Dimensionamento de
Enlace
Prof. Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc.
Prof. Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues, M. Sc.
Dimensionamento de
Enlace
Pot. de saída
Pot. de entrada
Saturação
Atenuação de espaço livre - prox. a 400 dB
Equipamentos: antenas, HPA, LNA EIRP, G/T Transponder no satélite
Ruído Térmico
Enlace de subida/descida
Processamento de sinal - modulação, codificação Atenuação por chuva
Intermodulação - Satélite/Terra Interferência
Ganho de antena
Ganho (máximo) da antena em relação à antena isotrópica
Área de abertura do refletor, A
Diâmetro do refletor da antena, D
Frequência, f = (c/)
Eficiência da antena,
O ganho aumenta com 20 log (f
.D)
G
A
D
D f
c
4
2 2 2 Largura de feixe de meia potência:70
c
f D
G(1m
2) =(4/
2)
Ganho de antena
45 dBi 42 dBi 42 dBi
3dBGanho de Antena (dBi) = 10 log [ ( D f / c )2 ] - = 0,6
f (GHz) D = 1,2 m D = 1,8 m D = 2,4 m D = 3,6 m D = 6 m D = 9 m
4 31,8 35,3 37,8 41,3 45,8 49,3
6 35,3 38,8 41,3 44,9 49,3 52,8
12 41,3 44,9 47,4 50,9 55,3 58,8
14 42,7 46,2 48,7 52,2 56,7 60,2
3dB - Largura (graus) de feixe de meia-potência = 70 c /(f D) f (GHz) D = 1,2 m D = 1,8 m D = 2,4 m D = 3,6 m D = 6 m D = 9 m 4 4,38 2,92 2,19 1,46 0,88 0,58 6 2,92 1,94 1,46 0,97 0,58 0,39 12 1,46 0,97 0,73 0,49 0,29 0,19 14 1,25 0,83 0,63 0,42 0,25 0,17VSAT
Antena do satélite: 20 dBi para feixeglobal, a 38 dBi para feixe spot. Ir para o
Artigo /Palestra.
EIRP = (Potência transmitida).(Ganho da Antena)
em dB: EIRP = PT + GT
A EIRP é geralmente expressa em unidades logaritmicas, em dBW
EIRP - Effective Isotropically Radiated Power
O valor da EIRP varia com a direção considerada com respeito à antena, e esta variação é dada pelo diagrama de radiação
EIRP: Fator de mérito de Transmissão
EIRP
HPA
EIRP - Mapa de Cobertura
36dBW
36dBW
-2
-2
-4
-4
-6
-6
-20
-20
-10
-10
Mapa de cobertura
do satélite
Brasilsat B2, feixe
spot Mercosul
combinado, com 1
transponder
O valor de 36 dBW é a
EIRP máxima de
saturação emitida pelo
satélite no centro do
feixe
Atenuação de espaço
livre
Comprimento do enlace, d
20 log (d
max/d
min) = 1,32 dB
Frequência, f = (c/)
A perda isotrópica aumenta com 20 log (f . d)
P
i= 195,4 dB a 196.7 dB @ 3,9 GHz
P
i= 204,9 dB a 206,2 dB @ 11,7 GHz
2 24
4
c
fd
d
P
i
S
d
MAXd
MINT
S
P
Distância entre a estação
terrena e o satélite
Coordenadas esféricas
Satélite: S = (rs, ss = (R+h, /2, Longs) Estação: P = (rP, PP) = (R, /2 - LatP, LongP)
R = 6378 Km - h = 35 886 Km - R + h = 42 264 Km
d = [(R+h)2+R 2 -2R(R+h)sen
Característica de transferência
de enlace
A característica de transferência do enlace (subida ou
descida) aumenta com 20 log(f · D
1· D
2/ d)
Banda Ku: antenas menores que as de banda C
P
P
G G
P
D D
d
RX TX i
1 2 1 2 1 2 24
/
Canal
(d)P
TX AntenaP
RX TX (D1) Antena RX (D2)Fator de mérito de
recepção
A potência recebida será:
PR = PT+ GT- Pi + GR = EIRP - Pi + GR = C
A densidade espectral de ruído na recepção é função da temperatura equivalente de ruído do receptor, TR : No = KTR
K = 1,38 x 10-23J/K 10 log K = -228,6 dBJ/K
(C/No) = EIRP - Pi+ GR+ 228,6 -10 log TR
Uma vez estabelecido o valor de BER a ser atendido, o valor de
(C/N
o), ou E
b/N
o, ou (C/N), para o enlace, está determinado na
curva de desempenho do modulador
E
b= C/R
bN = N
oB
NB
N= Banda de ruído do receptor
BPSK: B
N= R
bQPSK: B
N= R
b/2
Para modulações analógicas busca-se
determinar o valor de C/N a atender.
