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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS NO ESTADO DE GOIÁS 1

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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS NO ESTADO DE GOIÁS1

Adriana Maria da Silva2; Eduardo Antonio Corazza2; Marly Iwamoto2, Antônio Pasqualetto3

A agricultura intensiva em todo o Mundo tem deixado as primaveras mais silenciosas...

Robert May

RESUMO

A lei federal que atribui à indústria de agrotóxicos a responsabilidade sobre a destinação final das embalagens levou o segmento a mobilizar-se e criar o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – inpEV, para coordenar essa operação. Em vigor desde 01/06/2002, a Lei nº 7.802/89, as alterações da Lei nº 9.974/00 e regulamentada pelo Decreto nº 4.074/02, referente às embalagens vazias de agrotóxicos, a legislação prevê responsabilidades para a indústria, o comerciante e o usuário. A partir destas constatações, realizou-se um estudo com o objetivo de verificar o cumprimento da legislação no Estado de Goiás. A metodologia utilizada foi o levantamento de dados junto ao inpEV, da legislação pertinente e entrevistas com o Engenheiro Agrônomo João Mendonça, Chefe do Departamento de Defesa Vegetal da Agência Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário - Agência Rural de Goiás e Carlos José dos Santos Silva, Coordenador da Central de Recolhimento de Embalagens Vazias do município de Luziânia. A quantidade de embalagens recolhidas no Estado de Goiás, até novembro de 2002, foi de 8% em relação à quantidade de embalagens consumida e 5% em relação ao total de embalagens recolhidas no País. Conclui-se que o inpEV deConclui-senvolve muitos projetos visando aumentar o percentual de embalagens recolhidas mas, ainda há muito a ser feito para atingir uma meta de recolhimento satisfatória.

Palavras-chave: Agrotóxico. Embalagens Vazias. Destinação Final. Legislação.

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1 Artigo Científico apresentado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Universidade Católica de Goiás (UCG) no curso de Especialização em Gestão Ambiental. 2003 2.Especializandos em Gestão Ambiental

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SUMMARY

FINAL DESTINATION OF EMPTY PESTICIDES PACKINGS IN THE STATE OF GOIÁS

The Federal law that attributes the pesticides industry the responsibility over the final destination of the packings lead the segment to mobilize itself and create the National Institute of Processing of Empty Packings – inpEV (as it is named), to coordinate this operation. In reference to empty pesticides packings, the Law nº 7.802/89, the amendments to the Law n° 9.974/02, regulated by the Act n° 4.074/02, in force since the 1st of June, 2002, predicts responsibilities to the industry, business traders users. From these observations, a research was carried out with the objective of insuring the comply of the legislation in the State of Goiás. The methodology used was the survey made, jointly to inPEV, of the legislation hereby and the interviews made with João Mendonça, Head of the Department of Vegetable Defense of the Goiana agency of Agricultural and Agrarian Development – the Agricultural Agency of Goiás, and Mr. Carlos José dos Santos Silva, Coordinator of the Main Office of Empty Packings Collects of the Luziânia municipality. The amount of packings collected in the State of Goiás, until November 2002, was of 8% in relation to the amount of consumed packages and 5% in relation to the total of packings collected in the country, It is concluded that inpEV develops many projects aiming to increase the percentage of collected packings, however, there is much to be done yet to reach a satisfactory goal of collecting.

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1 INTRODUÇÃO

O Estado de Goiás produziu na safra de 2002, 9,5 milhões de toneladas de grãos, para isso foram utilizadas cerca de 26.900t de agrotóxicos para controlar pragas e ervas daninhas nas lavouras, gerando 2.063t de embalagens com diferentes graus de toxicidade.

Uma das práticas utilizadas até então, era o enterro em covas próprias, saturando as propriedades e inutilizando terras agricultáveis. Uma nova alternativa de disposição estava sendo reivindicada pelos agricultores e pela sociedade.

Em meio a isto, constatou-se que grandes quantidades de embalagens estavam sendo jogadas em rios, queimadas a céu aberto, abandonadas nas lavouras, enterradas sem critério algum, recicladas sem controle ou até reutilizadas para o acondicionamento de água e alimentos, contaminando o meio ambiente e colocando em risco a saúde pública.

