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DIREITO EMPRESARIAL JOSÉ RODRIGO D. VIEIRA PONTO 1: TÍTULOS DE CRÉDITO PONTO 2: RESOLUÇÃO DE QUESTÃO (EXECUÇÃO FISCAL) PONTO 3: ---

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(1)

DIREITO EMPRESARIAL

JOSÉ RODRIGO D. VIEIRA

TÍTULOS DE CRÉDITO

Cesare Vivante: Título de crédito é um documento necessário para o exercício do direito literal

e autônomo nele mencionado. Art. 887-896 CC

1

. Art. 903

2

CC (o código tem aplicação

subsidiária permanecendo a aplicação das leis especiais).

**a LUG permite o aval parcial, já o código civil não.

PRINCÍPIOS:

Cartularidade: posse do título original. O titular do direito deve estar na posse do título.

1 Art. 887. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz

efeito quando preencha os requisitos da lei.

Art. 888. A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a

invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem.

Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do

emitente.

§ 1o É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.

§ 2o Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente.

§ 3o O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da

escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo.

Art. 890. Consideram-se não escritas no título a cláusula de juros, a proibitiva de endosso, a excludente de responsabilidade

pelo pagamento ou por despesas, a que dispense a observância de termos e formalidade prescritas, e a que, além dos limites fixados em lei, exclua ou restrinja direitos e obrigações.

Art. 891. O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes

realizados.

Parágrafo único. O descumprimento dos ajustes previstos neste artigo pelos que deles participaram, não constitui motivo de oposição ao terceiro portador, salvo se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé.

Art. 892. Aquele que, sem ter poderes, ou excedendo os que tem, lança a sua assinatura em título de crédito, como mandatário

ou representante de outrem, fica pessoalmente obrigado, e, pagando o título, tem ele os mesmos direitos que teria o suposto mandante ou representado.

Art. 893. A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes.

Art. 894. O portador de título representativo de mercadoria tem o direito de transferi-lo, de conformidade com as normas que

regulam a sua circulação, ou de receber aquela independentemente de quaisquer formalidades, além da entrega do título devidamente quitado.

Art. 895. Enquanto o título de crédito estiver em circulação, só ele poderá ser dado em garantia, ou ser objeto de medidas

judiciais, e não, separadamente, os direitos ou mercadorias que representa.

Art. 896. O título de crédito não pode ser reivindicado do portador que o adquiriu de boa-fé e na conformidade das normas

que disciplinam a sua circulação.

2 Art. 903. Salvo disposição diversa em lei especial, regem-se os títulos de crédito pelo disposto neste Código.

DIREITO

EMPRESARIAL

PONTO 1: TÍTULOS DE CRÉDITO

PONTO 2: RESOLUÇÃO DE QUESTÃO (EXECUÇÃO

FISCAL)

(2)

DIREITO EMPRESARIAL

JOSÉ RODRIGO D. VIEIRA

Literalidade: vale o que está escrito.

Autonomia: as informações são independentes entre si. Cada uma das obrigações vale por si

só. Se houve algum vício por incapacidade da parte, por exemplo, não invalida o aval.

**Não serão opostas exceções.

ATRIBUTOS E CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO:

Executoriedade: (protesto, execução, falência) existência de meios mais contundentes que

facilitam a recuperação do crédito.

Negociabilidade: modalidade, transferência por endosso ou cessão.

Estrutura: de ordem de pagto ou promessa de pagto.

Sacado (faz a promessa) ____________ tomador (beneficiário da promessa)

Sacado (cumpre a obrigação)

Sacador

___________

Tomador (beneficiário da ordem) = para duplicata, letra

de câmbio, cheque.

**o aceite torna cambiária no título. Quem aceita se torna devedor principal.

Título causal = duplicada – somente pode ser emitida com lastro numa compra e venda

mercantil, com venda superior a 30 dias (Lei 5474).

** art. 172

3

CP – duplicata simulada é crime. Basta emitir o título para configurar fraude.

MODELOS:

_ vinculado: o título só pode ser confeccionado a partir de um modelo padrão. Ex: cheque.

_ livre: não há modelo padrão; podem circular ao portador ou vinculativos. Ao portador não

contém o nome do beneficiário.

A expressão ‘pague-se ao ‘c’’ e assina. = endosso.

‘pague-se à --- e assina = título ao portador (não tem o nome do beneficiário). O título

circula por mera tradição. A vantagem nessa modalidade é que não precisa endossar

novamente, e nesse caso, os antigos portadores não se tornam coobrigados (devedor solidário,

assegurado o direito de regresso) no título. Em caso de cessão, o cedente não se torna

corresponsável.

3 Art. 172 - Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade,

ou ao serviço prestado. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrerá aquêle que falsificar ou adulterar a escrituração do Livro de Registro de Duplicatas. (Incluído pela Lei nº 5.474. de 1968)

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DIREITO EMPRESARIAL

JOSÉ RODRIGO D. VIEIRA

INSTITUTOS RELEVANTES:

Saque:

_criação = emissão do título pelo sacador.

