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PORTUGUÊS - 1 o ANO MÓDULO 07 GÊNEROS TEXTUAIS PARTE 1

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Texto

(1)

PORTUGUÊS - 1

o

ANO

MÓDULO 07

GÊNEROS TEXTUAIS —

PARTE 1

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(5)

Como pode cair no enem

(ENEM)

Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no e in-dagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.

(TREVISAN, Dalton. “Uma vela para Dario”, in Cemitério de

Elefantes. RJ: Civilização Brasileira, 1964 - adaptado)

No texto, um acontecimento é narrado em linguagem literária. Este mesmo fato, se relatado em versão jornalística, com características de notícia, seria identifi cado em:

a) Aí, amigão, fui diminuindo o passo e tentei me apoiar no guarda-chuva... mas não deu. Foi mal, cara! Perdi os sentidos ali mesmo. Um povo que passava falou comigo e tentou me socorrer. E eu ali, estatelado, sem conseguir falar nada! Cruzes! Que mal!

b) O representante comercial Dario Ferreira,

de 43 anos, não resistiu e caiu na calçada da Rua da Abolição, quase esquina com a Padre Vieira, no centro da cidade, ontem, por volta de meio-dia. O homem ainda tentou apoiar-se no guarda-chuva que trazia, mas não conseguiu. Aos populares que tentaram socorrê-lo não conseguiu dar qualquer informação.

c) Eu logo vi que podia se tratar de um ataque. Eu vinha logo atrás. O homem, todo aprumado, de guarda-chuva no braço e cachimbo na boca, dobrou a esquina e foi diminuindo o passo até sentar no chão da calçada. Algumas pessoas que passavam pararam para ajudar, mas ele nem conseguia falar.

d) Vítima: Dario Ferreira Idade: entre 40 e 45 anos Sexo: masculino

Cor: branca

Ocorrência: encontrado desacordado na Rua da Abolição quase esquina com Padre Vieira. Ambulância chamada às 12h34 por homem desconhecido. A caminho.

e) Pronto-socorro? Por favor, tem um homem caí-do na calçada da rua da Abolição, quase esquina com a Padre Vieira. Ele parece desmaiado. Tem um grupo de pessoas em volta dele. Mas parece que ninguém ali pode ajudar. Ele precisa de uma ambulância rápido. Por favor, venham logo!

(6)

Fixação

1) Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.

Prédio é desocupado em Botafogo

Morro Dona Marta terá Centro Cultural

Fiscais da prefeitura desocuparam ontem o esqueleto de um prédio abandonado na subida do Morro Dona Marta, em Botafogo, onde será construído um centro cultural. Segundo o subprefeito da Zona Sul-2, Marcelo Maywald, a obra, a cargo da Secretaria Municipal de Habitação, deve começar no próximo mês. Desde cedo, funcionários da subprefeitura e do Departamento de Controle Urbano de Fiscalização ocuparam o prédio na esquina das Ruas São Clemente e Barão de Macaúbas.

Sem vigilância, o prédio vinha sendo usado irregularmente por ambulantes, que usavam o local como depósito de carrocinhas e mercadorias. No local funcionava também uma oficina mecânica clandestina e abrigavam-se moradores de rua.

A operação contou com 25 guardas municipais, 15 oliciais militares do 2o BPM (Botafogo) e três caminhões da Comlurb.

Ao fim da operação, foram apreendidas cerca de 40 carrocinhas de ambulantes, cerca de uma tonelada de mercadorias diversas, lixo e entulho.

O prédio fica em frente a outra área que está passando por obras de reurbanização. A Praça Corumbá, que está recebendo obras da subprefeitura, terá, em breve, nova iluminação e brinquedos na área de recreação para crianças.

Ontem, junto à praça estavam dois carros abandonados que, segundo os guardas, serviam de moradia para moradores de rua. Os veículos abandonados foram retirados e levados para depósito público.

(Dilson Behrends. JB, 19 set.2003)

a) Identifique o fato principal enfocado pela notícia.

b) Quando e onde ocorreu o fato? c) O que motivou o fato?

d) Quanto à linguagem do texto, especifique suas principais características.

e) Que padrão linguístico é usado no texto? f) Que função da linguagem predomina no texto?

Fixação

2) (ENEM)

(Veja, 7 maio 1997.)

