototype was implemented and a set of computational experiments were performed using the records database of Itaipu power plant. The systematic proposal includes tools for classification of the oscillographic records, evaluation of the performance of protection and dynamic of synchronous generators. The experiments were organized to highlight the capacity of automating disturbance analysis, in the sections of the evaluation of the algorithms accuracy, cases of disturbances which have occurred during the operation of the prototype, and studies to illustrate the benefits of using multi-agent computing in the automation of disturbance analysis involving synchronous generators. Keywords: Disturbance Analysis. Synchronous Generator Protection. Multiagent Paradigm..

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(17) L&'() *+ ,&-./)'. Figura 1 Fluxo da informa¸c˜ao sensoriada at´e os processos da ind´ ustria dos SEE. Fonte: (Autor, 2015). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Figura 2 Fluxo de potˆencia registrado e simulado na interliga¸c˜ao Calif´ ornia-Oregon. Fonte: [Kosterev, Taylor e Mittelstadt 1999]. . . 25 Figura 3 Ilustra¸c˜ ao de segmenta¸c˜ao de corrente por TW. Fonte: (Autor, 2015). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Figura 4 Diagrama funcional das a¸c˜oes desempenhadas na avalia¸c˜ ao da atua¸c˜ ao dos dispositivos de prote¸c˜ao adotadas neste trabalho. Fonte: (Autor, 2015). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Figura 5 Esquema geral de prote¸c˜ao de geradores. Fonte: (Autor, 2015). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Figura 6 Caracter´ıstica de corrente da prote¸c˜ao diferencial percentual. Fonte: (Autor, 2015). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 ´ Figura 7 Area de opera¸c˜ao da prote¸c˜ao de perda de excita¸c˜ao. Fonte: (Autor, 2015). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 Figura 8 Determina¸c˜ ao da existˆencia de oscila¸c˜oes eletromecˆ anicas e da janela para aplica¸ca˜o do m´etodo de Prony. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 Figura 9 Diagrama esquem´atico para automa¸c˜ao da estima¸c˜ao modal empregando registros de geradores s´ıncronos. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 Figura 10 Esquema de simula¸c˜ao h´ıbrida empregando um gerador (adaptado de (KOSTEREV, 1999)). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 Figura 11 Esquema geral do m´etodo de redu¸c˜ao de erro de sa´ıda por modifica¸c˜ ao param´etrica (adaptado de (KARAYAKA, et al., 1999)). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 Figura 12 Diagrama esquem´atico para automa¸c˜ao da simula¸c˜ao dinˆamica h´ıbrida empregando registros de geradores s´ıncronos. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 Figura 13 Diagrama esquem´atico para automa¸c˜ao da configura¸c˜ao e execu¸c˜ ao de simula¸c˜ oes de estabilidade `a pequenas perturba¸c˜oes. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 Figura 14 Diagrama para automa¸c˜ao da configura¸c˜ao e execu¸c˜ao de simula¸c˜ oes de estabilidade transit´oria. Fonte: (Autor, 2017). . . . 63 Figura 15 Ilustra¸c˜ ao do ciclo de racioc´ınio dos agentes implementa-.

(18) d01 23 45678 9:d:;<:d0 d2 =>0?d@B@C DF GHB2? 2 I00Kd?@dM2 NOOPQST PU Figura 16 Modelo de ambiente institu´ıdo pelo CArtAgO (adaptado de [Ricci, Piunti e Viroli 2011]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 Figura 17 Ilustra¸c˜ ao do benef´ıcio do uso de SMA na prote¸c˜ao de distˆancia. Fonte: (Autor, 2015). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Figura 18 Ilustra¸c˜ ao dos conceitos de zona diferencial de retaguarda e robustez ` a falha de TC (adaptado de (SHENG, et al., 2010)). . . . 84 Figura 19 Crit´erio de localiza¸c˜ao de faltas em estudos de SMA na gest˜ao de sistemas de prote¸c˜ao por sobrecorrente (adaptado de (MAIOLA, 2014)). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 Figura 20 Ilustra¸c˜ ao do efeito do gerenciamento de al´ıvio de carga por SMA para melhoria da estabilidade de frequˆencia (adaptado de (JUNG, et al., 2002)). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 Figura 21 Efeito de a¸c˜ oes para melhoria da estabilidade de tens˜ao (adaptado de (LIU, et al., 2014)). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 Figura 22 Ilustra¸c˜ ao do efeito da gest˜ao de a¸c˜oes de al´ıvio de gera¸c˜ao para estabilidade transit´ oria (adaptado de (RAHMAN, et al., 2012)). 88 Figura 23 M´ odulos do SMA PEDA. Fonte: [Hossack et al. 2003] . . 90 Figura 24 Classifica¸c˜ ao proposta para o panorama atual dos estudos da aplica¸c˜ ao de SMA na prote¸c˜ao de sistemas el´etricos. Fonte: (Autor, 2014). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 Figura 25 Diagrama esquem´ atico da proposta do sistema de an´alise p´os-operativa. Fonte: (Autor, 2017).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 Figura 26 Diagrama esquem´ atico do fluxo geral de execu¸c˜oes do sistema proposto. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 Figura 27 Fases da comunica¸c˜ ao entre camadas de agentes. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Figura 28 Diagrama de objetivos do sistema. Fonte: (Autor, 2017).100 Figura 29 Funcionalidades do sistema. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . 101 Figura 30 Especifica¸c˜ ao estrutural da organiza¸c˜ao da arquitetura. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 Figura 31 Especifica¸c˜ ao funcional da organiza¸c˜ao da arquitetura. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 Figura 32 Especifica¸c˜ ao normativa da organiza¸c˜ao da arquitetura. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 Figura 33 Diagrama de classes em UML para os m´etodos codificados como objetos na arquitetura. Fonte: (Autor, 2016).. . . . . . . . . . . 105 Figura 34 Diagrama de modelagem do ambiente da arquitetura..

(19) VWXYZ[ \]^YW_` abcefg g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g cbe Figura 35 Fluxograma esquem´atico das a¸c˜oes executadas na a¸c˜ao PRO. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 Figura 36 Intera¸c˜ oes entre os agentes. Fonte: (Autor, 2016).. . . . . . 109 Figura 37 Plano de inicia¸c˜ao do agente. Fonte: (Autor, 2016) . . . . 110 Figura 38 Plano de subscri¸c˜ao do agente. Fonte: (Autor, 2016) . . . 112 Figura 39 Plano de verifica¸c˜ao de registros. Fonte: (Autor, 2016) . 114 Figura 40 Plano de processamento de registro oscilogr´afico. Fonte: (Autor, 2016) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 Figura 41 Plano de difus˜ ao de falta. Fonte: (Autor, 2016) . . . . . . . . 117 Figura 42 Plano de execu¸c˜ao de a¸c˜oes auxiliares. Fonte: (Autor, 2016) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 Figura 43 Plano de comunica¸c˜ao. Fonte: (Autor, 2016) . . . . . . . . . . . 118 Figura 44 Plano de consolida¸c˜ao das an´alises. Fonte: (Autor, 2016)119 Figura 45 Plano de reda¸c˜ao da s´ıntese. Fonte: (Autor, 2016) . . . . . 120 Figura 46 Plano de arquivamento. Fonte: (Autor, 2016) . . . . . . . . . . 120 Figura 47 Estrutura dos agentes customizada a planta de teste. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 Figura 48 Trajet´ oria P-Q de um gerador de Itaipu durante abertura intempestiva de disjuntor de campo. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . 128 Figura 49 Tens˜ oes de fase e residual do gerador 13 em 23/02/2010. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 Figura 50 Corrente dos geradores de Itaipu no evento de 22/09/2015. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 Figura 51 Redu¸c˜ ao das diferen¸cas de P e Q simulada e registrada por calibra¸c˜ ao de parˆ ametros do gerador. Fonte: (Autor, 2017). . . 135 Figura 52 Corrente do gerador 9 no evento de 30/08/2014. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136 Figura 53 Potˆencia dos geradores na perturba¸c˜ao de 30/08/2014. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136 Figura 54 Diferen¸ca de fase entre as tens˜oes do gerador 9 e do sistema el´etrico. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 Figura 55 Sistema de transmiss˜ao de 765kV conectado `a Itaipu 60Hz. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138 Figura 56 Correntes dos geradores 12, 14 e 17 na perturba¸c˜ao de 17/10/2016. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139 Figura 57 Registros produzidos em Itaipu no evento de 22/09/2015..

