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O contato do personal training com as alunas fora do momento de treinamento presencial

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUÍ

DHE – DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

O CONTATO DO PERSONAL TRAINING COM AS ALUNAS FORA DO MOMENTO DE TREINAMENTO PRESENCIAL

RAFAELA BERNARDI ANDREATTA

IJUÍ – RS 2018

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RAFAELA BERNARDI ANDREATTA

O CONTATO DO PERSONAL TRAINING COM AS ALUNAS FORA DO MOMENTO DE TREINAMENTO PRESENCIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharelado em Educação Física.

Orientador: Prof. Dr. Robson Machado Borges

IJUÍ, RS 2018

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A Banca Examinadora abaixo assinada aprova o Trabalho de Conclusão de Curso:

O CONTATO DO PERSONAL TRAINING COM AS ALUNAS FORA DO MOMENTO DE TREINAMENTO PRESENCIAL

elaborado por

RAFAELA BERNARDI ANDREATTA

como requisito parcial para obtenção do título de Bacharelado em Educação Física. Ijuí (RS), 14 de dezembro de 2018. BANCA EXAMINADORA ____________________________________

Professor Dr. Robson Machado Borges (orientador) - UNIJUÍ

______________________________________ Professor Ms. Mauro Bertollo (examinador Titular) - UNIJUÍ

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Aos meus pais Claudeci, Valmei e meu irmão Ricardo pelo imenso amor e incentivo.

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AGRADECIMENTOS

Chegar nessa fase, me remete a sensação de gratidão, mas também, uma volta ao tempo em que recordo as dificuldades encontradas no início da graduação, as conquistas realizadas e os aprendizados adquiridos ao longo desses cinco anos.

Agradeço primeiramente a Deus, por me conceder a vida e guiar meus passos durante essa jornada de estudo.

A meus Pais, Claudeci e Valmei, por me incentivar, apoiar e não medir esforços para que eu chegasse até aqui.

A meu irão Ricardo, por estar sempre me incentivando.

A meu namorado Rafael, em que a todo tempo esteve do meu lado me apoiando nas minhas decisões e me incentivando para que eu jamais desistisse.

A minhas amigas Marjana e Maiura, por todos os momentos de incentivo e compreensão.

Aos professores da graduação que me concederam os inúmeros conhecimentos.

Ao meu orientador Prof. Robson, por todo o conhecimento, dedicação, compreensão e esforço.

Aos profissionais e alunos que se disponibilizaram a participar da pesquisa para que houvesse a concretização da mesma.

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RESUMO

Atualmente, a conscientização sobre a importância das práticas corporais para a saúde, gera um crescente aumento do serviço prestado pelo personal training. Logo, os motivos que levam a contratar o serviço personalizado se vinculam aos diferentes fatores que influenciam diretamente nos efeitos do treinamento, tendo como destaque, a motivação e resultados mais rápidos. Portanto, a motivação quando solicitada pelo treinador no período momentâneo do treinamento, gera influências nas ações dos indivíduos e na melhora nos resultados. Nesse viés, esta pesquisa tem como objetivo identificar se profissionais que atuam como personal trainer realizam algum contato, para além do momento presencial de condução do treinamento físico, com seus alunos e os possíveis significados dessas ações. Caracterizando-se como uma pesquisa descritiva de cunho qualitativo, foi desenvolvida com alunas de personal trainers. Na busca dos dados, entrevistas semiestruturadas foram realizadas e, posteriormente, analisadas conforme a análise de conteúdo de Bardin (2011). Para a pesquisa, foram entrevistadas oito alunas que usufruem do atendimento personalizado. Assim, como resultado da pesquisa, constou-se que todos os personal trainers realizavam contato com as alunas fora do horário de treinamento por meio de WhatsApp. As principais razões para os contatos, correspondem à cobrança e ao incentivo, mudanças e adaptações de treinos, além de propiciar a melhora nos resultados das alunas. Logo, as alunas sentem-se valorizadas com o referido contato.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 7

2 REFERENCIAL TEÓRICO... 9

2.1 EXERCÍCIO FÍSICO ... 9

2.2 TREINAMENTO PERSONALIZADO... 10

2.3 RELAÇÃO MOTIVAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO ... 13

2.4 BUSCA POR ESTUDOS SEMELHANTES... . 13

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 16

3.1 TIPO DE PESQUISA ... 16

3.2 SUJEITOS... 16

3.3 ISTRUMENTO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS ... 17

3.4 CUIDADOS ÉTICOS ... 17

4 ANÁLISE DE DADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS... 19

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 23

REFEÊNCIAS... 24

APÊNDICE A - Transcrição das entrevistas na integra... 26

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1 INTRODUÇÃO

Com o aumento da expectativa de vida e os padrões de beleza cada vez mais exigentes numa sociedade midiática e de consumo, muitos indivíduos buscam criar/manter um corpo saudável e/ou uma imagem corporal que julgam interessante. Nessa perspectiva, Costa e Venâncio (2004, p. 71), apontam que “a padronização do corpo existe no cotidiano e é percebida frequentemente como produto da transformação histórica, em virtude de mudanças ocorridas na imagem corporal considerada atraente e saudável, no decorrer do tempo”.

