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Guia do

Professor

Novo FQ 7

Ciências Físico-Químicas

7.º Ano de Escolaridade

M. Neli G. C. Cavaleiro

|

M. Domingas Beleza

• Orientações Curriculares

• Proposta de planificação anual

• Grelhas de apoio à atividade docente

• Propostas de resolução das atividades do manual:

Consultor Científico

Paul Crawford (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)

978-888-88-9681-6

Manual Multimédia

www.fq7.asa.pt

Para o Professor

Manual (Edição do Professor)

Guia do Professor

Testes & Questões

Planos de Aula

(CR-ROM e online)

www.fq7.asa.pt

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Introdução

Este Guia do Professor foi concebido no intuito de auxiliar os professores na sua atividade, nomeadamente na preparação de aulas e na avaliação.

Inclui:

• a apresentação do projeto Novo FQ 7; • documentos orientadores em vigor;

• uma planificação anual de caráter geral e outra mais pormenorizada, tendo em conta que os professores ainda não dispõem de um programa que indique clara-mente os conteúdos a focar, os objetivos a atingir e as capacidades a desenvolver. A planificação inclui também sugestões metodológicas, bem como a gestão dos tempos. Esta proposta de planificação foi elaborada como um ponto de partida a adaptar à realidade dos alunos/turma e meio em que se inserem, pelo que se

encontra disponível, em formato editável, em ;

• um conjunto de grelhas que contemplam diferentes situações de avaliação. A aprendizagem e a avaliação são componentes de um todo, tendo a avaliação a principal função de promover a formação dos alunos. A avaliação tem que estar perfeitamente relacionada com as diferentes experiências de apren dizagem, tor-nando-se necessário recorrer a instrumentos de avaliação diver sificados. Assim, estas grelhas estão também disponíveis em formato editável, em ; • Projetos para duas visitas de estudo;

• Propostas de resolução/soluções dos exercícios incluídos no manual (Verifica se Sabes e os dois testes globais), que os professores poderão disponibilizar aos alunos se entenderem oportuno.

Esperamos ter contribuído de forma válida para facilitar o seu trabalho.

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Novo FQ 7 – Guia do Professor , A S A

Índice

Apresentação do projeto ... 3 1. Orientações Curriculares... 7 2. Planificação Anual ... 17 3. Avaliação... 33

4. Projetos para Visitas de Estudo ... 41

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Apresentação do Projeto

O projeto Novo FQ 7contempla os seguintes componentes: Para o Aluno

– Manual(inclui desdobrável)

– Caderno de Atividades – 20 Manual Multimédia – www.fq7.asa.pt

Para o Professor

– Manual(edição do professor)

– Protocolos Experimentais – Guia do Professor – Testes e Questões – Planos de Aula – www.fq7.asa.pt

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Manual

Relativamente à edição anterior do projeto FQ, destaca-se que o manual Novo FQ 7 foi enriquecido com mais exercícios (e mais diversificados) e com atividades laboratoriais, tornando assim a sua utilização em sala de aula mais prática e funcional. Tendo em vista uma maior clareza da informação, foi feita uma revisão e melhoria do texto das autoras; foi ainda substituído e renovado um número significativo de fotografias e desenhos.

O manual encontra-se organizado em dois temas. O primeiro tema, “Terra no Espaço”, contempla três subtemas: O Universo, O Sistema Solar e O planeta Terra.

O segundo tema, “Terra em transformação”, contempla dois subtemas: Materiais e Energia.

Os subtemas são apresentados em vários capítulos. Cada capítulo inicia-se com a especificação dos ob-jetivos a atingir e com o “Ponto de Partida”, que permite fazer uma contextualização. Segue-se a abordagem dos conteúdos, estruturada em subcapítulos, através do texto de autor e de esquemas e fotografias, que ter-mina com uma síntesee um conjunto diversificado de propostas de exercícios e atividades. As propostas de resolução dos exercícios são apresentadas exclusivamente neste Guia do Professor.

Cada subtema termina com um mapa de conceitos; no final de cada tema é disponibilizado um teste global.

O desdobrávelaborda dois temas: a evolução do conhecimento do Universo e a exploração espacial. Caderno de Atividades

Neste recurso o aluno dispõe de fichas para consolidação das aprendizagens, divididas em duas partes:

Parte I – atividades de caráter lúdico;

Parte II – exercícios de tipologia diversa, que visam o diagnóstico de dificuldades e a consolidação das aprendizagens.

Inclui também 6 atividades práticas/laboratoriais, que permitem ao aluno utilizar materiais do quoti-diano, e as propostas de resolução de todos os exercícios/atividades.

Protocolos Experimentais

Com o intuito de facilitar a execução de atividades laboratoriais, são disponibilizados ao professor quatro conjuntos de protocolos de atividades experimentais, plastificados, podendo ser distribuídos aos grupos de trabalho para utilização em laboratório.

Guia do Professor

Reúne um conjunto de documentos vocacionados para apoiar o professor na sua atividade, nomeada-mente:

• Orientações Curriculares • Planificação anual

• Grelhas de suporte à avaliação e modelo para elaboração de relatório • Propostas de duas visitas de estudo

• Propostas de resolução/soluções das atividades propostas no manual (Verifica se sabes e Testes globais) A planificação e as grelhas de avaliação encontram-se disponíveis, em formato editável, em .

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Testes e Questões

Inclui um teste de avaliação diagnóstica, seis testes de avaliação sumativa(dois para cada período letivo) e um banco de questões de escolha múltipla, onde o professor poderá encontrar elementos para construir instrumentos de avaliação formativa. No final são incluídas as propostas de resolução/soluções. Estes materiais encontram-se disponíveis, em formato editável, em .

Planos de Aula

Propomos 75 planos de aula, que contemplam todos os conteúdos do programa e que evidenciam a ar-ticulação entre todos os componentes do projeto. Estes planos estão disponíveis, em formato editável, em

, para que o professor os possa adaptar ao seu grupo-turma.

Esta plataforma possibilita a fácil exploração do projeto Novo FQ 7, através das novas tecnologias em sala de aula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que permite:

• a projeção e exploração das páginas do manual em sala de aula;

• o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia integrados com o manual:

– Animações (21) – permitem uma transmissão de conceitos mais dinâmica e interativa. Como com-plemento, são apresentadas atividades finais de revisão.

– Animações 3D (6)– estas animações, para além de serem um modo dinâmico e interativo de transmitir conteúdos, dão uma perspetiva tridimensional, logo mais real, aos conceitos, por vezes abstratos, apresentados nas aulas.

– Simulações (9) – neste tipo de recursos é possível simular a manipulação de variáveis, assim testando os conceitos apresentados em contexto de sala de aula, de modo a perceberem-se as diferentes re-lações entre grandezas.

– Vídeos (35) – de modo a complementar e enriquecer as atividades experimentais propostas ao longo do manual, são apresentados alguns recursos audiovisuais. São também disponibilizados vídeos re-lativos à exploração espacial e à astronomia.

– Apresentações em PowerPoint (12) – apresentação, de forma sintetizada, de alguns aspetos parti-cularmente importantes dos conteúdos estudados.

– Testes Interativos (17) – conjunto de testes interativos, que se encontram organizados por unidades e subunidades.

– Jogos (16) – recurso didático que permite a revisão da matéria de uma forma mais lúdica, apelativa e interativa.

– Links internet.