(20) hijklm nopkiqr stuvwx x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x uyt Figura 58 Estado dos agentes ap´os o evento 1. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 Figura 59 Estado do agente G12 ap´os o evento 2. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 Figura 60 Ilustra¸c˜ ao do processamento do registro de per´ıodo dinˆamico pelo agente I01, no evento 7. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . 142 Figura 61 Comunica¸c˜ ao dos agentes na an´alise da perturba¸c˜ao de 22/09/2015. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 Figura 62 Ilustra¸c˜ ao da execu¸c˜ao da a¸c˜ao de consolida¸c˜ao pelo agente A01. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144 Figura 63 Ilustra¸c˜ ao do atraso acumulado de processamento. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 Figura 64 Compara¸c˜ ao do atraso acumulado processando registros com 1 e 10 threads. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146 Figura 65 Inser¸c˜ ao de uma nova camada de agentes. Fonte: (Autor, 2017). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 Figura 66 Efeito do gerenciamento do modo de opera¸c˜ao do sistema multiagente. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 Figura 67 Ilustra¸c˜ ao da expans˜ ao do n´ umero de agentes durante a execu¸c˜ao dos sistema. Fonte: (Autor, 2016). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 Figura 68 Compara¸c˜ ao da trajet´oria de potˆencia el´etrica de Itaipu simulada e da resposta do modelo obtido pelo m´etodo de Prony. . . 183 Figura 69 Esquema geral de solu¸c˜ao alg´ebrico-diferencial das equa¸c˜oes do sistema de energia el´etrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184 Figura 70 Sistema-teste usado para exemplificar os resultados obtidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 Figura 71 Parˆ ametros dos reguladores de tens˜ao. . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 Figura 72 Compara¸c˜ ao entre Anatem e o algoritmo implementado.195 Figura 73 Sistema-teste. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 Figura 74 Compara¸c˜ ao da resposta em frequˆencia de ∆ω/∆VREF 206 Figura 75 Ilustra¸c˜ ao de grandezas medidas que podem ser utilizadas na simula¸c˜ ao dinˆ amica h´ıbrida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208 Figura 76 Ajuste de trajet´ orias ap´os simula¸c˜ao dinˆamica h´ıbrida. . 213 Figura 77 Conjunto de dados ilustrativo da aplica¸c˜ao da rotina de a´rvores de decis˜ ao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214 ´ Figura 78 Arvore de decis˜ ao resultante da aplica¸c˜ao do treinamento no conjunto-exemplo de dados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215.

(21) z{|}~ € }~€z~|. Tabela 1 Tipo de registros e prop´osito na an´alise de perturba¸c˜oes. 40 Tabela 2 Regras para identifica¸c˜ao de ocorrˆencias. . . . . . . . . . . . . . . 51 Tabela 3 Regras para classifica¸c˜ao de oscilografias. . . . . . . . . . . . . . . 51 Tabela 4 Exemplo de rotina de configura¸c˜ao de organiza¸c˜ao a partir do Moise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 Tabela 5 Plano de inicia¸c˜ao do sistema multiagente . . . . . . . . . . . . . 111 Tabela 6 Plano de subscri¸c˜ao dos agentes das instˆancias inferiores112 Tabela 7 Plano de atualiza¸c˜ao de subscri¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 Tabela 8 Plano de encerramento de subscri¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 Tabela 9 Plano de verifica¸c˜ao de novos Registros Oscilogr´aficos . . 114 Tabela 10 Plano de processamento e an´alise de dados . . . . . . . . . . . . 115 Tabela 11 Plano de difus˜ao das informa¸c˜oes de falta . . . . . . . . . . . . . . 116 Tabela 12 Plano de An´ alises Complementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 Tabela 13 Plano de Comunica¸c˜ao de Inferˆencias entre agentes . . . . 118 Tabela 14 Plano de consolida¸c˜ao das an´alises . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 Tabela 15 Plano de gerenciamento dos arquivos produzidos. . . . . . . 120 Tabela 16 Ajuste das prote¸c˜oes dos geradores da planta de teste . . 124 Tabela 17 Compara¸c˜ ao da classifica¸c˜ao manual e autom´atica de registros de curta dura¸c˜ ao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 Tabela 18 Classifica¸c˜ ao da base de dados de registros de curta dura¸c˜ ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 Tabela 19 Compara¸c˜ ao dos eventos simulados e obtidos por an´alise autom´ atica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 Tabela 20 Perturba¸c˜ oes processadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 Tabela 21 Eventos produzidos na avalia¸c˜ao da perturba¸c˜ao do dia 23/02/2010. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 Tabela 22 Eventos produzidos na perturba¸c˜ao de 22/09/2015. . . . . 134 Tabela 23 Resultado da execu¸c˜ao da rotina de calibra¸c˜ao. . . . . . . . . 134 Tabela 24 Modos calculados da lineariza¸c˜ao e estimados pelo m´etodo de Prony. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183 Tabela 25 Parˆ ametros do Gerador #1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189 Tabela 26 Parˆ ametros do Gerador #2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189 Tabela 27 Parˆ ametros do Gerador #1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197.

(22) ‚ƒ„ †ƒ ‡ˆ ‰ƒŠ‹ ƒŒ ŠŽ Ž ‘ ŠƒŽŠ ’‡ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ ”•ˆ Tabela 29 Compara¸c˜ ao dos autovalores do sistema . . . . . . . . . . . . . . . 206 Tabela 30 Parˆ ametros do gerador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 Tabela 31 Sensibilidade da trajet´oria dos parˆametros no caso simulado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 Tabela 32 Parˆ ametros calibrados de forma sequencial. . . . . . . . . . . . . 212 Tabela 33 Calibra¸c˜ ao empregando ajuste simultˆaneo . . . . . . . . . . . . . 212.

(23) –—˜™š ›œ šžœŸ—š™ žš˜ œ ˜—¡–š˜. SEE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 GD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 SMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 SCADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 SER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 SPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 ERAC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 ECE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 ECS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 MBD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 SER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 GPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 UTC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 DFR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 IED . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 PQM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 HVDC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 SVC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 PMU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 COMTRADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 DFT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 FK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 MMQL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 TW . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 CART . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 KNN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 TP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 PRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105.

