• Nenhum resultado encontrado

Cenário de atenção farmacêutica no Brasil e na Espanha: revisão da literatura

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Cenário de atenção farmacêutica no Brasil e na Espanha: revisão da literatura"

Copied!
29
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUÍ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA – DCVIDA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO E ATENÇÃO

FARMACÊUTICA

ISABEL BOFF VIEIRA

CENÁRIO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO BRASIL E NA

ESPANHA: REVISÃO DA LITERATURA

Ijuí - RS 2020

(2)

ISABEL BOFF VIEIRA

CENÁRIO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO BRASIL E NA

ESPANHA: REVISÃO DA LITERATURA

Trabalho de conclusão de pós-graduação apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Gestão e Atenção Farmacêutica da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ.

Orientadora: Christiane de Fátima Colet

Ijuí - RS 2020

(3)

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – DCVida CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO E ATENÇÃO

FARMACÊUTICA

A Comissão Examinadora abaixo assinada aprova o presente Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação intitulado:

CENÁRIO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO BRASIL E NA ESPANHA: REVISÃO DA LITERATURA

Elaborado por:

ISABEL BOFF VIEIRA

Como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista Gestão e Atenção Farmacêutica

Comissão Examinadora

___________________________________ Christiane de Fátima Colet (Orientadora)

___________________________________ Angélica Cristiane Moreira

(4)

RESUMO

A Atenção Farmacêutica (AF) é um conjunto de práticas que compreende habilidades, valores éticos, comportamentos, atitudes e compromissos de forma que se possa prevenir doenças e promover a saúde. O desenvolvimento de atividade de AF acontece em diferentes países, de acordo com as características de saúde dos mesmos. Objetivo: comparar os trabalhos realizados de Atenção Farmacêutica no Brasil e na Espanha, avaliando as metodologias utilizadas e as leis vigentes. Metodologia: foi realizado uma revisão da literatura, utilizando artigos já publicados disponíveis no Scielo, Google Scholar, Lilacs, Periódicos Capes e Medline-Pubmed. Resultados e Discussão: Observa-se que os estudos realizados na Espanha apresentam amostras maiores e um período maior de acompanhamento, quando comparados aos artigos publicados no Brasil. Conclusão: conclui-se que atenção farmacêutica é essencial para detectar e resolver os Problemas Relacionados a Medicamentos e que as publicações da Espanha demonstraram que a atenção farmacêutica pode reduzir custos de internações e utilização de novos medicamentos. Já as publicações Brasileiras demonstraram que o farmacêutico não realiza ou realiza tais atividades de forma inicial e não prioritária. As publicações de ambos os países demonstraram o quanto é importante a prática da atenção farmacêutica, seja na redução de custos do tratamento ou na melhora na qualidade de vida dos pacientes.

(5)

ABSTRACT

Pharmaceutical Care (PA) is a set of practices that includes skills, ethical values, behaviors, attitudes and commitments in order to prevent diseases and promote health. The development of PA activity takes place in different countries, according to their health characteristics. Objective: to compare the work carried out in Pharmaceutical Care in Brazil and Spain, evaluating the methodologies used and the laws in force. Methodology: a literature review was carried out, using previously published articles available on Scielo, Google Scholar, Lilacs, Capes and Medline-Pubmed journals. Results and Discussion: It is observed that the studies carried out in Spain present larger samples and a longer follow-up period, when compared to articles published in Brazil. Conclusion: it is concluded that pharmaceutical care is essential to detect and solve the Problems Related to Medicines and that publications from Spain have demonstrated that pharmaceutical care can reduce costs of hospitalizations and use of new drugs. Brazilian publications have shown that the pharmacist does not perform or performs such activities in an initial and not a priority way. Publications from both countries have demonstrated how important the practice of pharmaceutical care is, whether in reducing treatment costs or improving the quality of life of patients.

(6)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AF – Atenção Farmacêutica DM – Diabetes Mellitus

DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ESF – Estratégia Saúde da Família

HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica IC – Insuficiência Cardíaca

NA – Não teve Acompanhamento OMS – Organização Mundial da Saúde

PRMs – Problemas Relacionados a Medicamentos

RNM – Resultados Negativos Associados ao Medicamento SUS – Sistema Único de Saúde

(7)

SUMÁRIO

RESUMO ... 4

ABSTRACT ... 5

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ... 6

1. INTRODUÇÃO ... 9

2. METODOLOGIA ... 11

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 11

3.1 Tabela 1. Caracterização dos estudos sobre Atenção Farmacêutica no Brasil e Espanha ... 11

3.2 Tabela 2. Descrição dos resultados dos estudos sobre Atenção Farmacêutica no Brasil e Espanha 14 4. CONCLUSÃO ... 22

(8)

Cenário de Atenção Farmacêutica no Brasil e na Espanha: Revisão da literatura

Pharmaceutical Care Scenario in Brazil and Spain: Literature review

Resumo: A Atenção Farmacêutica (AF) é um conjunto de práticas que compreende habilidades, valores éticos, comportamentos, atitudes e compromissos de forma que se possa prevenir doenças e promover a saúde. O desenvolvimento de atividade de AF acontece em diferentes países, de acordo com as características de saúde dos mesmos. Objetivo: comparar os trabalhos realizados de atenção farmacêutica no Brasil e na Espanha, avaliando as metodologias utilizadas e as leis vigentes. Metodologia: foi realizado uma revisão da literatura, utilizando artigos já publicados disponíveis no Scielo, Google Scholar, Lilacs, Periódicos Capes e Medline-Pubmed. Resultados e Discussão: Observa-se que os estudos realizados na Espanha apresentam amostras maiores e um período maior de acompanhamento, quando comparados aos artigos publicados no Brasil. Conclusão: conclui-se que atenção farmacêutica é essencial para detectar e resolver os Problemas Relacionados a Medicamentos e que as publicações da Espanha demonstraram que a atenção farmacêutica pode reduzir custos de internações e utilização de novos medicamentos. Já as publicações Brasileiras demonstraram que o farmacêutico não realiza ou realiza tais atividades de forma inicial e não prioritária. As publicações de ambos os países demonstraram o quanto é importante a pratica da atenção farmacêutica, seja na redução de custos do tratamento ou na melhora na qualidade de vida dos pacientes.

Descritores: Atenção Farmacêutica, Assistência Farmacêutica, Brasil, Espanha.