Nessa linha, a busca pelo corpo ideal fica cada vez mais visível no dia a dia, sendo modificado conforme o aperfeiçoamento da imagem corporal ao longo dos anos. Nessa mesma lógica, Monteiro (2000, p. 68) salienta que “as pessoas constroem as imagens de si mesmas a partir de palavras, atitudes, linguagem corporal e avaliações daqueles que estão ao seu redor”. Portanto, muitos sujeitos buscam se adequar a um modelo atual de beleza muitas vezes por intermédio de influências externas e não por vontade ou interesses próprios.

Essa preocupação com o “status” corporal, acaba sendo um dos fatores que gera aumento da procura pela prática de exercícios físicos, bem como, os seus benefícios gerados à saúde. Isso, acaba propiciando o crescimento do treinamento individualizado realizado pelo personal training, que é responsável por ministrar treinos conforme os objetivos de seus alunos, além da organização, do planejamento e da estruturação de treinamentos a partir da individualidade biológica e capacidade física dos mesmos. Especificamente, esse profissional busca elaborar “[...] programas de atividades que visam desde a melhoria da aptidão física, até a busca pela qualidade de vida, tornando seu trabalho um forte aliado do combate ao sedentarismo e à obesidade” (GOMES; CAMINHA, 2014, p. 561).

Portanto, o treinamento personalizado, visa desenvolver tarefas que priorizem a individualidade e que estejam ao alcance das capacidades físicas dos alunos. Sendo que os interesses por esse tipo de atendimento, estão vinculados a diferentes fatores, como o acompanhamento do treinador pessoal durante o treino, a confiança e segurança durante os exercícios, o cuidado com o aluno e a motivação (SILVA; BOSSLE; FRAGA, 2016).

Além de desenvolver exercícios específicos para as capacidades físicas dos alunos, o personal training também deve obter condutas relacionadas às questões psicossociais do sujeito. Entre elas, a motivação que quando utilizada pode se tornar uma importante aliada no condicionamento físico e na obtenção de melhores resultados durante o treino. Segundo Monteiro (2000, p. 69-70), “a motivação para o exercício é multidimensional, podendo

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relacionar aos fatores fisiológicos, psicológicos, estratégicos, habituais e ambientais”. Assim, a motivação está associada a um conjunto de componentes, que deve se adequar conforme as mudanças e comportamentos dos alunos durante o treino.

Contudo, os motivos que levaram a estudar essa temática, estão relacionados ao aumento pela procura do atendimento personalizado, a relação entre o personal training e seus alunos, analisar as atuações desses profissionais no contato com o aluno para além do momento do treinamento, conhecer um pouco mais sobre as ações que norteiam o atendimento personalizado, além dos interesses futuros de trabalho a serem desenvolvidos nessa área.

Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo identificar se profissionais que atuam como personal trainer realizam algum contato, para além do momento presencial de condução do treinamento físico, com seus alunos e os possíveis significados dessas ações.

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9 2 REFERENCIAL TEÓRICO

Esse capítulo está organizado em quatro blocos. No primeiro, escrevi sobre o exercício físico, em que abordado seus alguns conceitos e implicações dessa prática corporal. No segundo, abordo sobre o treinamento personalizado, a atuação do personal training e a relação com seus “clientes”. O terceiro, por sua vez, é dedicado à relação entre motivação e exercício físico, salientando a importância da motivação na permanência dos sujeitos nas práticas corporais e suas influências nos resultados dos mesmos. Finalmente, escrevo sobre a busca por estudos semelhantes, na qual apresento as bases de dados utilizadas para as pesquisas, os termos e alguns dos estudos encontrados com relação ao tema.

2.1 EXERCÍCIO FÍSICO

Atualmente muito se discute sobre a importância dos exercícios físicos na vida das pessoas. Logo, indivíduos de diferentes idades têm procurado a prática de diferentes atividades que, segundo distintos autores, como Nahas, Caspersen, Powell e Christensen, Gonzales e Fraga, podem ser entendidos como exercícios físicos.