(24)

(25) ´ ¢£¤ARIO 1 1.1 1.2 1.3 1.4 2 2.1 2.1.1 2.2 2.3 2.3.1 2.3.2 2.3.3 2.4 2.4.1 2.4.2 2.4.3 2.5 3 3.1 3.2 3.3 3.3.1 3.3.2 3.4. ˜ INTRODUC ¸ AO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 ˜ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 MOTIVAC ¸ AO OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 ESCOPO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 ESTRUTURA DA TESE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 ´ ´ ˜ ANALISE AUTOMATICA DE PERTURBAC ¸ OES ˜ . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 EM PLANTAS DE GERAC ¸ AO ´ ˜ ANALISE DE PERTURBAC ¸ OES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Estrutura da An´ alise de Perturba¸ co ˜es . . . . . . . . . . . . . 32 REDES DE OSCILOGRAFIA E FERRAMENTAS DE PROCESSAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 ´ ˜ DE GEANALISE DO DESEMPENHO DA PROTEC ¸ AO RADORES USANDO REGISTROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Prote¸ c˜ ao de Geradores S´ıncronos . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Classifica¸ c˜ ao de Registros Oscilogr´ aficos para Avalia¸ c˜ ao da Prote¸ c˜ ao de Geradores S´ıncronos . . . . . . . . 50 Modelagem e Avalia¸ c˜ ao de Fun¸ c˜ oes de Prote¸ c˜ ao de Geradores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 ´ ˆ ANALISE DO DESEMPENHO DINAMICO DE GERA´ ´ DORES SINCRONOS USANDO REGISTROS OSCILOGRAFICOS 57 An´ alise do Amortecimento de Oscila¸ co ˜es Eletromecˆ anicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Calibra¸ c˜ ao de Modelo de Geradores empregando Simula¸ c˜ ao H´ıbrida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 Prepara¸ c˜ ao de casos para simula¸ c˜ ao dinˆ amica de perturba¸ co ˜es registradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 ˜ CONSIDERAC ¸ OES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 SISTEMAS MULTIAGENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 CONCEITOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 ARQUITETURA DOS AGENTES, MODELO BDI E COMUNICA˜ ENTRE AGENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 C ¸ AO METODOLOGIAS DE PROJETO DE SMA . . . . . . . . . . . 68 Linguagens de programa¸ c˜ ao de agentes . . . . . . . . . . . . 70 Programa¸ c˜ ao de Ambientes e CArtAgO . . . . . . . . . . . 74 ˜ CONSIDERAC ¸ OES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80.

(26) ¥. 4.1 4.1.1 4.1.2 4.2 4.2.1 4.2.2 4.2.3 4.2.4 4.3 5. 5.1 5.2 5.2.1 5.2.2 5.2.3 5.2.4 5.2.5 5.3 6 6.1 6.2 6.2.1 6.2.2 6.2.3. 6.3 6.3.1 6.3.2. ˜ DE SISTEMAS MUL¦§¨©ª«§ ª¦ ¬­®¯°¬° ± AO ˜ TIAGENTE NA PROTEC ¸ AO DOS SISTEMAS ´ DE ENERGIA ELETRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 ˜ PROTEC ¸ AO COOPERATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 Prote¸ c˜ ao de distˆ ancia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 Prote¸ c˜ ao diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 ˜ SISTEMICA ˆ PROTEC ¸ AO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 Estabilidade de Frequˆ encia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 Estabilidade de Tens˜ ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 Estabilidade Transit´ oria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 An´ alise P´ os Operativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 ˜ DA REVISAO ˜ BIBLIOGRAFICA ´ DISCUSSAO . . . . . . . . . 91 ˜ ARQUITETURA DE AGENTES PARA A AUTOMAC ¸ AO ´ ˜ DA ANALISE DE PERTURBAC ¸ OES EM PLAN˜ TAS DE GERAC ¸ AO: ABORDAGEM JACAMO . 95 ˜ GERAL DA ARQUITETURA . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 VISAO PROJETO DO SISTEMA MULTIAGENTE . . . . . . . . . . . . 99 Modelagem da Organiza¸ c˜ ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 Modelagem do Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 Intera¸ co ˜es entre Agentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 Modelagem dos Agentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 Aspectos acerca da concatena¸ c˜ ao dos agentes, do ambiente e da organiza¸ c˜ ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 ˜ CONSIDERAC ¸ OES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 EXPERIMENTOS COMPUTACIONAIS E CASOS DE ESTUDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 ˜ DO PROTOTIPO ´ DESCRIC ¸ AO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 ˜ EXPERIMENTOS DE AVALIAC ¸ AO DAS FERRAMENTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 Precis˜ ao da classifica¸ c˜ ao dos registros de curta dura¸ c˜ ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 Avalia¸ c˜ ao dos modelos de prote¸ c˜ ao a partir de simula¸ co ˜es de falta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 Avalia¸ c˜ ao da automa¸ c˜ ao das ferramentas de estima¸ c˜ ao modal, simula¸ c˜ ao dinˆ amica h´ıbrida e estabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 ˜ RESULTADOS PRODUZIDOS EM PERTURBAC ¸ OES . . 130 Desligamento de um gerador pela atua¸ c˜ ao da prote¸ c˜ ao contra falha ` a terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 Curto Circuito em barramento e desligamento de 4 geradores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133.

(27) ²³´³´ µ¶·¸¹º¶»¼½ ¾½ ¾¿ÀÁ»¼½Ã ·½º Ķù¾½Ã Žù ¾¶ À¿»Æ cronismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.3.4 Atua¸ c˜ ao do Sistema Especial de Prote¸ c˜ ao associado ao sistema de transmiss˜ ao de 765kV . . . . . . . . . . 6.4 EXPERIMENTOS RELACIONADOS AO PARADIGMA COMPUTACIONAL DE AGENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.4.1 Opera¸ c˜ ao do Prot´ otipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.4.2 Processamento de registros usando computa¸ c˜ ao serial e paralela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.4.3 Uso da organiza¸ c˜ ao para expans˜ ao do sistema . . . . . 6.4.4 Altera¸ c˜ ao do estado do sistema para priorizar processamento de registros de falta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ˜ 6.5 CONSIDERAC ¸ OES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ˜ 7 CONCLUSOES E TRABALHOS FUTUROS . . . . 7.1 TRABALHOS FUTUROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ˆ REFERENCIAS ............................... ˆ APENDICE A -- Trabalhos desenvolvidos para divulga¸ c˜ ao dos estudos realizados na tese . . . . . . . . . . ˆ APENDICE B -- Ferramentas codificadas . . . . . . . . ˆ APENDICE C -- C´ odigo dos Agentes . . . . . . . . . . . .. 135 138 139 139 145 146 147 150 151 153 155 177 181 219.

