• Nenhum resultado encontrado

Números Complexos. Professores Jorge Aragona e Oswaldo R. B. de Oliveira

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Números Complexos. Professores Jorge Aragona e Oswaldo R. B. de Oliveira"

Copied!
33
0
0

Texto

(1)

N´umeros Complexos

(2)

Cap´ıtulo 1

(3)

Cap´ıtulo 2

(4)

Cap´ıtulo 3

(5)

Cap´ıtulo 4

O TEOREMA FUNDAMENTAL

DA ´

ALGEBRA E OUTROS

(6)

Cap´ıtulo 5

ERIES/CRIT´

ERIOS DE

(7)

Cap´ıtulo 6

ERIES ABSOLUTAMENTE

CONVERGENTES E SOMAS

(8)

Cap´ıtulo 7

SEQUˆ

ENCIAS E S´

ERIES DE

FUNC

¸ ˜

OES E, S´

ERIES DE

POTˆ

ENCIAS

(9)

7.2 - Sequˆencias de Fun¸c˜oes

Neste cap´ıtulo X indica um subconjunto de K, com K = R ou K = C. 7.1 Defini¸c˜ao. Para uma sequˆencia de fun¸c˜oes, (fn), fn∶ X → K, temos:

(a) (fn) converge simplesmente a f ∶ X → K se, lim fn(x) = f (x) , ∀x ∈ X.

(b) (fn) converge uniformemente a f ∶ X → K se, para todo ǫ > 0, existe um

natural N tal que ∣fn(x) − f (x)∣ < ǫ , ∀n ≥ N, ∀x ∈ X.

f

f

n

f

+

ǫ

f

ǫ

X

ǫ

ǫ

Figura 7.1: Convergˆencia Uniforme sobre X ⊂ R.

Se (fn) converge uniformemente a f ent˜ao (fn) converge simplesmente a f .

7.2 Exemplo. Dado n ∈ N, seja

fn(x) = ⎧ ⎪ ⎪ ⎨⎪⎪ ⎩ xn, se 0 ≤ x < 1 , 1 , se 1 ≤ x ≤ 2 . ´ E claro que f(x) = lim n→+∞fn(x) = ⎧⎪⎪ ⎨⎪⎪ ⎩ 0 , se 0 ≤ x < 1 , 1 , se 1 ≤ x ≤ 2 .

(10)

1

1

f

1

f

2

f

3

f

4

Figura 7.2: Ilustra¸c˜ao ao Exemplo 7.2.

7.3 Proposi¸c˜ao. Sejam (fn) e (gn) duas sequˆencias de fun¸c˜oes definidas em X

e a valores em C, convergindo uniformemente `as fun¸c˜oes f e g, respectivamente. Seja ainda λ uma constante em C. Ent˜ao, as sequˆencias de fun¸c˜oes (fn+ gn) e

(λfn) convergem uniformente sobre X `as fun¸c˜oes f + g e λf, respectivamente.

Prova. ´E f´acil e a deixamos ao leitor ∎

7.4 Teorema. Se (fn) ´e uma sequˆencia de fun¸c˜oes, em X, cont´ınuas em x0 e

convergindo uniformemente a f ∶ X → K ent˜ao, f ´e cont´ınua em x0.

Prova.

Seja x0 ∈ X e ǫ > 0. Por hip´otese, existe um natural N tal que para todo

n ≥ N temos ∣fn(x) − f(x)∣ < ǫ para todo x ∈ X. Desta forma, como fN ´e

cont´ınua, existe δ > 0 tal que, se ∣x − x0∣ < δ ent˜ao ∣fN(x) − fN(x0)∣ < ǫ. Logo,

∣f(x) − f(x0)∣ ≤ ∣f(x) − fN(x)∣ + ∣fN(x) − fN(x0)∣ + ∣fN(x0) − f(x0)∣ < ǫ + ǫ + ǫ ∎

7.5 Corol´ario. Se (fn) ´e uma sequˆencia de fun¸c˜oes cont´ınuas, em X,

conver-gindo uniformemente a f ∶ X → K ent˜ao f ´e cont´ınua.

Prova. Imediata consequˆencia do teorema acima ∎

7.6 Teorema. Se (fn) ´e uma sequˆencia de fun¸c˜oes cont´ınuas em [a.b] ⊂ R, a

valores reais e convergindo uniformemente a f ∶[a,b] → R ent˜ao,

lim n→+∞∫ b a fn(x)dx = ∫ b a f(x)dx .