• a disponibilização dos Planos de Aula, em formato Word, para que o professor os possa adaptar de acordo com as características de cada turma:

– selecionando, de entre os recursos digitais propostos em cada plano, os mais pertinentes; – personalizando os Planos de Aula com outros recursos;

• a avaliação dos alunos:

– utilização de testes predefinidos ou criação de novos a partir de uma base de cerca de 250 questões; – impressão de testes para distribuição;

– envio, online, de testes para os alunos, com correção automática;

– relatórios de avaliação detalhados que permitem um acompanhamento do progresso dos alunos. • a troca de mensagens e a partilha de recursos com os alunos.

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ORIENTAÇÕES

CURRICULARES

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As Orientações Curriculares de Ciências Físico-Químicas e de Ciências Naturais, nos três anos do 3.ociclo do ensino básico, organizam-se em torno de quatro temas gerais:

• Terra no Espaço

• Terra em transformação • Sustentabilidade na Terra • Viver melhor na Terra

Fazem parte do 7.oano de escolaridade dois temas: Terra no Espaço e Terra em transformação.

O primeiro tema – Terra no Espaço – foca a localização do planeta Terra no Uni-verso e sua interrelação com este sistema mais amplo, bem como a compreensão de fenómenos relacionados com os movimentos da Terra e sua influência na vida do planeta.

Com o segundo tema – Terra em transformação – pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos relacionados com os elementos constituintes da Terra e com os fenómenos que nela ocorrem.

As Orientações Curriculares surgiram como um documento único para a área das Ciências Físicas e Naturais, ficando desdobradas em Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas, que são apresentadas em paralelo. Pretendeu-se desta forma evi-denciar conteúdos tradicionalmente considerados independentes e sem qualquer re-lação, facilitando o conhecimento do que se preconiza como fundamental os alunos saberem nas duas disciplinas.

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Experiências Educativas

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Terra – Um planeta com vida

A exploração deste conteúdo poderá ajudar a respon-der à questão específica ‘O que faz da Terra um planeta com vida?’, e cuja resposta ficará completa com o es-tudo comparativo dos planetas a realizar nas Ciências Físico-Químicas.

Condições da Terra que permitem a existência da vida Considerando o Sistema Solar, os alunos devem

re-fletir sobre as condições próprias da Terra que a tor-nam no único planeta com vida (pelo menos, tal como a conhecemos). Fotografias de animais e plantas que habitem ambientes diversificados, recolhidas pelos alunos, por exemplo, em revistas, em enciclopédias em papel e eletrónicas podem gerar uma discussão sobre algumas das condições que os seres vivos ne-cessitam para viver e que estão asseguradas na Terra (água, oxigénio, luz solar). Tal permitirá a conscien-cialização de que, apesar de não ser mais do que um pequeno planeta à escala do Universo, a Terra tem características muito próprias.

A visualização de documentários com seres vivos nos seus ambientes naturais (numa perspetiva macro e micro), permitirá discutir características específicas destes, evitando-se a comparação entre ser vivo e ser inanimado. O fundamental é reforçar a ideia de bio-diversidade e de unidade. Sugere-se a realização de atividades experimentais, com utilização do micros-cópio, para que os alunos observem microrganismos (a preparação de infusões serve este propósito e en-volve os alunos na conceção e desenvolvimento das atividades).

Relembrar os conhecimentos adquiridos anterior-mente (no 2.ociclo) acerca da célula e sua constitui-ção básica. Uma vez que nas Ciências Físico-Químicas

Universo

Para o estudo do Universo, nas Ciências Físico-Quími-cas, sugerem-se, no esquema organizador, duas ques-tões específicas: ‘O que conhecemos hoje acerca do Universo?’ e ‘Como se tornou possível o conhecimento do Universo?’ Essas questões podem ser orientadoras da exploração do tema.

O que existe no Universo

Atendendo a que os alunos, de uma forma geral, pos-suem algum conhecimento e demonstram curiosi-dade sobre o assunto, o professor pode introduzir a questão ‘O que conhecemos hoje acerca do Universo?’ e recorrer às ideias expressas para abordar conceitos como galáxia, estrela, planeta, sistema planetário, bu-raco negro, constelação, espaço ‘vazio’ e quasar. Distâncias no Universo

A visualização de filmes, a realização de uma visita ao Planetário e/ou a consulta da internet são exem-plos de situações onde os alunos se confrontam com as dimensões do Universo e as diferentes ordens de grandeza de distâncias no Universo.

Considerando trabalhos desenvolvidos pelos cientis-tas ao longo dos tempos, o professor pode promover um debate sobre ‘Como se tornou possível o conhe-cimento do Universo?’, ilustrando episódios da Histó-ria da Ciência.

De modo a sensibilizar os alunos para o caráter inte-rativo dos desenvolvimentos científico e tecnológico, em diferentes domínios da vida sociocultural em cada época, sugere-se que estes realizem dramatizações sobre a vida e obra de cientistas como Leonardo da Vinci, Galileu e Newton.

Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas

Terra – Um planeta com vida

Condições da Terra que permitem a existência da vida A Terra como um sistema

Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente

Ciência produto da actividade humana Ciência e conhecimento do Universo

Universo

O que existe no Universo Distâncias no Universo

Sistema Solar

Astros do Sistema Solar Características dos planetas

Planeta Terra

Terra e Sistema Solar Movimentos e forças

Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas

Os conteúdos do tema Terra no Espaço são distribuídos pelas Ciências Naturais e pelas Ciências Físico --Químicas do seguinte modo:

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Experiências Educativas

se discutem ordens de grandeza no Universo, faz sen-tido a discussão dessas ordens de grandeza relacio-nadas com os seres vivos. A observação de células animais e vegetais permitirá compreender melhor também as noções de diversidade e de unidade. A Terra como um sistema

A visualização de documentários sobre a vida de terminados grupos de animais e a observação da de-pendência que existe entre eles e em relação ao meio constituem uma oportunidade de abordar o conceito de sistema.

Numa discussão alargada à turma, os alunos têm ocasião de identificar que as trocas entre os seres e o meio, bem como as influências recíprocas, são ca-racterísticas fundamentais do sistema considerado. Neste caso, tem sentido fazer referência ao conceito de ecossistema, que será retomado posteriormente. O conceito de sistema, complexo para este nível, deve ser discutido de uma forma muito elementar. Trata-se de um conceito transversal ao longo dos quatro te-mas e retomado em situações diferentes quer nas Ciências Naturais quer nas Ciências Físico-Químicas.

Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente

Este assunto é comum às duas disciplinas e estará subjacente à exploração dos conteúdos ao longo dos três anos. Nesta temática, a abordagem deve ser muito geral, consciencializando os alunos para a importância das interações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente.

Ciência produto da atividade humana

Para despoletar a curiosidade dos alunos é funda-mental recorrer a questões globais sobre a Ciência (a importância da Ciência para o conhecimento e para si própria, como se foi desenvolvendo ao longo dos tempos e qual a sua importância nas sociedades mo-dernas), orientadoras do trabalho a desenvolver quer na sala de aula quer noutros espaços.

Os alunos devem ser sensibilizados para o caráter di-nâmico da Ciência, tão evidente em episódios que fa-zem parte da própria história da Ciência (caso das teorias geo e heliocêntrica, resultantes do trabalho de cientistas como Ptolomeu, Copérnico e Galileu, já que nas Ciências Físico-Químicas se discutem estes assuntos). Tais episódios, que podem ser discutidos com base em textos que reflitam o apoio ou a con-testação social que geraram, permitirão aos alunos identificar a Ciência como uma atividade humana, for-temente dependente de fatores sociais. Uma ativi-dade possível consiste na organização dos alunos em grupos onde, num debate, alguns defendam a teoria geocêntrica e outros a heliocêntrica, recorrendo a ar-gumentos da época.