BER
E
b/N
oBER
8
10
-5(dB)
Note que: E
b= C/R
b, ou C = E
bR
btambém:
N = N
oB
N, e B
N R
b, portanto, quer se
considere a BER em função de E
b/N
oou de C/N (o
que é equivalente), a potência de transmissão
requerida é proporcional à taxa de bits que se quer
transmitir
BER
Conclusão: VSATs se prestam
inerentemente à transmissão de
Ruído
Ruído térmico de um resistor
N = KT
0B
K = 1,38
.10
-23J/K 10 log(K) = -228,6 dB J/K
T
0= temperatura do resistor (K)
B = largura de faixa de medição (Hz)
Duas representações para o excesso de ruído, referido à entrada de um dispositivo:
Temperatura equivalente de ruído, T (K) - mais usual em
comunicações por satélite
Figura de ruído, F (razão de potências ou dB) - mais usual em
radiocomunicação terrestre
F
T
T
e
1
0
N
i
K
T
0
T
e
B
Temperatura de ruído x figura
de ruído
T
e
T
0
F
1
G
R
T
0N
iN
sN
i
F K T
0
B
T
e Normalmente adota-se T0 = 290 KRuído “esperado” na saída:
N
S= KT
0GB
mas, o ruído medido é
maior...
Ns = K(T
0+
T
e)GB
Ruído de uma cadeia de elementos
N
iG
1R T
0G
2T
1T
2F
1F
2N
STa = 20 K
...
2 1 3 1 2 1 0
G
G
T
G
T
T
T
T
iPerda = 0,1 dB
G
G= 10
-0,01T
G= (10
0,01-1)290 K = 6,75 K
G = 50 dB TLNA= 55 KT
T
T
T
G
a G LNA G
...
T = 20 + 6,75 + (55 x 10
0,01)
T = 20 + 6,75 + 56,28
T = 83,03 K
LNA
GuiaTemperatura de ruído de uma antena
A antena é um gerador com resistência interna (resistência de radiação) não-ohmica, e idealmente não geraria ruído térmico. Na prática, a antena tem componentes ohmicas (baixas) que contribuem para a temperatura de ruído.
A antena capta ruído presenteno seu ambiente.
Todo objeto com temperatura física acima de 0 K irradia energia, função de sua emissividade e temperatura molecular (física):
TB(,) = (,)Tm
TA = Temperatura equivalente (fictícia) de ruído da antena.