(11)

Prova.

Pelo Teorema 7.4, f ´e cont´ınua e, assim, integr´avel como toda fn. Dado ǫ > 0,

por hip´otese, existe N ∈ N tal que, se n ≥ N, ∣fn(x) − f(x)∣ < ǫ,∀x ∈ [a,b]. Assim

sendo, para todo n ≥ N temos ∣∫abfn(x)dx − ∫ b a f(x)dx∣ ≤ ∫ b a ∣fn(x) − f(x)∣dx ≤ ∫ b a ǫ dx= ǫ(b − a) ∎

A hip´otese da convergˆencia uniforme para a validade da afirma¸c˜ao no Teorema 7.6 acima ´e mostrada necess´aria pelo exemplo abaixo.

7.7 Exemplo. Seja fn∶[0,1] → R, n ∈ N, a sequˆencia de fun¸c˜oes dada por,

fn(x) = ⎧⎪⎪⎪⎪ ⎪⎨ ⎪⎪⎪⎪⎪ ⎩ 2n2 x , 0 ≤ x ≤ 1 2n 2n − 2n2x , 1 2n ≤ x ≤ 1 n 0 , n1 ≤ x ≤ 1 . Temos lim

n→+∞fn(x) = 0, para todo x ∈ [0,1]. Computando ´areas de triˆangulos ´e

f´acil verificar que 01fn(x)dx = 1

2, para todo n ∈ N. Vide Figura 7.3 a seguir.

1 1 2 3 1 3 1 8 f1 f3 f8

(12)

7.8 Defini¸c˜ao. Seja Cn([a,b],R) o espa¸co vetorial das fun¸c˜oes f ∶ [a,b] Ð→ R

tais que para todo k ∈ N, com 0 ≤ k ≤ n, a k-´esima derivada f(k) existe no intervalo

aberto (a,b) e se estende cont´ınuamente ao intervalo fechado [a,b].

7.9 Teorema. Seja (fn) ⊂ C1([a,b],R) tal que (fn′) converge uniformemente a

f ∶[a,b] → R e, ainda, (fn) converge simplesmente a uma fun¸c˜ao F ∶ [a,b] → R .

Ent˜ao, F ´e deriv´avel e F= f . Isto ´e,

( limn →+∞fn(x)) ′ = lim n→+∞f ′ n(x). Prova.

Pelo Primeiro Teorema Fundamental do C´alculo temos, fn(x) = fn(a) + ∫

x a f

n(t)dt, ∀x ∈ [a,b] .

Pelas hip´oteses e pelo Teorema 7.6, tomando o limite para n→ +∞, temos F(x) = F(a) + ∫

x

a f(t)dt.

Logo, pelo 2º Teorema Fundamental do C´alculo, F ´e deriv´avel e F′= f ∎

O exemplo a seguir mostra que n˜ao ´e suficiente a convergˆencia uniforme da sequˆencia de fun¸c˜oes (fn) `a fun¸c˜ao f, com f e fn de classe C1, para todo n ∈ N,

para concluirmos que a sequˆencia (f′

n) converge simplesmente a f′.

7.10 Exemplo. A sequˆencia de fun¸c˜oes fn(x) = 1nsin nx, com x ∈ R e n ∈ N,

converge uniformemente `a fun¸c˜ao nula dada por f(x) = 0, para todo x ∈ R.

Verifica¸c˜ao. De fato, dado ǫ > 0 existe um natural N tal que 1

N < ǫ e assim

temos ∣fn(x) − 0∣ ≤ 1 n ≤

1

N < ǫ se n ≥ N. Mas, a sequˆencia de fun¸c˜oes (fn′), onde

f′

n(x) = cos nx, n˜ao converge simplesmente pois a sequˆencia (cos n π

2)n∈N diverge.

7.11 Crit´erio (de Cauchy, para convergˆencia uniforme de uma sequˆencia de fun¸c˜oes). A sequˆencia (fn) de fun¸c˜oes definidas em X e a valores em K

converge uniformemente a f ∶ X → K se e somente se para todo ǫ > 0 existe um natural N tal que

(13)

Prova.

