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1a A Química nos SÉCULOS XI, XII,XIII, XIV, XV

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Academic year: 2021

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A Química nos séculos

XI, XII, XIII, XIV e XV

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ALQUIMIA MEDIEVAL OU EUROPÉIA Qual era o cenário da Idade Média?

“...Idade Média como um longo e obscuro parêntesis na história da civilização ocidental, pensa geralmente que durante esse período de inegável entorpecimento intelectual se eclipsaram totalmente as luzes com a Antiguidade clássica haviam alumiado o mundo, e se esqueceram das ousadas tentativas com que os filósofos antigos havia interrogado a natureza física nos seus mais recônditos mistérios.”

O que chamamos de Idade Média é o período compreendido entre a

deposição do último soberano do Império Romano do Ocidente, Rômulo Augusto (476, século V), até a conquista da cidade de Constantinopla, pelos turcos (1453, século XV), pondo fim ao Império Bizantino.

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Marcos históricos

- Queda de Constantinopla

- Fim da Guerra dos cem Anos

- Redescoberta da América, 1492;

- Reforma Protestante, 1517 - Período de nova cultura com a

diversidade das culturas romana, germânica, celta e eslava. Observa-se mais a preservação da cultura do que cultura criativa.

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Sec. XIII

O grande século - Fim da Idade média na Itália - Surgimento da monarquia na França, Espanha e Inglaterra.

Característica comuns nesses 1000 anos.

• Uso do latim com língua culta (ensino, vida religiosa e política, nas letras; • O papel central da Igreja;

• Ensino nos conventos, monastérios e catedral; • Surgem as universidades, pela igrejas;

• Complementação entre o Poder espiritual (Sacerdotium) e temporal (Imperium)

• Sociedade: valorização do homem, o homem medieval é um homem

hierarquicamente organizado, e cada qual ocupa o seu lugar e exerce o seu papel;

• Primeiras viagens para ampliar o espaço geográfico; • Nasce a economia moderna;

• Nasce o poder representativo;

• Surge o Humanismo: Homem maior de todos os valores e vê na natureza beleza e ordem;

• Sentido sobre Razão: propícia à aceitação da Alquimia  Assim a Idade Média é o cenário ideal para a Alquimia.

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Como a Alquimia chegou à Europa?

- Pelos árabes, muçulmanos, herdeiros do conhecimento filosófico, científico e médico, no século X.

• Pela Sicília, (902 -1091);

• Pelas Cruzadas, através da Espanha, França e Itália. A Espanha esteve sob o domínio árabe no período de 711 a 1492;

Contribuições de :

• Encontro das três culturas: árabe (muçulmanos), judeus e cristãos e ocasiona um maior equilíbrio entre as tradições.

• Escola de Tradutores de Toledo

◦ Recupera o conhecimento clássico e helenístico grego;

◦ Tradutores: Gerardo de Cremona, Robert Chester, Michael Scot e Constatino o Africano. ◦ 1114 – primeira tradução de uma obra sobre Alquimia.

Observações:

✗ muitas incertezas sobre autoria dos textos, pois alguns assumiam textos, talvez para disfarçar a origem muçulmana do texto

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Séc. XI e XII

✗ Os europeus se dedicam à introdução de textos científicos e literário dos árabes;

✗ Atividades: ferreiro, metalurgia, tintureiros, curtidores, droguistas entre outras. Essas atividades vinculavam-se aos processos e operações.

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ALQUIMISTAS

Maiores representantes, apesar de não haver consenso. Roger Bacon e Alberto Magno

Roger Bacon

• inglês, 1220 -1292; • frade franciscano

• Contribuiu para a classificação das ciências: Perspectiva (Óptica),

Astronomia, Ciências dos Pesos (Mecânica), Alquimia, Medicina, Agricultura e Ciências Experimentais (ideia original)

◦ Método experimental:

◦ Alquimia Especulativa - trata da formação das coisa, a partir dos elementos. Prática - ensina a produzir metais, cores e pigmentos,

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Alquimia prática – essa era a mais importante das ciências.

• Obra aqui destacada: o livro “Opus Tertius”, a Terceira Obra, que trata das operações como destilação, ablução, calcinação, ustulação, moagem,

mortificação, sublimação, proporção, decomposição, solidificação, fixação, liquefação, projeção e depuração.

• Uma grande contribuição: descrição da composição da pólvora (1242). ◦ Composição em 1242: Salitre (40%), Enxofre (29,4%) e carvão (29,4%). ◦ Composição atual: Salitre (75%), Enxofre (10 a 12%) e carvão (10 a 15%)

• Para autores que veem a ciência de forma ampla, para além da concretude do empírico, era uma figura notável, para outros não tem importância.