Abstract: Pharmaceutical Care (PA) is a set of practices that includes skills, ethical values, behaviors, attitudes and commitments in order to prevent diseases and promote health. The development of PA activity takes place in different countries, according to their health characteristics. Objective: to compare the work carried out in Pharmaceutical Care in Brazil and Spain, evaluating the methodologies used and the laws in force. Methodology: a literature review was carried out, using previously published articles available on Scielo, Google Scholar, Lilacs, Capes and Medline-Pubmed journals. Results and Discussion: It is observed that the studies carried out in Spain present larger samples and a longer follow-up period, when compared to articles published in Brazil. Conclusion: it is concluded that pharmaceutical care

(9)

9 is essential to detect and solve the Problems Related to Medicines and that publications from Spain have demonstrated that pharmaceutical care can reduce costs of hospitalizations and use of new drugs. Brazilian publications have shown that the pharmacist does not perform or performs such activities in an initial and not a priority way. Publications from both countries have demonstrated how important the practice of pharmaceutical care is, whether in reducing treatment costs or improving the quality of life of patients.

Descriptors: Pharmaceutical Care, Pharmaceutical Assistance, Brazil, Spain.

INTRODUÇÃO

A atenção farmacêutica é um conjunto de práticas que compreende habilidades, valores éticos, comportamentos, atitudes e compromissos de forma que se possa prevenir doenças e promover a saúde. Neste cenário, o farmacêutico exerce papel fundamental na promoção do uso racional de medicamentos, por meio da realização de orientações de acompanhamento farmacoterapêutico ao paciente, para que se obtenha adesão ao tratamento e resultados satisfatórios na qualidade de vida do mesmo (BRASIL, 2004).

Desta forma entende-se que a atenção farmacêutica está inserida no contexto da assistência farmacêutica, sendo um modelo de prática farmacêutica, que compreende atitudes, comportamentos e corresponsabilidades para atuar na prevenção, promoção e recuperação de doenças e da saúde de forma integrada à equipe de saúde. Pode ser descrita também, como a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados mensuráveis e definidos que buscam a qualidade de vida do paciente (BRASIL, 2007).

Por isso, a formação prática do farmacêutico é imprescindível para que este profissional esteja preparado para prestar uma atenção farmacêutica de qualidade, para a qual é necessário, além do conhecimento em Farmácia Clínica, considerar as variáveis que possam interferir na qualidade de vida do paciente (PEREIRA, FREITAS, 2008).

No Brasil, a Farmácia Clínica tem retomado seu protagonismo devido ao fenômeno de transição demográfica e epidemiológica, que fez com que ocorram mais mortes em decorrência a uma doença específica, para isso foi necessário adequar do perfil do farmacêutico de forma a colocar em prática os diferentes serviços clínicos como acompanhamento farmacoterapêutico, a conciliação terapêutica ou a revisão da

(10)

farmacoterapia (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2013).

Diferente do que acontece no Brasil, que o farmacêutico por muito tempo esteve afastado do contato direto com o paciente, devido a industrialização dos medicamentos, nos outros países este profissional buscou focar sua atuação na elaboração teórica e prática da atenção farmacêutica (ANGONESI, SEVALHO, 2010). Na Espanha reside a pesquisadora que desenvolveu um dos métodos de atenção farmacêutica mais utilizados, o método Dader, que em seu Consenso de Atenção Farmacêutica definiu-se que o farmacêutico, sendo profissional mais próximo do paciente, deve ajudar nas novas necessidades, assim como auxiliar no tratamento farmacológico, junto com médicos e outros profissionais da saúde, afim de proporcionar uma correta farmacoterapia que melhore qualidade de vida dos pacientes (CONSENSO SOBRE ATENCIÓN FARMACÉUTICA ESPANHA, 2002). O método Dader foi desenvolvido em 1999, na Espanha por um grupo de pesquisadores da Universidade de Granada, é uma metodologia para realizar seguimento farmacoterapêutico, obtendo a história do paciente, ajudando a identificar os problemas relacionados aos medicamentos (PRMs), de forma a elaborar uma intervenção farmacêutica que busque solucionar tais problemas e avaliam-se os resultados obtidos. Este método é usado por diversos farmacêuticos em muitos países (MENEZES, SÁ, 2010).

No Brasil, em um estudo que utilizou o Método Dader foi evidenciado que o serviço de atenção farmacêutica é eficaz na otimização terapêutica, esta é realizada por meio da identificação, resolução e prevenção dos problemas relacionados a farmacoterapia. Desta forma estes problemas são solucionados ou evitados através da intervenção do farmacêutico (SOUZA, et al., 2009).

A presença de metodologias específicas bem como legislações são ferramentas necessárias para implementação do serviço, assim é evidente que a Espanha tenha mais trabalhos publicados com o tema de atenção farmacêutica, quando comparados com o Brasil. Isto é demonstrado em um estudo que compara as publicações científicas do Brasil e da Espanha, no qual foram incluídos 3.265 artigos publicados em 544 revistas, a maior quantidade de estudos publicados foi da Espanha. Em comparação, a produção brasileira na atenção farmacêutica é baixa em qualidade e quantidade, mas tem aumentado desde 2002. Apesar disso, o Brasil ainda não atingiu o nível da Espanha. Em suma, o Brasil apresentou expressiva evolução na última década, com maior desenvolvimento nos últimos cinco anos. Entretanto, melhoria na quantidade e qualidade das publicações deve ser incentivada (ANDRADE, et al., 2013).

(11)

11 Desta forma, o presente estudo tem como objetivo comparar os trabalhos realizados de atenção farmacêutica no Brasil e na Espanha, avaliando as metodologias utilizadas e as leis vigentes.

METODOLOGIA

A elaboração deste artigo foi realizada através de uma revisão da literatura, foram usados como base da pesquisa artigos publicados em periódicos eletrônicos disponíveis nas bases de dados: Scielo, Google Scholar, Lilacs, Periódicos Capes e Medline-Pubmed. As amostras utilizadas foram os países do Brasil e Espanha, foram avaliadas as metodologias, artigos publicados e legislações vigentes usadas na Atenção Farmacêutica nestes países. Não houve limitação de datas dos artigos pesquisados e foram incluídos artigos que tenham importância para o tema de Atenção Farmacêutica e que descrevam as metodologias usadas, assim como conceitos e a importância do farmacêutico nesta prática. Selecionou-se artigos em português, espanhol e inglês. Foram excluídos artigos que não tenham o enfoque na atenção farmacêutica ou não tenham relação com o tema. Os dados foram analisados através de tabelas, estas possibilitaram realizar uma comparação entre as metodologias utilizadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram pesquisados mais de 80 artigos e foram selecionados dez artigos desenvolvidos na Espanha e dez artigos desenvolvidos no Brasil, os anos variam de 2006 a 2019. Na Tabela 1 podemos ver os estudos selecionados no Brasil e a Espanha e suas características.

Tabela 1. Caracterização dos estudos sobre Atenção Farmacêutica no Brasil e Espanha.