No dia 23 de Janeiro de 2001, entrou em vigor a Lei nº 9.974/00, que alterou a Lei nº 7.802/89 e obrigou os usuários de agrotóxicos a devolverem as embalagens vazias e os resíduos de agrotóxicos aos comerciantes, e estes por sua vez, aos fabricantes. Esta prática pretende solucionar o grave problema ambiental representado pelo acúmulo de embalagens nas propriedades rurais, que cresce a cada ano, e não tinha, até então, nenhuma proposta de solução definitiva. O objetivo desta Lei é dar um tratamento adequado ao problema agrotóxico, atuando em todas as fases, desde a produção, a comercialização a utilização até a destinação final, regulando, estabelecendo responsabilidades e fiscalizando, buscando assim a solução e o controle do lixo tóxico, altamente prejudicial à natureza.

Determina ainda a Lei, que as embalagens sejam projetadas de forma a possibilitar seu reaproveitamento e que os equipamentos de aplicação de agrotóxicos sejam adaptados para facilitar a tríplice lavagem, operação necessária

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para eliminar a maior parte dos resíduos das embalagens e permitir seu armazenamento e transporte. Autoriza também o reaproveitamento dos materiais das embalagens (vidros, plásticos e papel), que reciclados, podem ser reutilizados como matérias primas em outras atividades.

Este trabalho consiste em verificar o que está sendo realizado no Estado de Goiás para o atendimento da legislação em vigor no que tange ao processo de devolução e destinação final das embalagens vazias de agrotóxicos.

2. DEFINIÇÕES

Definições de termos utilizados com base nos Decreto nº 4.074/02 que regulamenta a Lei nº 7.802/89 do Governo Federal e Decreto nº 4.580/95 que regulamenta a Lei nº 12.280/94 do Estado de Goiás:

Agrotóxicos e afins: produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento;

Centro ou central de recolhimento: estabelecimento mantido ou credenciado por um ou mais fabricantes e registrantes, ou conjuntamente com comerciantes, destinado ao recebimento e armazenamento provisório de embalagens vazias de agrotóxicos e afins dos estabelecimentos comerciais, dos postos de recebimento ou diretamente dos usuários;

Comercialização: operação de compra, venda ou permuta, cessão ou repasse de agrotóxicos, seus componentes e afins;

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Embalagem: invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinado a conter, cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter os agrotóxicos, seus componentes e afins. Classificando-se em:

a) lavável: são as embalagens rígidas (plásticas, metálicas e vidros) que acondicionam formulações de agrotóxicos solúveis em água;

b) não lavável: são as embalagens rígidas ou flexíveis (saquinhos plásticos, sacos de papel ou sacos plásticos metalizados) que acondicionam formulações de agrotóxicos não solúveis em água;

c) não contaminada: são as embalagens (caixas de papelão usados para transportar outras embalagens) que não entram em contato direto com o agrotóxico.

Fabricante: pessoa física ou jurídica habilitada a produzir componentes;

Posto de recebimento: estabelecimento mantido ou credenciado por um ou mais estabelecimentos comerciais ou conjuntamente com os fabricantes, destinados a receber e armazenar provisoriamente embalagens vazias de agrotóxicos e afins devolvidas pelos usuários;

Usuário de agrotóxicos: pessoa física ou jurídica que utiliza agrotóxicos, seus componentes e afins.

3. HISTÓRICO

Rodrigues (2002), apresenta um breve histórico sobre a evolução da destinação das embalagens vazias de agrotóxicos no Brasil.

Com a introdução do receituário, por meio da Lei nº 7.802/89, a vida ficou mais segura. Restava ainda a pergunta como dar uma destinação adequada às embalagens vazias.

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Em 1992, a Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF, em parceria com a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo - AEASP, e a Cooperativa de Plantadores de Cana de Guariba - COPLANA, propuseram iniciativa visando acumular experiências e estabelecer parâmetros concretos para um programa de alcance em todo o país.