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Alberto Magno

• alemão (1193- 1280)

• frade dominicano em 1941 foi designado padroeiro dos que estudam as ciências naturais;

• Autor mais fértil da Idade Média, porém sua maior contribuição foi a divulgação do conhecimento alquímico;

• propôs os seguinte passos para o método experimental: observação, descrição e esclarecimento;

• caminhos para o conhecimento: ◦ Revelação e fé

◦ Filosofia e ciência (autoridades do passado, observação, razão e intelecto (abstração).

• Instituto Albertus Magnus: instituto alemão que se dedica ao estudo dos 38 volumes de sua autoria.

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Alquimistas ibéricos • Arnaldo Villanova

◦ de Valência (1235-1240)

◦ Obra: Rosarium Philosofarum

▪ teoria aristotélica dos quatro elementos e a teoria árabe (S-Hg) ▪ descreve a obtenção de ácidos minerais(ex. Aqua forte, HNO3) ◦ Estudos sobre o álcool (aqua vitae, água da vida)

▪ Primeira menção: séc. XX, bebida destilada, originária da Dinamarca, de uso medicinal.

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• Raimundo Lúlio (Ramon Lull)

◦ de Palma de Mallorca (1232 -1316)

◦ Obtenção do álcool, quase puro, pelo processo de retificação/desidratação, usando sal de tártaro

(carbonato de sódio).

◦ Estudou a água-régia, o ácido nítrico

◦ isolamento do sal amoníaco por destilação a partir da urina.

ENCICLOPEDISTAS

• Compiladores do conhecimento das obras alquímicas ◦ “De proprietates Rerum” de Bartholomoleus Anglicus

◦ “Der Rerum Nature”, 20 livros, Thomas Cantipratens (Tomás de Canterbury)

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OS SÉCULOS XIV e XV

• Caraterizado por produtos e processos, sem grandes inovações, pois não se desenvolveu e nem reformulou concepções teóricas;

• Textos alquímicos sobre os mesmos assuntos; • Estagnação;

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Alquimistas

• Geber ( ou Jabir), hispânico, estudou sobre “sublimação”, elevação de coisa seca pelo fogo, com aderência no vaso.

◦ Livro impresso ( invento de Guttenberg).

• Petrus Bonus, italiano, escreveu Introdução às Artes da Alquimia (filosofia).

• Nicolas Flamel, francês (1330).

◦ tabelião em Paris, mais conhecido pela lenda do sonho com o livro das artes ocultas, encontrado numa peregrinação à Santiago de Compostela.

◦ Até hoje tem a casa de Flamel em Paris.

• Jordanus Nemorius, italiano, autor de escritos sobre a balança.

• Nicolau de Cusa

• Giovani de Fontana

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• Gionani de Fontana: médico e trabalhou com pólvora. • Bernardo de Trevisano: típico alquimista, investiu sua

fortuna e a vida na busca pela pedra filosofal e a transmutação.

• Ulmannes, alemão: transmutação.

• Thomas Norton, inglês (1421) - trabalhou com uma

alquimia mais prática e menos especulativa e mística, além de buscar um maior controle da temperatura.

• João de Rupescissa, catalão (1350): estudos sobre o álcool (quintessência), além de influenciar Paracelso.

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Estudos sobre:

✔ Ácidos minerais ( H2SO4, HNO3, água régia e HCl) Tarefa: pesquise sobre a obtenção do HNO3

✔ Pólvora (S, carvão e salitre)

◦ Um dos materiais que mostra muito bem a relação entre a Química e a História Universal

◦ Invento sem inventor

◦ foi estudada por Roger Bacon, Chineses (séc. X), árabes (séc. XIII)

◦ uso militar pelos europeus durante a guerra dos cem anos (séc. XII) pesquisar sobre o uso da pólvora para fins pacíficos e militar.

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PRINCÍPES EPÍGONOS (Pessoa que aprende com outra e a sucede numa tradição, arte ou ciência.)

Dois tipos de alquimistas:

1- aqueles que se libertavam pouco a pouco das práticas alquímicas e adotando posturas objetivas e racionais.

Início para Química como ciência?

2- aqueles que perseveravam na tradição alquímica (EPÍGONOS).

Exemplo: Michael Sendivogius (1566 – 1646), polonês que trabalhou com metalurgia e pigmentos.

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RESUMO

– Decadência da Ciência Alquimica?

◦ Gaston Bachelard (1884 -1962): “ o cientista continua, o alquimista recomeça”;

◦ Os alquimistas do séculos XIV e XV são importantes para colorir o

contexto; histórico em que atuaram, mas pouco contribuíram para uma maior credibilidade da Ciência Alquímica;

◦ os alquimistas não inovaram em teoria, mantiveram o princípio dos 4 elementos de Aristóteles e do enxofre/mercúrio dos árabes;

◦ repetiram operações e processos e pouco inovaram em instrumentos; ◦ Na Alquimia a teoria não é explicada pelos fatos.

Referências

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