Autor, ano Tipo de estudo

Amostra

População do estudo Espanha

E1. Pires et al., 2006 Descritivo e transversal

241 pacientes

Clientes de uma farmácia comunitária privada E2. Contreras et al.,

2007

Transversal e multicêntrico 6719 pacientes

Usuários com HAS1

(12)

Piñeiro-Corrales, 2009

comparativo 6204 pacientes E4. Dualde et al.,

2012

Estudo explorativo quantitativo 10.981 farmacêuticos

Farmacêuticos

E5. Torner et al., 2012

Ensaio clínico, paralelo, aberto e multicêntrico

8 hospitais, 8 centros de atenção primária e 109 farmácias

comunitárias 238 pacientes

Pacientes com Insuficiência

cardíaca e DPOC2

E6. Franco, Hernaez 2013

Descritivo e analítico Sistemas públicos de saúde

Catalunha e Brasil E7. Vazquéz-Mourelle et al., 2016 Transversal 9.008 pacientes

Pacientes que utilizam antipsicóticos

E8. Foguet-Boreu et

al., 2017

Transversal 343.352 pacientes

Usuários com DM3 e HAS1

E9. Martínez et al., 2018

Transversal 485 pacientes

Pacientes da Atenção Básica

E10. Samartín-Ucha

et al., 2019

Estudo descritivo e retrospectivo 500.000 habitantes

470 pacientes

1ª fase: pacientes polimedicados

internados na Unidade de

Urgência e Emergência;

2ª fase: todos os pacientes de qualquer Unidade e todos os farmacêuticos hospitalares. 3 ª fase: instalou o formato de tele

consulta nos sistemas

informações corporativas do Serviço de Saúde. Brasil B1. Provin et al., 2010 Relato de Experiência 50 pacientes Usuários da ESF4 B2. Marques et al., 2011 Transversal descritivo qualitativo e quantitativo 3 médicos 35 usuários Usuários do SUS5 B3. Reinhardt et al., 2012 Quantitativo, observacional e retrospectivo 31 pacientes

Idosos com HAS1

B4.Martins et al., 2013

Longitudinal 14 pacientes

Usuários com HAS1

B5. Chemello et al., 2014

Descritivo 57 pacientes

Pacientes com Parkinson

B6. Araújo et al., 2017 Transversal, exploratório, de natureza avaliativa 285 farmacêuticos Farmacêuticos

(13)

13 2017 383 farmacêuticos B8. Soeiro et al., 2017 Transversal, exploratório de natureza avaliativa 8.803 usuários

Usuários dos serviços de assistência farmacêutica

B9.Costa et al., 2018

Descritivo e prospectivo 70 pacientes

Pacientes com Doença de Chagas

B10. Junqueira et

al., 2019

Revisão da literatura Pacientes com problemas

relacionados a medicamentos

Legenda: 1- Hipertensão Arterial Sistêmica, 2- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, 3-Diabetes Mellitus, 4-Estratégia Saúde da Família, 5 - Sistema Único de Saúde, E - Espanha, B - Brasil.

Na Espanha foram encontrados dez artigos cujos anos destes variaram entre 2006 e 2019, entre estes, cinco artigos eram transversais, dois descritivos, um artigo era ensaio clínico, um observacional, prospectivo e comparativo e um estudo exploratório quantitativo. As amostras variaram de 238 a 343.352 pacientes, um artigo envolveu trabalho específico com o público farmacêutico. Entre aqueles envolvidos com usuários dois artigos foram realizados com hipertensos, um com usuários diabéticos, um com pacientes com insuficiência cardíaca e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), dois artigos com pacientes hospitalizados, um com clientes de uma farmácia comunitária privada, um com pacientes atendidos pela Atenção Básica, outro com pacientes que utilizam antipsicóticos e um comparou os Sistemas públicos de saúde da Catalunha e Brasil.

No Brasil foram encontrados dez artigos cujos anos destes variaram entre 2010 e 2019, entre estes, quatro eram transversais, dois descritivos, um longitudinal, um relato de experiência, um de revisão da literatura e um estudo quantitativo, observacional e retrospectivo. As amostras variaram entre 14 a 8.803 pacientes, dois artigos estudaram o público farmacêutico. Entre os realizados com pacientes incluiu-se hipertensos (2), pacientes com Parkinson (1), doença de Chagas (1), usuários dos serviços de assistência farmacêutica (1), usuários da Estratégia de Saúde da Família/ Sistema Único de Saúde (SUS) (2) e outro com pacientes com problemas relacionados a medicamentos. Demonstrando uma variabilidade de áreas potenciais para a realização destes trabalhos.

Na Tabela 2 está descrito os principais resultados dos artigos pesquisados e seus benefícios na qualidade de vida do paciente.

(14)

Tabela 2. Descrição dos resultados dos estudos sobre Atenção Farmacêutica no Brasil e Espanha.

Tempo de Acompanhamento

Principais resultados Mostrou

beneficio Espanha

E1.

NA1

• 88,1% não sabiam descrever o conceito de “assistência farmacêutica”;

• 67,2% mostraram estar interessado no serviço; •39,9% pagaria pela consulta farmacêutica dependendo do valor;

• 10,1% declararam que pagariam pelo serviço.

Não

E2.

3 meses

• 6375 pacientes foram válidos para a análise. • 64,5% dos hipertensos atendidos nas consultas de Atenção Básica apresentou risco cardiovascular alto ou muito alto durante a pesquisa, isto não mudou após o término do estudo.

Não

E3.

6 meses

• Nenhuma unidade melhorou sem um farmacêutico de referência.

• Os erros caíram significativamente em 3 unidades.

• Na dispensação, eles só diminuíram significativamente nas unidades com novo protocolo.

Sim

E4.

48 meses

• A participação dos farmacêuticos comunitários no curso de educação continuada sobre cuidados farmacêuticos demonstrou impacto ligeiramente positivo em sua participação no programa de acompanhamento da farmacoterapia.

• A probabilidade é 7,3% destes participantes participarem do programa de acompanhamento farmacêutico.

Não

E5.

12 meses

• O estudo terminou 238 pacientes com uma perda de 2,9%.

• Não houve diferenças significativas em readmissões, consultas médicas ou emergências. • Foram detectados 50 PRMs2 em 37 pacientes,

sendo estatisticamente diferença significativa no PRM entre o grupo intervenção e controle em pacientes com IC3 e quase significativo em

pacientes com DPOC4.

•Dos PRMs 36% eram moderadamente graves, 94% PRMs2 eram evitáveis e foram resolvidos

90% dos casos pelo farmacêutico.

•Não houve diferenças entre a qualidade de vida

(15)

15 no início e final do estudo ou no consumo de

recursos em saúde. E6.

NA1

•Os sistemas públicos de saúde da Catalunha e Brasil tiveram experiências de organização universais, mostrando similaridades nos marcos legais, porém os diferentes caminhos percorridos deram origem a experiências distintas de gestão. • O modelo catalão teve uma experiência mais organizacional e menos participativa, muito interessante com resultados documentados; • E o modelo brasileiro teve uma experiência mais participativa e menos organizacional que ainda são bastante distante e incipientes se comparadas ao modelo catalão.