Em 1993, com a colaboração da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, instalou-se na COPLANA uma estrutura destinada a receber embalagens depois de efetuada a tríplice lavagem pelo usuário. Este projeto, pioneiro - base para toda a tecnologia desenvolvida posteriormente – foi complementado por uma parceria realizada com a Dinoplast, uma recicladora de plástico, localizada em Louveira – SP, que passou a trabalhar no processo de reciclagem específica para o plástico (polietileno de alta densidade) usado nas embalagens de agrotóxicos.

Em 1998 a ANDEF criou um Departamento Ambiental centrado na questão das embalagens vazias. Neste Departamento nasceu a idéia da criação de uma entidade exclusivamente dedicada ao assunto, e que até 2001, recebeu recursos da ordem de 13 milhões de reais, oriundos da própria ANDEF, da Associação das Empresas Nacionais de Defensivos Agrícolas - AENDA e do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola - SINDAG.

Em 2000 foi promulgada a Lei nº 9.974/00, sob a inspiração do projeto do Deputado Jonas Pinheiro, definindo legalmente as questões ligadas ao destino final das embalagens vazias de agrotóxicos.

Em 2001, a ANDEF, definiu as bases para a criação da entidade que assumiria a gestão e os trabalhos relativos às embalagens vazias em todo o território nacional. E daí, nasceu o inpEV, com o objetivo de gerir o processo de recolhimento e destinação final das embalagens.

Finalmente em 2002 foi aprovado o Decreto nº 4.074/02, o qual apresenta as responsabilidades e os deveres das indústrias, revendedores e usuários de agrotóxicos e afins.

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4 OBRIGAÇÕES SETORIAIS

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – inpEV, além de gerir o processo de recebimento, transporte e destinação final das embalagens vazias, tem como objetivo dar apoio e orientação à indústria, aos canais de distribuição, aos agricultores no cumprimento de suas responsabilidades, promover a educação e a consciência de proteção ao meio ambiente e da saúde humana, além de apoiar o desenvolvimento tecnológico das embalagens de agrotóxicos e afins.

Pela legislação em vigor, Decreto nº 4.074/02, os usuários de agrotóxicos e afins deverão efetuar a devolução das embalagens vazias e respectivas tampas aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, ou em postos ou centros de recolhimento, observando as instruções constantes dos rótulos e das bulas, no prazo de até um ano, contado da data de sua compra, conforme consta na nota fiscal. Ao término deste prazo se remanescer produto na embalagem, ainda no seu prazo de validade, será facultada a devolução em até seis meses após o término do prazo de validade. Os usuários deverão manter à disposição dos órgãos fiscalizadores os comprovantes de devolução das embalagens vazias, fornecidas pelos estabelecimentos comerciais, postos ou centros de recolhimento, pelo prazo de um ano, após a devolução da embalagem. As embalagens rígidas, que contiverem formulações miscíveis ou dispersíveis em água, deverão ser submetidas pelo usuário à operação de tríplice lavagem, ou tecnologia equivalente, conforme orientação constante de seus rótulos, bulas ou folheto complementar.

Os estabelecimentos comerciais deverão dispor de instalações adequadas para recebimento e armazenamento das embalagens vazias devolvidas pelos usuários, até que sejam recolhidas pelas respectivas empresas titulares de registro, produtores e comercializadoras responsáveis pela destinação final dessas embalagens. Se não tiverem condições de receber ou armazenar

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embalagens vazias no mesmo local onde foram realizadas as vendas dos produtos, os estabelecimentos comerciais deverão credenciar postos ou centros de recebimento, previamente licenciados, cujas condições de funcionamento e acesso não venham a dificultar e devolução pelos usuários. Deverão também, fornecer aos usuários o comprovante de recebimento das embalagens.

Figura 1 – Destino do agrotóxico e das embalagens vazias.