(⇒) Dado ǫ > 0, seja N ∈ N dado pela convergˆencia uniforme. Ent˜ao, se n,m ≥ N e x ∈ X, temos ∣fn(x) − f(x)∣ < ǫ e ∣fm(x) − f(x)∣ < ǫ. Portanto,

∣fn(x) − fm(x)∣ ≤ ∣fn(x) − f(x)∣ + ∣fm(x) − f(x)∣ < ǫ + ǫ = 2ǫ .

(⇐) Neste caso, para todo x ∈ X, a sequˆencia num´erica (fn(x)) ´e de Cauchy

e, convergente. Seja f(x) = lim

m→+∞fm(x). Dado ǫ > 0 consideremos N ∈ N

tal que ∣fn(x) − fm(x)∣ < ǫ, ∀n,m ≥ N, ∀x ∈ X. Tomando o limite nesta

desigualdade para m→ +∞ temos ∣fn(x) − f(x)∣ ≤ ǫ, ∀n > N, ∀x ∈ X ∎

7.3 - S´eries de Fun¸c˜oes

7.12 Defini¸c˜ao. Seja (fn) uma sequˆencia de fun¸c˜oes em X e a valores em K.

Ent˜ao, +∞∑

n=1

fn ´e a s´erie de fun¸c˜oes cujas somas parciais s˜ao as fun¸c˜oes

sn= f1+ ... + fn= n

j=1

fj ∶ X → K, n ∈ N .

7.13 Defini¸c˜ao. A s´erie de fun¸c˜oes +∞∑

n=1

fn converge, sobre seu dom´ınio X, para a

fun¸c˜ao s ∶ X → K se, para cada x ∈ X temos, +∞∑

n=1fn(x) = s(x).

7.14 Defini¸c˜ao. Dada a s´erie de fun¸c˜oes +∞∑

n=1

fn, definidas no conjunto X, a

fun¸c˜ao s(x) =+∞∑

n=1

fn(x) definida sobre o conjunto dos pontos x ∈ X em que a s´erie

de fun¸c˜oes converge ´e chamada a soma da s´erie +∞∑

n=0

fn.

7.15 Defini¸c˜ao. A s´erie de fun¸c˜oes +∞∑

n=0

fn, definidas em X e a valores em K,

converge uniformemente `a fun¸c˜ao s ∶ X → K se a sequˆencia (sn) de suas somas

(14)

7.16 Teorema. (Integra¸c˜ao termo a termo) Seja s(x) =+∞∑

n=1

fn(x),∀x ∈ [a,b],

uma s´erie de fun¸c˜oes em C([a,b],R), uniformemente convergente. Ent˜ao, a fun¸c˜ao s ∶[a,b] → R ´e cont´ınua e

abs(x)dx = +∞ ∑ n=1∫ b a fn(x)dx .

Prova. Consequˆencia imediata do Corol´ario 7.5 e do Teorema 7.6 ∎ 7.17 Teorema. (Deriva¸c˜ao termo a termo) Seja s(x) =+∞∑

n=1

fn(x),∀x ∈ [a,b],

uma s´erie de fun¸c˜oes de classe C1

, a valores reais, tal que a s´erie +∞∑

n=1

f′

n converge

uniformemente em [a,b]. Ent˜ao, a fun¸c˜ao s ∶ [a,b] → R ´e de classe C1

e, s′(x) = ( +∞ ∑ n=1 fn(x)) ′ =+∞∑ n=1 fn′(x),∀x ∈ [a,b] .

Prova. Segue trivialmente do Teorema 7.9 aplicado `a sequˆencia de fun¸c˜oes(sn) =

(f1+ ... + fn)∎

7.18 Teorema (Crit´erio de Cauchy para convergˆencia uniforme de uma s´erie de fun¸c˜oes). A s´erie de fun¸c˜oes +∞∑

n=1

fn, definidas em X e a valores em K,

converge uniformemente `a fun¸c˜ao s(x) = +∞∑

n=1

fn se e somente se para todo ǫ > 0

existir N ∈ N tal que

∣∑m k=1 fk(x) − n ∑ k=1 fk(x)∣ < ǫ, ∀n,m ≥ N , ∀x ∈ X .