Não

E7.

12 meses

O programa de acompanhamento

farmacoterapêutico possibilitou uma economia de: •636.391,01 €, para a organização;

•16.767,36 € para os pacientes;

• 9008 viagens a farmácia para obter os medicamentos.

Sim

E8.

6 meses

• 27.637 pacientes (58 % mulheres) apresentavam hipertensão e diabetes;

• A idade média foi de 75,9 anos (desvio padrão [DP]: 6,7);

• Ambas as doenças foram bem controladas simultaneamente em 34,2% dos pacientes, durante o acompanhamento;

• A combinação de biguanidas e diuréticos alcançou a maior associação com bom controle; • Adesão ao tratamento farmacológico foi mais difícil na diabetes do que na hipertensão;

• A falta de controle associou-se

significativamente à não adesão ao tratamento.

Sim

E9.

24 meses (2014-2016)

• Pacientes que foram consecutivamente à consulta em Portugal x Espanha;

• As diferenças mais marcantes (p <0,001) foram encontradas, em 2014, para os itens:

 O médico fala com você o suficiente sobre seus sintomas (97,2% x 81,7%), ajuda a gerenciar emoções (94,5% x 74,1%) e com o tempo de espera (74,7% x 40,0%). • Em 2016:

 O médico mostra interesse em sua situação (59,9 x 75,5%), facilita a identificação de seus problemas (59,6 x 79,0%), se esforça para resolver seus problemas (55,9 x 73,3%), explora (58,1 x 81,2%), oferece prevenção (50,0 x 74,5%), fala o suficiente sobre seus sintomas mais (58,0 x 77,2%),

(16)

ajuda a gerenciar emoções (47,5 x 71,2%), sabe o que foi realizado em visitas anteriores (52,8 x 74,8%) e com o tempo de espera (12,9 x 35,7%).

E10.

36 meses

• No total, foram registradas mais de 470 consulta:  118 na primeira fase;

 158 na segunda  194 na terceira;

• Foram resolvidos 90% dos casos;

• Os principais motivos foram problemas

medicamentos de homologação, com

medicamentos prescritos na transição de

atendimento e nutrição domiciliar artificial.

Sim

Brasil

B1.

12 meses

• 70% mulheres com idade média de 50 anos. Entre estes, 40 (80%) apresentavam mais de uma doença associada e 46 (92%) faziam o uso de dois ou mais fármacos, simultaneamente prescritos.

• Foram detectados 154 PRMs2 com incidência de

3,1 PRM por paciente;

• Os PRMs mais frequente representando 49% foi a falta de efetividade na terapêutica;

• Sendo 26,3% desses devido à falta de adesão ao tratamento.

• Cada PRM foi identificado, classificado e feito sua valorização de acordo com a sua gravidade e repercussão clínica prevista no paciente.

• Foi resolvido que para cada PRM seria criada uma intervenção farmacêutica. A mais frequente estava relacionada à alteração das prescrições devido à falta de efetividade, o que levou a

intervenções verbais com conversa entre

farmacêuticos e médicos solicitando mudança de medicamento e/ou dosagem e/ou posologia. • Essas intervenções foram discutidas com as equipes da estratégia de saúde da família.

Não

B2.

NA1

•100% não conheciam as terapias integrativas e complementares;

• Quando perguntados sobre a atenção farmacêutica:

• 45,71% disseram já ter ouvido falar; • 22,85% sabem do que se trata; • 31,42% nunca tinham ouvido falar.

Sim

B3. • 71 % dos pacientes fizeram uso de Inibidores da

ECA e 41,9% utilizaram diuréticos tiazídicos; • 61,3% dos pacientes fazem tratamento farmacológico em associação de fármacos anti-hipertensivos;

(17)

17

22 meses

medicamentosas clinicamente relevantes entre os fármacos utilizados.

• Dos 31 hipertensos, 20 tiveram seus níveis de pressão arterial sistólica alterados e isto contribuiu na redução da pressão arterial média (17 pacientes apresentaram melhora nos níveis de pressão arterial média). A pressão diastólica não apresentou variação significativa;

• A redução do nível de pressão arterial sistólica pode ser atribuída a diversos fatores, como intervenções farmacêuticas realizadas junto com o médico, sugerindo a reavaliação das prescrições de alguns pacientes que não estavam com pressão arterial controlada.

Não

B4.

NA1

• Foram encontrados 142 PRMs sendo mais frequente com 33,8% a falta de efetividade do tratamento.

• Foram realizadas 135 intervenções

farmacêuticas;

• 92,6% das intervenções foram feitas através da comunicação entre farmacêutico-paciente;

• Foram implementadas 48,8% das intervenções farmacêuticas;

• Houve uma redução do risco cardiovascular em três pacientes e nove pacientes não tiveram alteração no nível de risco cardiovascular;

• Houve redução da glicemia de jejum em seis pacientes com HAS5 e DM6.

Sim

B5.

4 meses

• 30 pacientes apresentaram pelo menos um PRM2;

• 42% não aderiram ao tratamento;

• Os principais problemas relatados pelos pacientes foram: falta de informação sobre doença, interações entre os medicamentos, náusea, ocorrência de alucinações e pesadelos e dificuldades em cumprir o tratamento.

• Durante o acompanhamento foi desenvolvido um esquema de gerenciamento da farmacoterapia, isto foi realizado como parte da melhoria da qualidade de assistência centrada no paciente, de forma a

apoiar a implementação do Programa

Farmacêutico no Serviço de atendimento na farmácia.

• Este esquema foi projetado levando em consideração o atendimento e as necessidades do paciente

• Este serviço incluiu análise das prescrições,

aconselhamento ao paciente, provisão de

medicamentos e avaliação da necessidade de acompanhamento e o próprio acompanhamento

(18)

(atendimento individualizado e especializado). • Este processo foi chamado de Farmacoterapia de gerenciamento e compreende 6 etapas: primeiro, os pacientes chegam à farmácia e o farmacêutico faz algumas perguntas para avaliação da farmacoterapia e preenche o formulário de dispensação se ele perceber que o paciente têm uma necessidade é feito o convite para

participarem do acompanhamento

farmacoterapêutico (etapas 1 e 2), se concordarem é realizada a primeira entrevista. Depois o farmacêutico

estuda o caso do paciente e identifica os PRMs, esta é a fase de estudo (etapas 3 e 4). No segundo encontro é proposto uma intervenção farmacêutica ao paciente ou ao médico e no terceiro encontro é feita a avaliação da intervenção se foi eficaz e se existe algum novo problema de saúde.

B6.