2 0 0 2 0 0,
,
,
d
d
sin
G
d
d
sin
G
T
T
B AN
A
kT
AB
Potência de ruído numa banda BTemperatura de ruído da antena
em terra
, com céu claro
Antenas diretivas apontadas para o espaço Fontes de ruído de antena:
Ruído da Terra (290 K) - lóbulos secundários - spill over
Ruído do céu - troposfera, cósmico: ~8 K em 4 GHz e 10 K em 12 GHz, com elevação de 35o
Ruído de planetas e estrelas - Sol
objetos próximos, edifícios, radomes, elementos da antena
Ta tipicamente menor que 30 K - se a mesma antena for empregada em um enlace terrestre, ela apresentará temperatura de ruído maior
Temperatura de ruído da antena
em terra, com chuva
Influência da chuva em TA
- A chuva não apenas atenua o sinal recebido do satélite, mas também aumenta o ruído de sistema da estação terrena - degrada G/T
T
CéuT
SoloSolo
T
A=T
Céu+T
Solo+T
RESCéu
Com céu claro
T
REST
SoloSolo
T
Céu/A
ChT
Ch(1-1/A
Ch)
Céu
T
A=T
Céu/A
Ch+T
Ch(1-1/A
Ch)+T
Solo+T
RESCom chuva
Nuvem de chuva
Temperatura equivalente de ruído de antena, TA - valores típicos para céu claro – Antena offset de 1,8 m
• 20 K/28 K com elev. de 90o/30o, @ 4 GHz
• 18 K/23 K com elev. de 90o/30o, @ 12 GHz
– Antena duplo-refletor simétrica gregoriana
• 14 K/16 K/18 K com elev. de 90o/30o/20o, @ 4 GHz
• 16 K/ 18 K/26 K com elev. de 90o/30o/20o, @ 12 GHz
Exemplo de variação de TA com chuva
TCéu= 8K; TSolo= 15 K; TRES= 10 K; ACh = 4 (6 dB); TCh = 278 K (5 oC); T
RX = 100 K
Com céu claro: TA = 33 K; TS = 133 K
Com chuva: TA = 8/4 + 278(1-1/4) + 25 = 235,5 K ; TS = 335,5 K Degradação em TS: 10 log(335,5/133) = 4,0 dB
Degradação em C/N: 6 + 4,0 = 10,0 dB
Temperatura de ruído da antena
em terra, com chuva
Temperatura de ruído
da antena do satélite
Njoku & Smith 1985 BRIG HT NE SS TE MP ER A TU RE TBe (K) LONGITUDE
30E 60E 90E 120E 150E 180 150W 120W 90W 60W 30W
Oceano Pacífico Oceano Atlântico
África
Temperatura de ruído
da antena do satélite
As curvas da figura anterior mostram para várias frequências, a
temperatura ponderada de brilho da Terra, calculada sob determinadas condições, para uma antena de cobertura global
A temperatura de ruído de uma antena embarcada específica é calculada como o produto do valor indicado pela curva acima por um fator de eficiência de feixe, (diferente da eficiencia de radiação) que apresenta valores típicos entre 0,5 e 0,6
Uma antena embarcada com feixe mais estreito e apontada para regiões continentais terá maior valor de temperatura de ruído do que uma antena de cobertura global, cuja cobertura também abrange regiões oceânicas, de menor temperatura.
Valores de temperatura de ruído da antena do satélite se situam entre 60 K e 240 K, dependendo da frequência, da longitude subsatélite e do tipo de feixe (global, hemisférico, zonal ou spot) e seu apontamento
A temperatura de ruído da antena do satélite, TAS, praticamente não sofre influência da chuva pois:
– TAS recebe contribuição de ruído emitido por toda a região na Terra que tem cobertura, e a chuva não acontece
simultaneamente em toda esta área
– A diferença entre a temperatura da Terra e das nuvens é pequena
Deste modo, o efeito de chuva no enlace de subida se resume na atenuação introduzida no sinal transmitido para o satélite
Temperatura de ruído
da antena do satélite
Ruído de Planetas e estrelas
“Eclipse” solar na estação terrena
Tamanho angular do sol: 0,53
o Em uma região naTerra, o Sol é visto alinhado com o satélite
“Eclipse” solar na estação terrena
O Sol passa por trás do satélite, na visada da estação terrena receptora
O Sol visto da Terra compreende um ângulo de 0,53o: (0,53/360) (24x3600) =127 s
Temperatura de ruído da antena aumenta quando o sol entra no lóbulo principal função do tamanho (ganho) da antena e da frequência de operação
4000 K max @ 4 GHz / 10 000 K max @ 11 GHz
Em 4 GHz, 4000 K corresponde a degradação de 17 dB em um sistema com
T = 75 K em céu claro A comunicação pode ser interrompida
Ocorrência previsível - permite prover diversidade se necessário
em dois períodos anuais - equinócios em março e setembro
Datas, duração e intensidade dependem da localização do satélite e da estação terrena, e do tamanho da antena em terra
em um período de cerca de 6 dias, duas vezes no ano, as interrupções
acontecem 1 vez por dia, com duração crescente, de zero até o máximo de 8 min, e depois vão decrescendo até desaparecer
Cálculo de enlace
Objetivo: Determinar C/N
0(ou C/N, ou E
b/N
0) na recepção, ou ajustar
parâmetros do sistema para satisfazer requisitos de desempenho
Parâmetros do enlace: P
T, G
T, G
R, d, características dos HPAs de terra
e dos transponders, Temperaturas equivalentes de ruído de antenas
e de receptores em terra e embarcadas
Enlace de subida - 1
Duas equações básicas no enlace de subida...
