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Argamassa

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Academic year: 2021

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ENGENHARIA CIVIL – 3º ANO C ENGENHARIA CIVIL – 3º ANO C

Materiais de Construção Civil

Materiais de Construção Civil

-Ara!assa

Ara!assa

Odair Ri"eiro dos #antos Odair Ri"eiro dos #antos

$A%&A$' – #( $A%&A$' – #(

)*+) )*+)

(2)

+, IN$RO%./O

O presente trabalho apresenta um estudo sobre a resistência à tração e compressão da Argamassa.

Segundo a NBR 13!1" argamassa # a mistura homogênea de agregado$s% mi&do$s%" aglomerante$s% inorg'nico$s% e (gua" contendo ou não adi)*os ou adiç+es" com propriedades de aderência e endurecimento" podendo ser dosada em obra ou em instalação pr,pria $argamassa industriali-ada%.

Os materiais ue comp+em a argamassa tradicional são cimento" cal hidratada e areia natural. Nas argamassas industriali-adas" ue *êm em saco" adi)*os u/micos e minerais são acrescentados 0( na (brica" e a maioria não cont#m cal. 2istem di*ersos )pos de argamassa e as mais u)li-adas são4 argamassas de emboço" tamb#m conhecida como massa &nica ou reboco para re*es)mento5 argamassa de assentamento de )0olos e blocos de al*enaria5 e argamassa de contra piso.

Argamassa se apresenta em estado pl(s)co nas primeiras horas de conecção e endurece com o tempo" ganhando resistência" resiliência e durabilidade. 2ste processo chama6se 0ura da ara!assa,

A unção desse produto # unir di*ersos materiais de construção. 2m muitos casos" pode6se u)li-ar argamassas com caracter/s)cas especiais para melhorar as caracter/s)cas de adesão. A impermeabili-ação # importante" embora ha0a necessidade de adição de produtos especiais para obter as propriedades impermeabili-antes da argamassa.

), O&1E$IVO

O ob0e)*o deste trabalho # *eri7car a resistência à tração na 8eão e compressão de corpo de pro*a de argamassa para re*es)mentos de paredes e tetos $traço 1 4 1 4 ! 9:;2N<O = 9A> = AR2:A%.

3, E2%I(AMEN$O# %$ILIAO#

?1 @ ;olde de 9orpo de ro*a 9il/ndrico $?"1?m  ?"?m%5

?1 @ ;olde de 9orpo de ro*a Retangular $?"?m  ?"?m  ?"1m%5 ?1 @ 9olher de edreiro5

?1 @ 2sp(tula

Cg @ Areia Dmida

Cg @ 9imento 9 :: @ 9>ASS2 3 2 6 EO<ORAN Cg @ 9al hidratado 9F ::: 6 :<AG 6 EO<ORAN 1? ml @ Hgua

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4, (RE(ARA./O A# AMO#$RA#

Ioram u)li-adas amostras oerecidas pelo laborat,rio de ;ateriais de 9onstrução 9i*il.

5, (ROCEIMEN$O

;isturamos os materiais $cimento" cal" areia e (gua% a 7m de obter uma argamassa homogênea. :mediatamente ap,s o preparo da argamassa" com o molde lubri7cado" oi introdu-ida a argamassa a 7m de ormar uma camada uniorme. 2m seguida oi aplicados golpes com a esp(tula para preencher os *a-ios e coneccionar um corpo de pro*a s,lido e compacto. Rasaram6se os corpos de pro*a com a colher de pedreiro e iden)7cou6se com o n&mero do grupo.

Ap,s ?J dias rompeu6se o corpo de pro*a cil/ndrico com a m(uina de ensaio de resistência a 7m de obter os *alores de resistência à tração na 8eão e compressão da argamassa. Einte e um dias ap,s oi reali-ado o mesmo procedimento com o corpo de pro*a retangular.

6, RE#%L$AO# O E7(ERIMEN$O

8, C9LC%LO# 8,+ - Volu!e - *+: d K  cm h K L"L cm AO#: ; < =>= 0! d < 5 0! ( < 36*>)* 

(4)

8,) – Volu!e - *):

V < +6>+ ? 4>+ ? 4>+ < )8*>64+ 0!@

8,3 – C9LC%LO# E RE#I#$NCIA#

8,3,+ - R0 < ResistBn0ia a 0o!ressão a?ial

8,3,) – R < ResistBn0ia a tração na De?ão

AO#: ; < =>= 0! d < 5 0! ( < *>53 t 53*  53** N > 1 K 1M"1 cm >  K "1 cm > 3 K "1 cm AO#: L + < +6>+ 0! L ) < 4>+ 0! L 3 < 4>+ 0! ( < 5+6>+ 

F0 < Cara ali0ada e! Netons

+6** !! < 9rea e! seção 0onsidera-da uadrada 0o! disosiJvo de 0ara 4* ? 4*> e !!

d K  cm

h K L"L cm

R < Cara ali0ada Netons

L < distKn0ia entre os suortes +** !!

