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Coro e Orquestra Gulbenkian

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Academic year: 2021

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Fundação Calouste Gulbenkian

CONCERTO DE APOIO AOS REFUGIADOS

MUSICA

POR UMA

CAUSA

18 Outubro / 19h00, Grande Auditório

Coro e Orquestra Gulbenkian

Michel Corboz

maestro

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A receita de bilheteira reverte a favor da Plataforma de Apoio aos Refugiados.

A Fundação Calouste Gulbenkian agradece ao Museu Nacional da Música / Direção Geral do Património Cultural o empréstimo do Violoncelo Stradivarius Chevillard – Rei de Portugal, classificado como Tesouro Nacional.

a Fundação Calouste Gulbenkian agradece igualmente a graciosa colaboração das seguintes pessoas e entidades:

Coro e orquestra Gulbenkian Michel Corboz

Pavel Gomziakov Fernando Miguel Jalôto antónio simões

lusitania, Companhia de seguros, sa Rntrans

Policia de segurança Pública Grupo impresa

Jornal Público Revista time out Rádio Renascença RtP – antena 2 tsF – Rádio notícias

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Orquestra Gulbenkian

Pavel Gomziakov

violoncelo *

Coro Gulbenkian

Michel Corboz

maestro

Fernando Miguel Jalôto

orgão

Raquel Reis

violoncelo

Manuel Rêgo

contrabaixo

Johann Sebastian Bach

suite para Violoncelo n.º 2, em Ré menor, bWV 1008 Prélude Allemande Courante Sarabande Menuet I – Menuet II Gigue Joseph Haydn

Concerto para Violoncelo e orquestra n.º 1, em dó maior, Hob.Viib:1

Moderato Adagio Allegro molto

intervalo

Duração total prevista: c. 1h 30 min. Intervalo de 20 min.

Johann Sebastian Bach

Prelúdio coral Erbarm’dich mein, o Herre Gott, bWV 721

Motete Ich lasse dich nicht, bWV anh. 159 Ária das Variações Goldberg, bWV 988 Motete Komm, Jesu, Komm, bWV 229

domingo 18 Outubro 2015

19:00h — Grande Auditório

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vi ol on ce lo s tr ad iv ar iu s c h ev il la rd – r ei d e p or tu ga l© m us eu n ac io na l d a m ús ic a

Violoncelo Stradivarius Chevillard – Rei de Portugal

Antonio Stradivari, Cremona, 1725 Museu Nacional da Música, n.º inv. MM 47 Classificado como Tesouro Nacional, o violoncelo Stradivarius Chevillard – Rei de Portugal pertenceu ao rei D. Luís I (1838-1889) e é o único instrumento em Portugal com a assinatura do construtor Antonio Stradivari (1644-1737).

O anterior proprietário foi o reputado violoncelista belga Pierre Chevillard (1811-1877), que manteve o violoncelo até à sua morte. Pouco tempo depois, e por intermédio da família de construtores Vuillaume, o instrumento passou para as mãos do monarca português. O violoncelo Chevillard – Rei de Portugal tem a famosa forma “B”, utilizada por Stradivari entre 1707 e 1726, o período de ouro do mestre italiano. Em 1725, data da construção deste exemplar, Stradivari tinha 81 anos.

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Música por uma causa

É nestes momentos da nossa história coletiva, em que assistimos a um impressionante fluxo de refugiados do Médio Oriente e do Norte de África em direção à Europa, que os valores fundamentais da tolerância e da solidariedade em que nos formamos são mais convocados para combater os seus opostos, designadamente o fanatismo e a indiferença.

A tolerância e a solidariedade são conceitos que estão na génese da Fundação Calouste Gulbenkian. Com efeito, o nosso Fundador deixou-nos o sinal da multiculturalidade e da filantropia, o binómio Oriente/Ocidente que era a sua própria natureza e que é hoje quase um imperativo das nossas atividades: a convivência de diferentes culturas, a convivência de diferentes identidades.

O nosso tempo é de grande exigência. Em que mais uma vez na história da humanidade as identidades religiosas e culturais são exacerbadas e instrumentalizadas para fomentar a violência e a intolerância contra outras pessoas e o património cultural que as representa.

Voltamos a sentir a necessidade de reforçar os valores universais da tolerância e dos

direitos do homem, da separação de poderes e do primado da lei, da soberania popular e da democracia representativa. E com o mesmo sentido de urgência que os atentados em Nova Iorque no início deste século apenas anteciparam.