Sistema Solar

Astros do Sistema Solar

Uma atividade inicial para ter em atenção as ideias dos alunos consiste em solicitar-lhes a realização de ma-pas de conceitos partindo de termos como Sol, satéli-tes naturais, planetas, estrelas, Lua, atmosfera, meteoros, cometas, órbita, Vénus, etc. A seguir, estes podem comparar o seu mapa com o dos colegas. So-licitar aos alunos desenhos sobre o Sistema Solar, e distribuí-los pela turma para cada um interpretar o de-senho de um colega, é outra atividade possível. A construção de modelos, nomeadamente, do

sis-tema Sol-Terra-Lua, usando escalas adequadas – uma para distâncias e outra para diâmetros – seguida da discussão sobre as vantagens e limitações da uti-lização destes modelos, constituem atividades que os alunos podem realizar.

Características dos planetas

Sugere-se a realização de pesquisas que resultem das questões e curiosidades dos alunos. A recolha e organização de dados sobre as dimensões, o tipo de atmosfera, a distância ao Sol, a duração de uma volta completa (quer em torno do eixo, quer em relação ao Sol), os satélites naturais, a massa, ou a temperatura média dos planetas, são exemplos a considerar. Para a comunicação dos resultados é fundamental incen-tivar o uso de diferentes suportes (apresentação em computador, cartaz, jornal).

A utilização de folhas de cálculo para compilar a in-formação recolhida pelos diferentes grupos possibi-lita, posteriormente, a construção de gráficos para identificar as semelhanças e diferenças entre os di-ferentes planetas.

A comparação das características da Terra com as dos outros planetas do Sistema Solar permite res-ponder à questão específica ‘O que faz da Terra um planeta com vida’, cuja resposta constituirá um qua-dro de exploração juntamente com o estudo efetuado em Ciências Naturais.

Planeta Terra

Terra e Sistema Solar

Para estudar a Terra e o Sistema Solar, o recurso à simulação com material experimental e com progra-mas de computador é uma sugestão que se apre-senta para explorar os movimentos da Terra de modo a explicar a sucessão dos dias e das noites, as esta-ções do ano, as fases da Lua e os eclipses da Lua e do Sol. Outras simulações possibilitam visualizar o movimento simultâneo dos planetas e satélites, o que é fundamental para os alunos o descreverem. Movimentos e forças

O estudo do movimento pode ser introduzido com exemplos de situações familiares aos alunos.

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Experiências Educativas

Ciência e conhecimento do Universo

As viagens espaciais (de que são exemplo as sucessi-vas missões Apolo para estudo da Lua e as viagens de turismo espacial que se iniciaram em 2001) são exem-plos de temas de pequenas investigações baseadas na informação recolhida em documentos de fácil acesso (jornais, revistas, sítios da internet). Em alternativa, há o recurso à discussão das viagens espaciais a propósito de filmes de ficção científica do agrado dos alunos. Em qualquer caso, a abordagem deste assunto permitirá reconhecer a Ciência como indissociável da Tecnologia e influenciada por interesses sociais e económicos. É fundamental que os alunos compreendam que há

benefícios para a humanidade resultantes do desen-volvimento científico e tecnológico que, simultanea-mente, colocam em risco pessoas e ambiente. Os alunos devem ter oportunidade para refletir sobre as implicações ambientais, sociais e/ou emocionais de certos acontecimentos, como os desastres que tira-ram a vida a astronautas (Challenger), a queda na Terra de satélites ou estações espaciais quando aca-bam as suas funções (Skylab e Mir) ou o envio de rea-tores nucleares para o Espaço, entre outros.

É de realçar que a exploração do tema ‘Terra no Es-paço’ nas Ciências Naturais, necessita de um nú-mero muito inferior de aulas, do que nas Ciências Físico-Químicas. Trata-se de uma sensibilização para a necessidade de entender o conhecimento como global, recorrendo aos contributos de diferentes áreas do saber.

Partindo de um exemplo simples (percurso para a es-cola), conhecendo a distância percorrida e o tempo que leva a percorrer essa distância, os alunos deter-minam a velocidade média; exploram ainda o con-ceito de trajetória.

A seguir podem, por exemplo, comparar a trajetória da Terra com a de outros planetas.

Para explicar o movimento dos planetas o professor deve efetuar uma primeira abordagem ao conceito de força e seus efeitos, começando por analisar situa-ções do mundo à nossa volta. As seguintes questões – Como é que as forças explicam fenómenos como o movimento dos planetas em volta do Sol? Porque é que a Lua não cai para a Terra? Como se explicam os movimentos da Lua e dos satélites artificiais em torno da Terra?’ – podem ser investigadas pelos alu-nos para compreenderem a noção de força gravita-cional e a sua importância.

A este nível não se pretende que seja abordada a lei da gravitação universal sendo, no entanto, importante que os alunos adquiram a noção de que há uma força de atração entre os corpos celestes que mantém os pla-netas nas suas órbitas.

Sugere-se que os alunos relacionem as fases da Lua com o fenómeno das marés. Recomenda-se, por exemplo, realizar atividades em que a partir de dados recolhidos de jornais diários (ou de outras fontes) ela-borem gráficos relacionando os dias do mês, as fases da Lua e a altura das marés; ao longo do ano, cada grupo pode construir o gráfico relativo a determinado mês. Discutir a relação do fenómeno das marés com a força gravitacional.

A distinção entre peso e massa poderá ser facilitada pela exploração de situações divulgadas nos media so-bre os movimentos dos astronautas à superfície da Lua, no interior das naves espaciais e nas estações or-bitais ou apresentadas em filmes de ficção.

No final desta temática, os alunos devem estar aptos a responder às questões propostas.

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Experiências Educativas

A Terra conta a sua História

Para iniciar o estudo desta temática sugere-se a ques-tão específica ‘Onde está escrita a História da Terra?’ Numa perspetiva de resolução de problemas, é possível que surjam caminhos de exploração diferenciados (que levem aos fósseis, às rochas, às paisagens geológicas, às espécies de seres vivos) de acordo com as propostas dos alunos, ou que esta seja apenas uma questão. Fósseis e sua importância para a reconstituição da História da Terra

O estudo dos fósseis é de grande importância para a compreensão da História da Terra sublinhando-se o papel atribuído aos fósseis ao longo da História da Ciência. Sugere-se a realização de atividades práticas: saída de campo para observação e recolha de fósseis

Materiais

Este tema pode iniciar-se com a questão ‘Como é cons-tituído o mundo material?’. Pretende-se que os alunos compreendam que na Terra existem diferentes mate-riais, com propriedades distintas e usos diversificados. Constituição do mundo material

Partindo de exemplos de materiais utilizados no dia a dia e indicados pelos alunos sugere-se a realização de atividades de classificação onde os alunos defi-nem e utilizam diferentes critérios. Por exemplo, a classificação em materiais naturais (rochas, solo, ar, madeira) e em manufaturados (aço, vidro, cerâmica, plásticos) pode ser abordada em termos de necessi-dade de utilização.

Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas

Os conteúdos do tema Terra em transformação são distribuídos pelas Ciências Naturais e pelas Ciên-cias Físico-Químicas do seguinte modo:

A Terra conta a sua História

Fósseis e sua importância para a reconstituição da História da Terra

Grandes etapas na História da Terra

Dinâmica interna da Terra

Deriva dos continentes e tectónica de placas Ocorrência de falhas e dobras

Consequências da dinâmica interna da Terra

Atividade vulcânica; riscos e benefícios da atividade vulcânica

Atividade sísmica; riscos e proteção das populações

Estrutura interna da Terra

Contributo da Ciência e da Tecnologia para o estudo da estrutura interna da Terra

Modelos propostos

Dinâmica externa da Terra

Rochas, testemunhos da atividade da Terra Rochas magmáticas, sedimentares e

metamórficas: génese e constituição; ciclo das rochas

Paisagens geológicas

Materiais

Constituição do mundo material Substâncias e misturas de substâncias Propriedades físicas e químicas dos materiais Separação das substâncias de uma mistura Transformações físicas e transformações

químicas

Energia

Fontes e formas de energia Transferências de energia

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(início ou continuação de uma coleção de fósseis), vi-sita a museus da especialidade, construção de moldes externos e internos, simulação da preservação de for-mas de vida nas regiões geladas (o que permite intro-duzir o estudo dos diferentes tipos de fossilização). Grandes etapas na História da Terra

As grandes etapas da História da Terra podem ser es-tudadas tendo como referência acontecimentos de caráter cíclico (de curta duração) como as extinções em massa (por exemplo, a extinção dos grandes rép-teis) ou a ocorrência de transgressões e de regres-sões, que servem de marco para a transição Pré-Câmbrico – Paleozoico, Paleozoico – Mesosoico, Mesozoico – Cenozoico. Em alternativa, sugere-se a observação e discussão de imagens relativas às gran-des etapas da História da Terra e/ou esquemas evi-denciando a distribuição temporal de fósseis, sendo estes alguns exemplos para a introdução da noção de tempo geológico. É oportuno fazer-se uma breve in-trodução à evolução dos seres vivos, relacionando com as etapas da História da Terra.

As atividades propostas permitirão ao aluno inferir da importância dos fósseis para a datação (relativa) das formações onde se encontram e para a reconstituição de paleoambientes (conceitos de fósseis de idade e de fácies).

Dinâmica interna da Terra

Deriva dos continentes e tectónica de placas

Através de estratégias de discussão, sugere-se o es-tudo da hipótese de Wegener de modo a ser possível o confronto entre os argumentos propostos (paleon-tológicos, paleoclimáticos, litológicos e morfológicos) na defesa da sua teoria a favor da mobilidade dos continentes e os principais argumentos, na época, contra. Este conteúdo constitui oportunidade para re-lacionar a Ciência, a Tecnologia e a Sociedade, ao mesmo tempo que é um bom exemplo do caráter di-nâmico da Ciência.

A observação de filmes, esquemas, bem como a rea-lização de simulações pode constituir um recurso para a introdução à teoria da tectónica de placas. A este nível pretende-se que os alunos

compreen-dam, de forma global, o dinamismo da Terra, evidente na formação de crosta oceânica, cadeias de monta-nhas, ocorrência de vulcões e sismos, relacionando-o com a dinâmica interna da Terra.

Ocorrência de falhas e dobras

A observação de dobras e falhas visíveis nas cadeias de montanhas pode servir de exemplo para a introdu-ção da deformaintrodu-ção da litosfera. Esta poderá ser estu-dada utilizando modelos feitos de madeira, esferovite ou outros materiais igualmente apropriados, existen-tes na escola ou construídos pelos alunos.

É importante discutir que materiais que já foram usa-dos na sua forma natural – como é o caso da água existente na Natureza – hoje em dia frequentemente têm de ser sujeitos a processos físicos e químicos de tratamento, para garantir graus de pureza ou potabi-lidade adequada aos seus usos.

Substâncias e misturas de substâncias

A classificação em misturas e substâncias puras deve ser incluída nesta secção. Os alunos podem começar por observar diferentes materiais e tentar classificá --los em misturas homogéneas e heterogéneas. De se-guida os alunos poderão distinguir, através da análise de rótulos de diferentes materiais, misturas homogé-neas e substâncias puras. As questões ou dúvidas suscitadas pelos alunos durante a realização destas atividades podem constituir objeto de pesquisa ou de leitura complementar de textos escolhidos pelo pro-fessor sobre determinadas misturas ou substâncias. Propriedades físicas e químicas dos materiais

Recomenda-se a realização de atividades experimen-tais para identificar propriedades que permitam dis-tinguir as diferentes substâncias. Por exemplo, obser-vando amostras de cloreto de sódio, enxofre, grafite, ferro, álcool etílico, água, os alunos têm ocasião de as descrever e distinguir com base em propriedades físicas e químicas, observáveis ou registadas em ta-belas. Os alunos poderão ainda desenvolver ativida-des em ligação ao estudo que estão a efetuar em Ciências Naturais.

Separação das substâncias de uma mistura

Sugere-se que, com misturas desconhecidas para os alunos, estes realizem investigações que lhes permi-tam separar as substâncias presentes, recorrendo para isso a processos físicos previamente seleciona-dos. Estes podem ainda ser envolvidos na construção de enunciados de problemas, centrados na separação de substâncias de uma mistura, a serem respondidos pelos colegas da turma ou da escola.

Transformações físicas e transformações químicas No mundo à nossa volta ocorrem transformações

– físicas e químicas – que é importante que os alunos distingam. Recorrendo a situações do dia a dia – tais como enferrujamento do ferro, queima de materiais num incêndio, fusão de metais na indústria metalúr-gica, quebra de vidro – o professor pode solicitar a identificação de semelhanças e diferenças entre os dois tipos de transformações.

Uma outra possibilidade consiste em estudar trans-formações que ocorrem na Natureza: o depósito de ferro em águas ferrosas, o enferrujar de barcos em água salgada, a formação de grutas calcárias, a de-gradação de monumentos de pedra calcária pela ero-são e pela chuva ácida, a precipitação de sal nas salinas.

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Experiências Educativas

Sugere-se o estudo da distribuição geográfica atual das espécies, entendida como consequência direta da tectónica e na lógica da evolução da Terra e das es-pécies (de forma muito concreta e nunca entrando nas questões da especiação).

Consequências da dinâmica interna da Terra

Este conteúdo remete para a exploração da questão global ‘Que testemunhos evidenciam a dinâmica da Terra?’ Para o estudo dos sismos e vulcões enquanto consequências da mobilidade da litosfera, reco-menda-se a exploração de mapas onde se encontre a distribuição a nível mundial das áreas de maior risco sísmico e simultaneamente a localização dos principais vulcões ativos.

Atividade vulcânica; riscos e benefícios da actividade vulcânica

Para o estudo do vulcanismo e manifestações secun-dárias sugere-se o uso de videogramas, fotografias, diapositivos, relatos históricos de grandes erupções vulcânicas (Vesúvio, por exemplo), notícias de jornais (chama-se a atenção para os fenómenos de vulca-nismo que ocorreram nos Açores), excertos de obras literárias onde constem relatos de episódios vulcâni-cos. Os alunos poderão também construir modelos de vulcões, utilizando materiais apropriados, bem como observar e discutir o que acontece durante a simula-ção da erupsimula-ção de um vulcão. Sublinha-se o caráter eminentemente prático a atribuir a estas atividades. Não se pretende a este nível de escolaridade utilizar a classificação proposta por Lacroix, mas a relação entre o tipo de erupções vulcânicas, o tipo de apare-lho vulcânico que originam e algumas propriedades do magma como sejam a viscosidade/fluidez e o teor em água.