Nahas (2001), define o exercício físico como uma atividade física planejada e repetitiva que visa o desenvolvimento ou a manutenção da aptidão física. Para Caspersen, Powell e Christensen (apud NARAS, 2010, p. 46), o referido termo “é uma das formas de atividade física planejada, estruturada, repetitiva que objetiva o desenvolvimento (ou manutenção) da aptidão física, de habilidades motoras ou a reabilitação orgânica-funcional”. Nessa linha, González e Fraga (2009, p. 74), consideram o exercício físico como uma “atividade física realizada de forma planejada e sistemática, de frequência e intensidade definidas, com o objetivo de melhorar ou manter a condição física”.

Com isso, entende-se que essa prática visa a organização e o planejamento de atividades com o objetivo de melhorar a aptidão física que, por sua vez, caracteriza-se como “[...] a capacidade de realizar esforços físicos sem fadiga excessiva, garantindo a sobrevivência de pessoas em boas condições orgânicas no meio ambiente em que vivem” (GUEDES, 1996, p. 52). Ou seja, a aptidão física pode ser considerada como uma capacidade existente ou adquirida pelo indivíduo em que permite ao mesmo, realizar uma determinada performance (ZILIO, 2005).

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Essa condição é apontada por Thompson (apud LEGNANI et al., 2011, p. 762) como algo positivo, uma vez que:

o envolvimento com a prática de exercícios físicos pode resultar em importantes benefícios psicológicos e fisiológicos, como minimização de estresse, controle de peso corporal, aprimoramento das capacidades cardiorrespiratórias e musculoesqueléticas, o que repercute na prevenção de disfunções cardiovasculares e metabólicas.

Os exercícios físicos, vão muito além dos benefícios que podem gerar à saúde e melhora da aptidão física. Eles, de fato, permitem um outro olhar dos indivíduos sobre sua prática, considerando não só uma forma de prevenção às doenças, mas também, de contribuir para mudanças de comportamentos.

Em virtude das mudanças ocorridas na sociedade, as práticas dos exercícios físicos passaram a ser uma atividade de grande interesse e direito da população. Com isso, houve um incentivo com relação ao aumento das oportunidades de prática, através da disponibilização de lugares, divulgação e promoção de eventos, além das influências do “mundo fitness”. Nesse viés, ocorreu uma ampliação das ações e trabalhos de conscientização sobre a importância dos exercícios físicos, para que os sujeitos sejam influenciados diretamente sobre seus interesses com relação às práticas corporais.

Essa conscientização, induziu muitos sujeitos a inserir a rotina de exercícios físicos em seus hábitos de vida diários. Segundo Nahas (2010), a atividade física quando vinculada a uma opção de lazer, pode gerar benefícios tanto para a saúde física quanto mental. Portanto, o empoderamento sobre suas próprias decisões com relação a saúde e qualidade de vida, em conjunto do aumento das práticas corporais, foram fatores contribuintes para o crescimento da procura pela prática dos exercícios físicos.

Na busca pela realização de exercícios físicos, várias pessoas aspiram por um treinamento personalizado realizado por um profissional. Sobre a atuação do personal training, eu trato no próximo bloco.

2.2 TREINAMENTO PERSONALIZADO

Com o crescimento da busca pela prática de exercícios físicos e o constante aumento e divulgação de práticas corporais, tem ocorrido o interesse pelo treinamento individualizado, realizado pelo denominado personal training. Para Sanches (2006, p. 51), o personal training é

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um “profissional formado/graduado em Educação Física que ministra aulas personalizadas, formulando e executando programas de treinamento específicos para cada aluno”.

Logo, Novaes e Vianna (1998, p. 5), salientam que o “treinamento personalizado é um processo de aplicação e execução de testes e tarefas realizados de maneira sistemática e individualizada [...]”. Para Domingues Filho (2006, p. 19), o papel do personal training consiste em uma:

atividade física desenvolvida com base em um programa particular, especial, que respeita a individualidade biológica, preparada e acompanhada por profissional de Educação Física, realizada em horários preestabelecidos para, com segurança, proporcionar um condicionamento adequado, com finalidade estética, de reabilitação, de treinamento ou de manutenção da saúde.

Como defende Monteiro (2002, p. 66), “o ensino individualizado leva em consideração a peculiaridade de cada cliente e fornece oportunidades ímpares de desempenhar tarefas em seu próprio nível particular de habilidade”. Ou seja, o treinamento personalizado, consiste na elaboração de tarefas conforme as capacidades e a constante evolução dos indivíduos, além da supervisão do profissional durante o treino. Para o referido autor, especificamente, trata-se de “[...] acompanhar o andamento dos treinamentos, monitorar as sessões, avaliar e reestruturar o plano, são as principais atribuições do treinador individualizado” (MONTEIRO, 2002, p. 27).