(28)

(29) ÇÈ. ˜ 1 INTRODUC ¸ AO ˜ 1.1 MOTIVAC ¸ AO Estima-se que 14,58% de toda energia prim´aria mundial foi convertida em energia el´etrica para utiliza¸c˜ao da humanidade em 2012 (EIA, 2014). Esta significativa e crescente participa¸c˜ao em compara¸c˜ao aos demais recursos combust´ıveis se deve `a composi¸c˜ao das qualidades de seu relativo baixo custo de gera¸c˜ao, elevada eficiˆencia de transmiss˜ao, seguran¸ca na utiliza¸c˜ ao, e alta confiabilidade dos sistemas encarregados de ger´ a-la, transmiti-la e distribu´ı-la [Saadat 1999]. Sobretudo, o desenvolvimento de tecnologias renov´aveis de gera¸c˜ao tais quais a e´olica, a biomassa e a solar, certamente promover´a o aumento de tal propor¸c˜ao (EIA, 2014). De fato, desde 1882, quando a eletricidade deixou de ser utilizada exclusivamente de forma experimental, seu emprego se ampliou at´e o atendimento de praticamente todos os processos fabris e residenciais das sociedades contemporˆaneas industrializadas, passando por um crescimento gradual e cont´ınuo desde o atendimento inicial ilhado de comunidades a amplos sistemas interligados. Durante este processo de instala¸c˜ao da infraestrutura de gera¸ca˜o, transmiss˜ ao, distribui¸c˜ ao e estabelecimento de interliga¸c˜oes, numerosos fenˆomenos foram observados, investigados, equacionados e tratados. Parcela consider´ avel destes fenˆomenos foi atestada atrav´es de registradores das grandezas el´etricas dos equipamentos componentes dos Sistemas de Energia El´etrica (SEE) destacando sua relevˆancia no processo de melhoria dos SEEs. A instrumenta¸c˜ ao e o sensoriamento dos sistemas el´etricos est˜ao intimamente relacionados aos processos de aumento da confiabilidade, estabilidade e controle, de fabrica¸c˜ao e aumento da eficiˆencia individual dos equipamentos, assim como das atividades de opera¸c˜ao e manuten¸c˜ ao. A Figura 1 ilustra, de forma simplificada, o fluxo das informa¸c˜ oes desde as grandezas f´ısicas at´e seu emprego nos processos existentes na ind´ ustria dos SEEs.. Em especial, as informa¸c˜oes obtidas dos registros de dist´ urbios no funcionamento normal dos sistemas el´etricos s˜ao as que impactam os processos citados de forma mais contundente. Este fato decorre de que ´e imprescind´ıvel explicar porque o sistema el´etrico ou certo conjunto.

(30) ÉÊ. ËÌÍÎÏÐ Ñ Ò ËÓÎÔÕ ÖÐ Ì×ØÕÏÙÐÚÛÐÜÕ ÝÞ×ÝÕÏÌÐÖÐ ÐßàÞ ÕÝ áÏÕÛÞÝÝÕÝ ÖÐ Ì×Öà ÎÝßÏÌÐ dos SEE. Fonte: (Autor, 2015).. de dispositivos falhou, se tais elementos est˜ao danificados, e assegurar que as melhores pr´ aticas sejam adotadas de forma que sejam corrigidas atua¸c˜oes incorretas dos dispositivos autom´aticos tais como prote¸c˜oes, ou melhorar atua¸c˜ oes ineficientes. Trˆes exemplos dessa afirmativa s˜ao as an´alises das perturba¸c˜oes de grandes propor¸c˜ oes no sistema el´etrico norte americano em 10/08/96 e 14/08/2003, e no sistema el´etrico brasileiro em 10/11/2009. No primeiro caso, a an´ alise dos registros oscilogr´aficos revelou divergˆencia entre o amortecimento das oscila¸c˜oes inter-´areas verificado, com rela¸c˜ao ao predito pela simula¸c˜ao a partir dos modelos existentes a` ´epoca, como ilustrado na Figura 2 [Kosterev, Taylor e Mittelstadt 1999].. No segundo, o montante elevado de registros gerados pelo desligamento de mais de 400 linhas de transmiss˜ao e de 531 geradores em 261 usinas implicou em dificuldade expressiva na caracteriza¸c˜ao das causas-ra´ızes, dos problemas em dispositivos autom´aticos e dos poss´ıveis danos em equipamentos, evidenciando-se como prioridade a necessidade de desenvolver e implementar um arcabou¸co unificado para gerenciar a an´ alise dos registros digitais, incluindo rotinas de an´ alises autom´ aticas [Bhatt 2004, Dagle 2004, Mozina 2012]..

(31) âã åæçèéèêëìí èêîéè éèïæíîéð è íæñòóìëôð õ öóè÷ìòîè øùúú äûüäýüþÿÿD 4600. ùæñòóìëôð Rèïæíîéð. Intercâmbio [MW]. 4500 4400 4300 4200 4100 4000. ä. 3900. 10. 20. 30. 40 50 Tempo [s]. 60. 70. 80. 90. Figura 2 – Fluxo de potˆencia registrado e simulado na interliga¸c˜ao Calif´ ornia-Oregon. Fonte: [Kosterev, Taylor e Mittelstadt 1999]. Este problema figurou tamb´em no terceiro caso, no qual destacouse a quantidade de dados referentes `as plantas de gera¸c˜ao, que demandaram esfor¸co de um grande grupo de analistas e resultou em uma primeira vers˜ ao da an´ alise somente em 14/12/2009, onde apontaram-se numerosos incidentes, abrangendo as esferas da opera¸c˜ao, manuten¸c˜ao e planejamento do sistema el´etrico brasileiro, como por exemplo, a considera¸c˜ ao do crit´erio N-3 no planejamento e na opera¸c˜ao. A relevˆ ancia da cobertura, e da qualidade da an´alise dos registros de eventos, na verifica¸c˜ao e no tratamento de problemas existentes nos elementos dos SEEs, em especial no caso dos desligamentos, promoveu a sistematiza¸c˜ ao e regulamenta¸c˜ao da an´ alise de perturba¸c˜ oes como processo rotineiro em grande parte dos sistemas el´etricos mundiais [Patterson 2005]. A an´ alise de perturba¸c˜oes ´e fundamentada no exame dos registros realizados pelos chamados oscil´ ografos, que, historicamente, foram inicialmente distribu´ıdos juntamente com a prote¸c˜ao dos equipamentos, dedicados ` a captura de formas de onda para aferi¸c˜ao da sua opera¸c˜ao. Embora a avalia¸c˜ ao do desempenho da prote¸c˜ao seja a atividade nuclear da an´ alise de perturba¸c˜ ao, a extens˜ao do monitoramento de eventos por registradores de maior dura¸c˜ao expandiu gradativamente a an´alise de perturba¸c˜ oes aos fenˆ omenos de desempenho dinˆamico, de forma que atualmente este processo tem por finalidade avaliar o desempenho operacional das diferentes instˆancias funcionais que comp˜oem os sistemas el´etricos, como para os exemplos dos blecautes descritos. Embora a an´ alise de perturba¸c˜oes conste da an´alise de dados em.