Atividade sísmica; riscos e proteção das populações Para o estudo dos sismos será também possível

re-correr a notícias de jornal e/ou a relatos históricos de sismos causadores de grandes destruições, como por exemplo o terramoto que em 1755 destruiu grande parte da cidade Lisboa. Recomenda-se também a exploração e discussão de cartas de isossistas e o contacto dos alunos com as escalas de Mercalli mo-dificada e de Richter. Dever-se-á apenas chamar a atenção para que a magnitude de um sismo está re-lacionada com a quantidade de energia libertada no foco sísmico.

A visita ao Instituto de Meteorologia e Geofísica, a análise de documentos onde seja feita referência ao papel dos sismógrafos, e/ou a construção destes aparelhos, a observação de sismogramas, por parte dos alunos, constituirão situações de contacto com inventos tecnológicos indispensáveis ao estudo dos sismos.

Para o estudo das transformações físicas sugere-se a realização de experiências centradas nas mudanças de estado físico da água. Estas atividades poderão in-cluir registos de variações de temperatura (usando, por exemplo, um sensor de temperatura) em interva-los de tempos iguais. Distinguir calor de temperatura. Os alunos devem ainda ser alertados, através de exemplos, para o comportamento excecional da água e para a sua importância na vida.

Com atividades envolvendo processos onde ocorrem transformações químicas, os alunos podem estudar algumas propriedades das substâncias iniciais e compará-las com as das substâncias obtidas. Estu-dar, por exemplo, a ação da corrente elétrica, a ação da luz, a ação do calor e a ação mecânica. Relacionar com o estudo do ciclo das rochas, efetuado nas Ciên-cias Naturais, onde são patentes os efeitos da pres-são e da temperatura.

Energia

Fontes e formas de energia

Para eliciar as ideias dos alunos sobre energia estes podem realizar um teste de associação de ideias. O professor apresenta depois os resultados aos alu-nos de modo a clarificar algumas das suas ideias e a evidenciar alguns temas que serão aprofundados a seguir.

Uma outra sugestão envolve os alunos na realização de um trabalho de grupo sobre a identificação da uti-lização da energia no dia a dia. Para isso os alunos exploram situações ilustradas por cartões ou por ob-jetos/máquinas (calculadora a energia solar, dis-cman, carro com motor elétrico, comboio a vapor, esquentador (a gás ou elétrico), batedeira elétrica, carrinho de corda, moínho de vento (ou de água), re-lógio de pêndulo, etc.).

Os alunos podem recolher informação relativamente a fontes de energia que se usam atualmente na sua região, às razões que levam à sua utilização e à forma de utilização. Questões associadas a esta temática são, por exemplo: ‘fontes de energia dessa região uti-lizadas no passado e a sua utilização ligada ao desen-volvimento da região’, ‘comparação das fontes de energia utilizadas em diferentes regiões’.

Atendendo à polémica atual sobre a dependência dos combustíveis fósseis, na nossa sociedade, os alunos podem analisar extratos de programas televisivos ou de jornais, participar em grupos de discussão na in-ternet, considerando aspetos como o consumo de combustíveis fósseis, a previsão de gastos na sua ex-tração e o esgotamento das reservas existentes e ainda discutir alternativas.

De forma complementar sugere-se que os alunos realizem atividades de resolução de problemas e to-mada de decisão. Por exemplo ‘decidir que fonte de energia selecionar para construir uma central de

(16)

15

Novo FQ 7 – Guia do Professor

, A

S

A

Experiências Educativas

A realização de um exercício de simulação da ocor-rência de um sismo constituirá uma experiência edu-cativa signifiedu-cativa das normas a seguir antes, durante e após um sismo.

Estrutura interna da Terra

Contributo da Ciência e da Tecnologia para o estudo da estrutura interna da Terra

Sugere-se o estudo da estrutura interna da Terra su-blinhando-se genericamente o contributo do estudo dos vulcões e sismos para o estabelecimento desta es-trutura. Recomenda-se a consulta de sítios na internet em que os alunos possam colocar as suas questões a cientistas. Em alternativa, sugere-se a visita a centros de investigação ou a organização de palestras onde cientistas respondam às questões dos alunos. O levan-tamento das questões e o tralevan-tamento das respostas constituem tarefas a desenvolver pelos alunos. Modelos propostos

Para o estudo dos modelos da estrutura interna da Terra (crosta, manto e núcleo / litosfera, astenosfera, mesosfera), os alunos poderão construir modelos simples usando materiais diferentes. Podem ainda construir e explorar modelos em computador, tes-tando as suas próprias ideias acerca da estrutura interna da Terra. É importante que os alunos com-preendam as limitações dos modelos e discutam a sua importância na explicação dos fenómenos, ao mesmo tempo que contribuem para a evolução do co-nhecimento científico.

Dinâmica externa da Terra

Como introdução ao estudo das rochas propõe-se a rea-lização de uma saída de campo para a recolha de amos-tras de mão e observação das paisagens associadas. Rochas, testemunhos da atividade da Terra

Todas as rochas contam a sua história (condições de temperatura e pressão a que estiveram sujeitas, entre outras) ao mesmo tempo que são testemunhos da ati-vidade da Terra. A observação, na sala de aula, de amostras de mão recolhidas durante a visita de es-tudo, bem como de outras, recolhidas no meio local, atendendo a aspetos como granularidade, cristalini-dade, cor, entre outros, contribuirá para compreensão da sua génese. A granularidade das rochas poderá ser introdutória ao estudo dos minerais enquanto consti-tuintes das mesmas. O recurso a amostras de mine-rais (quartzo, feldspatos, olivinas, moscovite, biotite, calcite, entre outros) e o estudo de algumas proprie-dades físicas (dureza, brilho, clivagem, traço, fratura), possibilitará aos alunos a compreensão da utilidade destas para identificar e distinguir, em certos casos, de forma acessível, alguns minerais de outros seme-lhantes. A visualização em fotografia ou em diaposi-tivo de minerais característicos de determinados

produção de energia, numa determinada região’, ‘de-cidir que região será mais apropriada para imple-mentar uma central de produção de energia’. Podem ainda realizar jogos de papéis centrados na utilização de energias renováveis e não renováveis, onde abor-dam questões controversas e discutem aspetos di-versos relacionados com a temática (científicos, tecnológicos, ambientais, económicos, sociais, éti-cos, artísticos). Os alunos assumem as ideias de di-ferentes personagens, formulam questões que geram confronto de ideias e fundamentam os seus argumentos.

Transferências de energia

Para compreenderem que a energia é uma proprie-dade dos sistemas e as transferências de energia de um sistema para outro, os alunos podem analisar montagens experimentais (circuitos elétricos e mo-delos de centrais produtoras de energia) ou situações do dia a dia (como empurrar um objeto, tirar água de um poço, elevar os livros do chão para uma prateleira, comer um gelado, aquecer as mãos num dia de In-verno friccionando-as uma contra a outra). Os con-ceitos de energia potencial e de energia cinética devem ser introduzidos.