FABRICANTE Embalagem + Produto DISTRIBUIDORA Embalagem + Produto COMERCIANTE Embalagem + Produto USUÁRIO Embalagem + Produto Embalagem vazia POSTO Embalagem vazia COMERCIANTE Embalagem vazia CENTRAL Embalagem vazia RECICLAGEM Lavadas FONTE DE ENERGIA Caixas de papelão INCINERAÇÃO Contaminadas

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As empresas titulares de registro, fabricantes e comerciantes de agrotóxicos, seus componentes e afins, são responsáveis pelo recolhimento, transporte e destinação final das embalagens vazias, devolvidas pelos usuários. O prazo máximo para recolhimento e destinação final das embalagens pelas empresas titulares, fabricantes e comerciantes, é de um ano, a contar da data de devolução pelos usuários. Na figura 1 apresenta-se a síntese da destinação de agrotóxicos e embalagens vazias.

5 MATERIAIS E MÉTODOS

O levantamento dos dados e informações foi realizado em entrevista ao chefe do Departamento de Defesa Vegetal da Agência Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário (Agência Rural), Engenheiro Agrônomo João Mendonça e Carlos José dos Santos Silva, Coordenador da Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos do município de Luziânia.

Também página consultada ao site do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – inpEV (http://www.inpev.org.br/estatísticas.asp) e consulta a legislação em vigor: Lei nº 7.802/89, Lei nº 9.974/00 e Decreto nº 4.074/02, do Governo Federal e Lei nº 12.280/94 e Decreto nº 4.580/95 do Estado de Goiás.

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com Mendonça (2003), em Goiás há em funcionamento, cinco centrais de recebimentos de embalagens, sendo localizadas nos municípios de Goianésia, Rio Verde, Morrinhos, Luziânia e Mineiros, e dois postos de recebimento localizados nos municípios de Catalão e Cristalina. Ainda falta ser

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concluída a central de Goiânia prevista para maio de 2003. Goiás contará com seis centrais e dezoito postos de recebimento até o final de 2003. A meta é que todos os postos estejam em funcionamento até o final de 2003. Na Figura 2, constam as localizações das centrais e dos postos de recolhimento em funcionamento e em estudo.

Figura 2 – Disposição das Centrais e Postos de Recolhimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos no Estado de Goiás.

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Muitas centrais estão tendo problemas de acúmulo das embalagens contaminadas, uma vez que os usuários estão entregando aquelas adquiridas antes da vigência da lei; logo, o armazenamento é feito a céu aberto, já que as embalagens contaminadas não podem ser pré-tratadas para redução do volume, e com a chuva o produto pode contaminar o solo e o lençol freático. As centrais de Rio Verde e Morrinhos têm passado constantemente por esse problema. Este acúmulo acontece pela não retirada dessas embalagens das centrais e postos até o destino final, a qual necessita de cuidados especiais e condições adequadas para o seu transporte.

O inpEV, por meio do Departamento de Logística, é responsável pelo gerenciamento e fiscalização do transporte das centrais até o destino final, assim quando as centrais comunicam a necessidade de retirada das embalagens ao inpEV, este faz o contato com a transportadora e autorizando a retirada.

Até novembro de 2002 foram retiradas das unidades de recebimento no Estado de Goiás aproximadamente 176t de embalagens, o que representa 5,3% da quantidade recolhida no País, deixando Goiás classificado em 5º lugar tanto em quantidade consumida de agrotóxicos quanto em percentual de embalagens recolhidas. Este número representa um avanço para a agricultura e demonstra o trabalho desenvolvido pelas entidades responsáveis por este projeto, que tem como finalidade o cumprimento da lei.

Segundo Silva (2003), o total de material recebido por aquela central, até o momento, é representado somente pelos grandes usuários que se encontram estruturados e informados, sendo que os pequenos possuem dificuldades para o transporte e muitos estão desinformados.

Pode-se perceber no Quadro 1 e na Figura 3 que não há uma correlação entre a quantidade de embalagens de agrotóxicos consumida e recolhida em cada Estado do Brasil. O Estado de São Paulo é o maior consumidor de agrotóxico, porém, a maior quantidade de embalagens recolhidas é no Estado do Mato Grosso. Este fato não se justifica pela quantidade de centrais e postos, uma vez que São Paulo possui implantados e em pleno funcionamento, segundo dados do

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inpEV (2002), dez centrais e quinze postos, enquanto Mato Grosso, com menor quantidade sendo nove centrais e um posto e convivendo com maiores dificuldades de transporte, foram devolvidas até novembro de 2002, 45% das embalagens consumidas no Estado.

