EVENTO CIENTÍFICO
REGIONAL
I SIMPÓSIO PARAENSE DE HELMINTOLOGIA
(11, 12 e 13 DE JUNHO DE 2008)BELÉM-PA
COORDENAÇÃO:
Profa Dra. Jeannie Nascimento dos Santos
Laboratório de Biologia Celular Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal do Pará
EQUIPE ORGANIZADORA:
Biól. Msc. Adriano Penha Furtado Med. Vet. Elane Guerreiro Giese Lodney Coelho Nazaré (Graduando Biologia)
Francisco Tiago de V. Melo (Graduando Biomedicina- PIBEX) Alex André Coutinho Maia (PET-Farmácia)
Fabrisia Silva D’Encarnação (PET-Farmácia) Jefferson Pereira E Silva (PET-Farmácia)
Luciana Santana Silva (PET-Farmácia) Luciana de Cássia Silva Nascimento (PET-Farmácia)
Jéssica de Nazaré Rodrigues Souto (PIBIC-JR) Taiana Nonato de Barros (PIBIC-JR)
I SIMPÓSIO PARAENSE DE HELMINTOLOGIA
EVENTO CIENTÍFICO REGIONAL
O I SIMPÓSIO PARAENSE DE HELMINTOLOGIA visa destacar a importância do estudo, da pesquisa e do repasse de informações sobre doenças parasitárias causadas por Helmintos, e que atingem com freqüência a população, tornando-se, portanto, um Problema de Saúde Pública na Região Norte e no Brasil. Além disso, complementar o conhecimento adquirido pelos universitários durante sua graduação e pós–graduação e atualizar os profissionais das áreas de Saúde, Ciências Biológicas e Medicina Veterinária, a respeito das pesquisas e atividade de ensino e extensão desenvolvidas pelas Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado do Pará, e até mesmo do Brasil, relacionadas a helmintos e às helmintoses.
Neste evento será realizada uma conferência de abertura, três mesas redondas e uma palestra de encerramento, com a participação de doutores e mestres de diversas instituições de ensino, pesquisa e saúde pública. Por outro lado, também contará com apresentações de trabalhos na forma de pôsteres e apresentações orais de estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais envolvidos com pesquisas e ações desenvolvidas na área de parasitologia de helmintos na região Norte.
O I SIMPÓSIO PARAENSE DE HELMINTOLOGIA acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de Junho de 2008, das 16h00min às 20h00min, no Auditório Setorial Básico I, da Universidade Federal do Pará, sob a coordenação da Prof. Dra. Jeannie N. Dos Santos (Laboratório de Biologia Celular – Instituto de Ciências Biológicas/UFPA) e equipe formada pelos acadêmicos do grupo PET – Farmácia (Faculdade de Farmácia- ICS / UFPA), estagiários de Iniciação Científica (acadêmicos de Biologia e Biomedicina) e Bolsistas PIBIC-JR do Laboratório de Biologia Celular.
a) PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
I SIMPÓSIO PARAENSE DE HELMINTOLOGIA
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
O
I SIMPÓSIO PARAENSE DE HELMINTOLOGIA
será realizado nosdias 11, 12 e 13 de junho de 2008, das 16h00min às 20h00min horas e constitui-se da constitui-seguinte programação:
1. PRIMEIRO DIA – 11 DE JUNHO DE 2008. CREDENCIAMENTO: (14h00min– 16h00min)
SOLENIDADE DE ABERTURA: (16h00min– 16h15min)
CONFERÊNCIA DE ABERTURA: “A Helmintologia no Terceiro Milênio”
(
Profa. Dra Reinalda Marisa Lanfredi – Laboratório de Biologia de Helmintos
‘Otto Wucherer’ / Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - UFRJ
)(16h15min– 17h00min)
MESA REDONDA:
ZOONOSES CAUSADAS POR HELMINTOS
(17h15min– 18h45min)
(
Coordenador
:Prof. MSc. Luís Carlos Rodrigues – Faculdade de Farmácia /
Instituto de Ciências da Saúde - UFPA
)- (17h15min– 17h45min)
“
Lagochilascaríase
”(
Prof. Dr. Habib Fraiha Neto – Laboratório de Parasitologia – Núcleo de
Medicina Tropical - UFPA
)- (17h45min– 18h15min)
“Dirofilariose em Municípios da Ilha do Marajó-PA”
(
Biol. MSc. Adriano Penha Furtado – LBC / Instituto de Ciências
Biológicas/UFPA
) –- (18h15min– 18h45min)
“Mammomonogamose (
Mammomonogamus laryngeus
) bovina e bubalina na Ilha do Marajó-Pará”(
Prof. Dr. André Marcelo Conceição Meneses – Laboratório de Patologia
Clínica / Instituto de Saúde e Produção Animal/UFPA
)QUESTIONAMENTOS: (18h45min – 19h00min)
2. SEGUNDO DIA – 12 DE JUNHO DE 2008
MESA REDONDA:
HELMINTOS E SAÚDE PÚBLICA
(16h00minh – 17h45min)(
Coordenador
:Prof. Dr. Evander Batista – Laboratório de Análises Clínicas –
Núcleo de Medicina Tropical / UFPA
)- (16h00minh – 16h20min)
“
Perfil epidemiológico de helmintos em comunidades ribeirinhas
de Belém-PA
” (Profa. MSc. Marly de Fátima Carvalho de Melo –
Laboratório de Parasitologia -Faculdade de Farmácia / Instituto de Ciências