C/N0 recebido no satélite
EIRP necessária da estação terrena
... em função de duas quantidades que caracterizam o receptor no satélite:
SS - densiddade de fluxo de potência de saturação do transponder
Enlace de subida - 2
PR (dBW)= PT + GT - PiS + G’R Os dois primeiros termos são a EIRP
(C/N)S = (EIRP)E - PiS + G’R +228,6 - 10 logTs - 10 log BRF (C/N0)S = (EIRP)E - PiS + G’R +228,6 - 10 logTs
Para modulação QPSK, o valor de BRF a ser usado é o da taxa bruta de bits de informação
transmitida, dividida por 2
f
QPSK
128 Kbit/s
64 Kbit/s
Enlace de subida - 3
G’
R= G(1 m
2) + 10 log (A
ef)
A densidade de fluxo de potência recebida no satélite é:
S= P
R- 10 log(A
ef)
em dB(W/m
2)
S= (EIRP)
E- P
iS+ G(1 m
2)
(C/N
0)
S=
S- G(1 m
2) + (G/T)
S
+228,6
G/T = Fator de mérito de recepção (dB/K)
Aef = Área efetiva da antena
G(1m
2) =(4/
2)
Enlace de subida - 4
Se
S1=
S2(C/N
0)
S1> (C/N
0)
S2SAT
S1
S2A
ef1A
ef2
S2>
S1Se (C/N
0)
S1= (C/N
0)
S2G’
RÁrea de serviço
TX1
TX2
Enlace de subida - 5
Levando em conta SS, a densidade de fluxo de potência de
saturação do satélite, e o back-off na entrada do transponder, (BO)E, temos: S = SS - (BO)E (EIRP)E = SS - (BO)E + PiS - G(1 m2) (C/N0)S = SS - (BO)E - G(1 m2) + (G/T) S +228,6 BO = (PSAT - POPER) BO > 0
Enlace de subida - 6
Vantagem Geográfica
Tanto PiS como SS (ou S) variam com a posição da estação terrena.
Tomando como referência uma estação (ou posição) no contorno de menor ganho (máximo SS) e o mais distante possível do satélite (máximo PiS), define-se vantagem geográfica de uma estação como:
VGS = SSMAX - SS + PiSMAX - PiS
Para uma estação genérica, com parâmetros e d ,temos: VGS = G’R() - G’R() + 20 log(dMAX/d), onde e dMAX são
parâmetros da estação de referência em questão. Assim, temos em termos de VG:
(EIRP)E = SSMAX - (BO)E + PiSMAX - G(1 m2) - VG S
BO
Ex BO
SO back-off de saída é menor que o back-off de entrada
Potência de entrada - Pot. de Saída -EIRP 0 0 BOE BOS
Enlace de descida - 1
Geralmente a antena do satélite tem menor ganho e maior temperatura de ruído que as antenas das estações terrenas - menor fator de mérito G/T em
recepção, menores EIRPs em transmissão
O menor ganho decorre de se projetar a antena para ter cobertura em uma área grande, por exemplo, todo o Brasil
A maior temperatura de ruído se deve a que a antena do satélite está apontada para a Terra e não para o espaço
A intermodulação é em geral mais crítica no PA do transponder que no HPA das estações terrenas pois nestas existe a possibilidade de dimensionar
adequadamente o HPA
Para calcular o enlace de descida, o ponto de partida é a EIRP lançada pelo satélite para a Terra: EIRPS. A não-linearidade do transponder dificulta uma determinação precisa de EIRPS, principalmente quando o transponder é compartilhado por portadoras de diferentes sistemas.
