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Academic year: 2021

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TÍTULO: ESTUDO DA EXPRESSÃO DE GENES MODULADOS PELO TRATAMENTO COM AGENTES DESMETILANTES E IMUNOSSUPRESSORES

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: FARMÁCIA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): CAROLINE LAIS STOPPA, JANAÍNA IANNICELLI TORRES AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): SUSANA NOGUEIRA DINIZ ORIENTADOR(ES):

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1. RESUMO

Dentre os mecanismos participantes do chamado “epigenoma”, estão a metilação de DNA, a modificação de histonas e os RNAs regulatórios não codificantes, que têm um papel importante na regulação da expressão gênica. A metilação do DNA é a transferência de um grupo metil ao carbono 5’ da citosina nos dinucleotídeos CpG pelas DNA metiltransferases, sendo um dos principais mecanismos epigenéticos de regulação da expressão gênica. Diversos estudos têm demonstrado que os mecanismos epigenéticos, incluindo a metilação do DNA, são dinâmicos e podem ser alterados durante a vida por múltiplos fatores dentre os quais alguns que podem estar associados à ação e a resposta a fármacos. Inibidores de calcineurina, como o tacrolimus, uma serina treonina fosfatase necessária para a geração de fatores de transcrição como fator nuclear de células T ativadas (NFAT), entre outros, inibem seletivamente a síntese de várias citocinas pelas células linfóides. A interrupção da síntese e transdução de sinal dessas citocinas que regulam a ativação, divisão e diferenciação de células alorreativas é um mecanismo essencial para o sucesso do transplante alogênico e para o tratamento de doenças autoimunes. Sabendo-se que indivíduos possuem respostas diferentes aos imunosupressores e que alterações epigenéticas podem estar relacionadas com a regulação dessas respostas, a proposta desse estudo é realizar uma análise da expressão de genes modulados pelo tratamento com o imunossupressor tacrolimus e o agente desmetilante azacitidina, in silico e in vitro em amostras de células humanas.

2. INTRODUÇÃO

A regulação da expressão gênica durante a diferenciação e ativação de células do sistema imune tem sido associada a alterações epigenéticas, sendo a metilação do DNA em ilhas de CpG um dos principais mecanismos (FITZPATRICK & WILSON, 2003; DINIZ et al., 2010). As alterações epigenéticas podem ser revertidas, constituindo-se assim em alvos promissores para o desenvolvimento e elucidação do mecanismo de ação de drogas para a prevenção e o tratamento do câncer e outras doenças como as autoimues (JAENISCH, 2003). A terapia epigenética tem sido utilizada, com sucesso na síndrome mielodisplásica. Ensaios clínicos recentes, em doentes com síndromes mielodisplásica de alto risco demonstraram que a azacitidina,

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um agente desmetilante, conferiu uma vantagem na sobrevida do paciente comparada com as terapêuticas convencionais, sendo a primeira estratégia terapêutica alternativa ao transplante de medula óssea, a prolongar a vida, nestes doentes (LEONE et al., 2003). Por outro lado, a exposição de linfócitos T (LT) CD4+ de indivíduo saudável à 5-azacitidina, resultou em um padrão alterado de expressão gênica em que as células apresentaram um perfil fenotípico autoreativo, associado a um aumento na expressão de diversas moléculas do sistema imune (LU et al., 2003). A transferência adotiva de células T CD4+ ou de clones Th2, tratados in vitro com 5-azacitidina em camundongos, foi capaz de causar doença autoimune com características de lupus e de doença hepática autoimune, respectivamente (OELKE et al., 2004; YUNG et al., 1995). Dados preliminares do estudo da regulação da expressão gênica pela desmetilação do DNA em células mononucleares de indivíduos saudáveis mostraram uma correlação inversa entre o perfil de expressão gênica dessas células tratadas com o agente desmetilante, 5-azacitidina, e o perfil de expressão gênica de células tratadas com o imunossupressor tacrolimus, sugerindo que a desmetilação do DNA induz a ativação de vias que são inibidas pelo tratamento do linfócito com fármacos imunossupressores (DINIZ et al., 2007).

A interrupção da síntese e transdução de sinal de citocinas que regulam a ativação, divisão e diferenciação de células alorreativas é um mecanismo essencial para o sucesso do transplante alogênico e para o tratamento de doenças autoimunes (KAHAN BD, 2003; FREDERICKS et al., 2003). Inibidores de calcineurina, como o tacrolimus, uma serina treonina fosfase necessária para a geração de fatores de transcrição como fator nuclear de células T ativadas (NFAT), entre outros, inibem seletivamente a síntese de várias citocinas pelas células linfóides (KUNG et al., 2001). O mecanismo de ação do tacrolimus é pela inibição da ativação das células T bloqueando a calcineurina. (KENSHIRO et al, 2012). Entretanto, sua ação sobre os mecanismos epigenéticos ainda é desconhecida.