O movimento de fuga de pessoas em direção à Europa, na tentativa de salvarem a vida, obriga a uma resposta rápida, ponderada e tanto quanto possível eficaz, no quadro dos valores fundadores da civilização europeia e da cidadania. A Fundação Gulbenkian decidiu, por isso, apoiar a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), uma iniciativa da sociedade civil liderada pelo Serviço de Jesuítas para os Refugiados que promove o acolhimento e a integração de crianças refugiadas e das suas famílias em Portugal, em contexto comunitário, disperso pelo país e com o envolvimento de instituições locais.

Ao promover este concerto de apoio aos refugiados, a Fundação Calouste Gulbenkian está a permitir que mais pessoas se associem a esta causa partilhando o espírito solidário que o nosso Fundador nos assinalou e que constitui a razão de ser da nossa instituição.

artur santos silva

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UNICEF MK 20 15 - T omisla v Geor gie v

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UNICEF MK 20 15 - T omisla v Geor gie v

A coragem de acolher

A Europa vive a maior crise de refugiados desde a IIª Guerra Mundial. Fruto da guerra e da enorme instabilidade política no Médio-Oriente, nomeadamente na Síria, milhões de pessoas viram-se obrigadas a deixar para trás a sua terra e, com uns parcos pertences, colocar-se a caminho, à procura de um destino seguro. São homens, mulheres e crianças que buscam desesperadamente um futuro.

Nessa peregrinação da esperança,

acreditaram que a Europa, nomeadamente os vinte e oito países da União, corresponde à pátria dos direitos humanos, do convívio pacífico entre a diversidade étnica, cultural e religiosa, da afirmação consequente da solidariedade e da capacidade de gerar oportunidades para todos. Mas estaremos à altura da nossa matriz civilizacional? Por estes dias tem alastrado, em alguns dos nossos concidadãos, um medo insidioso quanto à vinda de refugiados. Virão terroristas? Há uma “invasão”? Vai haver uma “islamização”? O que temos é suficiente para todos ou somos pobres de mais para ajudar mesmo quem não tem nada? Importa, com serenidade, olhar para cada uma destas questões e analisar factos e argumentos. Mais do que emoções, trazer a razão para esta reflexão e fazer com que o medo que nos tolhe seja ultrapassado e possamos afirmar a coragem de acolher. Acolher quem, tendo perdido tudo, procura uma oportunidade de recomeçar a vida. Acolher quem, tendo sofrido as dores provocadas pela guerra e por outros

conflitos, procura um abrigo e uma comunidade hospitaleira.

Esta opção exige coragem. A coragem serena de quem não se deixa manipular por campanhas xenófobas. A coragem determinada de quem, sabendo que há sempre riscos, se mobiliza pelos valores da solidariedade. A coragem persistente de quem sabe que o desafio do acolhimento de refugiados exige resiliência, boa gestão de expetativas e capacidade de construir pontes. Neste contexto, gestos solidários de grandes instituições, como a Fundação Calouste Gulbenkian, que desde o primeiro momento têm vindo a apoiar a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) têm um enorme significado simbólico. É-lhe devida, também por isso, uma gratidão explícita.

Fiel depositária da memória de um homem notável que chegou a Lisboa em 1942, procurando um lugar seguro em tempos de guerra, e que disse de Portugal que “nunca havia sentido em mais lado nenhum uma hospitalidade como a que o rodeou em Lisboa”, a Fundação Gulbenkian dá-nos a todos – instituições e cidadãos – um sinal inspirador. A atual crise não é só humanitária. É um momento fundamental para o nosso futuro coletivo. Por estes dias, vamo-nos definir. Quem somos, o que queremos e para onde vamos, enquanto civilização. A resposta está, em primeiro lugar, em cada um/a de nós. E deve ser uma resposta corajosa.

rui marques

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Johann Sebastian Bach

Ich lasse dich nicht

Ich lasse dich nicht, du segnest mich denn, mein Jesu, ich lasse dich nicht, du segnest mich denn!

Weil du mein Gott und Vater bist, dein Kind wirst du verlassen nicht, du väterliches Herz!

Ich bin ein armer Erdenkloß, auf Erden weiß ich keinen Trost.

Komm, Jesu, komm

Komm, Jesu komm, mein Leib ist müde, die Kraft verschwindt je mehr und mehr, ich sehne mich nach deinem Friede; der saure Weg wird mir zu schwer! Komm, komm, ich will mich dir ergeben; du bist der rechte Weg, die Wahrheit und das Lieben.

aRie

Drum schließ ich mich in deine Hände und sage, Welt, zu guter Nacht! Eilt gleich mein Lebenslauf zu Ende, ist doch der Geist wohl angebracht. Er soll bei seinem Schöpfer schweben, weil Jesus ist und bleibt der wahre Weg zum Leben.