Nesse viés, esse profissional busca realizar um conhecimento particular de cada aluno, prescrevendo treinos de acordo com suas capacidades físicas, para que os mesmos, possam alcançar resultados mais rápidos e eficientes com relação a seus objetivos. Isso está vinculado aos diferentes perfis de “alunos-clientes” que esse profissional visa atender. Como destaca Bossle (2009, p. 39) ao afirmar que:

não há limite de faixa etária para esta modalidade: crianças, adolescentes, adultos e idosos fazem parte do público atendido pelo personal trainer. As aulas ou treinamentos precisam ser flexibilizados e diversificados pelo

personal trainer para que estejam adequados às características de cada faixa

etária, seus objetivos e preferências.

Assim, é preciso que esses profissionais desempenhem diferentes competências para desenvolver esse tipo de atendimento. Gomes e Caminha (2014, p. 569), salientam que os mesmos devem se apropriar de uma boa “[...] flexibilidade; autonomia; versatilidade; atualização constante (formação continuada); motivação intrínseca e equilíbrio entre experiência prática/conhecimentos teóricos”.

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Portanto, o cuidado com clientes na busca por resultados faz com que o personal trainer precise respeitar os princípios do treinamento físico durante o planejamento e a estruturação das atividades, estabelecendo estudos com relação a periodização (MONTEIRO, 2000). Sendo que, ao prestar esse tipo de serviço, “o profissional deve objetivar a organização de um programa voltado a aquisição da melhor aptidão física, o que, de certa forma, ocasiona benefícios à saúde” (MONTEIRO, 2000, p. 30). Assim, o profissional deve demostrar aos seus alunos clientes, os efetivos conhecimentos na área, assegurando os exercícios que priorizem sobretudo à saúde e respeitando a individualidade de cada um.

Além disso, o papel desse profissional vai muito além do treinamento físico, fazendo parte da rotina diária de muitos alunos. Como salienta Bossle (2008, p. 193), “a atuação desse profissional não se restringe só ao treinamento físico do aluno e ao exato momento da sua execução, mas à totalidade de seu cotidiano”. Parece incluir, também, a gerência da sua rotina diária, dos seus hábitos alimentares, dos seus horários de sono, do seu vestuário”.

Com base nisso, esse profissional acaba interferindo diretamente nas ações e nos comportamentos dos alunos fora do horário de treinamento, fazendo com que os mesmos, cumpram com suas obrigações, relacionadas à dieta e aos horários de treino pré-estabelecidos. Segundo Bossle (2008, p. 195), “este cuidado é um possível viés de mediação entre personal trainer e seu respectivo cliente, pois não parece se tratar de uma relação unilateral, mas de uma inter-relação”.

Assim, em vista dos papéis atribuídos e desenvolvidos pelo personal training, a busca pelo treinamento personalizado pode estar associada a vários motivos. Como, a necessidade de iniciar uma prática corporal, por motivos de saúde, bem-estar ou estética, por uma maior praticidade, mais comodidade, obtenção de melhores resultados ou ainda, uma maior privacidade (GARAY; SILVA; BERESFORD, 2008).

Contudo, para manter a participação ativa do aluno durante os treinos, o “atendimento personalizado deve constar de um programa versátil e eficaz que requer uma combinação de atividades que satisfaçam especificamente as necessidades de saúde e mudanças de níveis de aptidão física do cliente” (BROOKS, 2000, p. 230). Portanto, o personal trainer precisa ter um planejamento que contemple a alternância de exercícios, que estejam vinculados às capacidades físicas e às necessidades do sujeito, seja ela de ordem física, ou psicossocial.

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2.3 RELAÇÃO ENTRE MOTIVAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO

Ao longo da prática de exercícios físicos, as relações entre os aspectos motivacionais passam a ser determinantes nos resultados dos alunos. Com isso, após um determinado período das práticas dos exercícios físicos, a motivação pode ser considerada como um fator decisivo para que o indivíduo permaneça ou desista da prática. A consequência e efetividade da motivação poder ser maior para quem usufrui do acompanhamento de um profissional particular, como o personal training.

Para Samulski (2002, p. 104) “a motivação é caracterizada como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos) ”. Já Oliveira (apud GARAY; SILVA; BERESFORD, 2008, p. 146), ressalta que “a motivação está relacionada à eficiência, quanto mais eficiente for o treinamento, mais motivador será e melhores serão os resultados”.

Deste modo, é possível pensar que a motivação ocorre de forma individual de acordo com o objetivo de cada aluno, sendo efetuada conforme a intensidade das tarefas e consequentemente com o avanço dos alunos nos treinamentos. Para Silva, Bossle e Fraga (2016), a motivação acontece através do incentivo verbal, da criatividade e variação dos exercícios, incentivando os alunos a manter a continuidade na academia e comparecer aos treinos.