NA1

• 21,3% dos farmacêuticos entrevistados afirmaram realizar atividades de natureza clínica; • 80% consideraram muito importante a prática da atenção farmacêutica;

• A maioria não dispõe de local específico para realizar a atenção farmacêutica, de forma que isto prejudica a privacidade e confidencialidade desta atividade;

•As principais denominações foram orientação farmacêutica e atenção farmacêutica.

• É realizado o registro das atividades principalmente em prontuário do usuário, documento próprio arquivado na farmácia e sistema informatizado;

• As atividades são realizadas em sua maioria em conjunto com médicos e enfermeiros;

• 24,7% dos farmacêuticos raramente participam de reuniões com a equipe de saúde e 19,7% nunca participou.

Não

B7.

24 meses

• 53,6% dos homens e 65,6% das mulheres não exerceram outra função antes de trabalharem como farmacêuticos;

• 46,8% dos homens e 34,4% das mulheres já exerceram outra função nas farmácias;

• 30,2% dos homens e 30,8% das mulheres já exerceram previamente a função de balconistas. • Quanto aos treinamentos recebidos 42,5% dos farmacêuticos receberam treinamento sobre assistência farmacêutica e atenção farmacêutica, 31,1% receberam treinamento sobre marketing e gestão, 21,6% treinamentos em Farmácia Popular,

(19)

19

19,5% em Farmacologia e 9,5% em

Farmacovigilância.

• 80% atuam como responsáveis técnicos; B8.

6 meses

• 58,4% dos usuários estão satisfeitos com os serviços de assistência farmacêutica na atenção primária;

• Dentre as dimensões avaliadas a dimensão

oportunidade/conveniência apresentou menor

percentual de satisfação 49,5%;

• E o maior percentual foi na dimensão aspectos interpessoais 90,5%;

• Em relação a satisfação geral permaneceram associadas as variáveis faixa etária, sexo, limitação por doenças e autopercepção da saúde.

• 85,7% dos usuários relataram maior satisfação com o horário de funcionamento das unidades; •95% dos usuários estão satisfeitos quanto ao tempo de espera para retirada dos medicamentos; • 65,1% dos usuários referiu não ter problema para conseguir os medicamentos;

• 67% conseguiram os medicamentos que necessitavam nas farmácias públicas do SUS, nos últimos três meses;

• 78,7% dos usuários relataram que receberam informações sobre a utilização dos medicamentos; • 94,8% afirmaram que entenderam as informações repassadas.

• 90,5% dos usuários avaliaram que o atendimento foi satisfatório nos aspectos interpessoais;

• 93,1% dos usuários relataram que atendimento foi realizado com respeito e cortesia.

Sim

B9.

9 meses

• A maioria dos pacientes mostrou-se satisfeita quanto ao cuidado farmacêutico, os parâmetros analisados foram respeito e educação, 69% dos entrevistados afirmaram estar muito satisfeitos e 31% responderam estar satisfeitos com atuação do farmacêutico;

• 70 % dos entrevistados relataram estar muito satisfeitos em relação atenção demonstrada pelo farmacêutico à saúde do paciente e 30% relataram estar satisfeitos;

•100% dos entrevistados consideraram muito importante o serviço farmacêutico e indicaria para outras pessoas;

• Este estudo demonstrou um alto nível de satisfação com o serviço.

Sim

B10. • O farmacêutico brasileiro quando comparado ao farmacêutico canadense, não encontra uma legislação precisa que o oriente quanto à execução

(20)

1- NA: Não teve acompanhamento, 2- PRMs: Problemas Relacionados a Medicamentos. 3 - IC: Insuficiência Cardíaca, 4 - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, 5 - Hipertensão Arterial, 6 - Diabetes Mellitus, E - Espanha, B - Brasil.

Na Espanha, dos dez artigos analisados, cinco artigos mostraram benefícios e cinco não mostraram benefícios, destes todos tinham um grande número de amostras e um longo período de acompanhamento. No Brasil seis artigos mostraram os benefícios que a prática da atenção farmacêutica pode trazer ao usuário, entre os quatro que não mostraram benefícios dois tinham amostra inferior a 50 participantes, entretanto o tempo de estudo destes foi longo, 12 meses e 22 meses.

Nos artigos envolvendo o público farmacêutico, um artigo da Espanha e outros dois do Brasil mostraram que este tem pouco conhecimento sobre a prática de atenção farmacêutica e que o farmacêutico não realiza ou realiza tais atividades de forma inicial e não prioritária, já que não dispõe de lugar próprio, o que prejudica a privacidade e confidencialidade desta atividade e menos da metade dos farmacêuticos estudados (42,5%) receberam treinamento sobre assistência e atenção farmacêutica. Diante desta realidade, ficou estabelecido que a Farmácia é um estabelecimento de saúde, portanto destinada a prestar assistência farmacêutica e orientação individual ou coletiva (BRASIL, 2014). No estudo de Silva e Vieira (2004) demonstrou uma falha na educação dos farmacêuticos em atenção farmacêutica, já que o conhecimento destes em relação a legislação sanitária foi considerado insuficiente e constatou-se que existe uma deficiência na formação na área de atenção farmacêutica durante a graduação, o que prejudica o desenvolvimento desta prática com qualidade.

No estudo comparativo de Junqueira et al., (2019) entre a atenção farmacêutica do Brasil e Canadá demonstrou que esta vem se destacando e demostrando que as ações de orientação ao paciente, realizadas pelo farmacêutico, são relevantes e tem impacto direto na sociedade e na economia de um país, colocando como foco do trabalho o cuidado ao paciente. Portanto é essencial que haja envolvimento a nível nacional, para que os países

NA1

das atividades de atenção farmacêutica;

• Assim no Brasil não se tem uma metodologia específica ou ainda uma estratégia de ação para a aplicação das atividades de atenção farmacêutica e inda temos uma carência quanto a educação superior de qualidade para que assim os profissionais formados possam executar uma atenção farmacêutica eficaz.

(21)

21 possam desenvolver estratégias por meio de mudanças reais, como aprimoramento e construção de legislações e metodologias, que guiem e orientem os profissionais.

Os resultados encontrados no estudo sobre os modelos de organização de sistemas públicos de saúde universais da Catalunha e do Brasil demonstram que a capacidade dos grupos sociais agirem para o interesse coletivo depende das instituições a eles vinculadas, sendo o modelo Catalão um desenho organizacional eficiente no setor da saúde e o modelo Brasileiro foi capaz de produzir capital social, devido a uma grande mobilização que poderia propiciar um melhor desempenho e aprimoramento da qualidade assistencial. O modelo da Catalunha traz uma experiência importante com resultados documentados, na qual as ferramentas gerenciais são adequadas, já o modelo do Brasil as ferramentas de avaliação são bastantes primitivas, entretanto a inovação criada com o processo de institucionalização do capital social, dentro do Sistema Único de Saúde- SUS, representa um modelo inovador e criativo na condução de políticas. Portanto, fica o desafio da construção de redes assistenciais eficazes articuladas e coerentes com níveis de atenção mais complexos (FRANCO, HERNAE, 2013).