Prova. Consequˆencia imediata do crit´erio de Cauchy para sequˆencias de fun¸c˜oes aplicado `a sequˆencia (sn) = (f1+ ... + fn) das somas parciais da s´erie

+∞ ∑ n=1fn pois, ∣∑m k=1 fk(x) − n ∑ k=1 fk(x)∣ = ∣sm(x) − sn(x)∣ ∎

7.19 Teorema (Teste M de Weierstrass). Seja +∞∑

n=1

fn uma s´erie de fun¸c˜oes,

definidas em X e a valores em K, satisfazendo

∣fn(x)∣ ≤ Mn,∀n ∈ N , ∀x ∈ X , e +∞ ∑ n=1 Mn< ∞ . Ent˜ao, a s´erie +∞∑ n=0

fn converge uniformemente, em X, `a fun¸c˜ao s(x) = +∞

n=1

(15)

Prova. Pelo Crit´erio 5.16 (Crit´erio de Cauchy para uma s´erie num´erica), dado ǫ > 0 existe N ∈ N tal que ∀n > N e p ∈ N temos Mn+1+ Mn+2+ ... + Mn+p < ǫ.

Logo, a sequˆencia (sn) das somas parciais de +∞

n=1

fn satisfaz: se n > m > N ent˜ao,

∣sn(x) − sm(x)∣ = ∣fm+1(x) + fm+2(x) + .... + fn(x)∣ < Mm+1+ Mm+2+ ....Mn< ǫ .

Tomando o limite na express˜ao acima para m tendendo a +∞ obtemos ent˜ao, ´e f´acil ver, ∣sn(x) − s(x)∣ ≤ ǫ, para todo n > N, para todo x ∈ X ∎

7.4 - Derivada Complexa

A derivada complexa ´e definida atrav´es do limite de quocientes de Newton, como no caso real. Voltaremos a este t´opico na se¸c˜ao dedicada `as equa¸c˜oes de Cauchy-Riemann. Abaixo, os conjuntos Ω, Ω1 e Ω2 s˜ao abertos em C, f ∶ Ω→ C

´e uma fun¸c˜ao na vari´avel complexa z e z0 um ponto em Ω.

7.20 Defini¸c˜ao. Dada f ∶ Ω→ C, e z0 ∈ Ω, f ´e deriv´avel em z0 se existir o limite

abaixo, dito ent˜ao a derivada de f em z0,

f′(z0) = lim z→z0

f(z) − f(z0)

z− z0

.

Analogamente ao caso real, a fun¸c˜ao f(z) = z2, z ∈ C, ´e deriv´avel em todo ponto

e f′(z) = 2z. Mas, f(z) = z, z ∈ C, n˜ao ´e deriv´avel em nenhum z0. Se z0 = 0,

os quocientes z

z, z ≠ 0, n˜ao tendem a nenhum n´umero se z → 0, o que ´e ´obvio

escolhendo z = x, x ≠ 0 e z = iy, y ≠ 0. Se z0 ≠ 0 a argumenta¸c˜ao ´e similar.

7.21 Proposi¸c˜ao. Se f ∶ Ω→ C ´e deriv´avel em z0∈ Ω ent˜ao f ´e cont´ınua em z0.

Prova. Trivial pois, lim z→z0[f(z) − f(z 0)] = lim z→z0 f(z) − f(z0) z− z0 (z − z 0) = f′(z0)(z − z0) = 0 ∎

(16)

7.22 Proposi¸c˜ao. Se f, g ∶ Ω→ C s˜ao deriv´aveis em z0 ent˜ao, as fun¸c˜oes f + g,

f g, λf (λ ∈ C), e fg (supondo g(z0) ≠ 0) s˜ao deriv´aveis em z0. Ainda mais,

(a) (f + g)′(z0) = f′(z0) + g′(z0). (b) (λf)′(z0) = λf′(z0). (c) (fg)′(z0) = f′(z0)g(z0)+f(z0)g′(z0). (d)(f g) ′ (z0) = f′(z 0)g(z0)−f(z0)g′(z0) g2 (z0) . Prova.