Essa motivação realizada pelo personal training, pode influenciar diretamente na aderência e permanência do aluno em relação ao treinamento. Segundo Saba (2001, p. 71), a aderência pode ser definida como “[...] ápice de uma evolução constante, rumo a prática do exercício físico inserida no cotidiano de um indivíduo”. Nessa mesma linha, Sombrio (2011, p. 24) salienta que o interesse do personal training em “conhecer os motivos pelos quais um sujeito possa vir a praticar uma determinada atividade ou exercício físico pode aumentar as possibilidades de adesão e aderência dos clientes/alunos à prática de exercícios personalizados”.

2.4 BUSCA POR ESTUDOS SEMELHANTES

Na perspectiva de encontrar estudos semelhantes à temática deste estudo, realizei buscas em bases de dados e periódicos disponíveis na internet, tais como: Capes, Scielo, Lume,

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Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e revistas da área da educação física (Revista Motriz, Revista Movimento, Revista Motrivivência, Revista pensar a prática, Revista Brasileira de Ciências do Esporte e Revista Brasileira de Ciência e movimento). Os temos utilizados para as buscas foram: “personal trainer AND motivação”, “motivação e personal training” e “treinamento personalizado”. As buscas por estudos semelhantes, foram realizadas de agosto a dezembro de 2018. Durante a procura, encontrei quatro materiais relacionados ao objetivo desta pesquisa, os quais descrevo a seguir.

O artigo de Silva, Bossle e Fraga (2016), objetivou compreender os significados atribuídos pelos alunos ao atendimento do personal trainer. O estudo foi realizado com sete alunos de uma academia de ginástica da cidade de Cachoeirinha/RS, que usufruíam do atendimento personalizado. Além disso, o estudo buscou discutir sobre o personal training e o atendimento personalizado e a relação entre aluno e cliente, tendo como resultado final da pesquisa, de que a confiança, a motivação e a segurança estabelecida pelo personal training durante os treinos, são fatores determinantes para a melhor obtenção de resultados dos alunos. Nessa mesma linha, o estudo realizado por Silva (2014), buscou compreender os significados do atendimento do personal trainer para o respectivo aluno deste profissional. A investigação visou realizar uma revisão de trabalhos já produzidos com base no treinamento personalizado, discussões em relação a atuação e função do personal training, além do atendimento personalizado. Os resultados obtidos com a pesquisa demostraram que o atendimento realizado pelo personal training, significa resultados mais rápidos, confiança e motivação.

Já a pesquisa de Roberto (2015), teve como objetivo identificar os motivos que levam os praticantes de exercício físico a treinarem sob a supervisão de um Personal Trainer. Esse estudo, buscou realizar uma revisão bibliográfica sobre os principais assuntos com relação a esse tema. Como resultado da pesquisa, ficou evidente que a procura do profissional acontece em virtude de uma mudança cultural e, além disso, da necessidade e acessibilidade deste profissional, o Personal Trainer. Além disso, ressalta que os motivos de aderência na aula de Personal Trainer se dão pela competência do profissional em alcançar metas e objetivos do aluno, respeitando a individualidade e a motivação de cada aluno, causas que podem ser intrínsecos ou extrínsecos.

Bossle (2008), propôs discutir através de uma revisão bibliográfica, o “cuidado de si” como uma possibilidade de mediação profissional entre o professor de Educação Física que

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atua como treinador personalizado e seu cliente. Nesse sentido, os resultados indicam que o cuidado de si passa a ser atribuído ao personal trainer de forma indireta, deslocando o papel desse profissional na preparação física, para pensá-lo como um “cuidador” deste cliente, atribuindo-lhes uma sensação almejada pelo cliente na relação com seu personal trainer.

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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Esse capitulo é destinado aos procedimentos metodológicos da pesquisa. Abordo aqui, a descrição do tipo de pesquisa, sujeitos participantes, os instrumentos utilizados para o levantamento de dados e os cuidados éticos.

3.1 TIPO DE PESQUISA

Este estudo está pautado numa abordagem qualitativa. Para Godoy (1995, p. 58), a pesquisa qualitativa “envolve a obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos [...]”. Para Nogueira-Martins e Búgus (2004, p. 48), a pesquisa qualitativa se refere aos “estudos de significados, significações, ressignificações, representações psíquicas, representações sociais, simbolizações, simbolismos, percepções, ponto de vista, perspectivas, vivencias, experiências de vida, analogias”.