Não Te deixarei partir

Não Te deixarei partir, enquanto não me abençoares, meu Jesus, não Te deixarei partir, enquanto não me abençoares! Pois és o meu Deus e meu Pai, não abandonarás o Teu filho, coração paternal!

Sou um pobre torrão de terra, na Terra não conheço consolo.

Vem, Jesus, vem

Vem, Jesus, vem, o meu corpo está cansado, as minhas forças desaparecem mais e mais, anseio pela Tua paz;

o árduo caminho está a tornar-se demasiado difícil para mim!

Vem, vem, quero entregar-me a Ti; Tu és o caminho verdadeiro, a verdade e a vida.

ÁRia

Por isso me entrego nas Tuas mãos, E digo ao mundo boa noite!

Ainda que a minha vida corra para o fim, o espírito está bem preparado.

Irá subir para junto do Criador, Pois Jesus é e permanecerá o caminho verdadeiro para a vida.

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Michel Corboz

maestro

A entrada de Michel Corboz no universo da música encontra-se profundamente ligada ao seu fascínio pela voz e pelas obras escritas no domínio da música vocal. Consequentemente dirigiu, ao longo da sua carreira, pelo mundo inteiro, as grandes oratórias e outras obras que incluem coro, solistas e orquestra. Depois de fundar o Ensemble Vocal de Lausanne, em 1961, as inúmeras distinções concedidas e o acolhimento entusiasta da imprensa às suas gravações das Vésperas e do

Orfeo de Monteverdi (1965 e 1966) marcaram

o início de uma longa carreira que evoluiu naturalmente, sem ambições particulares, enriquecendo-se todos os anos com uma nova obra. Em 1969, Michel Corboz foi nomeado Maestro Titular do Coro Gulbenkian, cargo que vem exercendo com inexcedível competência há quarenta anos. À frente do Coro Gulbenkian, realizou um grande número de concertos e gravações, tendo

assim colocado em destaque as qualidades fundamentais do agrupamento e contribuído decisivamente para a sua projeção nacional e internacional.

A discografia de Michel Corboz conta com mais de cem títulos, muitos deles distinguidos com prémios internacionais do disco. Neste domínio salientam-se as grandes obras sacras de Bach e de Mozart,

La Selva Morale de Monteverdi, as oratórias de

Mendelssohn e os Requiem de Brahms, Fauré, Duruflé e Verdi. Na Ópera de Lyon recriou

Ercole Amante de Cavalli, obra composta para

o casamento de Luís XIV, bem como David

et Jonathas de Charpentier. No domínio da

ópera, dirigiu L’Incoronazione di Poppea,

Il ritorno d’Ulisse in patria e ainda Orfeo de

Monteverdi. Em dezembro de 1999, Michel Corboz foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com a Grã Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique.

Notas Biográficas m ic h el c or bo z © h ug o g le nd in ni ng

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Pavel Gomziakov

piano

O violoncelista Pavel Gomziakov nasceu na cidade de Tchaikovsky, na região dos Urais, na Rússia. Estudou inicialmente na Escola Gnessin, tendo depois sido aluno de Dmitri Miller no Conservatório de Moscovo. A partir de 2000, estudou com Natalia Schakhovskaya na Escola Superior de Música Rainha Sofia, em Madrid. Em seguida, diplomou-se pelo Conservatório Nacional de Paris, na classe de Philippe Muller. Ao longo do seu percurso de formação venceu vários concursos internacionais. Pavel Gomziakov gravou com a pianista Maria João Pires, para a Deutsche Grammophon (2009), tendo ambos atuado em diversas ocasiões na Europa, no Extremo Oriente e na América do Sul, incluindo auditórios como o Théâtre des Champs-Élysées, em Paris, o Victoria Hall, em Genebra, o Teatro Real de Madrid, a Philharmonie de Colónia, o Konzerthaus

de Viena e o Sumida Tryphony, em Tóquio. No domínio da música de câmara, colabora também regularmente com Augustin Dumay, Louis Lortie e Vanessa Wagner. Em 2010 estreou-se nos Estados Unidos da América com a Sinfónica de Chicago, sob a direção de Trevor Pinnock, tendo sido muito elogiado pela crítica especializada. Na Rússia, foi convidado pelo maestro Valery Gergiev para atuar no Festival Noites Brancas. Mais recentemente, colaborou com a Orquestra de Câmara Finlandesa e o maestro Jukka-Pekka Saraste, a Orquestra Nacional Russa, a Sinfónica de Seattle, I Pomeriggi Musicali Milano, a Nova Filarmónica do Japão, a Orquestra de Câmara de Londres, a Orquestra Nacional de Montpellier, a Filarmónica de Kansai e a Orquestra Nacional de Lille, sob a direção de maestros como Jesús López Cobos ou Christopher Wareen-Green, entre outros.