Os alunos devem refletir sobre as situações analisa-das e identificar para onde pode ter sido transferida a energia. Para orientar a reflexão e introduzir a ideia de que há conservação de energia podem ser formu-ladas questões como ‘O objeto ficou mais quente?’, ‘Foi emitida alguma luz?’, ‘Foi produzido algum som?’. Sugere-se a representação, em diagramas, dos fluxos de energia para mostrar que a energia inicial foi transferida para diferentes objetos ou locais. Se os alunos realizarem uma visita de estudo a uma

central produtora de energia, uma atividade que se propõe consiste na identificação das transferências de energia que ocorrem. Posteriormente devem apsentar à turma ou à escola evidenciando os dados re-colhidos e tratados. Uma outra sugestão reside na elaboração de jogos pelos alunos para desafiarem colegas de outras turmas.

Para o estudo dos processos de transferência de energia (condução e convecção) é importante que os alunos realizem atividades experimentais ou anali-sem situações onde se identifiquem e caracterizem estes processos.

Durante o desenvolvimento desta unidade há ocasião para envolver os alunos em projetos (a desenvolver na área respetiva) subordinados a temas como: ‘A construção de uma casa ecológica’, ‘A construção de uma casa energeticamente eficiente’, ‘Como mini-mizar as perdas de energia numa casa’, ‘A quinta au-tossuficiente’.

(17)

Novo FQ 7 – Guia do Professor

, A

S

A

Experiências Educativas

ambientes de formação e/ou de rochas serve como um exemplo, entre outros possíveis, da importância do estudo dos minerais para o conhecimento das ro-chas e da sua história.

Rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas: génese e constituição; ciclo das rochas

A proposta é a de um estudo das rochas não exaus-tivo, mas uma abordagem simples no final da qual os alunos compreendam as diferenças quanto à génese e textura entre um granito e um basalto e entre estas e rochas sedimentares (calcário, areias, arenitos, sal-gema) e metamórficas (xisto e gnaisse). A utilização de esquemas, puzzles, ou de outras formas de repre-sentação, constituirá um modo de explorar o ciclo das rochas.

Para a compreensão da formação de rochas sedi-mentares é possível a realização de algumas ativida-des práticas que simulem, por exemplo, a formação de estratos, a deposição de sal nas salinas, a deposi-ção do carbonato de cálcio, a formadeposi-ção de estalag-mites e estalactites.

Paisagens geológicas

O estudo das paisagens geológicas pode ser feito a partir da saída de campo anteriormente realizada e/ou com recurso a visualização de fotografias, dia-positivos, filmes que permitam a compreensão do contributo dos vários agentes de alteração e erosão na formação dessas paisagens.

No final da temática ‘A terra em transformação’ é fundamental que os alunos compreendam a Terra como um sistema, dotada de dinamismo interno e ex-terno, possuidora de uma história inscrita nos seus próprios arquivos.

Como atividade final do estudo da energia propõe-se um debate centrado no aparente paradoxo entre duas mensagens transmitidas aos alunos nesta unidade: ‘há necessidade de poupar energia/ a energia é con-servada’.

Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas

Orientações Curriculares de Ciências Físicas e Naturais, Ministério da Educação, 2001

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Novo FQ 7 – Guia do Professor , A S A

2

PLANIFICAÇÃO

ANUAL

(19)

Novo FQ 7 – Guia do Professor

, A

S

A

No projeto NovoFQ 7 são explorados os dois primeiros temas de Ciências Físico --Químicas para o 3.oCiclo do Ensino Básico: Terra no Espaço e Terra em transfor mação. Os conteúdos destes temas estão distribuídos por subtemas e capítulos como a seguir se indica.

a.Terra no Espaço I –O Universo 1.O que existe no Universo

2.Distâncias no Universo

II –O Sistema Solar 1.Astros do Sistema Solar

2.Os planetas do Sistema Solar

III –O planeta Terra 1.O Sol, a Terra e a Lua

2.Movimentos e forças

b.Terra em transformação I –Materiais 1.Constituição do mundo material

2.Propriedades físicas e químicas das substâncias

3.Transformações químicas e físicas

4.Separação dos componentes de misturas

II –Energia 1.Fontes e formas de energia

2.Transferências de energia

Tema Subtema Capítulo

Planificação Anual

A planificação que se segue está estruturada de acordo com esta distribuição dos conteúdos.

(20)

Distribuição dos tempos de lecionação de conteúdos programáticos; atividades práticas de consolidação/remediação e sua correção;

atividades práticas/laboratoriais…

19

Novo FQ 7 – Guia do Professor

, A

S

A

Tempos totais ... 100 Aula de apresentação ... 1 Aulas de avaliação diagnóstica/discussão ... 2 Aulas de revisão ... 6 (2/período) Aulas de testes de avaliação sumativa ... 6 (2/período) Aulas de correção dos testes de avaliação sumativa... 6 (2/período) Aulas de autoavaliação ... 3 (1/período) Aulas de: lecionação de conteúdos programáticos; atividades práticas de

consolidação/remediação e sua correção; atividades práticas/laboratoriais ... 76

Previsão dos tempos letivos

Tema a – TERRA NO ESPAÇO 34 tempos letivos

I. O UNIVERSO

1. O que existe no Universo 1.1 Estrutura e formação do Universo

1.2 As estrelas: nascimento, vida e morte

1.3 Localização de astros na Esfera Celeste

6 tempos letivos

2. Distâncias no Universo

2.1 Distâncias no Sistema Solar e para além do Sistema Solar

4 tempos letivos

II. O SISTEMA SOLAR

1. Astros do Sistema Solar 1.1 O Sol, os planetas e as luas

1.2 Asteroides, cometas e meteoroides

4 tempos letivos

2. Os planetas do Sistema Solar

2.1 Características dos planetas primários e de Plutão

(21)

Novo FQ 7 – Guia do Professor

, A

S

A

III. O PLANETA TERRA

1. O Sol, a Terra e a Lua 1.1 Dia, noite e estações do ano

1.2 As fases da Lua

1.3 Os eclipses

6 tempos letivos

2. Movimentos e forças

2.1 Distância percorrida, intervalo de tempo e rapidez média

2.2 Forças: o que são

2.3 A interação gravítica

2.4 Peso e massa

9 tempos letivos

Tema b – TERRA EM TRANSFORMAÇÃO 39 tempos letivos

I. MATERIAIS

1. Constituição do mundo material

1.1 Classificação dos materiais; misturas e substâncias

1.2 Tipos de misturas; soluções

10 tempos letivos

2. Propriedades físicas e químicas das substâncias 2.1 Ponto de fusão e ponto de ebulição

2.2 Densidade ou massa volúmica

2.3 Algumas propriedades químicas

10 tempos letivos

3. Transformações químicas e físicas 3.1 Transformações químicas

3.2Transformações físicas

5 tempos letivos

4. Separação dos componentes de misturas

4.1 Técnicas de separação dos componentes de misturas heterogéneas

4.2 Técnicas de separação dos componentes de misturas homogéneas

7 tempos letivos

II. ENERGIA

1. Fontes e formas de energia 1.1 Energia: recetor e fonte de energia

1.2 Formas de energia

3 tempos letivos

2. Transferências de energia 2.1 Energia e potência

2.2 Conservação e degradação da energia

2.3 Calor e radiação como energia transferida

(22)

21

Novo FQ 7 – Guia do Professor

, A S A Subtema Meta Final Capítulo Metas Intermédias

Conteúdos / Capacidades a adquirir e desenvol

ver T empos letivos I O Univ erso O aluno cons trói

uma interpretação sobre a origem e composição do univ

erso, situando o planeta T err a em outr as es trutur as mais comple xas e e

xplica as interrelações Ciência – T

ecnologia

no desenv

ol

vimento

das Ciências do Espaço.