Na parte superior do anúncio, há um co-mentário escrito à mão que aborda a questão das atividades linguísticas e sua relação com as modalidades oral e escrita da língua. Esse comentário deixa evidente uma posição crítica

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Ao fim da operação, foram apreendidas cerca de 40 carrocinhas de ambulantes, cerca de uma tonelada de mercadorias diversas, lixo e entulho.

O prédio fica em frente a outra área que está passando por obras de reurbanização. A Praça Corumbá, que está recebendo obras da subprefeitura, terá, em breve, nova iluminação e brinquedos na área de recreação para crianças.

Ontem, junto à praça estavam dois carros abandonados que, segundo os guardas, serviam de moradia para moradores de rua. Os veículos abandonados foram retirados e levados para depósito público.

(Dilson Behrends. JB, 19 set.2003)

a) Identifique o fato principal enfocado pela notícia.

b) Quando e onde ocorreu o fato? c) O que motivou o fato?

d) Quanto à linguagem do texto, especifique suas principais características.

e) Que padrão linguístico é usado no texto? f) Que função da linguagem predomina no texto?

Fixação

2) (ENEM)

(Veja, 7 maio 1997.)

Na parte superior do anúncio, há um co-mentário escrito à mão que aborda a questão das atividades linguísticas e sua relação com as modalidades oral e escrita da língua. Esse comentário deixa evidente uma posição crítica

quanto a usos que se fazem da linguagem, enfatizando ser necessário:

a) implementar a fala, tendo em vista maior desenvoltura, naturalidade e segurança no uso da língua;

b) conhecer gêneros mais formais da mo-dalidade oral para a obtenção de clareza na comunicação oral e escrita;

c) dominar as diferentes variedades do registro oral da língua portuguesa para escrever com adequação, eficiência e correção;

d) empregar vocabulário adequado e usar re-gras da norma padrão da língua em se tratando da modalidade escrita;

e) utilizar recursos mais expressivos e menos desgastados da variedade padrão da língua para se expressar com alguma segurança e sucesso.

(8)

Fixação

As entrevistas também constituem gênero textual jornalístico. Veja a questão a seguir e responda-a.

3) (ENEM) Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, físico de skatista. Na aparência, o estudante brasiliense Rui Lopes Viana Filho, de16 anos, não lembra em nada o estereótipo dos gênios. Ele não usa pesados óculos de grau e está longe de ter um ar introspectivo. No final do mês passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39a Olimpíada Internacional de Matemática. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem está dependurada sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos prob-lemas matemáticos que aprendeu a decifrar nos últimos cinco anos.

Veja – Vencer uma Olimpíada serve de passaporte para uma carreira profissional meteórica?

Rui – Nada disso. Decidi me dedicar à Olimpíada porque sei que a concorrência por um emprego é cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para

oferecer. O problema é que as coisas estão mudando muito rápido e não sei qual será minha profissão. Além de ser muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito.

(Entrevista de Rui Lopes Viana Filho à Veja, 05/08/1998, n.31, p. 9-10)

Na pergunta, o repórter estabelece uma relação entre a entrada do estudante no mer-cado de trabalho e a vitória na Olimpíada. O estudante:

a) concorda com a relação e afirma que o des-empenho na Olimpíada é fundamental para sua entrada no mercado;

b) discorda da relação e complementa que é fácil se fazer previsões sobre o mercado de trabalho;

c) discorda da relação e afirma que seu futuro profissional independe de dedicação aos es-tudos;

d) discorda da relação e afirma que seu desem-penho só é relevante se escolher uma profissão relacionada à matemática;

e) concorda em parte com a relação e comple-menta que é complexo fazer previsões sobre o mercado de trabalho.

Fixação

Seguem abaixo trechos das mensagens de e-mail trocadas na terça-feira e ontem entre o Vice-Presidente Al Gore e o governador George W. Bush, do Texas

Troca de e-mails Do: Sr. Gore

Para: Sr. Bush

Assunto: Campanha eleitoral

Congratulações por sua indicação partidária. Penso que as vitórias mútuas desta noite nos proporcionam uma chance rara para a mudança no modo de se conduzir campanhas eleitorais o crie se restabelecer a confiança dos eleitores em nosso processo eleitoral.

Assim sendo, eu o desafio a aceitar minha proposta de que nós dois rejeitemos o uso do chamado “dinhei-ro fácil” na veiculação de propaganda eleitoral. Eu darei o primeiro passo pedindo ao Comitê Nacional Democrático para não veicular nenhuma propaganda eleitoral não regulamentada através do uso de verbas de procedência ignorada, a menos que o Partido Republicano passe a agir nesse sentido.