(32) 2. sua maior parte digitais, esta atividade permanece atualmente como um processo majoritariamente manual, o que acarreta em elevado esfor¸co, ainda insuficiente para avalia¸c˜ ao da maior parte dos registros existentes [Rogers 2012]. O problema originado da quantia de dados ´e ainda intensificado especialmente por dois fatores: o primeiro relativo ao recente aumento da infraestrutura de dados digitalizados, que apesar dos evidentes benef´ıcios, resulta colateralmente em um montante elevado de registros sem informa¸c˜ ao u ´til [Kezunovic, Xie e Grijalva 2013], e o segundo relativo `a prolifera¸c˜ ao de geradores de pequeno e m´edio portes conectados a` distribui¸c˜ ao (Gera¸c˜ ao Distribu´ıda - GD) [EIA 2016, Chowdhury e Crossley 2009] que, para sua integra¸c˜ao demandam utiliza¸c˜ao de tecnologias de comunica¸c˜ ao e informa¸c˜ao e usualmente disp˜oem de fun¸c˜oes de oscilografia. No intuito de reduzir o esfor¸co manual associado `a atividades rotineiras da an´ alise de perturba¸c˜ao, diversos estudos foram propostos para sua automa¸c˜ ao [Kamwa e Grondin 2002, Magnago e Abur 1998, Styvaktakis, Bollen e Gu 2002, Kezunovic et al. 1993, Moreto e Rolim 2011]. No que tange especificamente `a avalia¸c˜ao do desempenho da prote¸c˜ao, figuram na bibliografia as propostas descritas a seguir. Em [McDonald, Burt e Young 1991] um sistema especialista ´e proposto para avaliar dispositivos autom´aticos, a partir do processamento de alarmes associados ` a prote¸c˜ao de redes el´etricas. Demonstrouse neste estudo principalmente que inferˆencias u ´teis `a opera¸c˜ao podem ser deduzidas. Posteriormente, um trabalho pioneiro da aplica¸c˜ao de Sistemas Multiagente (SMA) em estudos de sistemas el´etricos foi apresentado em [Hossack et al. 2003], o qual consta de reunir sistematicamente dados iniciais, em geral do Sistema de Controle e Aquisi¸c˜ao de Dados (SCADA), identificar os incidentes e eventos, complementar os dados iniciais com registros e interpretar o conjunto de dados para avalia¸c˜ao da performance da prote¸c˜ ao de sistemas de transmiss˜ao. O referido m´ odulo de avalia¸c˜ao das fun¸c˜oes de prote¸c˜ao ´e detalhado em [Davidson, McArthur e McDonald 2003], onde s˜ao tamb´em apresentados, a fundamenta¸c˜ ao te´orica, o modelo de software, e aplica¸c˜oes dos conceitos a casos de atua¸c˜oes de prote¸c˜oes de linhas de transmiss˜ao. Subsequentemente, em [Davidson et al. 2006] ´e apresentada a extens˜ao desse sistema, a partir da integra¸c˜ao de diferentes sistemas de inferˆencia, assim como as principais conclus˜oes reunidas da experiˆencia obtida ao longo da opera¸c˜ ao do sistema..

(33) . Mais recentemente, um estudo da aplica¸c˜ao de modelos detalhados para a an´ alise autom´atica do desempenho da prote¸c˜ao de linhas de transmiss˜ ao foi apresentado em [Lopes et al. 2017]. Neste trabalho foram empregados registros oscilogr´aficos efetuados pela prote¸c˜ao, e avaliadas as fun¸c˜ oes de prote¸c˜ao de distˆancia e de sobrecorrente, a partir da compara¸c˜ ao da atua¸c˜ao da prote¸c˜ao `as grandezas aferidas em conjunto ao ajuste das fun¸c˜oes. O m´etodo foi avaliado a partir de simula¸c˜oes de transit´orios eletromagn´eticos, considerando faltas monof´asicas, bif´asicas, bif´asicas `a terra, trif´ asicas e fun¸c˜ oes de prote¸c˜ao com parametriza¸c˜ao incorreta, al´em de varia¸c˜ oes na localiza¸c˜ao da falta, no ˆangulo da sen´oide de tens˜ ao no instante de aplica¸c˜ao da falta e da resistˆencia de falta. A an´alise dos resultados obtidos concluiu que o m´etodo ´e suficientemente generalista e simples para utiliza¸c˜ao, e apresentou alta confiabilidade e precis˜ ao. Todos os trabalhos citados tiveram como objeto a automa¸c˜ao da avalia¸c˜ ao da prote¸c˜ ao de linhas de transmiss˜ao (e em casos particulares, de linhas de distribui¸c˜ ao). A prote¸c˜ao de geradores s´ıncronos, embora desempenhe um papel-chave na confiabilidade dos sistemas el´etricos - j´a que seu mau funcionamento podem causar danos significativos e resultar em grandes custos de reparo [Maughan 2013, Kharel, Rusch e Thornton-Jones 2010], e tamb´em ser a causa-raiz da propaga¸c˜ao de perturba¸c˜ oes que podem resultar em desligamentos de vastas ´areas [Andersson et al. 2005] - carece de m´etodos para avalia¸c˜ao autom´atica de seu desempenho. O desenvolvimento de software para automa¸c˜ao da avalia¸c˜ao das atua¸c˜ oes das prote¸c˜ oes de geradores s´ıncronos comp˜oe ent˜ao a motiva¸c˜ ao central desta pesquisa, que ´e apresentada como uma sistem´atica para a implementa¸c˜ ao de software. Este objeto de pesquisa est´a atrelado ao paradigma computacional em que ´e desenvolvido, que deve promover bom desempenho de processamento e ser compat´ıvel aos sistemas computacionais atuais que podem fazer uso das inferˆencias produzidas. No intuito de tornar este objeto compat´ıvel aos softwares de gest˜ao de redes, nos quais tˆem se destacado aplica¸c˜oes empregando o paradigma computacional multiagente (valendo-se da formalidade na discuss˜ ao dos conceitos de autonomia e colabora¸c˜ao), o desenvolvimento da referida arquitetura foi orientado `a tal tecnologia..

(34) . 1.2 OBJETIVOS O objetivo principal deste trabalho - estabelecer uma arquitetura para o desenvolvimento de software para automa¸c˜ao da an´alise de perturba¸c˜oes envolvendo geradores s´ıncronos - pode ser detalhado em: ❼ defini¸c˜ ao de um modelo de referˆencia para o desenvolvimento de sistemas multiagente para a an´alise de perturba¸c˜oes; ❼ projeto de uma arquitetura de agentes que corresponde ` a metodologia para implementa¸c˜ao do referido software, com base no modelo definido; ❼ implementa¸c˜ ao de um prot´otipo com base na arquitetura proposta; e ❼ realiza¸c˜ ao de experimentos e an´alise dos resultados obtidos.. 1.3 ESCOPO Este trabalho foi desenvolvido junto ao Laborat´orio de Sistemas de Potˆencia da Universidade Federal de Santa Catarina, e ´e suportado pelo programa de desenvolvimento profissional da empresa Itaipu Binacional, al´em de ter recebido contribui¸c˜oes da Funda¸c˜ao Parque Tecnol´ogico Itaipu. Os experimentos desenvolvidos foram aplicados a registros oscilogr´aficos, dados e informa¸c˜ oes de monitoramento de propriedade de Itaipu Binacional. 1.4 ESTRUTURA DA TESE Este documento ´e apresentado em 7 cap´ıtulos, incluindo a introdu¸c˜ao apresentada. Os demais est˜ ao organizados como segue. O Cap´ıtulo 2 trata da an´alise de perturba¸c˜oes em SEEs. Inicialmente ´e apresentada a estrutura comum `a esta atividade, seguida da abordagem dos dados dispon´ıveis `a an´alise de perturba¸c˜oes, ferramentas de processamento e da an´alise do desempenho da prote¸c˜ao empregando os registros oscilogr´ aficos. Por fim, s˜ao apresentadas t´ecnicas da avalia¸c˜ao da dinˆ amica de geradores no contexto da an´alise de perturba¸c˜oes..