O modelo de implementação de um programa de assistência farmacêutica, baseado no gerenciamento e coordenação de processos de saúde, que visa o custo-benefício de um acompanhamento farmacoterapêutico de um grupo de pacientes na qual busca-se resolver os problemas relacionados com adesão ao tratamento demonstrou uma economia quando se pratica a atenção farmacêutica. A estimativa inicial, considerando as informações do faturamento das prescrições hospitalares de 2013, indicou uma economia líquida máxima de 805.367,63 euros/ ano, constatou-se uma redução para 26.410,25 euros/ ano. Em um ano de implementação do programa de acompanhamento farmacoterapêutico, em quatro semanas e com a pratica da atenção farmacêutica, observou-se melhora na adesão ao tratamento, com redução dos custos, representando uma economia líquida de 636.391,01 euros para gerenciamento (diferença de custo de aquisição através do serviço de farmácia do hospital: 1.839.409,86 euros x 2.475.800,87 euros) (VAZQUÉZ-MOURELLE et al., 2016).

Além de reduzir custos, o acompanhamento farmacoterapêutico se mostra eficaz quando implementado um programa integrado de assistência farmacêutica que permitem melhorar a qualidade de vida do usuário. Entretanto é necessário registrar eletronicamente em prontuário, isto facilita a comunicação entre farmacêutico e paciente (TORNER, et al., 2012).

(22)

A comunicação entre farmacêutico e paciente é essencial para que ocorra adesão ao tratamento, estudo demostra que em pacientes com diabetes e hipertensão a adesão ao tratamento foi maior na hipertensão se comparado a adesão ao tratamento do diabetes. Dos 139 artigos pesquisados a boa adesão é de 64% para anti-hipertensivos e 58% para antidiabéticos orais. Para tratamento da hipertensão, duas metas-análises mostraram uma adesão variando 48,5% (26 estudos) a 63,4% (22 estudos). A adesão a agentes anti-hiperglicêmicos relatada em uma meta-análise (12 estudos) foi de 67,9%. Alguns fatores também podem explicar isto, como a frequência reduzida de administração, combinações de doses fixas e a falta de conhecimento sobre a doença, já que a informação sobre os cuidados com o Diabetes é essencial para uma adesão adequada ao tratamento (FOGUET-BOREU, et al., 2017).

O tratamento medicamentoso realizado com supervisão do farmacêutico, também conhecido como Pharmaceutical Care, é capaz de detectar problemas relacionados a medicamentos (PRMs) e propor intervenções farmacêuticas para evitar ou resolver estes problemas. Nos pacientes polimedicados, com mais de dez medicamentos, o número de PRMs é maior, devido ao alto número de medicamentos utilizados, por isso em um estudo foi realizado um número substancial de intervenções, a maioria envolvendo farmacêutico-paciente, cerca de metade das intervenções foram realizadas para otimizar o tratamento farmacológico de forma integrada, não apenas focando na hipertensão, mas também em outros problemas de saúde, como a diabetes. Estas intervenções farmacêuticas podem contribuir para melhorar alguns parâmetros clínicos, como risco cardiovascular em hipertensos e glicemia de jejum (MARTINS, et al., 2013).

CONCLUSÃO

Conclui-se que atenção farmacêutica é essencial para detectar e resolver problemas relacionados a medicamentos (PRMs), de forma que a intervenção farmacêutica é essencial para proporcionar um tratamento adequado melhorando a qualidade de vida do paciente. Em relação as publicações da Espanha demonstraram que a atenção farmacêutica pode reduzir custos de internações e utilização de novos medicamentos e as amostras utilizadas foram maiores e o tempo de acompanhamento é mais longo se comparados ao Brasil. Já as publicações Brasileiras demonstraram que o farmacêutico não realiza ou realiza de forma inicial e não prioritária a atenção farmacêutica, quando

(23)

23 esta acontece se verifica um grande número de PRMs, entre eles se destaca a falta de adesão ao tratamento. As publicações de ambos os países demonstraram o quanto é importante a pratica da atenção farmacêutica, seja na redução de custos do tratamento ou na melhora na qualidade de vida.

(24)

REFERÊNCIAS

ANDRADE, T. U.; BARBOSA, J. L. C.; LAIGNIERI, L. L. M; MATA, E. F.; CASSARON, K. O. S.; LENZ, D.; SAMPAIO, K. N.; BOËCHAT, G. A. P.; ENDRINGER, D. C. Scientific production in pharmaceutical care: comparison between Brazil, USA and Spain. Brazilian

Journal of Pharmaceutical Sciences, Vila Velha, Espírito Santo, v. 49, n. 1, jan. /mar. 2013.

ANGONESI, D.; SEVALHO, G. Atenção Farmacêutica: fundamentação conceitual e crítica para um modelo brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, Minas Gerais, v. 15, p. 3603-3614. 2010.

ARAÚJO, P. S.; COSTA, E. A.; GUERRA JUNIOR, A. A.; ACURCIO, F. A.; GUIBU, I. A.; ÁLVARES, J.; COSTA, K. S.; KARNIKOWSKI, M. G. O.; SOEIRO, O. M.; LEITE, S. N. Atividades farmacêuticas de natureza clínica na atenção básica no Brasil. Revista de Saúde

Pública, Salvador, v. 51, n. 2, jan. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº 13.021 de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. 2014.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. 2007.

BRASIL. Resolução nº 338, de 06 de maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Diário Oficial da União. 2004.

CHEMELLO, C.; SOUZA, F.; PATRICIO, E. S.; FARIAS, M. R. Pharmaceutical care as a strategy to improve the safety and effectiveness of patients’ pharmacotherapy at a pharmacy school: a practical proposal. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, Florianópolis, v. 50, n. 1, jan./mar. 2014.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.

CONSENSO SOBRE ATENCIÓN FARMACÉUTICA. Espanha. Ministerio de Sanidad, Servicios Sociales e Igualdad. Madrid, Espanha. 2002.

CONTRERAS, E. M.; OTERO, B. R.; GARROTE, J. A. D.; BLÁZQUEZ, E. S.; OTERO, M. L. ¿Evaluamos y controlamos adecuadamente a los hipertensos atendidos en atención primaria? Estudio HICAP. An Med Interna, Madrid, v. 24, n. 7, p. 312-316. 2007.

COSTA, A. C.; CÂNDIDO, D. S.; FIDALGO, A. S. O. B. V.; SILVA FILHO, J. D.; VIANA, C. E. M.; LIMA, M. A.; ANDRADE, M. C.; OLIVEIRA, M. F. Satisfação dos pacientes com doença de Chagas atendidos por um serviço de atenção farmacêutica no estado do Ceará, Brasil.