Portanto, está nas mãos do senhor e de seu partido o início eventual de uma guerra acirrada de propaganda, o senhor tem o poder de unir-se a mim na proibição do “dinheiro fácil”. Se o senhor estiver disposto a fazer a coisa certa, nós podemos mudar a política para sempre.

Do: Sr. Bush Para: Sr. Gore

Assunto: RE: Campanha eleitoral

Obrigado por seu e-mail e seus cumprimentos. Eu o felicito também, e anseio por uma campanha que trate das questões importantes do nosso tempo - a reforma educacional, a modernização de nossas forças armadas e o resgate de padrões de qualidade no nosso governo.

(9)

Fixação

Seguem abaixo trechos das mensagens de e-mail trocadas na terça-feira e ontem entre o Vice-Presidente Al Gore e o governador George W. Bush, do Texas

Troca de e-mails Do: Sr. Gore

Para: Sr. Bush

Assunto: Campanha eleitoral

Congratulações por sua indicação partidária. Penso que as vitórias mútuas desta noite nos proporcionam uma chance rara para a mudança no modo de se conduzir campanhas eleitorais o crie se restabelecer a confiança dos eleitores em nosso processo eleitoral.

Assim sendo, eu o desafio a aceitar minha proposta de que nós dois rejeitemos o uso do chamado “dinhei-ro fácil” na veiculação de propaganda eleitoral. Eu darei o primeiro passo pedindo ao Comitê Nacional Democrático para não veicular nenhuma propaganda eleitoral não regulamentada através do uso de verbas de procedência ignorada, a menos que o Partido Republicano passe a agir nesse sentido.

Portanto, está nas mãos do senhor e de seu partido o início eventual de uma guerra acirrada de propaganda, o senhor tem o poder de unir-se a mim na proibição do “dinheiro fácil”. Se o senhor estiver disposto a fazer a coisa certa, nós podemos mudar a política para sempre.

Do: Sr. Bush Para: Sr. Gore

Assunto: RE: Campanha eleitoral

Obrigado por seu e-mail e seus cumprimentos. Eu o felicito também, e anseio por uma campanha que trate das questões importantes do nosso tempo - a reforma educacional, a modernização de nossas forças armadas e o resgate de padrões de qualidade no nosso governo.

O senhor e eu fizemos várias propostas de reforma de financiamento de campanha. Mas antes de debatermos estas mudanças, é importante que os americanos saibam se as leis de financiamento de campanha atuais foram obedecidas. Assim sendo, eu o desafio a esclarecer acusações graves. Eu espero que o senhor interfira junto à Casa Branca e ao Departamento de Justiça para a liberação de todos os registros e fotos relativos à investigação sobre abusos no financiamento da sua própria campanha.

Em seu e-mail, o senhor falou em restabelecer “a confiança em nosso processo eleitoral”. E isso é o ponto central da questão. São necessárias novas leis de financiamento de campanha. O que é até mesmo mais importante é o dever dos funcionários públicos de obedecer às leis existentes, e eu receio que seu próprio histórico não inspire confiança.

Agradeço seu e-mail. Esta sua Internet é uma invenção maravilhosa.

(Traduzido do New York Times on line, 16/03/2000.)

4) (UERJ) O vice-presidente Al Gore propõe em seu e-mail uma rejeição, de parte a parte, do chamado “dinheiro fácil”, usado de maneira não regulamentada na veiculação de propagandas eleitorais.

O tom da mensagem-réplica do governador Bush reflete basicamente as seguintes atitudes.

a) Crítica e desconfiança pela indicação do democrata Gore à sucessão presidencial.

b) Animosidade e distanciamento do processo de moralização da campanha eleitoral.

c) Ceticismo e ironia no tocante à seriedade das palavras e intenções de seu oponente.

d) Ressentimento e desdém quanto às instruções dadas por Gore ao Comitê Democrático.

(10)

Fixação

5) (UERJ) O discurso político é marcado por estratégias de distanciamento que ressaltam a autoridade do locutor, e por traços de solidariedade que buscam o envolvimento dos interlocutores. Tais procedimentos retóricos são verificados em:

a) “Eu espero que o senhor interfira junto à Casa Branca...”

b) “Se o senhor estiver disposto a fazer a coisa certa, nós podemos mudar...” c) “Eu darei o primeiro passo, pedindo ao Comitê Nacional Democrático...” d) “Eu o felicito também, e anseio por uma campanha que trate das questões...”

