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Educação em saúde e atenção farmacêutica em uma farmácia comunitária: relato de experiência

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO E ATENÇÃO FARMACÊUTICA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E SERVIÇO FARMACÊUTICO EM UMA

FARMÁCIA COMUNITÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

JACIARA ALEGRANZI MARANGON

Ijuí – RS 2018

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JACIARA ALEGRANZI MARANGON

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM UMA

FARMÁCIA COMUNITÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão e Atenção Farmacêutica, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ.

Orientadora: Christiane de Fatima Collet

Ijuí – RS 2018

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 3 2 AÇÕES DESENVOLVIDAS ... 5 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 8 4 CONCLUSÃO ... 12 5 REFERÊNCIAS ... 13 6 ANEXOS ... 15

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1 INTRODUÇÃO

A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002) define o uso racional de medicamentos como: “O paciente recebe o medicamento apropriado a sua necessidade clínica, na dose e posologia corretas, por um período de tempo adequado e ao menor custo para si e para a comunidade”.

Este conceito demonstra que a eficácia do medicamento não depende somente da sua administração, mas de outros aspectos que devem ser observados para garantir efetividade. Para tal, de acordo com Brasil (2009), as boas práticas farmacêuticas envolvem técnicas e medidas que garantem a qualidade e a segurança dos produtos disponibilizados e dos serviços prestados em drogarias, com o intuito de colaborar para o uso racional dos medicamentos e melhorar a qualidade de vida de seus usuários.

A farmacoterapia ocupa um lugar muito importante na prevenção, tratamento e recuperação das complicações que afetam a qualidade de vida da população. Existe um progresso muito significativo na descoberta de novas alternativas que promovem a cura de doenças, que antes eram incuráveis. Da mesma maneira existe muita evolução no fácil acesso à informação, o que pode resultar em um efeito negativo que é a utilização imprópria de medicamentos, que pode gerar inúmeros problemas como: tratamento exagerado de doenças simples, tratamento inadequado de doenças graves e crônicas, mal uso de antimicrobianos, abuso de injetáveis, automedicação e não adesão ao tratamento (AIZENSTEIN, 2016).

Segundo Naves et al. (2010), as motivações que levam as pessoas a realizarem a automedicação é primeiramente pela má qualidade e demora no atendimento prestado nos serviços de saúde, sendo que a maior parte da população não dispõe de tempo suficiente para solucionar esses problemas, necessitando de soluções imediatas, que são encontradas com mais facilidade no balcão de uma farmácia, com leigos ou mesmo na rede de internet.

Para auxiliar no uso racional cabe às farmácias prestarem serviços relacionados com medicamento, para a população. Segundo Marin et al. (2003), estes estabelecimentos, do ramo privativo, não devem ser considerados apenas comercial, de compra e venda, mas sim como instituições que prestam serviços farmacêuticos, cumprindo com todas as exigências que a legislação preconiza.

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Para Brasil (2008), que dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias, descreve-os como: elaboração do perfil farmacoterapêutico, avaliação e acompanhamento da terapêutica farmacológica de usuários de medicamentos; determinação quantitativa do teor sanguíneo de glicose, colesterol total e triglicérides, mediante coleta de amostras de sangue por punção capilar, utilizando-se de medidor portátil; verificação de pressão arterial; verificação de temperatura corporal; aplicação de medicamentos injetáveis; execução de procedimentos de inalação e nebulização; realização de curativos de pequeno porte; colocação de brincos; participação em campanhas de saúde; e prestação de assistência farmacêutica domiciliar.

Todas as atividades que envolvem a função do farmacêutico são de grande importância na prevenção e na promoção da saúde. Tais ações podem contribuir com atividades desenvolvidas por profissionais de saúde, buscando o bem-estar e a saúde dos pacientes (VIEIRA, 2007).

Dentre as atividades que podem ser desenvolvidas pelo farmacêutico a prática de educação em saúde tem como principal objetivo de educar os participantes de uma comunidade para atuarem como corresponsáveis na promoção de sua saúde e bem-estar, através da troca de saberes científicos e, principalmente, as experiências vivenciadas, de forma que haja a promoção contínua do conhecimento e avanço na área social (LIMA et al., 2000).

Outra atividade que pode ser realizada em farmácias é a atenção farmacêutica, que de acordo com Pereira e Freitas (2008), representa um conjunto de ações de educação em saúde, que colabora para a promoção da melhoria de doenças dos pacientes, devido ao maior conhecimento que é transmitido a esses, sobre medicamentos e saúde. Essas atividades contribuem para a melhoria da comunicação das equipes de saúde, gerando troca de saberes e experiências.