Ciência & Saúde Coletiva, Ceará, v. 23, n. 5, p.1483-1494. 2018.

DUALDE, E.; FONT, G.; SANTONJA, F. J.; FAUS, M. J. Impact of Pharmacists’ Participation in a Pharmacotherapy Follow-Up Program. American Journal of Pharmaceutical Education. Valência, v. 76, n. 2 , p. 1-5, nov. 2012.

(25)

25 FOGUET-BOREU, Q.; VIOLÁN, C.; JIMÉNEZ, T. L.; VIGUÉS, M. P.; BLANCO, T. R.; VALDERAS, J. M.; CLAVERO, M. G.; RIBERA, E. P. Pharmacological control of diabetes and hypertension comorbidity in the elderly: A study of “real world” data. Primary Care

Diabetes, Barcelona, v.11, n. 4, p. 348-359, ago. 2017.

FRANCO, S. C.; HERNAEZ, A. M. Capital social e qualidade da atenção à saúde: as experiências do Brasil e da Catalunha. Ciência & Saúde Coletiva, Joinville v. 18, n. 7, p.1871-1880. 2013.

JUNQUEIRA, C. R.; PORTELLA, A. F.; DEUSCHLE, V. C. K. N.; BORTOLOTTO, J. W.; AZOLLIN, G. B. Estudo Comparativo do Modelo de Atenção Farmacêutica entre Brasil e Canadá. Revista Contexto & Saúde, Ijuí, v.19, n. 37, p. 156-163, jul./dez. 2019.

MARQUES, L. A. M.; VALE, F. V. V. R.; NOGUEIRA, V. A. S.; MIALHE, F. L.; SILVA, L. C. Atenção farmacêutica e práticas integrativas e complementares no SUS: conhecimento e aceitação por parte da população são-joanense. Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 2, p. 663-674, abr. 2011.

MARTÍNEZ, R. E. R.; COPETE, M. F.; GARCÍA, M. L.; MONTEAGUDO, F. B.; LOZANO, P. A.; RAS, M. A.; PÉREZ, M. J. F. Satisfacción de los pacientes atendidos en dos modelos asistenciales de Atención Primaria distintos, en España y Portugal.Revista Clínica de Medicina de Família. Madrid, v. 11, n. 3, p. 128-136, jun. 2018.

MARTINS, B. C. C.; SOUZA, T. R. S.; LUNA, A. M. P. T.; FONTELES, M. M. F.; FIRMINO, P. Y. M.; FERNANDES, P. F. C. B. C.; GARCIA, J. H. P.; OLIVEIRA, C. M. C.; NÉRI, E. D. R. Pharmaceutical care in transplant patients in a university hospital: pharmaceutical interventions. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, Ceará, v.49, n. 4, out./dez. 2013.

MENEZES, A. L. L.; SÁ, M. L. B. Atenção farmacêutica ao idoso: fundamentos e propostas.

Geriatria e Gerontologia, Ceará, v. 4, n. 3. 2010.

OLIVEIRA, N. V. B. V.; SZABO, I.; BASTOS, L. L.; PAIVA, S. P. Atuação profissional dos farmacêuticos no Brasil: perfil sociodemográfico e dinâmica de trabalho em farmácias e drogarias privadas. Revista Saúde e Sociedade. São Paulo, v.26, n.4, p.1105-1121. 2017.

PEREIRA, L, R. L; FREITAS, O. A evolução da Atenção Farmacêutica e a perspectiva para o Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, Ribeirão Preto, São Paulo, v. 44, n. 4, out./dez., 2008.

PIRES, C. F.; COSTA, M. M.; ANGONESI, D.; BORGES, F. P. Demanda del servicio de atención farmacéutica en una farmácia comunitaria privada. Pharmacy Practice, Belo Horizonte, v. 4, n. 1, p. 34-37. 2006.

PROVIN, M. P.; CAMPOS, A. P; NIELSON, A. E. O.; AMARAL, R. G. Atenção Farmacêutica em Goiânia: inserção do farmacêutico na Estratégia Saúde da Família. Saúde e Sociedade, Goiânia, v.19, n.3, p.717-723. 2010.

REINHARDT, F.; ZIULKOSKI, A. L. ANDRIGHETTI, L. H. PERASSOLO, M. S. Acompanhamento farmacoterapêutico em idosos hipertensos residentes em um lar geriátrico,

(26)

localizado na Região do Vale dos Sinos, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de

Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 109-117. 2012.

SAMARTÍN-UCHA, M.; CASTRO, N. M.; TRONCOSO-MARIÑO, A.; CAMPELO-SÁNCHEZ, E.; VÁZQUEZ-LÓPEZ, C.; INARAJA-BOBO, M. T. Estrategias de atención farmacéutica para prevenir errores de medicación. Revista de Calidad Asistencial. Espanha, v. 24, n. 4, p. 149-154, jan. 2009.

SAMARTÍN-UCHA, M.; PIÑEIRO-CORRALES, G. Modelo de teleconsulta farmacéutica integrada en la historia clínica electrónica del paciente. Farmácia Hospitelaria, Espanha, v. 43, n. 1, p. 1-51, out. 2019.

SILVA, L. R.; VIEIRA, E. M. Conhecimento dos farmacêuticos sobre legislação sanitária e regulamentação da profissão. Revista de Saúde Pública, Ribeirão Preto, v. 38, n. 3, p. 429-437. 2004.

SOEIRO, O. M.; TAVARES, N. U. L.; NASCIMENTO JÚNIOR, M. J.; GUERRA JUNIOR, A. A.; COSTA, E. A.; ACURCIO, F. A.; GUIBU, I. A.; ÁLVARES, J.; KARNIKOWSKI, M. G. O.; LEITE, S. N.; COSTA, K. S. Satisfação de usuários com serviços da assistência farmacêutica na atenção primária no Brasil. Revista de Saúde Pública. Campinas, v. 51, n. 2, fev. 2017.

SOUZA, T. R. C. L.; SILVA, A. S.; LEAL, L. B.; SANTANA, D. P. Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêutico, Terceira Edição (2007): Um estudo piloto. Revista de

Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. Recife, Pernambuco, v. 1, n. 30, p. 105-109, 2009.

TORNER, M. Q. G.; VIVES, F. P.; RAMIÓ, J. C.; CABRERA, E. P.; SANTASUSAGNA, P. J.;PEIPOCH, E. H.; ARNAIZ, J. A. S.; C. JANÉ, C. C.; J.; ARBONÉS, G. Programa de atención farmacéutica integrada en pacientes con enfermedades crónicas. Farmacia

Hospitalaria, Espanha, v. 36, n. 4, p. 229-239, dez. 2012.

VÁZQUEZ-MOURELLE, R.; PARRONDO, C. D.; PARDO, E. L.; MARTÍNEZ, E. C. Eficiencia del programa de seguimiento farmacoterapéutico de antipsicóticos parenterales de acción prolongada en el área sanitária de Santiago de Compostela. Gaceta Sanitária, Santiago de Compostela, v. 30, n. 1, p. 73-76, nov. 2016.