Fixação

6) (UERJ) A mensagem-desafio de Al Gore tem como destinatário seu adversário político, mas é possível inter-pretar que ela tenha sido tornada publica propositalmente.

Considerando o conteúdo da mensagem e o seu contexto, a melhor explicação para que Al Gore tenha desejado torná-la pública é:

a) provocar uma declaração desastrada de George Bush; b) contribuir para a moralização da política através da Internet; c) acusar seu adversário do uso de dinheiro ilícito na campanha; d) convencer o eleitor do caráter desonesto do outro candidato.

(11)

Fixação

6) (UERJ) A mensagem-desafio de Al Gore tem como destinatário seu adversário político, mas é possível inter-pretar que ela tenha sido tornada publica propositalmente.

Considerando o conteúdo da mensagem e o seu contexto, a melhor explicação para que Al Gore tenha desejado torná-la pública é:

a) provocar uma declaração desastrada de George Bush; b) contribuir para a moralização da política através da Internet; c) acusar seu adversário do uso de dinheiro ilícito na campanha; d) convencer o eleitor do caráter desonesto do outro candidato.

(12)

Fixação

7) Das opções do exercício anterior, diga a(s) que representa(m) um discurso direto com o interlocutor e justifique sua resposta.

Fixação

8) Transforme o texto Domingo no Parque em notícia.

Domingo no parque

O rei da brincadeira – ê José O rei da confusão – ê João Um trabalhava na feira – ê José Outro na construção – ê João A semana passada, no fim de semana, João resolveu não brigar.

No domingo de tarde saiu apressado E não foi pra ribeira jogar

Capoeira.

Não foi pra lá, pra ribeira, Foi namorar.

O José, como sempre, no fim de semana Guardou a barraca e sumiu.

Foi fazer, no domingo, um passeio no parque, Lá perto da boca do rio.

Foi no parque que ele avistou Juliana,

Foi que ele viu

Juliana na roda com João, Uma rosa e um sorvete na mão.

(13)

Fixação

8) Transforme o texto Domingo no Parque em notícia.

Domingo no parque

O rei da brincadeira – ê José O rei da confusão – ê João Um trabalhava na feira – ê José Outro na construção – ê João A semana passada, no fim de semana, João resolveu não brigar.

No domingo de tarde saiu apressado E não foi pra ribeira jogar

Capoeira.

Não foi pra lá, pra ribeira, Foi namorar.

O José, como sempre, no fim de semana Guardou a barraca e sumiu.

Foi fazer, no domingo, um passeio no parque, Lá perto da boca do rio.

Foi no parque que ele avistou Juliana,

Foi que ele viu

Juliana na roda com João, Uma rosa e um sorvete na mão.

Juliana, seu sonho, uma ilusão, Juliana e o amigo João. O espinho da rosa feriu Zé E o sorvete gelou seu coração. O sorvete e a rosa – ê José A rosa e o sorvete – ê José Oi girando na mente – ê José Do José brincalhão – ê José Juliana girando – oi girando Oi na roda gigante – oi girando Oi na roda gigante – oi girando O amigo João – oi João

O sorvete é morango – é vermelho Oi girando e a rosa – é vermelha Oi girando, girando – é vermelha Oi girando, girando – olha a faca Olha o sangue na mão – ê José Juliana no chão – ê José Outro corpo caído – ê José Seu amigo João – ê José Amanhã não tem feira – ê José Não tem mais construção – ê João Não tem mais brincadeira – ê José Não tem mais confusão – ê João.

(14)

Proposto

1) (UFF) Os gêneros textuais materializam os papéis sociais que desempen-hamos em diversas situações de comunicação.

A seguir, um mesmo fato – o governador Sérgio Cabral se encanta com as ciclovias de Paris – gerou diferentes comentários em gêneros textuais também distintos: a notícia na revista IstoÉ, a charge e a carta de leitor no jornal O Globo.

Bastaram algumas pedaladas em Paris para o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), confirmar que as bicicletas já utilizadas por muitos cariocas podem ser uma boa alternativa de transporte público. Por lá, diariamente, 160 mil franceses vão sobre duas rodas para o trabalho ou a escola, através de um sistema batizado de Velib. A população parisiense faz uma espécie de aluguel de bicicleta por um dia, uma semana ou um mês para circular nos cerca de 400 quilômetros de ciclovias, que estão integrados aos outros transportes públicos. “É extraordinário. Não é poluente, estimula a saúde com a prática de exercícios físicos e é amigável ao bolso do mais pobre”, comentou o governador fluminense, que pretende implantar um mod-elo similar em algumas cidades do seu Estado. A óbvia preocupação com a possibilidade de roubos não incomoda Cabral. “As bicicletas terão aparelhos de GPS”, explicou, referindo-se à tecnologia de localização por satélite.