Diante desses fatores, este estudo teve como objetivo descrever as atividades exercidas em uma drogaria no município de Braga, que envolveram educação em saúde, serviços farmacêuticos como: aferição de pressão arterial, teste de glicemia capilar, orientação farmacêutica e entrega de folders.

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2 AÇÕES DESENVOLVIDAS

Trata-se de um relato de experiência desenvolvido em uma drogaria no município de Braga.

A atividade foi planejada pela farmacêutica responsável técnica e uma farmacêutica convidada, juntamente com seus colegas de trabalho, duas estudantes do Curso de Farmácia da URI-FW e uma estudante do Curso de Nutrição da UNIJUÍ. Foram propostas as ideias, que incluem ações de educação em saúde. Diante disso foi confeccionado um convite para ser entregue a todos os pacientes que passassem pela farmácia, contendo informações sobre data, hora e local no qual atividade seria realizada, essa divulgação ocorreu também nas redes sociais.

Após toda a organização montou-se uma estrutura fora da farmácia para atrair a atenção das pessoas que passavam por ali. Dentro da farmácia organizou-se um espaço com duas mesas para realizar atendimentos e uma mesa com informações nutricionais, elaboradas pela estudante do Curso de Nutrição. As pessoas que entravam na farmácia eram convidadas pelas estudantes do Curso de Farmácia a realizarem as atividades propostas, que foram:

a) Aferição de pressão arterial: explicou-se o procedimento ao paciente e o deixamos em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas foram esclarecidas antes ou depois do procedimento. Certificamo-nos de que o paciente NÃO: estava com a bexiga cheia; praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; fumou nos 30 minutos anteriores. Posicionamento: o paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro.

Foi realizado pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto. O Quadro 1, a seguir, foi usado para dar uma explicação do resultado para o paciente:

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Quadro 1: Classificação da PA de acordo com a medição casual ou no consultório a partir de 18 anos de idade

Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)

Normal ≤ 120 ≤ 80

Pré-hipertensão 121-139 81-89

Hipertensão estágio 1 140-159 90-99

Hipertensão estágio 2 160-179 100-109

Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia (set. 2016).

b) Verificação de glicemia capilar: foi realizada pelo farmacêutico com aparelho para medir glicose (GTECH), foi realizada com o paciente sentado, foi feita assepsia no dedo do paciente com algodão e álcool, assim inserida a fita no aparelho. Posteriormente foi realizada uma picada no dedo do paciente que ao sair sangue foi encostado a fita de teste até preencher o depósito e gerar o resultado. Diante do resultado foi informado ao paciente o valor aferido, e as referências para diagnóstico de diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos, estão apresentadas no Quadro 2.

Quadro 2: Diagnóstico de diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos

Categoria Jejum 2h após 75g de glicose Casual

Glicemia normal < 100 < 140

Tolerância à glicose diminuída ≥ 100 a < 126 ≥ 140 a < 200

Diabetes mellitus ≥ 126 ≥ 200 ≥ 200 (com

sintomas clássicos) Fonte: Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016).

Destaca-se que não foi realizado nenhum diagnóstico com esse exame, apenas o paciente recebia orientações sobre seu resultado. Foram esclarecidas as causas da diabetes e o tratamento farmacológico para a mesma. O valor da glicemia e da pressão arterial foi anotado na ficha de prestação de serviços farmacêuticos (ANEXO A).

Estando os valores alterados (maior que 150/10), foi realizado encaminhamento para a Unidade Básica de Saúde.

c) Orientações de medidas não farmacológicas: nesse dia também contamos com a presença de uma estudante de Nutrição da UNIJUÍ, que levou consigo informações sobre a quantidade de açúcar, sal e gordura, que possui alguns alimentos popularmente consumidos. Foram entregues folders com orientações para uma alimentação saudável e opções para substituir e diminuir o sódio. Foram

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entregues também pequenos saches com temperos naturais para que as pessoas levassem para suas casas.

Também foi realizado concomitantemente um momento de educação em saúde com cada paciente, individualmente. Momento no qual, eles puderam relatar seus problemas e dúvidas relacionados com medicamentos, tendo esclarecimento sobre suas dúvidas, foi realizada a conscientização sobre os riscos da automedicação. Foi entregue a cada paciente que passou pelo farmacêutico um calendário (ANEXO B), ilustrando a maneira que alfabetizados e não alfabetizados pudessem organizar o horário de administração. O mesmo foi preenchido pelo farmacêutico, com os medicamentos que o paciente relatou fazer uso. Aos pacientes que precisaram de acompanhamento farmacoterapêutico foi orientado que retornassem à farmácia na semana seguinte.