(35) . No Cap´ıtulo 3 abordam-se os sistemas multiagente, iniciando-se pelos conceitos b´ asicos, de onde se elege a ferramenta mais adequada para implementa¸c˜ ao da proposta. No Cap´ıtulo 4 se apresenta uma extensa revis˜ao bibliogr´ afica da aplica¸c˜ ao da tecnologia de multiagentes na prote¸c˜ao de sistemas el´etricos, da qual derivam conclus˜oes que direcionam o desenvolvimento desta pesquisa, com base nas potenciais inova¸c˜oes com rela¸c˜ao aos estudos existentes. No Cap´ıtulo 5 ´e apresentada a arquitetura de software proposta, iniciando pela estrutura¸c˜ao funcional, seguida do detalhamento do projeto do sistema com base no m´etodo de projeto, e enfatizando os planos que cada m´ odulo computacional disp˜oe. O modelo do ambiente, definido pelas ferramentas que os agentes utilizam, ´e apresentado no formato de fluxogramas e, encerrando as dimens˜oes do paradigma vogal, ´e apresentado o esquema adotado na organiza¸c˜ao dos agentes. No Cap´ıtulo 6 s˜ ao apresentados os experimentos computacionais realizados ao longo da pesquisa, que est˜ao organizados como segue: inicialmente simula¸c˜ oes para avalia¸c˜ao da precis˜ao das ferramentas, seguidos de estudos de casos referente `a perturba¸c˜oes reais processadas pelo prot´ otipo e por fim, experimentos associados ao paradigma computacional. No Cap´ıtulo 7 s˜ ao apresentadas as conclus˜oes do trabalho e os trabalhos futuros que podem ser desenvolvidos como continuidade desta pesquisa. No Apˆendice A as os trabalhos desenvolvidos para divulga¸c˜ao dos estudos realizados na tese s˜ao apresentados..

(36) 3.

(37) . ´ ´ ˜ 2 ANALISE AUTOMATICA DE PERTURBAC ¸ OES EM ˜ PLANTAS DE GERAC ¸ AO ´ ˜ 2.1 ANALISE DE PERTURBAC ¸ OES Segundo o subcomitˆe de desempenho dinˆamico de sistemas el´etricos do IEEE, uma perturba¸c˜ ao em um sistema el´etrico ´e definida como “altera¸c˜ ao ou sequˆencia de altera¸c˜oes s´ ubitas em um ou mais parˆametros ou grandezas do sistema” [Bose et al. 1982]. Esta defini¸c˜ ao ´e excessivamente ampla, pois os sistemas de energia el´etrica s˜ ao compostos da conex˜ao de milhares de elementos que est˜ao constantemente sofrendo solicita¸c˜oes aleat´orias dos consumidores e da reconfigura¸c˜ ao por manobras. De fato, a an´alise de perturba¸c˜oes ´e um processo que foi originado para an´alise do desempenho dos sistemas de prote¸c˜ ao, que gerenciam o desligamento dos equipamentos e, portanto afetam diretamente a aptid˜ao do sistema el´etrico em cumprir sua fun¸c˜ ao prim´ aria de suprir os consumidores [Ibrahim 2011]. A extens˜ ao dos registros oscilogr´aficos de forma de onda aos registros de valores eficazes, de potˆencia e fasoriais sincronizados ocorrida nas u ´ltimas duas d´ecadas ampliou as an´alises iniciais `as de desempenho dinˆamico, incluindo valida¸c˜ao de modelos de simula¸c˜ao, avalia¸ca˜o da dinˆamica do sistema e da parametriza¸c˜ao dos sistemas de controle, em suporte aos grupos de trabalho espec´ıficos para desempenhar tais fun¸c˜oes [Bhatt 2004, Dagle 2004, Kosterev, Taylor e Mittelstadt 1999]. A an´ alise de perturba¸c˜oes em sistemas el´etricos ´e uma atividade regular, usualmente normatizada e coordenada pelas empresas que realizam a opera¸c˜ ao dos sistemas interligados, e tem os seguintes objetivos principais [ONS 2009]: (i) identificar funcionamento anormal ou incorreto de sistemas de prote¸c˜ ao e de controle; (ii) realizar o controle estat´ıstico dos eventos, armazenando a experiˆencia baseada nas ocorrˆencias; (iii) avaliar o desempenho operacional de equipamentos de potˆencia, tais como geradores, transformadores e linhas de transmiss˜ao; e (iv) requisitar corre¸c˜ oes e indicar melhorias em procedimentos operativos, sintonia de controladores e ajuste de prote¸c˜oes..

(38). Estes objetivos gerais s˜ ao comumente tratados separadamente nos segmentos de prote¸c˜ ao e controle, aspectos da opera¸c˜ ao de tempo real e da seguran¸ca operativa, respeitando a seguinte estrutura t´ıpica [ONS 2009]: (i) Descri¸c˜ ao da perturba¸c˜ ao; (ii) Condi¸c˜ ao de regime permanente antes da perturba¸c˜ao; (iii) Sequˆencia de eventos e dos desligamentos; (iv) Avalia¸c˜ ao: (a) dos desempenhos da prote¸c˜ao, religamento e sistemas especiais de prote¸c˜ ao, e dos registradores de perturba¸c˜ao; (b) do comportamento dinˆamico do sistema; (c) da recomposi¸c˜ ao e das a¸c˜oes humanas; (v) Levantamento da interrup¸c˜ao de demanda e rejei¸c˜oes de gera¸c˜ao; (vi) Determina¸c˜ ao da severidade; e (vii) Providˆencias tomadas/em andamento e recomenda¸c˜oes. Grande parte desta atividade trata de avaliar o comportamento passado dos diferentes sistemas com base em registros de dados textuais (alarmes/eventos/relatos humanos) e oscilogr´aficos (forma de onda). Uma descri¸c˜ ao breve das principais atividades que comp˜oe a an´alise de perturba¸c˜ao ´e realizada a seguir. 2.1.1 Estrutura da An´ alise de Perturba¸ co ˜es A an´ alise de perturba¸c˜oes emprega tipicamente as subse¸c˜oes descritas a seguir, onde narram-se adicionalmente os objetivos de cada segmento e ferramentas t´ıpicas utilizadas. Descri¸c˜ao da perturba¸c˜ ao. A descri¸c˜ ao da perturba¸ca˜o ´e a s´ıntese dos principais eventos da perturba¸c˜ao e, portanto a u ´ltima a¸c˜ao do processo. A forma t´ıpica, adotada como produto do software desenvolvido neste trabalho ´e apresentada abaixo, onde [•] ´e a nota¸c˜ao empregada para parˆametros a serem preenchidos:.