1. O que existe no Universo O aluno descre v e o que e xis te no Univ erso e es tabelece relações entre as tros elabor ando diagr ama/mapa/teia conceptual atr a v és da recolha e sis tematização de

informação em fontes div

ersas. O aluno sis tematiza, atr a v és

de pesquisa de informação, episódios da His

tória da

Ciência que tornar

am pos sív el o conhecimento do Univ erso. O aluno e videncia compreensão da impor tância his tórica do geocentrismo e do heliocentrismo. O aluno sis tematiza o tr

abalho e principais ideias

dos defensores de cada teoria (Ptolomeu, Copérnico e Galileu).

O aluno e xplica, atr a v és de

pesquisa e seleção de informação, como a e

v

olução

da tecnologia foi tornando pos

sív el o conhecimento do Univ erso (e x emplos: telescópios, r adiotelescópios, sondas, satélites ar tificiais, …). O aluno e xplica diferentes proces sos de encontr ar os

pontos cardeais a par

tir do Sol e de es trelas, no hemisfério nor te e no hemisfério sul.

1.1. Estrutura e formação do Universo Descrição sumária da cons

tituição do Univ erso, identificando as principais es trutur as: es trelas, sis temas

planetários, galáxias, enxames de galáxias e superenxames.

Car

acterização da Via Láctea e do Grupo Local.

Identificação da posição da T err a no Univ erso. Dis

tinção entre os modelos geocêntrico e heliocêntrico e

identificação dos seus defensores.

Descrição sumária da formação do Univ

erso – teoria do

Big-Bang

– e das hipóteses hoje pos

tas par a a sua e v olução. R econhecimento e e xplicação da impor tância da e v olução tecnológica no nos

so conhecimento actual sobre o

Univ

erso.

1.2. Estrelas: nascimento, vida e mor

te

As

sociação de es

trelas a as

tros com luz própria.

Identificação de acontecimentos que descre

v

em o

nascimento, vida e mor

te das es

trelas.

Identificação de conceitos como: bur

aco negro, anã br

anca,

es

trela de neutrões, gigante v

ermelha e supergigante.

1.3. Localização de astros na Esfera Celeste Descrição do mo

vimento aparente do Sol na Esfer

a

Celes

te.

Orientação pelo Sol e pela sombr

a dos objetos dur

ante o dia.

Significado e impor

tância das cons

telações.

Identificação da posição relativ

a da Ursa Maior

, Ursa Menor

e Cas

siopeia no céu do hemisfério nor

te. R econhecimento da impor tância da Es trela P olar e da cons

telação Cruzeiro do Sul par

a a orientação dur ante a noite. Saber obser v ar o céu a par

tir de mapas celes

tes.

R

econhecimento do significado e impor

tância das coordenadas al tur a e azimute par a localizar as tros no céu. 6 T

ema a - TERRA NO ESP

A

Ç

O

(23)

Subtema

Meta Final

Capítulo

Metas Intermédias

Conteúdos / Capacidades a adquirir e desenvol

ver T empos letivos 2. Distâncias no Universo O aluno as socia as unidades

adequadas às dimensões do objeto/sis

tema a medir na T err a, no Sis tema Solar e no Univ erso. O aluno es tabelece compar ações entre as dimensões relativ as dos as tros em relação à T err a e compar a a dis tância, em unidades as

tronómicas, a que cada um se

encontr

a do Sol a par

tir de

valores de diâmetros médios e de dis

tâncias fornecidas,

respetiv

amente.

O aluno usa o conceito de ano

--luz par a calcular dis tâncias as tronómicas.

2.1. Distâncias no Sistema Solar e para além do Sistema

Solar

R

econhecimento da neces

sidade de adequar as unidades de

dis

tância a utilizar às dimensões do sis

tema a medir . Significado de unidade as tronómica, U A, identificando o seu v alor e xpres so em quilómetros. R econhecimento da unidade as

tronómica como a mais

adequada par a e xprimir dis tâncias no Sis tema Solar .

Significado do ano-luz e seus submúl

tiplos, identificando o seu

v alor e xpres so em quilómetros. R

econhecimento do ano-luz e parsec como unidades

adequadas par

a e

xprimir dis

tâncias além do Sis

tema Solar . 4 II O Sistema Solar

O aluno interpreta a formação do Sis

tema Solar e

compreende-o como um sis

tema de par tes interligadas mas dis tintas umas das outr as; identifica e car acteriza tipos de as tros que o cons tituem. 1. Astros do Sistema Solar

O aluno identifica, atr

a v és de figur as, tipos de as tros que cons tituem o Sis tema Solar . O aluno apresenta v antagens e

limitações da utilização de modelos do Sis

tema Solar . O aluno clas sifica os planetas do Sis

tema Solar utilizando

v

ários critérios (interior/e

xterior; rochoso ou

telúrico/gasoso; primário/secundário e anão).

R

econhecimento do Sis

tema Solar como um sis

tema planetário

especial formado há cerca de 5 mil milhões de anos e dos diferentes as

tros que o cons

tituem.

1.1. O Sol, os planetas e as luas Car

acterização do Sol, dos planetas e dos satélites natur

ais ou luas. Dis tinção entre mo vimento de tr

anslação e de rotação, com

identificação do significado de período de tr

anslação e período

de rotação.

Car

acterização das órbitas dos planetas.

Compar

ação dos períodos de tr

anslação e de rotação dos

v

ários planetas com os correspondentes períodos da T

err

a.

Identificação do significado de designações as

sociadas aos

planetas, como: interiores, e

xteriores, telúricos, terrosos,

gigantes gasosos, primários, secundários e anões.

1.2 Asteroides, cometas e meteoroides Car

acterização dos pequenos as

tros do Sis

tema Solar:

as

teroides, cometas e meteoroides.

4

T

ema a - TERRA NO ESP

A

Ç

(24)

23

Subtema

Meta Final

Capítulo

Metas Intermédias

Conteúdos / Capacidades a adquirir e desenvol

ver T empos letivos 2. Os planetas do Sistema Solar O aluno sis tematiza as principais car acterís ticas dos planetas do Sis tema Solar ,

recolhendo informação em fontes div

ersas. O aluno compar a as car acterís ticas da T err a com as

de outros planetas do Sis

tema

Solar

, jus

tificando o que faz da

T

err

a um planeta com vida.

2.1. Características dos planetas primários e de Plutão R

econhecimento das principais car

acterís

ticas dos planetas

primários.

Compar

ação dos planetas entre si.

Identificação do que faz da T

err

a um planeta com vida.

R

econhecimento de car

acterís

ticas de planetas anões.

5 III O planeta T erra O aluno cons trói

uma interpretação sobre o que acontece num dado local do Planeta ao longo de um dia e ao longo de um ano; es

tabelece

compar

ações entre

locais dis

tanciados

segundo a latitude e/ou a longitude e explica o mo

vimento

de planetas e outros fenómenos (marés e variação do peso de um corpo) em termos de forças de inter

ação gr a vítica. 1. O Sol, a T erra e a Lua O aluno interpreta os mo vimentos de rotação e de tr anslação da T err a, reconhece os períodos de dur ação as

sociados a cada tipo de

mo vimento e é capaz de os simular . O aluno jus tifica a neces sidade de conv encionar a e xis tência de anos bis se

xtos com base no

período de tr anslação da T err a. O aluno e xplica, recorrendo

também a simulações (por ex

emplo: usando uma fonte de

luz, globo terres

tre e outros

objetos simples que se adequem), a suces

são do dia e

da noite, os fusos hor

ários e a v ariação da temper atur a ao longo do dia. O aluno e xplica, recorrendo também a simulações, as es tações do ano; a e xis tência de v e

rão no hemisfério nor

te quando a T err a es tá mais afas

tada do Sol; a desigualdade

na dur

ação dos dias e das

noites, conforme localização geogr

áficas; a v

ariação da

inclinação dos r

aios solares, no

mesmo local e à mesma hor

a solar , ao longo do ano, consequências do mo vimento de tr anslação da terr a e da

inclinação do seu eix

o.