AO#:

 < 53

(5)

8,3,),+ – ResistBn0ia a 0o!ressão

+º edaço:

)º edaço:

, MA$ERIAI# E#$%AO#

CARAC$ER#$ICA# A ARGAMA##A

Segundo a NBR 13!1" argamassa # a mistura homogênea de agregado$s% mi&do$s%" aglomerante$s% inorg'nico$s% e (gua" contendo ou não adi)*os ou adiç+es" com propriedades de aderência e endurecimento" podendo ser dosada em obra ou em instalação pr,pria $argamassa industriali-ada%.

9hama6se traço a proporção em *olume ou em massa entre os componentes das argamassas $cimento" cal e areia%" ue *aria de acordo com a 7nalidade e as caracter/s)cas dese0adas da argamassa.

As argamassas mais comuns são cons)tu/das por cimento" areia e (gua. 2m alguns casos" costuma6se adicionar outro material como cal" saibro" barro" caulim" e outros para a obtenção de propriedades especiais.

As argamassas industriali-adas u)li-am adi)*os para obterem propriedades especiais. No caso de argamassas polim#ricas" os aglomerantes são normalmente resinas sint#)cas e o agregado o p, de pedra.

Assim como o concreto" as argamassas tamb#m se apresentam em estado pl(s)co nas primeiras horas de conecção" e endurecem com o tempo" ganhando resistência" resiliência e durabilidade. 2ste processo chama6se cura da argamassa.

A argamassa # uma cola ue permite unir di*ersos materiais de construção. 2m muitos casos" podem6se u)li-ar argamassas com caracter/s)cas especiais para melhorar as caracter/s)cas de adesão. <amb#m são importantes as caracter/s)cas de

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impermeabili-ação" embora ha0a necessidade de adição de produtos especiais para obter as propriedades impermeabili-antes da argamassa.

CLA##IFICA./O A# ARGAMA##A#

AC-l IN$ERIOR: Argamassa com caracter/s)cas de resistência às solicitaç+es mec'nicas e termo higrom#trico picas de re*es)mentos internos" com eceção daueles aplicados em saunas" churrasueiras" estuas e outros re*es)mentos especiais.

AC-II E7$ERIOR: Argamassas com caracter/s)cas de adesi*idade ue permitem absor*er os esorços eistentes em re*es)mentos de pisos e paredes eternas decorrentes de ciclos de 8utuação t#rmica e higrom#trica" da ação da chu*a e=ou *ento" da ação de cargas como as decorrentes do mo*imento de pedestres em (reas p&blicas e de m(uinas ou euipamentos le*es sobre rod/-ios não met(licos.

AC- III AL$A RE#I#$NCIA: Argamassa ue apresenta propriedades de modo a resis)r a altas tens+es de cisalhamento nas interaces substrato=adesi*o e placa cer'mica=adesi*o" 0untamente com uma aderência superior entre as interaces em relação às argamassas dos )pos : e ::4 # especialmente indicada para uso em achadas ue durante o assentamento não este0am subme)das à insolação direta" em saunas" em piscinas e em ambientes similares.

AC-III-E E#(ECIAL: Argamassa ue atende aos reuisitos dos )pos : e ::" com tempo em aberto estendido. 2specialmente indicada para achadas ue durante o assentamento este0am subme)das à insolação direta.

$I(O# E ARGAMA##A

As argamassas são classi7cadas" segundo a sua 7nalidade" em argamassas para assentamento de al*enarias" para re*es)mento e para assentamento de re*es)mentos. ARGAMA##A# (ARA A##EN$AMEN$O – As argamassas para assentamento são usadas para unir blocos ou )0olos das al*enarias. Pependendo do )po de bloco ou )0olo" podem ser u)li-adas di*ersas t#cnicas de assentamento com argamassa. Normalmente ela # colocada com colher de pedreiro" mas podem ser u)li-adas tamb#m bisnagas.

As três primeiras 7adas de uma parede de blocos ou )0olos de*em ser re*es)das inicialmente com uma camada de argamassa de impermeabili-ação" ue protege a parede contra a penetração da umidade.

ARGAMA##A# (ARA REVE#$IMEN$O – Gsualmente são aplicadas três camadas de argamassa em uma parede a ser re*es)da4

C;ais0o: primeira camada 7na e rugosa de argamassa aplicada sobre os blocos das paredes e nos tetos. Sem o chapisco" ue # a base do re*es)mento"   as outras camadas podem descolar e at# cair.