Todos esses dados foram anotados em uma ficha de prestação de serviços farmacêuticos.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram atendidas 85 pessoas, destas 80 realizaram a aferição da pressão arterial, 70 realizaram o teste de glicemia capilar, 60 receberam orientações nutricionais, 50 receberam orientações farmacêuticas e todas essas receberam calendário para organização de seus medicamentos. Foram realizados dois encaminhamentos para a Unidade Básica de Saúde devido à alteração no resultado da aferição da pressão arterial e outra paciente com alteração no resultado do teste da glicemia capilar. De todos os atendimentos realizados foi sugerido que 10 pessoas retornassem à farmácia para que fosse realizado um acompanhamento de seus casos, destas cinco retornaram para controle da pressão arterial semanal e organização de caixa de medicamentos.

Este trabalho trouxe resultados importantes, como o reconhecimento do farmacêutico pela população, mostrando um diferencial na função do farmacêutico dentro da farmácia. Também pode-se observar que as pessoas atendidas passaram a procurar mais vezes o estabelecimento para tirar dúvidas.

Nesse trabalho também pode-se observar pontos negativos, um deles foi a falta de uma sala reservada para realizar os atendimentos, uma vez que estes foram realizados meio do público, as outras pessoas que não estavam sendo atendidas prestavam atenção nos atendimentos, constrangendo algumas pessoas. Outra atividade que foi realizada nesse dia, que teve grande participação e interesse de todos, foi o trabalho de uma aluna de Nutrição da UNIJUÍ, no qual ela mostrava a todos a quantidade de sal, açúcar e gorduras presente em alimentos ultraprocessados. Também tinha consigo folders que avaliavam de 1 a 10 a alimentação dos indivíduos que respondiam algumas perguntas e outros folders com dicas para ter uma boa alimentação.

Aspectos alimentares são importantes de serem abordados em ações de educação em saúde,pois, de acordo com Mendis et al. (2011), as doenças cardiovasculares são as principais causadoras de mortalidade em todo o mundo. Existe uma estimativa que em 2030, 23,6 milhões de pessoas morrerão em decorrência de doenças cardiovasculares. Dentre esse grupo de doenças, a hipertensão arterial sistêmica é o principal fator de risco para complicações cardíacas e cerebrovasculares e é considerado um problema mundial de saúde pública. Diante disso, ressalta-se a importância da prevenção e o controle da

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hipertensão arterial sistêmica, que só pode ser realizada através de atividades que eduquem os portadores dessa doença e leve conhecimento de cuidado e prevenção a todos os membros de uma população.

De acordo com Brasil (2009), existem dentro da área farmacêutica alguns serviços que podem ser realizados pelo profissional farmacêutico: o acompanhamento farmacoterapêutico; a aplicação intramuscular de medicamentos injetáveis, serviços de inalação e/ou nebulização; monitoramento da pressão arterial; medição da temperatura corporal; e monitoramento da glicemia capilar. Todos esses serviços podem ser ofertados tanto em locais privados quanto públicos, incluindo hospitais, ambulatórios, unidades básicas de saúde, domicílio e farmácias comunitárias. Todas essas atividades buscam diminuir os riscos relativos aos medicamentos.

Assim, a farmácia é um estabelecimento de saúde, com prestação de serviços farmacêuticos, destinada a prestar assistência farmacêutica e orientação sanitária individual ou coletiva, com o objetivo de que todas essas ações reduzam os riscos do uso de medicamentos, visando menores índices de morbimortalidade, que está associada aos mesmos (CORRER; OTUKI, 2013).

Comparado com o citado acima, em nossa atividade a prática educativa foi realizada através da distribuição de folders, calendários com organização de medicamentos, questionários e realização de serviços de aferição de pressão arterial e glicemia capilar, as quais deveriam ser atividades de saúde básica do cotidiano de um estabelecimento farmacêutico, mas que nem sempre estão disponíveis nos mesmos.

Deve-se considerar que não cabe ao profissional farmacêutico oferecer ao paciente um diagnóstico, após a prestação de qualquer um dos serviços farmacêuticos, citados acima e realizados nesta atividade. Esses resultados são válidos apenas para o acompanhamento farmacoterapêutico. Quando se observar alguma anormalidade em algum resultado deve-se orientar e encaminhar o paciente para uma consulta médica, devendo levar consigo a declaração de prestação de serviço farmacêutico, que deve ser entregue a todos os pacientes que passarem por algum serviço, e nesta são anotados os serviços prestados e seus resultados (BRASIL, 2008). Além disso, foram encontrados resultados alterados, em três pacientes nessa atividade, que foram encaminhados para atendimento médico e tratamento adequado.

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Considerando todas essas atribuições que cabem ao farmacêutico, esse profissional deve manter-se atualizado, se aprimorando em todos os conhecimentos de sua área, envolvendo a formação de profissionais de saúde, qualidade de vida, bem-estar e também a reestruturação dos currículos dos Cursos de Farmácia (PEREIRA; FREITAS, 2008).