O impacto que as drogas possuem na expressão gênica tem sido estudado por microarray de expressão gênica (SCHUMACHER et al., 2006). Com o advento dessa tecnologia, novas oportunidades se abriram para estudos epigenéticos, o que tem sido até hoje estudado principalmente em câncer. No entanto, esses métodos podem ser

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potencialmente desenvolvidos e aplicados para mapear mudanças no epigenoma relacionadas à resposta a drogas. Sabe-se que mudanças na metilação do DNA são dinâmicas e responsivas a diferentes fatores, mas não se sabe quais mudanças epigenéticas são geradas tanto como resposta a diferentes exposições ambientais ou como conseqüência de patologias específicas. Estas diferenças inter-individuais no epigenoma podem alterar a ação e a resposta à drogas. Além disso, as drogas podem alterar o programa epigenômico podendo causar efeitos farmacocinéticos e farmacodinâmicos não previstos (SZYF, 2004).

A proposta deste trabalho é estudar a ação de imunossupressores em mecanismos epigenéticos. Para isso, será realizada uma busca de genes com padrões de expressão alterados pelo tratamento com agentes desmetilantes e imunossupressores, in silico. Desta forma, será possível relacionar os genes que foram desmetilados direta ou indiretamente pela azacitidina e que foram também alterados pelo tratamento com o tacrolimus, sugerindo a ação epigenética desse imunossupressor. Pretende-se também validar esses achados realizando experimentos in vitro da análise da expressão dos genes selecionados por PCR em tempo real. A identificação dos efeitos epigenômicos das drogas, e da participação de diferenças epigenéticas na variação da resposta intra e inter-individual à elas deve aumentar nosso conhecimento de seu mecanismo de ação, permitindo uma melhor particularização dos tratamentos com drogas imunossupressoras.

3. OBJETIVOS

Objetivo geral: Investigar o efeito epigenômico de fármacos imunossupressores em células do sistema imune

Objetivos específicos:

-Avaliar a alteração na expressão de genes e redes gênicas modulados pelo tratamento com agentes desmetilantes e imunossupressores, in silico;

- Buscar genes e redes gênicas com padrão de expressão alterado, em comum aos dois tratamentos, azacitidina e tacrolimus;

- Validar o método in silico de estudo de mecanismo de ação de drogas pela quantificação da expressão dos genes selecionados por PCR em Tempo Real em

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cDNAs obtidos de linfócitos humanos da linhagem jurkat tratados com azacitidina e tacrolimus, in vitro.

4. METODOLOGIA

Neste estudo foi empregada uma abordagem de bioinformática (análise in silico) para a busca de genes alterados pelo tratamento com agentes imunossupressores e desmetilantes, utilizando bancos de dados públicos de bioinformática tais como Database for Annotation, Visualization and Integrated Discovery (DAVID) Bioinformatics Resources, do National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID – NIH) (http://david.abcc.ncifcrf.gov/), Connectivity Map (CMPA), Gene Ontology (GO) – (http://www.geneontology.org), ENCODE (Encyclopedia of DNA Elements), Connnectivity Map http://www.broadinstitute.org/cmap/ e Affymetrix - http://www.affymetrix.com/estore/, dentre outros. A análise in silico emprega testes estatísticos, tais como ANOVA (p < 0.05), para reveler genes diferencialmente expressos, e Hotelling's T-square (p < 0.005), Kolmogorov-Smirnov (KS) e LS ( p < 0.01), para revelar vias gênicas diferencialmente reguladas.

As listas de genes e vias gênicas alteradas pelos tratamentos foram geradas em arquivo excell e comparadas entre si para busca de vias e genes em comum aos dois tratamentos. Após cruzamento das listas, foi feito um levantamento bibliográfico sobre cada gene e vias genicas selecionados. Posteriormente sua sequencia de DNA completa foi obtida do banco de dados NCBI (National Center for Biotechnology Information) e foi desenhado e sintetizado oligonucleotídeos para análise da expressão de transcritos de cada gene por PCR em tempo Real.

Para validação dos genes selecionados na etapa anterior, células jurkat (linhagem de leucemia mielóide aguda humana) ou linfócitos do sangue periférico ou células da linhagem de mama humana (MCF7) serão mantidas em meio RPMI completo composto por RPMI-1640, enriquecido com glutamina 2 mM, tamponado com bicarbonato de sódio 24 mM, HEPES 20 mM, 10% de soro fetal bovino (SFB) e antibióticos (10000 U/mL de penicilina e 10000 ug/mL de estreptomicina) com 10% de soro fetal bovino. Serão realizados repiques semanais das células em suspensão ou aderidas nas garrafas de cultura (25cm2) mantendo aproximadamente 8x105 células/mL.