Enlace de descida - 2
De modo similar ao enlace de subida,
(C/N)D = (EIRP)S - PiD + G’R +228,6 - 10 logTE - 10 log BRF (C/N0)D = (EIRP)S - PiD + G’R +228,6 - 10 logTE
(C/N0)D = (EIRP)SS - (BO)S - PiD + (G/T)E +228,6
VANTAGEM GEOGRÁFICA DE DESCIDA
No caso do enlace de descida, a vantagem geográfica é definida de modo similar, mas em função da EIRP de saturação do satélite
VGD = [(EIRP)SS - (EIRP)SSMIN] + (PiDMAX - PiD) VGD = G’T() - G’T() + 20 log(dMAX/d)
Enlace de descida - 3
Calculado o valor de C/N para o enlace de descida, deve ser adicionado o valor de (C/N) calculado para o enlace de subida, de modo a considerar o efeito do ruído nos dois enlaces: N = NS + ND N/C = NS/C + ND/C C/N = 1/(NS/C + ND/C) N/C = 10-(C/N)/10 (C/N)dB = -10 log[10-((C/N)S/10)+ 10-((C/N)D/10)] dB
Exemplo
Brasilsat B1 EIRP = 36 dBW G/T = - 2,5 dB/K SMIN = - 92 dB(W//m2) Sinal BPSK Rb = 64 Kbit/s BER = 10-7 E b/N0 = 11,3 dB sem codificaçãoCodificação 1/2 com ganho de codificação de 5,5 dB @ BER = 10-7
Eb/N0 = 5,8 dB
Perda de espaço livre na descida em 3,9 GHz: 195,7 dB / na subida = 199,6 dB Eficiência espectral: 0,7 bit/s/Hz;
Banda ocupada = (128 K x 1,2/0,7) = 219,4 KHz ( Banda de guarda de 20% ) Número possível de portadoras no transponder: 36•106/219,4 K = 164,06
10*log(164,06) = 22,15 dB = Fator de potência por portadora
G/T = - 2,5 - 0,5 = - 3,0 dB/K
(EIRP)E = (C/No)S + PiS - GR'/T - 228,6 = 56,86 + 199,6 + 3 -228,6 = 30,86 dBW Antena de 1,2 m e 60% de eficiênca em 6 GHz: GT = 35,3 dBi PT =- 4,44 dBW G(1m2) @ 6 GHz = 37,19 dBi
S =30,86 - 199,6 + 37,19 = -131,5 dB(W/m2)
SP = - 92 - 22,15 = -114,5 dB(W/m2) Está longe da saturação
BOEPORT = -114,5 + 131,55 = 17,05 dB.
na curva do transponder, o BOS é 4 dB menor que o BOEPORT BOS = 17,05 - 4 = 13,05 dB; EIRPSP = 36 - 13,05 - 22,15 = 0,8 dBW
No lance de descida: GR = 31,8 dBi; TS = 60 K G/T = 14,02 dB/K (C/N0)D = 0,8 - 195,7 +228,6 +14,02 = 47,72 dBHz
Para se ter a mesma folga do lance de subida, falta (56,86 - 47,72) = 9,14 dB Ant. RX com GR = 31,8 + 9,14 = 40,9 dBi Antena de 3,6 m
Considerações adicionais
Imperfeições de equipamento/ajustes
Margens de implementação, erros de apontamento e de ajuste de tilt de polarização
Intermodulação
Interferências - intra e extra-satélite Propagação - multipercursos
Perdas atmosféricas
Chuva, vapor d’água, nuvens e nevoeiros
Sempre presente, mesmo na condição de céu claro (sem chuva)
Depende da frequência e do ângulo de elevação
Para ângulos de elevação maiores que 10o, é desprezível na banda
C e menor que 0,5 dB na banda Ku