pa ve l g om zi ak ov © f el ix b roe de

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Fernando Miguel Jalôto graduou-se com um Bachelor e um Master Degree em Cravo no Conservatório Real de Haia, com Jacques Ogg. Frequentou cursos de aperfeiçoamento de Gustave Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski, Ketil Haugsand e Laurence Cummings e estudou órgão barroco, pianoforte e clavicórdio. É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro e doutorando em Ciências Musicais / Musicologia Histórica (FCSH da UNL). É cofundador e diretor artístico do Ludovice Ensemble, membro da Orquestra Barroca da Casa da Música e solista convidado da Orquestra Gulbenkian. Apresenta-se internacionalmente com grupos especializados em música antiga, sob a direção de Ton Koopman, Roy Goodman, Christina Pluhar, Christophe Rousset ou Fabio Biondi, entre outros.

Raquel Reis estudou no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, com Isabel Boiça, e na Academia Nacional Superior de Orquestra, com Paulo Gaio Lima. Venceu o Concurso de Interpretação das Caldas da Rainha, o Samuel

and Elinor Thaviu Endowed Scholarship Competition in String Performance (Northwestern University)

e o Winnetka Music Club Scholarship. Em 2007 concluiu o Mestrado em String Performance na Northwestern University, em Chicago. Colaborou com a Orquestra Juvenil da União Europeia e a Spira Mirabilis e tocou a solo com a Orquestra Académica Metropolitana e a Orquestra Clássica de Espinho. É membro da Orquestra Gulbenkian desde 2007. Integra o Trio Pessoa, com o qual gravou o CD “Pessoa” dedicado à música portuguesa.

Manuel Rêgo concluiu o Curso de Contrabaixo do Conservatório Nacional e, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, estudou com Ludwig Streicher na Universidade de Música de Viena. Concluiu posteriormente a Licenciatura em Contrabaixo na Escola Superior de Música de Lisboa e o Mestrado em Pedagogia do Instrumento no Instituto Universitário Piaget. Em 2014 obteve o Título de Especialista pelo Instituto Politécnico de Lisboa. É 2.º Contrabaixo Solista da Orquestra Gulbenkian e docente de contrabaixo na Escola Superior de Música de Lisboa. Participa regularmente em concertos, festivais de música e gravações radiofónicas, televisivas e discográficas. Apresenta-se como solista com diversos agrupamentos, mais recentemente com a Camerata Atlântica.

Raquel

Reis

Fernando

Miguel Jalôto

Manuel

Rêgo

violoncelo órgão contrabaixo fe rn an do m ig ue l j al ôt o © d r ra qu el r ei s © d r êg o © d r

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Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior. Em cada temporada, a orquestra realiza

uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas).

Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio. Paul McCreesh é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sendo Susanna Mälkki a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

or qu es tr a g ul be nk ia n © p ed ro f er re ir a

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Paul McCreesh

maestro titular

Susanna Mälkki

maestrina convidada principal

Joana Carneiro

maestrina convidada

Pedro Neves

maestro convidado

Lawrence Foster maestro emérito

Claudio Scimone maestro honorário

primeiros violinos

Erik Heide Concertino principal * Jordi Rodriguez 1º Concertino

Auxiliar

Bin Chao 2º Concertino Auxiliar Paula Carneiro 2º Concertino Auxiliar

Pedro Meireles 2º Concertino Auxiliar

Vasco Broco

António José Miranda António Veiga Lopes Pedro Pacheco Alla Javoronkova David Wanhon Ana Beatriz Manzanilla Elena Ryabova Maria Balbi Maria José Laginha Luciana Cruz * segundos violinos

Alexandra Mendes 1º Solista Cecília Branco 2º Solista Jorge Teixeira 2º Solista Maria Leonor Moreira Stephanie Abson Tera Shimizu Stefan Schreiber Otto Pereira

Catarina Silva Bastos * Félix Duarte * violas

Barbara Friedhoff 1º Solista Samuel Barsegian 1º Solista Isabel Pimentel 2º Solista André Cameron Patrick Eisinger Leonor Braga Santos Christopher Hooley Maia Kouznetsova Lu Zheng

violoncelos

Varoujan Bartikian 1º Solista Marco Pereira 1º Solista Martin Henneken 2º Solista Levon Mouradian