_ sacador dá uma ordem ao sacado (devedor principal) em favor do tomador.

Aceite:

_ ato livre do sacado de concordância com a ordem; prazo de respiro = 24hs para decidir se dá

o aceite; recusa do aceite = vencimento antecipado; pleno (integral) x parcial/alternativo

(reduz valor) x modificativo (alteram dados); instituto típico da letra de câmbio.

NP = NÃO HÁ ACEITE

LETRA DE CÂMBIO = HÁ ACEITE

CHEQUE = VEDADO ACEITE

DUPLICATA = ACEITE (OBRIGATÓRIO; PRESUMIDO).

No caso de cheque – o banco (sacado) só responde nos limites da conta corrente do cliente.

AVAL: obrigação firmada por terceiro = garante o pgto, caso o avalizado não cumpra; possui

direito de regresso contra o avalizado; pode ser total ou parcial – divergência entre art. 30

4

LUG e 897

5

CC; obrigação autônoma sem benefício de ordem (diferente da fiança que existe

o benefício de ordem).

ENDOSSO: transferência de titularidade no crédito se responsabiliza pela existência e

responsabilidade do crédito, sendo cláusula implícita (se for não a ordem (não endossável),

precisa estar expressa). Na cessão, o cedente não responsabiliza pela pagto, apenas pela

existência do crédito.

Endosso pode ser em branco ou em preto.

Modalidades de endosso:

ENDOSSO CAUÇÃO: é o endosso dado em garantia.

PROTESTO: ato formal e solene que constitui em mora o devedor; prazo = 2 dias após o

vencimento/duplicata = 30 dias; obrigatório para cobrar os devedores coobrigados, mas

facultativo para cobrar o devedor principal. Uma vez intimado há 3 dias para o devedor pagar

ou sustar os efeitos do protesto.

**O tabelião não examina prescrição no título.

PRESCRIÇÃO: no cheque – 6 meses após o prazo de apresentação (mesma praça 30 dias

após emissão, outra praça 60 dias); Np, lc, duplicata – 3 anos; 6 meses para direito de regresso.

4 Art. 30. O pagamento de uma letra pode ser no todo ou em parte garantido por aval. Esta garantia é dada por um terceiro ou

mesmo por um signatário da letra.

5 Art. 897. O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval.

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DIREITO EMPRESARIAL

JOSÉ RODRIGO D. VIEIRA

Cheque pré-datado (pós-datado) art. 32

6

lei 7357/85 (cheque) – é ordem de pagto à vista,

mas o STJ admite o cheque pré-datado, cabendo em caso de apresentação antes do prazo dano

moral. STJ entende que como o credor espera até a data de acordo para apresentação, logo o

prazo de prescrição fica postergado até a data de apresentação combinada.

EXECUÇÃO FISCAL

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES: (gabarito e comentários)

1) A) correta; b) o fisco não pode apreender sem autorização judicial; c) o prazo

prescricional, conforme súmula do STJ, não suspende. D) não é necessário o nome do

sócio-gerente para redirecionar a execução fiscal. S 435

7

STJ; e) é até a decisão de

primeiro grau, §7º

8

, art. 2º LEF.

** prescrição material – para o ajuizamento da ação, 5 anos contados da declaração do

contribuinte ou do vencimento, S 106

9

STJ; prescrição processual – intercorrente que ocorre

após o ajuizamento, no caso de o processo ficar parado por mais de 5 anos. Art. 40

10

LEF.

Lei 10522, art. 20

11

.

6 Art . 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário.

Parágrafo único - O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação.

7 S 435 - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação

aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.

8 Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17

de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

§ 7º - O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderão ser preparados e numerados por processo manual, mecânico ou eletrônico.

9 S 106 - PROPOSTA A AÇÃO NO PRAZO FIXADO PARA O SEU EXERCICIO, A DEMORA NA CITAÇÃO, POR

MOTIVOS INERENTES AO MECANISMO DA JUSTIÇA, NÃO JUSTIFICA O ACOLHIMENTO DA ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO OU DECADENCIA.

10 Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os

quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.

§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.

§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.

§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.

§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda

Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.(Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004) § 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças

judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009)

11 Art. 20. Serão arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento do Procurador da Fazenda Nacional, os autos

das execuções fiscais de débitos inscritos como Dívida Ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais). (Redação dada pela Lei nº 11.033, de 2004) § 1o Os autos de execução a que se refere este artigo serão reativados quando os valores dos débitos ultrapassarem os limites

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DIREITO EMPRESARIAL

JOSÉ RODRIGO D. VIEIRA

2) A) falso - Art. 187

12

CTN; b) falso por falta de amparo legal; c) falso, pois depois de

decretada falência os bens do falido são administrados pelo juízo falimentar; d) não

seria o caso de execução fiscal e sim ingressar com pedido de restituição, quando o

sujeito que não é credor do falido tem bem indevidamente arrecadado, que tem

preferência aos demais créditos. E) correta – antes da edição da lei 11101. Atualmente,

a situação mudou; o crédito com garantia real está acima do fisco, mas a jurisprudência

continua aplicando o primeiro entendimento, talvez modifique.