Além disso, o mesmo estudo, se caracteriza como uma pesquisa descritiva, em que visa obter informações/dados de sujeitos por intermédio de uma entrevista. Pontualmente, Gil (2002, p. 42), caracteriza que:

as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Sendo que [...] uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. Contudo, podemos definir que as pesquisa descritivas tem como finalidade, coletar os dados através de determinadas ferramentas e descrever informações da população que se pretende investigar, analisando as respectivas respostas e em seguida os possíveis resultados da mesma.

3.2 SUJEITOS

A população participante desta pesquisa foram oito mulheres, praticantes ativas de exercícios físicos sob a coordenação de um personal trainer, que residem numa cidade da região

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noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Visando preservar a identidade das participantes, nesta pesquisa as tratarei pelas identificações Aluna 1, Aluna 2 e, assim, sucessivamente.

Ao iniciar a pesquisa, o primeiro contato foi realizado com dois personal trainers que residem em uma cidade da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Esse contato, aconteceu através do aplicativo de WhatsApp, com o intuito de facilitar a minha comunicação com o personal e o contato com as alunas. Posteriormente, esses profissionais se disponibilizaram a falar com suas alunas sobre a minha proposta de realizar uma entrevista. Assim, após elas aceitarem em participar da pesquisa, solicitei o celular das alunas para o personal trainers e conversei com as mesmas via WhatsApp, para saber quais seriam os horários e períodos em que realizavam o treino, para posteriormente efetuar as entrevistas.

As mulheres entrevistadas, possuíam idade de 20 a 40 anos, o menor tempo de acompanhamento personalizado era de um ano e o maior de seis anos. Sendo que, duas das alunas realizavam o acompanhamento personalizado a um ano, a outra aluna fazia dois anos e meio, já três das alunas, realizavam o treinamento havia quatro anos e as demais de cinco a seis anos. As alunas entrevistadas, desempenhavam diferentes funções em relação a sua profissão como, secretária, empresária, estudante, atendente, nutricionista, advogada e professora.

3.3 INSTRUMENTO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS

Como instrumento para levantamento de dados, utilizei uma entrevista elaborada com quatro perguntas semiestruturadas, sendo elas:

- O seu personal training realiza algum contado fora do horário de treinamento?

- Que tipo de ação o personal training realiza ao obter esse contato (motivação, incentivo, cobrança)?

- Como você se sente ao receber esse tipo de contato (estimulado, incentivado)?

- Você acha que esse tipo de ação influência diretamente nos resultados do seu treinamento? Para gravação das entrevistas, utilizei um aparelho celular Android, marca Motorola, modelo Moto G 2˚ geração. Após, todas as gravações foram transcritas na íntegra.

As entrevistas foram realizadas anteriormente ou posteriormente aos treinos. A pesquisa iniciava com uma conversa formal, explicando as alunas sobre o que se tratava a entrevista em que as mesmas seriam gravadas e as participações eram de livre e espontânea vontade. As entrevistas ocorriam em um local reservado, para que as entrevistadas pudessem compreender

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as perguntas e também se sentir mais à vontade durante as respostas. Posteriormente às entrevistas, as alunas então eram convidadas a assinar o termo de consentimento livre e esclarecido.

3.4 CUIDADO ÉTICOS

A participação das pessoas na pesquisa foi voluntária, de modo que puderam escolher se desejavam ou não participar da mesma. Nesse sentido, as participantes tiveram a opção de desistir a qualquer momento sem serem prejudicadas. Assim, por questões éticas, assegurei a não exposição dos locais visitados ou a divulgação de seus nomes, bem como, de seus treinadores. Essas informações estão contidas no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que todas assinaram antes da entrevista e consta no Apêndice A deste trabalho.

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4 ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

No intuito de analisar os dados visando atingir o objetivo desta pesquisa, foram desenvolvidas entrevistas com indivíduos que usufruem do treinamento personalizado. Para tanto, segui a seguinte sequência de passos. Após a realização das entrevistas, realizei as transcrições das mesmas. Seguindo, realizei leituras atentas das oito entrevistas para, então, com base na análise de conteúdo proposta por Bardin (2011), constituir uma matriz de análise. Mediante essas ações, cheguei a duas categorias, sendo elas: (1) a existência do contato pelas mídias sociais e (2) a utilidade dos contatos.

Categoria 1: a existência do contato pelas mídias sociais

Nessa primeira categoria, constatei que todos os profissionais realizavam algum contato para além do momento presencial de condução do treinamento físico. Assim, todas as alunas recebiam algum tipo de contado de seus orientadores1, fora do horário do treinamento físico presencial, como se pode observar nas seguintes falas: “Sim, ele sempre realiza o contato” (Aluna 2); “Sim, a gente faz esse contato” (Aluna 5), “Sim, ele se preocupa em perguntar se a gente treinou durante a semana, se eu tenho alguma dúvida referente ao treino” (Aluna 1).