(39)

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(41). “Desligamento na instala¸c˜ao [•] do gerador [•] por atua¸c˜ao da prote¸c˜ ao [•]. Houve redu¸c˜ao de [•] MW na gera¸c˜ao da Instala¸c˜ao [•], a frequˆencia local atingiu [•] Hz e foi recuperada em [•] s, a tens˜ao atingiu [•] pu e retornou ao valor pr´e-perturba¸c˜ao em [•] s. O gerador [•] da instala¸c˜ ao [•] foi sincronizado em [•] s. Os registradores [•] foram disparados e a energia que deixou de ser gerada devido a esse evento foi de [•] MWh.” An´alise das condi¸c˜ oes de regime permanente. As informa¸c˜ oes principais que descrevem a condi¸c˜ao de regime pr´e-perturba¸c˜ ao s˜ ao: configura¸c˜ao topol´ogica de rede (n´ umero de: unidades geradoras sincronizadas, linhas de transmiss˜ao, equipamentos de compensa¸c˜ ao reativa e barramentos); gera¸c˜ao, transmiss˜ao e demandas ativa e reativa; perfil de tens˜ao do sistema; equipamentos desconectados e sua motiva¸c˜ ao (conveniˆencia ou indisponibilidade); modos de opera¸c˜ ao de sistemas de controle; configura¸c˜oes das deriva¸c˜oes dos transformadores e de alimenta¸c˜ao dos sistemas auxiliares e limita¸c˜oes operativas (estruturais ou normativas). O estado de regime permanente do sistema permite avaliar se o sistema se encontrava em condi¸c˜ao normal previamente `a perturba¸c˜ao (sem viola¸c˜ oes de restri¸c˜ oes de tens˜ao ou fluxo ou de seguran¸ca operacional) e influi sobre o desempenho transit´orio esperado frente `a cadeia de eventos ocorrida durante a perturba¸c˜ao analisada. Sequˆencia de eventos e dos desligamentos. A sequˆencia de eventos registra os dispositivos sensibilizados (com as respectivas temporiza¸c˜oes e encadeamentos) e provˆe os dados para avaliar em que condi¸c˜oes os mesmos ocorreram. Todas as an´ alises de perturba¸c˜oes podem ser caracterizadas pela sequˆencia dos eventos ocorridos, que fundamenta a avalia¸c˜ao do estresse ao qual o sistema el´etrico foi submetido durante faltas. A melhoria do desempenho do sistema frente a uma classe de perturba¸c˜oes espec´ıfica, sempre que poss´ıvel, ´e realizada via altera¸c˜ao dos tempos entre os eventos control´ aveis e, eventualmente, de sua pr´opria sequˆencia de atua¸c˜ao, de forma coordenada. A principal ferramenta empregada s˜ao os registradores de sequˆencia de eventos (Sequence of Event Recorders - SER) que registram com precis˜ ao da ordem de 1 ms em forma textual os eventos ocorridos e posteriormente os ordena para an´alise..

(42) . Desempenho dos dispositivos de prote¸c˜ao, religamento e Sistemas Especiais de Prote¸c˜ ao. ´ desej´ E avel que toda atua¸c˜ao dos sistemas de prote¸c˜ao seja analisada porque seu desempenho inadequado pode causar desligamentos generalizados [Berizzi 2004, Mozina 2012], ou danos severos a equipamentos associados a significativos custos de reparo e lucros cessantes [Maughan 2013]. O desempenho da prote¸c˜ao ´e definido em termos de seus objetivos: confiabilidade, seletividade e rapidez [Blackburn e Domin 2015]. A confiabilidade e a seletividade s˜ao avaliadas em termos da eficiˆencia do sistema de prote¸c˜ ao em concretizar a a¸c˜ao a qual o mesmo ´e destinado. Este atributo ´e analisado com base nos registros das informa¸c˜oes ´ considerada a atua¸c˜ao corque o rel´e recebeu durante o dist´ urbio. E reta aquela onde o rel´e desempenhou suas a¸c˜oes de acordo com sua parametriza¸c˜ ao. A atua¸c˜ ao incorreta ´e caracterizada por falha, mau funcionamento ou opera¸c˜ ao n˜ ao planejada ou imprevista do sistema de prote¸c˜ao, que podem causar tanto falha na isola¸c˜ao de uma ´area em falta quanto isola¸c˜ ao indevida de uma ´area do sistema el´etrico. Por fim, a rapidez ´e caracter´ıstica desej´avel j´a que todo sistema n˜ao deve permanecer em condi¸c˜ oes de faltas, e ´e comumente justificada em termos da manuten¸c˜ ao da estabilidade do sistema e da redu¸c˜ao de danos em equipamentos [Hewitson, Brown e Balakrishnan 2004]. Em contrapartida, o sistema de prote¸c˜ ao pode ser intencionalmente temporizado para prover coordena¸c˜ ao entre fun¸c˜oes de prote¸c˜ao do sistema [Russell 1956]. Estes conceitos s˜ ao extens´ıveis aos Sistemas Especiais de Prote¸c˜ao (Special Protection Systems - SPS) que s˜ao um conjunto de dispositivos projetados com a finalidade de detectar condi¸c˜oes anormais do sistema el´etrico, tipicamente relacionadas a contingˆencias pr´e-determinadas, e desencadear um conjunto de a¸c˜ oes no intuito de prover um desempenho aceit´avel para o sistema [McCalley e Fu 1999]. Os SPS incluem, entre outros, os esquemas de al´ıvio de gera¸c˜ao, Esquemas Regionais de Al´ıvio de Carga (ERAC), Esquemas de Controle de Emergˆencia (ECE) e de Seguran¸ca (ECS) [ONS 2009] de acordo com as a¸c˜oes que executam e suas finalidades. Nesta fra¸c˜ ao da an´ alise de perturba¸c˜ao as prote¸c˜oes, religamentos e sistemas especiais de prote¸c˜ao atuados s˜ao submetidos ao crivo do analista que verifica e interpreta a excurs˜ao das grandezas do sistema el´etrico e as sinaliza¸c˜ oes resultantes. Tempos de elimina¸c˜ao da falta e de efetiva¸c˜ao de religamentos, falhas de disparo, de partida, elimina¸c˜ao tardia, problemas de comunica¸c˜ao em esquemas ou com disjuntores.