da Saúde - UFPA
)- (16h20min – 17h00min)
“Epidemiologia da Schistossomose no Pará”
(
Profa. Dra. Cléa Bechara – Serviço de Parasitologia – Instituto Evandro
Chagas
)(17h00min – 17h20min)
“Caracterização citoquímica de cercaria de
Schistosoma mansoni
e larva infectante deWuchereria bancrofti
(Nematoda: Filaroidea)”(
Prof. Dr. Fábio André Brayner dos Santos - Laboratório de Biologia Celular
e Molecular - Depto de Parasitologia – Centro de Pesquisa Aggeu
Magalhães/FIOCRUZ-PE
)- (17h20min – 17h40min)
“Ação da Dietilcarbamazina em diferentes estágios de
Wuchereria
bancrofti
(Nematoda: Filaroidea)”(
Prof. Dr. Luiz Carlos Alves - Laboratório de Biologia Celular e Molecular -
Depto de Parasitologia – Centro de Pesquisa Aggeu
Magalhães/FIOCRUZ-PE
)QUESTIONAMENTOS: (17h40min – 17h50min)
INTERVALO: (17h50min – 18h00min)
APRESENTAÇÕES ORAIS: (18h00min – 19h00min)
(Coordenadora: MedVet. MSc. Elane Guerreiro Giese -
Laboratório de
Biologia de Celular / Instituto de Ciências Biológicas - UFPA
)- A selecionar, a partir dos trabalhos inscritos. (18h00min – 18h10min) - A selecionar, a partir dos trabalhos inscritos. (18h10min – 18h20min) - A selecionar, a partir dos trabalhos inscritos. (18h20min – 18h30min) - A selecionar, a partir dos trabalhos inscritos. (18h30min – 18h40min) QUESTIONAMENTOS: (18h40min – 18h50min)
APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES: (19h00min – 20h00min)
3. TERCEIRO DIA – 13 DE JUNHO DE 2008
MESA REDONDA:
TAXONOMIA DE HELMINTOS
(16h00minh – 17h45min)(
Coordenador
:Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Souto – Laboratório de
Zoologia - Instituto de Saúde e Produção Animal / UFRA
).(16h00min – 16h30min)
“Helmintofauna de peixes do nordeste paraense”
(Prof. Dr. Rodrigo Yudi Fujimoto – Laboratório de Ictioparasitologia e Piscicultura / UFPA – Campus Bragança-PA)
(16h30min – 17h00min)
“Helmintofauna de
Chaunus marinus
(Anfibian: Bufonidae) de Belém-PA”(Profa. Dra. Jeannie Santos -
Laboratório de Biologia de Celular / Instituto
de Ciências Biológicas - UFPA
)(17h00min – 17h30min)
“Helmintofauna de pequenos mamíferos”
(Profa. Dra. Reinalda Lanfredi -
Laboratório de Biologia de Helmintos ‘Otto
Wucherer’ / Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - UFRJ
)QUESTIONAMENTOS: (17h30min – 17h45min)
INTERVALO: (17h45minh – 18h00min)
APRESENTAÇÕES ORAIS: (18h00min – 19h00min)
(
Coordenadora
:Profa.
Dra Roberta Valente – Laboratório de Zoologia -
Instituto de Ciências Biológicas / UFPA
)- A selecionar, a partir dos trabalhos inscritos. (18h00min – 18h10min) - A selecionar, a partir dos trabalhos inscritos. (18h10min – 18h20min) - A selecionar, a partir dos trabalhos inscritos. (18h20min – 18h30min) - A selecionar, a partir dos trabalhos inscritos. (18h30min – 18h40min)
QUESTIONAMENTOS: (18h40min – 18h50min)
PALESTRA DE ENCERRAMENTO: (19h00min – 20h00min): “Produtos naturais: alternativas de anti-helmínticos”
(Profa. Dra. Débora Henrique Anjos -
Laboratório de Biologia de Helmintos
b) CONVIDADOS NACIONAIS DE FORA DO ESTADO:
- Profa. Dra. Reinalda Lanfredi
Laboratório de Biologia de Helmintos ‘Otto Wucherer’
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - UFRJ
)- Profa. Dra. Débora Henrique Anjos
Laboratório de Biologia de Helmintos ‘Otto Wucherer’
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - UFRJ
- Prof. Dr. Fábio André Brayner dos Santos
Laboratório de Biologia Celular e Molecular - Depto de Parasitologia
Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/FIOCRUZ-PE
)- Prof. Dr. Luiz Carlos Alves
Laboratório de Biologia Celular e Molecular - Depto de Parasitologia
Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/FIOCRUZ-PE
)c) OBJETIVO E IMPORTÂNCIA DO EVENTO:
Doenças infecciosas em geral estão divididas em duas categorias segundo o interesse que despertam: doenças com todas as atenções direcionadas e doenças negligenciadas. As primeiras incluem HIV/AIDS, tuberculose e malária, o grupo posterior inclui muitas doenças parasitárias, fúngicas, bacterianas e algumas infecções viróticas e tem por característica, atingirem pessoas residentes em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, em geral localizados em zonas tropicais, devido a isto, as “Doenças Infecciosas negligenciadas” foram renomeadas como “Doenças Tropicais Endêmicas” pela Organização Mundial de Saúde (OMS), por serem endêmicas no mundo em desenvolvimento e não são doenças novas ou recentes, afetando humanos há décadas.