Jeremy Lake Raquel Reis Fernando Costa * contrabaixos

Marc Ramirez 1º Solista

Pedro Vares de Azevedo 1º Solista Manuel Rêgo 2º Solista

Marine Triolet Maja Plüdemann flautas

Sophie Perrier 1º Solista

Cristina Ánchel 1º Solista Auxiliar Amália Tortajada 2º Solista oboés

Pedro Ribeiro 1º Solista Nelson Alves 1º Solista Auxiliar Alice Caplow-Sparks 2º Solista

Corne inglês

clarinetes

Esther Georgie 1º Solista José María Mosqueda 2º Solista

Clarinete baixo

fagotes

Ricardo Ramos 1º Solista Vera Dias 1º Solista Auxiliar José Coronado 2º Solista

Contrafagote

trompas

Gabriele Amarù 1º Solista Kenneth Best 1º Solista

Eric Murphy 2º Solista Darcy Edmundson-Andrade

2º Solista

trompetes

Stephen Mason 1º Solista David Burt 2º Solista trombones

Jordi Rico 1º Solista Rui Fernandes 2º Solista Pedro Canhoto 2º Solista tuba

Amilcar Gameiro 1º Solista timbales

Rui Sul Gomes 1º Solista percussão

Abel Cardoso 2º Solista cravo

Fernando Miguel Jalôto 1º Solista * * instrumentista convidado

coordenação Montserrat Grau António Lopes Gonçalves produção

Américo Martins, Marta Andrade, Inês Rosário e Francisco Tavares

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Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, atuando igualmente em grupos vocais mais reduzidos, conforme a natureza das obras a executar. Assim, apresenta-se tanto como grupo a cappella, interpretando a polifonia dos séculos XVI e XVII, como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou outros agrupamentos para a execução de obras do repertório clássico e romântico. Na música do século XX tem interpretado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente convidado para

colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, sob a direção de maestros como Claudio Abbado, Sir Colin Davis, Emmanuel Krivine, Frans Brüggen, Franz Welser-Möst, Michael Tilson Thomas, Rafael Frübeck de Burgos ou Theodor Guschlbauer. Para além da sua apresentação regular em Lisboa e das digressões em Portugal, o Coro Gulbenkian atuou em numerosos países em todo o mundo, participando também em importantes festivais internacionais. Em temporadas recentes, o Coro Gulbenkian realizou uma digressão internacional com a Orquestra Barroca de Friburgo, sob a direção de René Jacobs (Così fan tutte), apresentou-se em

Londres, no Royal Festival Hall, com a Philharmonia Orchestra, dirigida por Esa-Pekka Salonen, atuou no Auditório Nacional de Madrid, sob a direção de Michel Corboz, e realizou uma série de concertos com a Orchestre National de Lyon, sob a direção de Leonard Slatkin, no Auditorium ONL em Lyon. Em 2013 apresentou-se com a Real Orquestra Filarmónica de Galicia, sob a direção de Antoni Ros Marbà, em Santiago de Compostela. No âmbito do Festival de Aix-en-Provence, em França, participou numa nova produção da ópera Elektra, de Richard Strauss, com a Orquestra de Paris, dirigida por Esa-Pekka Salonen. A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC Music e AriaMusic, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prémios internacionais, tais como o Prémio Berlioz, da Academia Nacional Francesa do Disco Lírico, o Grand Prix

International du Disque, da Academia Charles

Cros e o Orphée d’Or. Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro. Jorge Matta é Maestro Adjunto e Paulo Lourenço Maestro Assistente. cor o g ul be nk ia n © p ed ro f er re ir a

Coro Gulbenkian

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Michel Corboz

maestro titular

Jorge Matta

maestro adjunto

Paulo Lourenço

maestro assistente

sopranos Ariana Russo Clara Coelho Inês Lopes Manuela Toscano Maria José Conceição Mariana Moldão Mónica Antunes Natasa Sibalic Rita Marques Rosa Caldeira Rute Dutra Sara Afonso contraltos Fátima Nunes Joana Esteves Joana Nascimento Manon Marques Maria Forjaz Serra Michelle Rollin Patrícia Mendes Verónica Santos tenores Artur Afonso Diogo Pombo Frederico Projecto João Branco Pedro Cachado Pedro Miguel Rui Miranda Sérgio Fontão baixos Afonso Moreira João Luís Ferreira José Bruto da Costa Leandro César Luís Pereira Pedro Morgado Rui Borras Tiago Batista coordenação Mariana Portas produção

Fátima Pinho, Luís Salgueiro Joaquina Santos

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MUSICA.GULBENKIAN.PT

FUNDAÇÃO

Referências

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