(43) . (como arcos entre contatos), fechamento ou abertura discrepante de polos, restrike e reigni¸c˜ ao s˜ ao produtos presum´ıveis dessa an´alise [Ibrahim 2011]. Destaca-se como ferramenta para esta avalia¸c˜ao o m´etodo conhecido como diagn´ ostico baseado no modelo (Model Based Diagnostic - MBD) [Russell e Norvig 2002], fundamentado na compara¸c˜ao entre a sa´ıda registrada pela prote¸c˜ao `a sa´ıda da simula¸c˜ao obtida da submiss˜ao dos sinais registrados ao modelo do dispositivo. Nesta fase, em adi¸c˜ao ao sistema de prote¸c˜ao, o sistema de registradores deve tamb´em ser avaliado, pois, devido a mau contato, cabos interrompidos e especialmente `a parametriza¸c˜ao, s˜ao frequentes as ausˆencias de registro de perturba¸c˜oes que efetivamente ocorreram em um sistema el´etrico. Avalia¸c˜ ao do comportamento dinˆamico do sistema. O comportamento dinˆamico dos sistemas de energia el´etrica ´e produto da intera¸c˜ ao de certo conjunto de fenˆomenos f´ısicos, em especial eletromagn´eticos e eletromecˆanicos, que resulta em um processo complexo, amplamente estudado e discutido em termos da estabilidade e controle dos sistemas el´etricos [Kundur, Balu e Lauby 1994, Kundur et al. 2004]. Do ponto de vista da an´alise de perturba¸c˜oes, entretanto, s˜ao destacadas a identifica¸c˜ao e determina¸c˜ao do amortecimento de oscila¸c˜ oes eletromecˆ anicas e as varia¸c˜oes anormais de tens˜ao, potˆencia e/ou frequˆencia (em magnitude, taxa de varia¸c˜ao ou sentido incompat´ıvel com a natureza da perturba¸c˜ao). A excurs˜ao de grandezas ´e tipicamente avaliada em termos da compara¸c˜ao do registro com casos conhecidos, atividade que exp˜oe a an´alise `a dependˆencia da experiˆencia do analista, mas que tamb´em pode ser realizada pelo emprego de simula¸c˜ oes de perturba¸c˜oes pr´e-determinadas como padr˜oes de compara¸c˜ ao [Jain, Duin e Mao 2000]. Interrup¸c˜ ao de demanda, gera¸c˜ao e cˆomputo da severidade. A demanda interrompida, varia¸c˜oes de intercˆambio e rejei¸c˜oes de gera¸c˜ ao s˜ ao as principais m´etricas empregadas para quantificar a intensidade das perturba¸c˜oes nos sistemas el´etricos. Consideram-se, adicionalmente, a dura¸c˜ ao dessas interrup¸c˜oes e/ou varia¸c˜oes [Adibi e Martins 2008], encerrando na contabiliza¸c˜ao dos indicadores de energia n˜ao gerada e demanda n˜ao suprida [Kraftnat 2004]. A energia n˜ao gerada comumente ´e calculada como a raz˜ao da diferen¸ca entre a gera¸ca˜o programada (ou pr´e-evento) e realizada e a capacidade da instala¸c˜ao, de acordo com a Equa¸c˜ ao 2.1, onde os ´ındices arbitr´arios (i) a (v) definem.

(44) . o chamado sistema minuto (adaptado de [Mariani e Murthy 2012]). SM =. Gera¸ca ˜o n˜ ao realizada [M W ] T empo de interrup¸c˜ ao [minutos] Capacidade instalada total de gera¸c˜ ao [M W ]. (2.1). (i) SM < 1, aceit´ avel; (ii) 1 ≤ SM < 10, n˜ ao grave; (iii) 10 ≤ SM < 100, grave; (iv) 100 ≤ SM < 1000, muito grave; ou (v) 1000 ≤ SM , catastr´ ofico. Providˆencias tomadas e Requerimentos. As providˆencias tomadas s˜ao as a¸c˜oes desempenhadas ap´os a ocorrˆencia da perturba¸c˜ ao, que transcorrem desde o instante da perturba¸c˜ao at´e o encerramento da sua an´alise. De forma an´ aloga, os requerimentos s˜ao as a¸c˜oes demandadas frente `a identifica¸c˜ ao de problemas que necessitam ser tratados ou corrigidos, por´em n˜ ao limitam o retorno dos equipamentos `a opera¸c˜ao, tais como: reparo de componentes substitu´ıdos por sobressalentes; testes de desempenho em bancada; implanta¸c˜ao de normas operativas e modelagem computacional para simula¸c˜ao.. 2.2 REDES DE OSCILOGRAFIA E FERRAMENTAS DE PROCESSAMENTO As medi¸c˜oes de formas de ondas, empregadas no intuito de analisar transit´orios, remontam ` a pr´ opria experimenta¸c˜ao e desenvolvimento dos dispositivos el´etricos, empregando inicialmente tra¸cos guiados pela forma de onda em papel [Duddell e Marchant 1899, Robinson 1905], posteriormente por fotografias de um espelho acoplado a uma bobina m´ovel, evoluindo aos tubos de raios cat´odicos, encerrando nos registradores digitais contemporˆ aneos. Tais dispositivos migraram gradualmente dos laborat´ orios para as instala¸c˜oes [Marrison 1929] e na atualidade est˜ao disseminados e em tecnologia digital [Ukil et al. 2007]. Os principais dispositivos empregados na an´alise de perturba¸c˜ao s˜ao os seguintes:.

(45) . Sequence of Event list Recorders - SER: re´ unem e associam o tempo da ocorrˆencia (processo chamado impress˜ao de estampa) de eventos em diferentes equipamentos no formato de alarmes textuais, que geralmente s˜ ao disponibilizados de forma sequencial e auxiliam a caracterizar ocorrˆencias, perturba¸c˜oes e faltas a partir da cadeia de eventos registrada. Permitem, adicionalmente, compilar sequˆencias de eventos de diversas origens e outros SER compat´ıveis existentes e, por essa raz˜ao, mesmo que outros dispositivos possuam capacidade de registrar sequˆencias de eventos, continuam a ser instalados. Possuem resolu¸c˜ao t´ıpica de 1 ms e ´e comum o emprego de referˆencias de tempo baseadas em Global Positioning Satellites - GPS e o uso do Universal Time Code - UTC. A estrutura t´ıpica deste tipo de registro ´e dada pelos campos de hora, data, subesta¸c˜ ao, equipamento, estado e descritivo, e ´e comum o uso de um separador espec´ıfico para delimita¸c˜ao dos campos. Al´em do endere¸co de reposit´ orio e campos existentes, o processamento demanda cadastramento de quais descritivos s˜ao relevantes nas an´alises a serem automatizadas. Digital Fault Recorders - DFR: registram a forma de onda das grandezas de interesse (corrente, tens˜ao) nos chamados canais anal´ogicos e estados l´ ogicos, de rel´es ou de disjuntores, nos chamados canais de evento. Permitem tamb´em registrar grandezas compostas, calculadas das demais grandezas registradas, como fasores ou potˆencias de interesse. Seus registros podem ser usados para confirmar a ocorrˆencia de faltas, determinar sua dura¸c˜ao, magnitude das tens˜oes e correntes, determinar a localiza¸c˜ ao, definir o tipo e a natureza, avaliar o desempenho das fun¸c˜ oes de prote¸c˜ ao e dos disjuntores. Faltas causadas por descargas atmosf´ericas, contamina¸c˜ao da isola¸c˜ ao, contato dos condutores com ´arvores, reigni¸c˜ao e causas similares costumam apresentar assinaturas t´ıpicas nesse tipo de registro. Estes dispositivos s˜ao usualmente comercializados para realizar registros de 1 a 5 segundos de dura¸c˜ao, com frequˆencia de amostragem de cerca de 1kHz (resolu¸c˜ao de 1ms), tipicamente dispondo de 8 a 64 canais anal´ ogicos e 32 a 384 canais de eventos. A estrutura t´ıpica ´e de canais anal´ ogicos seguidos pelos canais de evento, de maneira que as informa¸c˜ oes demandadas para processamento s˜ao o endere¸co do diret´ orio de armazenamento e a correspondˆencia entre os canais de registro e as grandezas que se deseja processar..

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