Conforme os apontamentos das alunas evidenciando a existência de contato, identifiquei que o mesmo geralmente acontece por meio do aplicativo de WhatsApp, como se observa nos seguintes trechos das entrevistas: “A gente conversa basicamente pelo WhatsApp [...]” (Aluna 8); “Sim, sempre por mensagem de WhatsApp” (Aluna 3); “A gente já se falou sim, pelo Whats” (Aluna 7).

Categoria 2: a utilidade dos contatos

Na segunda categoria, foram observadas quais são as intenções dos contatos entre treinadores e alunas, para além do momento do treinamento. A principal ação realizada pelo personal training é vinculada à cobrança e à motivação das alunas. Esse entendimento é possível ao observar nos seguintes relatos: “Ele cobra bastante, eu me sinto incentivada porque às vezes, a gente acaba esquecendo de ir final de semana, mas daí quando ele fala

1 A utilização de nomenclaturas como orientador, personal training e treinador teve como intenção variar a

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que as gurias vão no final de semana eu procuro ir também” (Aluna 1); “Sim, acaba sendo uma cobrança para o treino” (Aluna 3); “Sim ele cobra para eu participar dos treinos, alimentação e dieta” (Aluna 5); “Ele sempre me incentiva e me cobra participar dos treinos” (Aluna 6); “Eu me sinto bem incentivada e motivada” (Aluna 7); “Se eu não tivesse o personal eu não viria na academia. Então, aí a gente já explica a motivação e sim, ela me motiva, coloca metas, desafios [..]” (Aluna 8).

Portanto, as intervenções de exigência, cobrança e motivação estabelecidas pelo personal training, para o momento além do treinamento, são consideradas fatores determinantes para que as alunas permaneçam com a frequência, participação no treinamento e a manutenção da dieta. No entendimento de Oliveira (1999), existem três tipos de ações que promovem a motivação: o professor motivado, o aluno que está sendo motivado e os recursos que promovem a motivação (local de treino, tipo de aula, palavras de advertência e otimismo, entre outros). Além disso, esse contato salienta o compromisso das alunas com personal training e com sigo mesmas, como se percebe na seguinte fala: “Eu sinto um compromisso com alguém e comigo mesma” (Aluna 3).

Logo, essas ações de cobrança, controle e supervisão das alunas geram significados e sentimentos positivos, gerando uma sensação de atenção. Segundo as alunas, elas sentem-se cuidadas, lembradas, estimuladas, motivadas, como sentem-se percebe nos sentem-seguintes trechos: “Me sinto bem querida digamos, bem realizada no treino, [...]” (Aluna 2); Me sinto bem, me sinto lembrada, cuidada e estimulada” (Aluna 5); “Me sinto bem porque, eu me sinto motivada a fazer os treinos” (Aluna 6).

As sensações e sentimentos atribuídos pelas alunas, mediante o contato do personal training, evidenciam a importância e as influencias que essas ações geram na autoestima das alunas, bem como, na motivação, manutenção da prática e consequentemente nos resultados das mesmas. Portanto, esse tipo de ação realizada pelo personal training “parece deslocar o papel deste profissional, que é focado no treinamento e na preparação física do seu cliente, para pensá-lo como um ‘cuidador’ deste cliente” (BOSLLE, 2008, p. 195).

Uma segunda ação do contato, também servia para efetuar modificações nos treinos, ou seja, ajustar exercícios físicos, os horários e realizar adaptações. Como se identifica: “Muitas vezes a gente ajusta os horários de treinos por ali mesmo ou se eu venho sozinha na academia ela me manda o treinamento por esse espaço também [...] ajusta os treinos

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quando não estou legal [...]” (Aluna 8); “Ele sempre me incentiva pelo whats, muda os treinos, pergunta como a gente está [...]” (Aluna 2).

Assim, esses contatos realizados via WhatsApp, além de propiciar a comunicação entre treinadores e alunas, permitem que adaptações e mudanças sejam realizadas com relação ao treinamento, não necessitando de um contato presencial entre os mesmos. Logo, Samulski (2002) considera que o nível de motivação para cada indivíduo é alcançado a partir de modificações das condições da situação, por meio da modificação do nível de dificuldade da tarefa e por meio de incentivos externos. Nessa mesma linha Bossle (2009, p. 34), salienta que “a motivação do aluno também está ligada à criatividade do profissional em diversificar a aula com exercícios e aparelhos diferentes”. Com isso, as mudanças em relação ao treino, permitem estimular os alunos para o treinamento, demostrando o bom senso do profissional em readequar os treinos conforme as necessidades dos alunos.