(a) e (b) Seguem da Defini¸c˜ao 7.20 e Proposi¸c˜ao 3.57 (a) e (b), respectivamente. (c) Dividindo f(z)g(z) − f(z0)g(z0) = [f(z) − f(z0)]g(z) + f(z0)[g(z) − g(z0)]

por z − z0, z ≠ z0, e ent˜ao computando o limite para z→ z0 da equa¸c˜ao

f(z)g(z) − f(z0)g(z0) z− z0 =f(z) − f(z0) z− z0 g(z) + f(z0) g(z) − g(z0) zz0 , obtemos pela Defini¸c˜ao 7.20 e Proposi¸c˜ao 7.21 o resultado desejado. (d) Se f = 1, dividindo 1 g(z)− 1 g(z0) = − g(z)−g(z0) g(z)g(z0) por z − z0, z ≠ z0, obtemos, 1 g(z)− 1 g(z0) z− z0 = −g(z) − g(z0) z− z0 1 g(z)g(z0) ,

cujo limite para z → z0 ´e, pela Defini¸c˜ao 7.20 e Proposi¸c˜ao 7.21, −g

(z 0)

g2

(z0).

Aplicando tal f´ormula e o ´ıtem (c) `a fatora¸c˜ao fg = f.1

g obtemos (d) ∎

Evidentemente ent˜ao, como p(z) = z ´e deriv´avel, todo polinˆomio ´e deriv´avel. 7.23 Proposi¸c˜ao. Sejam f ∶ Ω1 → C e g ∶ Ω2 → C com f(Ω1) ⊂ Ω2. Se f ´e

deriv´avel em z0 e g ´e deriv´avel em f(z0) ent˜ao g ○ f ´e deriv´avel em z0 e,

(g ○ f)′(z0) = g′(f(z0))f′(z0) .

Prova. Como g ´e deriv´avel em w0= f(z0), ´e cont´ınua em w0= f(z0) a fun¸c˜ao

h(w) =⎧⎪⎪⎨⎪⎪ ⎩ g(w)−g(w0) w−w0 − g ′(w0) se w ≠ w0, 0 se w = w0 . Escrevendo g(w) − g(w0) = [h(w) + g′(w0)](w − w0), e substituindo w = f(z),

w0 = f(z0) e dividindo por z −z0, z ≠ z0, obtemos o quociente de Newton de g ○ f ,

g(f(z)) − g(f(z0))

z− z0

= [h(f(z)) + g′(f(z0))]f(z) − f(z0)

z− z0

(17)

Analisemos o limite do segundo membro quando z → z0. Utilizando que f ´e

deriv´avel em z0 [logo, f ´e cont´ınua em z0 e(h○f) ´e cont´ınua em z0] conclu´ımos que

lim

z→z0(h ○ f)(z) = h(f(z

0)) = h(w0) = 0. Logo, o limite citado ´e g′(f(z0))f′(z0) ∎

7.5 - S´eries de Potˆencias e Propriedades Operat´orias

7.24 Defini¸c˜ao. Dada uma sequˆencia (an) ⊂ C e z0 ∈ C, a s´erie de fun¸c˜oes

complexas +∞∑

n=0

an(z − z0)n, z ∈ C, ´e a s´erie de potˆencias com coeficientes (an),

centrada em z0, ou em torno de z0.

A s´erie de potˆencias+∞∑

n=0

an(z−z0)n´e convergente (divergente) no ponto z = w ∈ C se

a s´erie num´erica +∞∑

n=0

an(w−z0)n´e convergente (divergente). Atrav´es da transla¸c˜ao

w = z − z0 passamos da s´erie +∞ ∑ n=0 an(z − z0)n para a s´erie +∞ ∑ n=0 anwn. Desta forma,

simplificamos a exposi¸c˜ao supondo a s´erie centrada em z0 = 0.

Doravante z denotar´a tanto a vari´avel z como o n´umero z ∈ C. O contexto indicar´a o sentido.

7.25 Teorema. Seja +∞∑

n=0

anzn uma s´erie de potˆencias centrada na origem e

ρ= 1

lim sup √n ∣a

n∣

∈[0,+∞],

com ρ = +∞ se lim sup √n ∣a

n∣ = 0 e ρ = 0 se limsup n

∣an∣ = +∞.

(a) Se ∣z∣ < ρ a s´erie converge absolutamente. (b) Se ∣z∣ > ρ a s´erie diverge.

(c) Se ∣z∣ = ρ o crit´erio ´e inconclusivo sobre a convergˆencia ou divergˆencia. (d) A s´erie converge absolutamente e uniformemente em todo disco fechado

D(0;r) tal que 0 < r < ρ. Prova. Notemos que, se z ≠ 0 ent˜ao

(18)

(a) Se ∣z∣ < ρ ent˜ao limsup√n ∣a

nzn∣ < 1 e pelo Crit´erio da Ra´ız +∞

∑ ∣anzn∣ < ∞.