Entre todas essas atribuições que cabem ao profissional farmacêutico, integra-se a assistência farmacêutica que está voltada para promoção, proteção e recuperação da saúde. Este conjunto de atividades envolve um ciclo que vai da seleção dos medicamentos, programação, aquisição, distribuição, até a sua dispensação. Porém, nos dias de hoje, a assistência farmacêutica se constitui de um desafio para a saúde pública devido a escassez de recursos (BRUNS; LUIZA; OLIVEIRA, 2014).

Todas essas ações que envolvem a assistência farmacêutica são base para a prescrição e dispensação dos medicamentos, visando garantir que o acompanhamento farmacoterapeutico não se encerre no momento da entrega do medicamento, mas que exista a continuidade na gestão clínica, que pode ser realizada de maneira individual ou coletiva, observando os seguintes aspectos: avaliação do acesso que o paciente tem ao medicamento; capacidade de administrar seus medicamentos; concordância na adesão ao tratamento; identificação, prevenção e o manejo dos erros de medicação; interações medicamentosas; reações adversas; riscos associados aos medicamentos (CORRER, 2011).

Todo o material que foi utilizado durante essa ação em saúde foi elaborado pela farmacêutica e acadêmicas de farmácia e de nutrição, onde se desenvolveu um material que fosse instrumento para ser usado no decorrer do dia, por isso foi realizado a confecção do calendário para administração dos medicamentos, assim podia-se observar as dificuldades na administração ou dúvidas com medicamento, realizando assim adaptação de cada material para a necessidade do paciente. Durante a conversa com o paciente pode-se observar que eles passaram a entender qual era o verdadeiro papel do farmacêutico na farmácia e entender a importância da atuação do mesmo nesse âmbito. No decorrer da atividade pode-se observar muitas trocas de experiências e muito aprendizado para quem estava realizando a atividade que é fundamental para um profissional da saúde.

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Dentro desse conjunto de atividades da prática farmacêutica, a maior preocupação está no bem-estar do paciente. Nesse ponto, o farmacêutico ocupa um papel fundamental, agregando os seus saberes e esforços a outros profissionais de saúde, para assim acontecer a promoção da saúde. Existem quatro categorias de iniciativas que devem ser implantadas pelos farmacêuticos para a melhoria do estado de saúde da comunidade: acompanhamento e educação do e para o paciente; avaliação dos seus fatores de risco; prevenção da saúde; promoção da saúde e vigilância das doenças (VIEIRA, 2007).

Cabe à educação em saúde estabelecer novas formas de pensar da população, permitindo que os pacientes aceitem uma mudança, um aprendizado, sejam os principais responsáveis pela sua saúde, que essa reeducação não se restrinja apenas ao conhecimento técnico, mas que contemple o exercício do poder que impulsionará as pessoas para novos projetos de vida, no qual encontrem liberdade e felicidade, almejando sonhos profissionais e pessoais (CARVALHO; CECCIM, 2006).

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4 CONCLUSÃO

Serviços farmacêuticos são uma importante ferramenta para promover a educação em saúde que é uma área que envolve todas as esferas da mesma, onde todos os profissionais podem atuar, transmitindo seus saberes, e podendo englobar a teoria com a prática do dia a dia, resolvendo os casos clínicos. Para o farmacêutico essa atividade é extremamente importante, pois estreita a relação farmacêutico/paciente e mostra a importância desse profissional, o quanto ele é acessível.

Com as ações propostas neste estudo busca-se também que o paciente mude sua visão quanto à drogaria, não reconhecendo-a somente como estabelecimento comercial, mas como um lugar que oferece saúde e orientações sobre medicamentos.

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5 REFERÊNCIAS

AIZENSTEIN, M. L. Fundamentos para o uso racional de medicamento. São Paulo: Artes Médicas, 2016.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias. Brasília, 2009. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/a33b1000414f8dff9cae9fa8d08ea2d4/ GGIMP-GIMEP+-+30-10-2012+-+Boas+Pr%C3%A1ticas+Farmac%C3%AAuticas+-+2560.pdf?MOD=AJP ERES>. Acesso em: jul. 2017.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 499, de 17 de dezembro de 2008. Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos, em farmácias e drogarias, e dá outras providências. Brasília, 2008.

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BRASIL. O que significa uso racional de medicamentos? [s.d.]. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/premio_medica/oque.php>. Acesso em: nov. 2017. BRUNS, S. F.; LUIZA, V. L.; OLIVEIRA, E. A. Gestão da assistência farmacêutica em municípios do estado da Paraíba (PB): olhando a aplicação de recursos públicos Revista de Administração Pública, v. 48, n. 3, p. 745-765, maio/jun. 2014.

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Referências

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