Quadro 1: Quantidade consumida de agrotóxicos e embalagens vazias por Estado até novembro de 2002

Estado Quantidade consumida (t) % consumida Quantidade recolhida (t) % recolhida

SP 5.456,2 22 632 11,6 PR 3.769,8 16 201 5,3 MT 3.669,5 16 1636 44,6 RS 2.426,8 10 90 3,7 GO 2.063,0 9 176 8,5 MG 1.980,5 8 151 7,6 MS 1.205,3 5 254 21,1 SC 806,7 3 15 1,9 BA 690,2 3 99 14,3 ES 252,5 1 0 0,0 RJ 245,7 1 0 0,0 PE 193,0 1 49 25,4 AL 180,2 1 0 0,0 MA 160,7 1 27 16,8 TO 125,8 1 0 0,0 Outros 385,2 2 0 0,0 Total 23.610,4 100 3.330,0 Fonte: inpEV ( 2002).

As possíveis causas destes números tão discrepantes podem ser atribuídos ao fato de que o Estado de São Paulo é detentor de propriedades agrícolas menos extensas e com maior variedade de culturas e o Estado do Mato Grosso, possui

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em sua maioria, extensas áreas cultivadas por meio de commodities, como por exemplo, algodão, soja, etc.

Figura 3 - Comparativo por Estado (quantidade consumida x quantidade recolhida (t)) até novembro de 2002.

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7 CONCLUSÕES

Em Goiás, do total de agrotóxicos vendidos, apenas 8,5% foi recolhido no ano de 2002, até o mês de novembro.

Os baixos percentuais de recolhimentos em relação ao consumo das embalagens vazias de agrotóxicos evidencia a necessidade de desenvolvimento de um projeto de comunicação cada vez mais integrado que atinja todos os elos do sistema.

O trabalho demonstra que deverá haver maiores investimentos no processo de conscientização das revendas de agrotóxicos, dos técnicos, dos usuários e fabricantes em relação ao seu papel no sistema de recolhimento de embalagens vazias.

A criação do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – inpEV, foi um grande avanço para promover o correto cumprimento da legislação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização,a propaganda comercial, a utilização, a exportação, o destino final dos resíduos, o controle, a inspeção e a fiscalização e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DOFC 12/07/1989, pág. 011459, col. 1.

BRASIL. Lei nº 9.974, de 06 de junho de 2000. Altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização,a propaganda comercial, a utilização, a exportação, o destino final dos resíduos, o controle, a inspeção e a fiscalização e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DOFC 07/06/2000, PÁG. 000001, COL. 1.

BRASIL. Decreto nº 4074, de 04 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização,a propaganda comercial, a utilização, a exportação, o destino final dos resíduos, o controle, a inspeção e a fiscalização e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DOFC 08/01/2002, pág. 000001, col. 2.

GOIÁS. Lei nº 12.280, de 24 de janeiro de 1994. Dispõe sobre dispõe sobre o controle de agrotóxicos, seus componentes e afins, a nível estadual e dá outras providências. Diário Oficial do Estado de Goiás. Goiânia DOEG 02/02/1994, pág. 1-3, ano 157, nº 16.377.

INSTITUTO NACIONAL DE PROCESSAMENTO DE EMBALAGEM DE AGROTÓXICOS VAZIAS. Estatísticas. Disponível em: <http://www.inpev.org.br/estatísticas.asp>. Acesso em: 23 jan. 2003.

MENDONÇA, João. Entrevista concedida pelo Chefe do Departamento de Defesa Vegetal da Agência Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário (Agência Rural de Goiás). Goiânia, 10 de dezembro de 2002.

SILVA, Carlos José dos Santos. Entrevista concedida pelo Coordenador da Central de Recolhimento de Embalagens do Município de Luziânia. Luziânia, GO, 06/02/2003.

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