E!"oço: sobre o chapisco # aplicada uma camada de massa grossa ou emboço" para regulari-ar a superQcie.

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Re"o0o: # a massa 7na ue d( o acabamento 7nal. 2m alguns casos não # usado o reboco" por mo)*o de economia. eralmente tem em seu traço areias mais 7nas" pois ser*em para dar o acabamento ao re*es)mento.

2m alguns casos" como em muros" o chapisco pode ser o &nico re*es)mento. or sobre as argamassas de re*es)mentos podem ser aplicados outros acabamentos como tetura" massa corrida" pintura" areias uart-o" estuue *ene-iano etc. O acabamento destes re*es)mentos pode ser sarraeado ou desempenado.

ARGAMA##A# (ARA A##EN$AMEN$O E REVE#$IMEN$O

Re*es)mentos como a-ule0os" ladrilhos e cer'micas são aplicados sobre o emboço. ara esta aplicação" tamb#m são u)li-adas argamassas.

No piso" u)li-a6se uma camada de contra piso e pode6se dar o acabamento por sobre esta camada. 2ste acabamento # conhecido como cimentado. O contra piso # uma camada de argamassa de regulari-ação e de ni*elamento.

ARGAMA##A# IN%#$RIALIAA#

Atualmente est( sendo cada *e- mais comum o uso de argamassas industriali-adas" ou se0a" a mistura dos componentes secos # reali-ada em uma planta industrial. Assim" na obra" apenas de*e ser acrescentada (gua à mistura pr#*ia. As argamassas industriali-adas para aplicação de re*es)mentos cer'micos são conhecidas como argamassas colantes. 2las apresentam os )pos A96:" A96::" A9 ::: e A9:::2" segundo a norma NBR 1?!1.

A A96: # recomendada para o re*es)mento interno com eceção de saunas" churrasueiras e estuas. A A96:: # recomendada para pisos e paredes eternos com tens+es normais de cisalhamento. A A96::: # recomendada para pisos e paredes eternos com ele*adas tens+es de cisalhamento e piso sobre piso. A A96:::2 # recomendada para ambientes eternos" muito *en)lados e com insolação intensa.

ARGAMA##A# (OLIM'RICA#

Outro )po de argamassa industriali-ada # a argamassa polim#rica. O seu principal uso se d( no assentamento de )0olos ou blocos na construção de al*enarias $paredes%. or necessitar de uma uan)dade rela)*amente peuena de material para unir os blocos ou )0olos" uma parede constru/da com argamassa polim#rica apresenta 0untas mais 7nas do ue uma parede constru/da com argamassa con*encional.

Ao contr(rio das argamassas con*encionais" ue são comerciali-adas em p," a argamassa polim#rica # comerciali-ada em estado pastoso e pronto para a u)li-ação" sem nem mesmo necessitar a adição de (gua. or se tratar de um produto elastom#rico"   a polim#rica tamb#m apresenta ele*ada 8eibilidade" o ue pode proporcionar *antagens estruturais ao sistema constru)*o.

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(RO(RIEAE A# ARGAMA##A#

ara a obtenção de uma argamassa de boa ualidade" de*e6se le*ar em conta4

 A ualidade do cimento e da cal"   principalmente *eri7cando se # de um

abricante cer)7cado5

 A ualidade da areia" ue de*e apresentar grãos duros e limpe-a" li*re de

torr+es de barro" galhos" olhas e ra/-es antes de ser usada $areia la*ada%.

 A (gua" ue tamb#m de*e ser limpa" li*re de barro" ,leo" galhos" olhas e ra/-es.

Outro ponto a ser obser*ado # a orma como se a- a mistura" ue pode ser eita de orma manual" em betoneiras ou em centrais de mistura. ara a obtenção de uma boa mistura" de*em6se u)li-ar preerencialmente meios mec'nicos $betoneira ou centrais%.

Gma caracter/s)ca importante da argamassa ainda resca # a trabalhabilidade" ue # uma composição da plas)cidade com o )po uso da argamassa e com a sua capacidade de aderência inicial. 2m alguns usos" como no re*es)mento" # adicionado um uarto componente à mistura" ue pode ser cal" saibro" barro" caulim ou outros" dependendo da disponibilidade e uso na região. Pe todos esses materiais" chamados de plas)7cantes" o mais recomendado # a cal hidratada.

uando endurecida" a argamassa de*er apresentar resistência e resiliência" de orma a suportar adeuadamente os esorços sem se romper.

=, REFERNCIA#

 hTp4==blog.cerbras.com.br=inde.php=o6ue6e6e6para6ue6ser*e6a6

argamassa= acessado em ?L=1?=?1.

 hTp4==UUU.guiadaobra.net=orum=aruitetura6engenharia=gesso6t3J.html

Referências

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