3) QUESTÃO 4 - A) correto; b) a fiscalização só examina os livros pertinentes ao objeto

da fiscalização; c) existe uma série de convênios com a receita, que recebe muitos

movimentos financeiros das administrações no âmbito municipal e estadual; d)

certidão positiva com efeito de negativa - garantido por penhora regular. Art. 205 e

206 CTN

13

.

4) QUESTÃO 6 – EMBARGOS DE TERCEIRO – d) a ilegitimidade de parte o sujeito

está nos autos, mas alega que não deveria figurar no processo, nesse caso cabe por

embargo de devedor ou exceção de pré-executividade; c) impenhorabilidade do bem de

família por embargos a execução; b) por embargos de devedor; a) correta.

5) QUESTÃO 7 – b) correta; c) impede os embargos; d)errada; a) errada.

6) QUESTÃO 8 – a) há exceção, o bem de família não responde; b) art. 520

14

CPC –

correta; c) a fazenda será intimada pessoalmente; d) está sujeita.

§ 2o Serão extintas, mediante requerimento do Procurador da Fazenda Nacional, as execuções que versem exclusivamente

sobre honorários devidos à Fazenda Nacional de valor igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais). (Redação dada pela Lei nº 11.033, de 2004)

§ 3o O disposto neste artigo não se aplica às execuções relativas à contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço.

§ 4o No caso de reunião de processos contra o mesmo devedor, na forma do art. 28 da Lei no 6.830, de 22 de setembro de

1980, para os fins de que trata o limite indicado no caput deste artigo, será considerada a soma dos débitos consolidados das inscrições reunidas. (Incluído pela Lei nº 11.033, de 2004)

12 Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência,

recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:

I - União;

II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata; III - Municípios, conjuntamente e pró rata.

13 Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão

negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.

Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição.

Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos,

em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

14 Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito

devolutivo, quando interposta de sentença que: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973) I - homologar a divisão ou a demarcação; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973) II - condenar à prestação de alimentos; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973) III - (Revogado pela Lei nº 11.232, de 2005)

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DIREITO EMPRESARIAL

JOSÉ RODRIGO D. VIEIRA

7) QUESTÃO 11 – regra pelo correio, se voltar negativo por oficial e se negativo por

edital. A) correta. Da data da entrega da carta.

8) QUESTÃO 12 – I – denuncia espontânea se exclui a multa, mas paga juros e correção,

art. 138

15

CTN – o contribuinte posteriormente alega um débito não declarado. errada

II – ‘ipso facto’ – expressão errada. Não é da declaração da falência e sim de um ilícito

para ser redirecionada; III – errada; IV – correta;

9) QUESTÃO 13 – I – art. 186-187 CTN

16

; correta; II – correta; III – correto,

lançamento é ato privativo da administração; IV – art. 152

17

CTN – a União pode

conceder moratória de tributos estaduais; gabarito letra C.

10) QUESTÃO 15 – I – certa; II – correta; III – certo, quem adquire o estabelecimento na

recuperação ou falência judicial não herda as dívidas. IV – se considerar o art. 191-a

18

V - rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes; (Redação dada pela Lei nº 8.950, de 1994) VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem. (Incluído pela Lei nº 9.307, de 1996)

VII – confirmar a antecipação dos efeitos da tutela; (Incluído pela Lei nº 10.352, de 2001)

15 Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento

do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

16 Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição,

ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.(Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

Parágrafo único. Na falência: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:

I - União;

II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata; III - Municípios, conjuntamente e pró rata.

17 Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

I - em caráter geral:

a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira;

b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;

II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.

Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

18 Art. 191-A. A concessão de recuperação judicial depende da apresentação da prova de quitação de todos os tributos,

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DIREITO EMPRESARIAL

JOSÉ RODRIGO D. VIEIRA

ctn – está correto, mas há antinomia ao art. 57

19

lei 11101; gabaritos possíveis: letra d

ou letra b. (na prova deram o gabarito c)).

11) QUESTÃO 18 – I – a execução fiscal não vai para o juízo falimentar; II – errada; III –

a ação consignatória tem efeito dúplice; IV – errada; letra A correta.

12) QUESTÃO 23- a) substituição até decisão de 1º; b) a desistência não importaria em

honorários pelo credor; c) não é por ambas as partes, será pago pelo embargado; d)

correta; e) S 106 STJ – não justifica.

19 Art. 57. Após a juntada aos autos do plano aprovado pela assembléia-geral de credores ou decorrido o prazo previsto no

art. 55 desta Lei sem objeção de credores, o devedor apresentará certidões negativas de débitos tributários nos termos dos arts. 151, 205, 206 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional.

Referências

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