Muitas doenças parasitárias causadas por helmintos são consideradas como “Doenças Tropicais Endêmicas”. Possuem distribuição geográfica cosmopolita, porém, em algumas regiões desprovidas sócio - economicamente, sua incidência é maior por diversos fatores, principalmente pela falta de informação e más condições de saneamento básico, vistas infelizmente em grande parte do Brasil, por todo o Estado do Pará assim como em toda a região amazônica; tratando–se a Região Norte, uma área que oferece muitas condições para o surgimento e desenvolvimento do ciclo biológico desses parasitos.
A incidência de várias “Doenças Tropicais Endêmicas” é grande, aproximadamente 1 bilhão pessoas - um sexto da população do mundo - sofrem com uma ou várias doenças tropicais negligenciadas e situações de risco ou desastres naturais agravam condições que são propícias à expansão destas doenças. Em relação às helmintoses, a OMS informa que mais de 1.4 bilhões de infectados com geo-helmintoses, 120 milhões com filariose linfática, 4-5 milhões com schistosomose e assim sucessivamente. Porém, essas doenças não são priorizadas como problemas sérios de saúde em decorrência de razões científicas e/ou socioeconômicas.
Dentre as doenças tropicais negligenciadas, listadas pela OMS, encontram-se Úlcera de Buruli, Cólera, Dengue e febre hemorrágica, Dracunculose (doença ou verme
Filariose linfática, Onchocerciasis, Schistosomiasis, helmintoses transmitidas pelo solo e várias zoonoses negligenciadas. Muitas dessas doenças infecto-parasitárias - destacando-se as parasitoses por helmintos - estão correlacionadas pelo modo de transmissão e/ou dispersão ou mesmo pelos fatores de risco, como alterações do meio ambiente causado por desmatamento, convívio com animais de companhia ou silvestres, etc.
Além das helmintoses tipicamente humanas, o homem está exposto às parasitoses de animais de companhia, cães e gatos, e também de animais silvestres, se vive em ambientes florestais ou próximo a esses. Dentre essas podemos citar espécies de ancilostomídeos Toxocara spp, Dirofilaria immitis, Dipylidium caninum, Echinococcus granulosus e E. multilocularis, causando respectivamente larva migrans cutânea e visceral, dipilidose e hidatidoses. Estes helmintos compartilham as mesmas condições epidemiológicas de desenvolvimento e transmissão, sendo, portanto, um fator de risco para populações que desconhecem o risco, assim como as medidas profiláticas ou mesmo de tratamento.
Deste modo, a grande maioria das doenças provocadas por helmintos é de fácil tratamento e prevenção, e podem ser evitadas ou mesmo descobertas e tratadas através de informações repassadas para o público alvo. Portanto o I SIMPÓSIO
PARAENSE DE HELMINTOLOGIA tem como objetivo mostrar novas tendências em
pesquisas e ações em Doenças Parasitárias causadas por Helmintos, a descoberta de novas espécies de Helmintos na biodiversidade do Estado do Pará, a ocorrência de helmintos em novos hospedeiros vertebrados comuns na fauna Amazônica; bem como as ações em Educação e Saúde Pública que estão sendo realizadas no Pará e no Brasil, possibilitando a disseminação de informações para graduandos e profissionais da área de Saúde, Ciências Biológicas e Medicina Veterinária.
d) NÚMERO DE PARTICIPANTES ESPERADOS
200 pessoase) DURAÇÃO DO EVENTO:
12 horas(Dias 11, 12 e 13 de junho de 2008, de 16h00min a 20h00min)
f) RESULTADOS ESPERADOS
Absorção e compreensão de temas relacionados à Saúde Pública e Veterinária, bem como aos avanços nas pesquisas Taxonômicas e de Biologia Molecular, relacionadas à Parasitologia de Helmintos. Com participantes regionais e convidados de outros estados, espera-se estimular a aplicação prática de muitas informações e o despertar da responsabilidade social que todos os participantes (comissão organizadora, acadêmicos, profissionais e educadores em geral) devem exercer como multiplicadores de informação e educação em saúde.