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A quantificação da expressão de genes por PCR em Tempo Real será realizada pelo tratamento com o imunossupressor tacrolimus (25 ng/mL) e o agente desmetilante azacitidina (1mM) por 24h (amostra) ou não (controle).

O RNA total foi obtido pelo método do TRIZOL (Invitrogen), de acordo com as especificações do fabricante. A concentração foi determinada pela leitura em espectrofotômetro a 260 nm. DNA complementar (cDNA) foi obtido por reações de transcrição reversa (RT) com oligonucleotídeo dT e transcriptase reversa (Supercript II, Invitrogen). Os cDNAs obtidos serão amplificados em reações de PCR em tempo real e SYBR Green I em aparelho ABI PRISM StepOne Sequence Detection System (PE Applied Biosystems). A quantificação será realizada pela comparação do valor no ciclo limite (Ct) contra uma curva padrão obtida a partir de quantidades conhecidas do amplicon e será expressa como número de moléculas.

5. DESENVOLVIMENTO

5.1 Busca de genes alterados pelo tratamento com azacitidina e tacrolimus in

silico

Neste estudo, foi utilizado o banco de dados denominado Connectivity Map (CMPA) que é uma coleção de dados de expressão gênica a partir de células humanas cultivadas e tratadas com pequenas moléculas bioativas. Padrões algoritmos de simples correspondências são aplicados e permitem a descoberta de conexões funcionais entre drogas e doenças através da análise de padrões de expressão gênica, ou seja, genes com expressão comum às condições diferentes que foram comparadas. O banco tem como objetivo gerar um mapa detalhado onde se procura determinar padrões de ligações de genes associados com doenças de padrões correspondentes produzidas por candidatos a drogas e uma variedade de manipulações genéticas. Para a construção de um mapa de conectividade, a Broad reúne biólogos moleculares, especialistas em genômica, cientistas computacionais, farmacêuticos e químicos, bem como profissionais com conhecimento amplo e profundo da medicina. Para a construção do banco de dados, foram coletados perfis de expressão gênica de cultura de células tratadas com pequenas moléculas bioativas. Entre elas, estavam componentes de medicamentos usados no tratamento de doenças. Também foram coletadas assinaturas gênicas de células afetadas por condições diversas como

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obesidade, Alzheimer e leucemia. Em seguida, foram realizadas, em um programa de computador, comparações entre as assinaturas das drogas e as assinaturas das doenças.

Dados prévios demonstraram que o tratamento in vitro de linfócitos humanos com o agente AZA alterou significativamente a expressão de genes de vias moleculares, bioquímicas e celulares (DINIZ et al., 2007). No estudo de Diniz e colaboradores (2007), a análise da expressão gênica por microrranjos, pela plataforma do National Health Institute (NIH), demonstrou alteração da expressão de genes da resposta imune e outras vias Up e Dn, regulados no tratamento com AZA. A listagem de genes regulados pela AZA (Differentially Expressed Genes-DEGs) obtida pelo conjunto de genes Up e Dn regulados (375 genes) foi submetida ao banco de dados CMAP que mostrou correlações positivas, neutras ou negativas aos tratamentos presentes no CMAP. Foram obtidas 87 drogas com tratamento estatisticamente significante (p< 0.05, ANOVA, FDR) em comparação com DEGs. Dentre elas, três tratamentos com AZA apresentaram correlação positiva (r = 0,632) e significante (p=0,01821) com os DEGs, mesmo sendo obtidos de tipos celulares (MCF7 e PC3) diferentes do tipo celular usado para gerar os DEGs (linfócitos do sangue periférico humano). Interessante foi observar a significativa (p=0,0029) correlação negativa (r = -0,584) dos DEGs com o tratamento com o imunossupressor FK506. Neste trabalho, prosseguimos com esses estudos utilizando o banco de dados CMAP para identificarmos os genes que são alterados pelo tratamento com AZA e FK506. Avaliou-se também, os genes que são comuns aos tratamentos AZA, FK506 e os DEGs.

5.2 Tratamento de células da linhagem MCF7 com os fármacos azacitidina e tacrolimus in vitro

As células da linhagem MCF-7 (mesma utilizada no banco cMAP) foram descongeladas do freezer – 80 ºC, e plaqueadas em uma garrafa (25 cm²) contendo 10 ml de meio de cultura RPMI completo e incubadas na estufa de CO2 a 37 ºC. O repique celular é realizado quando as células se encontram no pico de sua multiplicação e foi ralizado pelo descolamento das células com tripsina e incubação com meio de cultura RPMI completo até o uso. As células MCF-7 foram expandidas até a obtenção de 4 garrafas pequenas semi-confluentes com a denominação de: Controle FK (C_FK),

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Tratado FK (T_FK), Controle AZA (C_AZA) e Tratado AZA (T_AZA), e foram adicionados os fármacos (16 µl FK e 0,4 µl AZA) por 24 horas.