(b) Se∣z∣ > ρ ent˜ao limsup √n ∣a

nzn∣ > 1 e pelo Crit´erio da Ra´ız, +∞

∑ ∣anzn∣ = +∞.

(c) Deixamos ao leitor encontrar exemplos ilustrativos.

(d) Segue do ´ıtem (a) e do Teste M de Weierstrass pois ´e f´acil ver que temos ∣anzn∣ ≤ ∣an∣rn, para todo z ∈ Dr(0), e ∑∣an∣rn< ∞ ∎

D(0;ρ)

Figura 7.4: O Disco (aberto) de Convergˆencia.

7.26 Defini¸c˜ao. (Hadamard) O raio de convergˆencia da s´erie +∞∑

n=0anz n ´e

ρ= 1

lim sup√n ∣a

n∣

∈ [0,+∞] .

Observa¸c˜ao. Dada uma sequˆencia (an) em C∗= C ∖{0} tal que existe lim ∣aan+1

n ∣,

pelo Teorema 5.28 existe lim √n ∣a

n∣ e ρ = 1 liman+1 an ∣ = 1 limn√ ∣an∣.

Fixada uma s´erie de potˆencias indicamos por ρ o seu raio de convergˆencia. 7.27 Defini¸c˜ao. Dada a s´erie de potˆencias +∞∑

n=0

anzn, com raio de convergˆencia

ρ> 0, o disco aberto D(0;ρ) ´e o disco de convergˆencia da s´erie.

Se ρ = 0 temos o disco degenerado {z = 0}. Se ρ > 0 e z pertence ao disco D(0;ρ), pelo Teorema 7.25, a s´erie +∞∑ anzn converge absolutamente e portanto

a sequˆencia (anzn)n∈N ´e som´avel. Assim sendo, escrevemos brevemente ∑ anzn

para indicarmos a s´erie de potˆencias +∞∑ anzn.

A seguir mostramos que toda s´erie de potˆencias pode ser desenvolvida como uma s´erie de potˆencias em torno de cada ponto em seu dom´ınio. ´E importante observar que este fato n˜ao ´e evidente.

(19)

7.28 Teorema (Transla¸c˜ao). Seja f(z) = ∑anzn convergente em D(0;ρ), com

ρ> 0. Ent˜ao, fixado z0 ∈ D(0;ρ), existe uma sequˆencia complexa (bn) tal que

f(z) = ∑bn(z − z0)n, ∀ z ∈ D(z0; ρ −∣z0∣). z0 ρ− ∣z0∣ 0 ρ Figura 7.5: Transla¸c˜ao.

Prova. Seja z, com ∣z0∣ + ∣z − z0∣ < ρ. Como a s´erie de potˆencias dada converge

absolutamente em Dρ(0), s˜ao iguais e finitos os valores das somas (n˜ao ordenadas)

∑ n ∣a n∣(∣z0∣ + ∣z − z0∣) n = ∑ n 0≤p≤n∑ ∣a n∣( n p)∣z0∣ n−p∣z − z 0∣p.

Pela associatividade para somas (n˜ao ordenadas) seguem as identidades

∑ n 0≤p≤n∑ an( n p)z n−p 0 (z − z0)p = ⎧⎪⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪⎪ ⎨⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪⎪⎪ ⎩ ∑ n an(z 0 + z − z0)n=∑ nanz n= f(z) +∞ ∑ p=0( +∞ ∑ n=pan( n p)z n−p 0 )(z − z0)p ∎

Analogamente aos polinˆomios podemos multiplicar e compor s´eries de potˆencias. Ainda, vantajosamente, podemos computar o rec´ıproco de uma s´erie de potˆencias. 7.29 Teorema (Produto de Cauchy). Sejam ∑anzn e ∑ bnzn convergentes

no disco D(0;R), com R > 0. A s´erie

n≥0

cnzn, com cn= ∑ j+k=n

ajbk, ∀n ∈ N ,

´e convergente em D(0;R) e satisfaz ∑cnzn=(∑anzn)(∑bnzn) .