(27)

27 Normas para submissão na Revista Contexto & Saúde

Diretrizes para Autores

São aceitos trabalhos nas seguintes categorias: Artigos Originais, Artigos de Revisão, nos idiomas português, inglês ou espanhol.

Não serão aceitos Relatos de Experiência no ano de 2019.

O nome dos autores não deve aparecer no corpo do texto e também devem ser eliminados trechos que prejudiquem a garantia de anonimato e traços de identificação da origem nas propriedades do documento. Os dados de identificação dos autores devem ser registrados diretamente e apenas nos campos apropriados da página de cadastramento do usuário. Esses dados não devem constar do arquivo Word enviado pelo portal.

Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows ou compatível, letras tipo Times New Roman, tamanho 12, papel formato A4, espaçamento entre linhas de 1,5 margens (direita, esquerda, superior e inferior) de 2,5 centímetros.

Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem sequencial e numeradas na ordem em que são citadas no texto.

As referências deverão estar em acordo com as normas da ABNT: (Recomenda-se até 30 referências).

Ao menos 75% das referências devem ser dos últimos 5 anos.

As referências a autores no decorrer do artigo devem subordinar-se ao seguinte esquema: (SOBRENOME DE AUTOR, data) ou (SOBRENOME DE AUTOR, data, página, quando se tratar de transcrição). Ex.: (OFFE, 2018) ou (OFFE, 2018, p. 64). Diferentes títulos do mesmo autor publicados no mesmo ano serão identificados por uma letra após a data. Ex.: (EVANS, 2018a), (EVANS, 2018b).

As referências bibliográficas utilizadas serão apresentadas no final do artigo, listadas em ordem alfabética, obedecendo às seguintes normas (Solicita-se observar rigorosamente a seqüência e a pontuação indicadas):

Livro: SOBRENOME, Nome (abreviado). título (em itálico): subtítulo (normal). Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. ano.

Coletânea: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do ensaio. In: SOBRENOME, Nome (abreviado) do(s) organizador(es). Título da coletânea em itálico: subtítulo. Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. ano.

(28)

Artigo em periódico: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do artigo. Nome do periódico em itálico, local da publicação, volume e número do periódico, intervalo de páginas do artigo, período da publicação. ano.

Dissertações e teses: SOBRENOME, Nome (abreviado) título em itálico. Local. Dissertação (mestrado) ou Tese (doutorado) (Grau acadêmico e área de estudos). Instituição em que foi apresentada. Ano.

Internet (documentos eletrônicos): SOBRENOME, Nome (abreviado). (ano). título em itálico. Disponível em: [endereço de acesso]. [data de acesso].

As notas de rodapé devem ser numeradas ao longo do texto e utilizadas apenas quando efetivamente necessárias.

Recomendações para todas as categorias de trabalhos

Título: que identifique o conteúdo do trabalho, em até 15 palavras. Apresenta-lo no idioma do trabalho e em Inglês.

Resumo: Em até 250 palavras, elaborado em parágrafo único, sem subtítulo, acompanhado de sua versão em inglês (Abstract). O primeiro resumo deve ser no idioma do trabalho. Deve conter: objetivo, método, resultados e conclusão.

Descritores: de 3 a 6, que permitam identificar o assunto do trabalho, em Português (Descritores) e inglês (Descriptors), conforme os “Descritores em Ciências da Saúde” (http://decs.bvs.br), podendo a Revista modifica-los se necessário.

Introdução: deve apresentar o problema de pesquisa, a justificativa, a revisão da literatura (pertinência e relevância do tema) e os objetivos coerentes com a proposta do estudo.

Método: Deve identificar o tipo de estudo, a população ou amostra estudada, os critérios de seleção, período do estudo e local (quando aplicado), métodos estatísticos quando apropriado, considerações éticas (nº de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, uso de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido).

Resultados: Devem ser descritos em sequência lógica. Quando forem apresentados em tabelas e ilustrações, o texto deve complementar e não repetir o que está descrito nestas. Pode ser redigida junto com a discussão ou em uma seção separada.

Discussão: Deve conter a comparação dos resultados com a literatura e a interpretação dos autores. Pode ser redigida junto com os resultados ou em uma seção separada. Deve trazer com clareza a contribuição do trabalho e comentar as limitações do estudo.

(29)

29

Conclusões ou Considerações Finais: Devem destacar os achados mais importantes levando em consideração os objetivos do estudo e as implicações para novas pesquisas na área.

Referências: Recomenda-se o uso de no máximo 30 referências para os artigos, atualizadas (75% dos últimos cinco anos), sendo aceitáveis fora desse período no caso de constituírem referencial fundamental para o estudo.

Figuras e tabelas: Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem sequencial, numeradas na ordem em que são citadas no texto. Devem ser devidamente numerados e legendados. Em caso de utilização de figuras ou tabelas publicadas em outras fontes, citar a fonte original.

Aspectos éticos: Em pesquisas que envolvem seres humanos, a submissão deverá conter o número do parecer do Comitê de Ética, conforme prevê o parecer 466/2012 do Ministério da Saúde, o qual deve vir anexo nos documentos complementares. Da mesma forma, as pesquisas que envolvam experimentos com animais devem guiar-se pelos princípios éticos adotados pelo CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) e deverá ser informado o número do parecer da Comissão de Ética de Experimentação animal (CEUA). O parecer deve vir em anexo nos documentos complementares.

Referências

Documentos relacionados

Sebusiani e Bettine (2011, p.3) afirmam que o mapeamento das informações é um recurso muito utilizado para tornar mais evidentes os padrões de uso e ocupação dos espaços. A

Este trabalho tem a finalidade de apresentar momentos da história da saúde pública no Brasil, ocorridos especialmente entre o período imperial e a Cons- tituição republicana de

It leverages recently released municipality-level information from Brazil’s 2017 Agricultural Census to describe the evolution of three agricultural practices typically connected

(iv) estimate technological profile for Brazil and BLUM regions considering zoo technical indexes and calculated productivities (beef and dairy sectors); (v) estimate costs

Reduzir desmatamento, implementar o novo Código Florestal, criar uma economia da restauração, dar escala às práticas de baixo carbono na agricultura, fomentar energias renováveis

Reducing illegal deforestation, implementing the Forest Code, creating a restoration economy and enhancing renewable energies, such as biofuels and biomass, as well as creating

Considerando a presença e o estado de alguns componentes (bico, ponta, manômetro, pingente, entre outros), todos os pulverizadores apresentavam alguma

Dessa maneira, devido a isso, e imersos em discursos e nas relações de poder, tudo isso veio se normalizando cada vez mais e se refletir acerca de raça e relações étnico-raciais é