Identificação dos significados e v

alores dos períodos de rotação

e de tr

anslação da T

err

a e da posição do eix

o de rotação em

relação ao plano da órbita terres

tre, dur

ante a tr

anslação.

1.1. Dia, noite e estações do ano Interpretação da ocorrência simul

tânea do dia e da noite em

cada metade da superfície terres

tre.

Identificação de diferenças que ocorrem no mesmo lugar da Terr

a, ao longo do dia, como: inclinação dos r

aios solares e

aquecimento da superfície terres

tre, relacionando-as com o

mo vimento de rotação. R econhecimento de consequências do mo vimento de rotação da T err a: suces

são do dia e da noite no mesmo lugar da T

err

a;

mo

vimento aparente do Sol, dur

ante o dia; mo vimento aparente das es trelas dur ante a noite.

Identificação de diferenças que ocorrem no mesmo lugar da Terr

a, à mesma hor

a, como: inclinação dos r

aios solares;

aquecimento da superfície terres

tre e da diferente dur

ação do

dia e da noite, ao longo do ano, relacionando-as com o mo

vimento de tr anslação da T err a e a inclinação do eix o de rotação.

Interpretação da ocorrência das es

tações do ano e do facto de

serem inv

ersas nos dois hemisférios com base no mo

vimento de tr anslação da T err a e da inclinação do eix o de tr anslação.

1.2 As fases da Lua Interpretação do facto de a Lua v

o ltar par a a T err a sempre a mesma face.

Identificação das principais fases da Lua, da sua sequência e do que há de diferente quando obser

v

ada de hemisférios

diferentes.

Dis

tinção entre o aspeto da Lua vis

ta da superfície terres tre e for a da T err a.

Interpetação dos motiv

os da e

xis

tência de fases da Lua.

(25)

Novo FQ 7 – Guia do Professor , A S A Subtema Meta Final Capítulo Metas Intermédias

Conteúdos / Capacidades a adquirir e desenvol

ver T empos letivos O aluno e xplica, recorrendo

também a simulações, as fases da Lua, a sequência des

tas fases

obser

v

á

v

eis no hemisfério nor

te

e no hemisfério sul e par

a

obser

v

adores dentro e for

a da T err a e a obser v ação da mesma

face da Lua par

a um obser v ador na T err a. O aluno e xplica, recorrendo

também a simulações, os eclipses da Lua e do Sol, a não ocorrência des

tes em todas as

situações de lua cheia e de lua no

va

e a obser

vação dos eclipses

do Sol só numa par

te da T

err

a e

faz representações esquemáticas dos mesmos. 1.3 Os eclipses Significado de eclipse de um as

tro.

Descrição de eclipses da Lua e do Sol, as

sociando-os às

correspondentes fases da Lua.

Interpretação dos motiv

os da e

xis

tência de eclipses e do

facto de nem sempre ocorrerem eclipses quando é lua cheia e lua no

v a . 2. Movimentos e forças O aluno calcula a r apidez média de um planeta ou de outro mó vel,

sabendo o espaço percorrido e o inter

valo de tempo em que es

se

mo

vimento decorre e e

xprime a

rapidez média em km/h e/ou na unidade SI.

O aluno relaciona o aumento da dis

tância dos planetas ao Sol

com a menor r apidez média do seu mo vimento a v o lta des te. O aluno car acteriza a força gr a

vítica como uma inter

ação atr ativ a à dis tância, responsá v e l pelo mo

vimento dos planetas em

torno do Sol e pela ocorrência das marés.

2.1 Distância percorrida, inter

valo de tempo e rapidez

média

Dis

tinção entre mo

vimento e repouso, relativ

amente a um

referencial

Identificação do significado e tipos de tr

ajetória e sua relação

com o espaço percorrido.

R

econhecimento do significado de r

apidez média e aplicação

da e xpres são rm = st na resolução de ques tões sobre mo vimento de corpos na T err a e no Espaço. R elação entre a r apidez da tr

anslação dos planetas e a sua

dis

tância ao Sol.

2.2 F

orças: o que são

Deteção de forças por obser

v

ação dos seus efeitos.

Algumas clas

sificações de forças: de contacto/à dis

tância e gr a víticas/eletros táticas/magnéticas/musculares. R

econhecimento de que as forças atuam aos pares.

9

T

ema a - TERRA NO ESP

A

Ç

(26)

25

Novo FQ 7 – Guia do Professor

, A S A Subtema Meta Final Capítulo Metas Intermédias

Conteúdos / Capacidades a adquirir e desenvol

ver

T

empos letivos

O aluno interpreta informação qualitativ

a e quantitativ a sobre as pre visões de al tur as e hor

ários de marés, em diferentes

cos

tas marítimas, e relaciona as

marés viv as com posições relativ as da T err a-Lua-Sol. O aluno dis tingue as gr andezas mas sa e peso (conser v ação da primeir a, que é gr andeza escalar , e v

ariação da segunda, que é

gr andeza v etorial, com a al titude e a latitude, na T err a, e com a mudança de planeta). O aluno compar ar a, qualitativ amente, a v ariação do

peso de um objeto a diferentes dis

tâncias do centro da T

err

a e

em diferentes planetas do Sis

tema Solar

.

O aluno mede o v

alor do peso e

representa-o em casos par

ticulares.

Car

acterização da força como gr

andeza v

etorial com

identificação dos elementos de forças representadas por vetores e representação de forças.

Medição de forças com dinamómetros.

2.3 A interação gravítica Interpretação do papel da inter

ação gr

a

vítica na descrição

do mo

vimento dos corpos celes

tes: planetas à v

o

lta do Sol;

satélites à v

o

lta dos planetas, etc.

R

econhecimento dos fatores de que depende a inter

ação

gr

a

vítica: mas

sa dos corpos e dis

tância entre eles e de que

forma depende deles.

Interpretação do papel da v

elocidade orbital na descrição do

mo

vimento dos corpos celes

tes.

Identificação do significado de marés com dis

tinção entre

maré al

ta, maré baixa e maré viv

a. R econhecimento da atr ação gr a vítica Lua-T err a como a

principal causa das marés e do seu reforço pela atr

acão

Sol-T

err

a aquando das marés viv

as.

Interpretação da al

ternância das marés e da sua

periodicidade.

2.4 Peso e massa Dis

tinção entre mas

sa – gr

andeza escalar e peso – gr

andeza

vetorial.

Medição do peso de corpos com o dinamómetro.

R

elação entre peso e mas

sa do mesmo corpo.

R

econhecimento do peso como gr

andeza v

ariá

v

el, par

a o

mesmo corpo, com a al

titude e a latitude.

R

econhecimento do peso como gr

andeza v

ariá

v

el, par

a o

mesmo corpo, de planeta par

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