No decorrer nas análises, foi possível observar que esses contatos acabam influenciando na participação das alunas nos treinos, bem como, nos resultados das mesmas. Ao serem questionadas, as entrevistadas responderam: “Claro, sem dúvida, isso influencia nos resultados” (Aluna 5); “Com certeza influencia porque, sempre tem alguém brigando contigo ou te chamando atenção e fazendo participar dos treinos” (Aluna 6);

“Sim, influencia diretamente. Tanto influencia, que eu convenci a meu

marido a pegar um personal para acompanhar o treinamento dele porque ele fazia academia com muita frequência, mas não tinha resultado que ele queria. Ele começou a trabalhar com personal e dois meses ele estava com o resultado que ele queria, então ele valorizou o que eu dizia sempre e com certeza, é diferente” (Aluna 8).

Essa atuação do personal training no contato para além do treinamento, fez com que suas ações de cobrança passassem a influenciar diretamente nos resultados das alunas com base no treinamento, permitindo que as mesmas, em conjunto de sua dedicação alcancem seus objetivos desejados. Segundo Silva, Bossle e Fraga (2016, p. 31), “é importante destacar que o ‘resultado’ não possui o mesmo significado para todos os entrevistados. Pode significar melhora de capacidades físicas como equilíbrio, flexibilidade, força, condicionamento físico, bem como, estética e saúde”

Nessa perspectiva, Garay, Silva e Beresford (2008) ressaltam que o treinamento personalizado propicia vantagens na rotina de exercícios e nos conhecimentos específicos, produzindo melhora no desempenho e trazendo resultados mais rápidos e eficazes, além de

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uma maior adesão e manutenção. Isso potencializa que os alunos desenvolvam um comportamento mais participativo e comprometido com o treinamento, conseguindo atingir bons resultados.Para os mesmos autores, “o treinamento personalizado trouxe vantagens na relação cliente e o PT como uma maior e melhor segurança na administração da rotina de exercícios [...] resultados mais rápidos e de forma mais eficaz e uma maior adesão e manutenção” (p. 151).

Esses relatos valorizando o contato profissional fora do momento dos treinamentos, indicam a necessidade de as instituições de ensino superior que formam indivíduos para atuar como personal training, precisam dedicar atenção para essa temática na formação inicial. Inclusive, tematizando estratégias metodológicas de atenção e cuidado com os alunos, uma vez que esse fato é bastante valorizado.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa teve como intuito identificar se profissionais que atuam como personal trainer realizam algum contato, para além do momento presencial de condução do treinamento físico, e os possíveis significados para os alunos.

A partir da análise das entrevistas, é possível afirmar que todos os profissionais que atuam como personal trainer das alunas entrevistadas, realizam contato com elas para além do período de treinamento. Nesse processo, o aplicativo WhatsApp é o principal meio de comunicação.

Quanto aos motivos do contato, foram identificadas diferentes perspectivas em relação à cobrança no sentido de motivação das alunas, ações de participação e permanência no treino, acompanhamento em relação a dieta, eventuais mudanças e adaptações de treinos, além de influencias na melhora dos resultados das alunas em relação ao treinamento.

Nesse mesmo contexto, os contatos efetuados pelos profissionais geram sentimentos de bem-estar e cuidado nas alunas. Esse fato, ocasiona com que as mesmas sintam-se estimuladas a participar dos treinos.

Logo, como estudo futuro, pretendo voltar a campo e analisar qual o índice de evolução nos resultados dos alunos que recebem o contado do personal training para além do momento de treinamento.

Contudo, podemos salientar que o questionário utilizado durante a pesquisa, limitou expandir e analisar mais afundo a relação do personal training no contato com suas alunas para além do momento presencial do treinamento físico personalizado.

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APÊNDICE B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:

Título do Projeto: A INFLUÊNCIA DO PERSONAL TRAINING NA MOTIVAÇAO DE ALUNOS EM DIFERENTES PRÁTICAS CORPORAIS.

Pesquisador Responsável: Rafaela Bernardi Andreatta

 A pesquisa tem como objetivo, buscar de dados para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, TCC.

 Os dados serão obtidos através da realização de uma entrevista com base em quatro questões norteadoras.

 As respostas serão mantidas em sigilo, preservando a identidade de alunos.

 A rescisão de termo de consentimento pode ser realizada a qualquer momento sem nem uma penalidade.

 A participação dos sujeitos é de suma importância para a elaboração e desenvolvimento da pesquisa.

CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO

Eu,___________________________CPF_____________________concordo em participar do estudo referente há _____________________________________________ como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelo pesquisador _________________________sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve a qualquer penalidade.

Local _____________________________ Data_____/_____/____

Nome: _________________________Assinatura do sujeito___________________ Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do sujeito em participar.

Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores):

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