(IstoÉ, 20/5/08.)

Na rua, o governador pedala com autoridades francesas.

a) A notícia geralmente apresenta o fato sem uma posição crítica evidente. No entanto, há uma passagem em que o jornalista interfere na notícia, de forma direta, ressaltando um ponto de vista crítico em função da diferença entre a realidade de Paris e a do Rio de Janeiro.

Transcreva a frase que confirma essa afirmativa.

b) Identifique um aspecto da crítica feita por Chico Caruso na charge, por meio da intertextualidade com a fotografia do governador Sérgio Cabral em Paris.

Acrobacias: Cabral pedala pelas ruas de Paris, sistema de 100 quilômetros de vias para bicicletas.

(Adaptado)

c) Transcreva, da carta do leitor a seguir, um exemplo em que o locutor inclui-se discursivamente na situação apresentada.

Bicicletas de Paris

Engraçada a foto do governador do Rio andando de braços abertos numa bicicleta. Se fosse aqui no Rio, provavelmente acharíamos que ele estava sendo assaltado. Os cariocas não andam mais de braços abertos, mas de braços para o alto, pedindo a Deus que nos proteja. Será que o ilustre governante e sua comitiva aceitariam fazer um passeio ciclístico por algumas ruas de São Cristóvão,Tijuca e Centro? Acredito que ele chegaria ao fim do percurso sem o terno, o relógio e, principalmente, sem a bicicleta. Será que o Rio merece isso? Antes das bicicletas, queremos ter mais segurança.

(LIANE GOUVEA (por e-mail, 20/05), Rio.)

d) Justifique o emprego do pronome demonstrativo na frase “Será que o Rio merece isso?”, levando-se em conta a coesão textual.

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b) Identifique um aspecto da crítica feita por Chico Caruso na charge, por meio da intertextualidade com a fotografia do governador Sérgio Cabral em Paris.

Acrobacias: Cabral pedala pelas ruas de Paris, sistema de 100 quilômetros de vias para bicicletas.

(Adaptado)

c) Transcreva, da carta do leitor a seguir, um exemplo em que o locutor inclui-se discursivamente na situação apresentada.

Bicicletas de Paris

Engraçada a foto do governador do Rio andando de braços abertos numa bicicleta. Se fosse aqui no Rio, provavelmente acharíamos que ele estava sendo assaltado. Os cariocas não andam mais de braços abertos, mas de braços para o alto, pedindo a Deus que nos proteja. Será que o ilustre governante e sua comitiva aceitariam fazer um passeio ciclístico por algumas ruas de São Cristóvão,Tijuca e Centro? Acredito que ele chegaria ao fim do percurso sem o terno, o relógio e, principalmente, sem a bicicleta. Será que o Rio merece isso? Antes das bicicletas, queremos ter mais segurança.

(LIANE GOUVEA (por e-mail, 20/05), Rio.)

d) Justifique o emprego do pronome demonstrativo na frase “Será que o Rio merece isso?”, levando-se em conta a coesão textual.

Proposto

2) (UFF) Reconhecido há tempos, dentro e fora do Brasil, como manifestação artística legítima e pública, o grafite vem sendo visto também como um elemento relevante do espaço urbano, pois nele realiza suces-sivas intervenções.

Os grafiteiros mostram a cada dia que suas obras são bem mais do que mera contestação. Grafitar virou uma nova estética urbana, altamente contemporânea e totalmente dissociada do aspecto marginal dos pichadores de muros e fachadas.

Grafite

agora é uma maravilha

(Jornal do Brasil, 26/02/2010)

Com base nessa ideia e no foco da matéria jor-nalística, é correto afirmar que atualmente o grafite: a) estimula e aprofunda o desemprego entre a popula-ção jovem urbana;

b) potencializa e provoca a revolta de grupos sociais oprimidos;

c) renova e estetiza diversos trechos da paisagem urbana;

d) fortalece e antecipa o aspecto marginal das picha-ções;

e) abandona e contesta valores estéticos externos à cultura nacional.

Referências

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