6. RESULTADOS

6.1 - Busca de genes alterados pelo tratamento com azacitidina e tacrolimus in

silico

A busca de genes alterados, pelo tratamento com AZA, no banco de dados CMAP, identificou uma lista de genes de três tratamentos distintos (AZA 688, 672 e 690) com essa droga. Nesta busca, foram encontrados todos os genes Up e Dn regulados em cada tratamento, com a dose de 16uM, em diferentes tipos celulares (PC3 e MCF7). Os resultados demostraram que 16 genes Up regulados e 343 genes Dn regulados eram comuns aos tres tratamentos (Tabela 1).

Tabela 1 – Número de genes alterados pelos tratamentos (n=3) com agente desmetilante azacitidina (AZA)

Tratamento Tipo Celular

Genes Up Genes Dn Genes comum Up Genes comum Dn AZA 688 PC3 160 1408 16 343 AZA 672 MCF7 39 2694 AZA 690 MCF7 162 970

Genes alterados pelo tratamento com tacrolimus (FK506) foram obtidos também no banco de dados CMAP. Sendo identificados genes de três tratamentos com FK506 (FK 39, 22a e 8). Nesta busca, foram encontrados todos os genes Up e Dn regulados em cada tratamento, com a dose de 1uM, em diferentes tipos celulares (PC3 e MCF7). Os resultados demostraram que 19 genes Up regulados e 16 genes Dn regulados eram comuns aos tres tratamentos com FK506 (Tabela 2 ).

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Tabela 2 – Número de genes alterados pelos tratamentos (n=3) com agente imunossupressor tacrolimus (FK)

Tratamento Tipo Celular

Genes Up Genes Dn Genes em comum Up Genes em comum Dn FK 22a PC3 2933 895 19 16 FK 8 MCF7 1027 1086 FK 39 MCF7 739 1509

Após a obtenção e cruzamento das listas de genes alterados pelos tratamentos com AZA e FK506, foi identificado um único gene (gene X) em comum entre AZA Dn e Fk Up. Este gene é um membro de uma grande família de proteínas associadas com a função de desmetilação de lisinas presentes na cauda N-terminal das histonas. Neste estudo foi mostrado que esse gene é negativamente modulado pela desmetilação do DNA e ativado pelo tratamento imunossupressor, sendo assim um potencial candidato para validação, in vitro, após tratamento com os agentes desmetilante e imunossupressor.

Neste estudo também foram identificados outros 7 genes, pela comparação entre as listas geradas neste trabalho e a lista DEGs. Todos eles apresentaram expressão aumentada após tratamento com AZA (AZA Up). Suas funções são: regulador positivo da via de sinalização; inibidor de transcrição; codificador de um membro da família de receptores de epinefrina; co-ativator da transcrição via ligação aos receptores nucleares por esteroides; codificador de uma proteína com domínio de “dedo de zinco” que inibe a ativação de NFKB e da apoptose mediada por TNF ; codificador de uma proteína membro de uma família de proteínas tirosina fosfatase. Embora a expressão desses genes não tenha se alterado após o tratamento com tacrolimus, a identificação de genes regulados pelo agente desmetilante azacitidina permite uma melhor compreensão de seu mecanismo de ação.

Além da comparação dos genes totais identificados por cada tratamento isolado (com azacitidina e com tacrolimus), a investigação in silico de redes genicas significativamente alteradas pela análise dessas listas em bancos de dados de bioinformática tais como Database for Annotation, Visualization and Integrated

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Discovery (DAVID) Bioinformatics Resources, do National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID – NIH) (http://david.abcc.ncifcrf.gov/), dentre outros, permitirá a identificação de mais candidatos para a validação in vitro.

6.2 Tratamento de células da linhagem MCF7 com os fármacos azacitidina e tacrolimus in vitro

Após o tratamento das células MCF7, como descrito anteriormente, foi avaliado a viabilidade das células antes e depois do tratamento, por azul de tripan, e constatou-se que não houve morte celular. Assim, foi efetuada a liconstatou-se das células com TRIZOL para extração do RNA. RNA total foi obtido e quantificado por espectrofotômetro a 260nm e 280 nm. O cDNA foi obtido a partir de 1ug de RNA total e armazenados a -8 °C, até realização da reação de PCR em tempo Real para quantificação do gene selecionado em amostras obtidas de células antes e após o tratamento com fármacos imunussupressores e desmetilante, com o objetivo de verificar se os resultados obtidos in silico são validados in vitro.

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Referências

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