Prova. Seja z ∈ D(0;R). Como

(20)

pela associatividade para somas (n˜ao ordenadas) segue, ∑ n,m anznbmzm = ⎧⎪⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪ ⎨⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪⎪ ⎩ (∑ n anzn)(∑ m bmzm) ∑ n( ∑j+k=n ajbk)zn ∎

7.30 Corol´ario (Potencia¸c˜ao). Seja f(z) = ∑anznconvergente no disco D(0;R)

e p fixo em N. Ent˜ao, para todo z ∈ D(0;R) vale

f(z)p = ∑ bnzn, com bn= ∑ n1+...+np=n

an1...anp .

Prova. Seja z ∈ D(0;R). Ent˜ao temos ∞ >( ∑∣an∣∣z∣n) p = ∑ n1∈N...,np∈N ∣an1∣∣z∣ n1 ...∣anp∣∣z∣ np .

Logo, pela Lei Associativa para somas n˜ao ordenadas segue,

∑ n1∈N,...,np∈N an1z n1 ...anpz np = ⎧⎪⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪ ⎨⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪⎪ ⎩ ( ∑n 1 an1z n1)...( ∑ np anpz np) = ( ∑ n anz n)p ∑ n(n1+...+n∑ p=n an1...anp)z n

7.31 Teorema (Composi¸c˜ao). Sejam f(z) = ∑anzn e g(z) = ∑bmzm

conver-gentes em D(0;R),R > 0. Se ∣g(0)∣ < R, ent˜ao existe r > 0 tal que

f(g(z)) = ∑cmzm, ∀z ∈ D(0;r) .

0

r

g R g(z) f

R

C

(21)

Prova. Por hip´otese temos ∣b0∣ = ∣g(0)∣ < R. Logo, por continuidade podemos

escolher 0 < r < R, tal que ∑∣bm∣∣z∣m < R se z ∈ D(0;r). Assim, fixando um tal

z, devido `a convergˆencia absoluta da s´erie ∑ anzn em D(0;R) obtemos

∞ >∑ n ∣a n∣( ∑ m ∣b m∣∣z∣m) n = ∑ n∈N ∣an∣ ∑ m1∈N,...,mn∈N ∣bm1∣∣z∣ m1 ...∣bmn∣∣z∣ mn .

Ent˜ao, pela associatividade para somas n˜ao ordenadas segue,

∑ n an ∑ m1,...,mn bm1z m1 ...bmnz mn = ⎧⎪⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪ ⎨⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪⎪ ⎩ ∑ nan( ∑mbmz m)n = f(g(z)) ∑ m( ∑n an ∑ m1+...+mn=m bm1...bmn)z m

7.32 Proposi¸c˜ao (Rec´ıproco). Seja f(z) = ∑anzn, z ∈ Dr(0), r > 0, tal que

a0≠ 0. Ent˜ao, existe δ > 0 tal que vale o desenvolvimento em s´erie de potˆencias

1

f(z) =∑ bnz

n,∀z ∈ D δ(0) .

1ª Prova.

Dividindo f = f(z) por a0 se necess´ario, supomos a0 = 1. Por continuidade,

existe δ > 0 tal que ∑n≥1∣anzn∣ < 1 se ∣z∣ < δ. Indiquemos cn = −an, ∀n ≥ 1, e

−∑n≥1anzn=∑cnzn. Assim, se ∣z∣ < δ, temos as identidades finitas

1+∑ ∣cnzn∣+( ∑∣cnzn∣) 2 +... =∑ p ( ∑n ∣c n∣∣z∣n) p =∑ p (n1,n2,...,n∑p)∈Np ∣cn1∣∣z∣ n1 ...∣cnp∣∣z∣ np.

Ent˜ao, pela associatividade para somas (n˜ao ordenadas) seguem as identidades,

∑ p (n1,n2,...,n∑ p)∈Np cn1z n1 ...cnpz np = ⎧⎪⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪⎪ ⎨⎪⎪⎪ ⎪⎪⎪⎪⎪ ⎩ +∞ ∑ p=0( ∑cnz n)p= 1 1−∑ cnzn = 1 1+∑ anzn = 1 f(z), +∞ ∑ N =0 bNzN, bN = ∑ n1+...+nj=N cn1...cnj . 2ª Prova. Suponhamos a0= 1. Ent˜ao, g(z) = 1 − f(z) = ∑n≥1anzn e h(z) = 1 1−z =∑n≥0zn

est˜ao definidas em torno de zero e g(0) = 0. Pelo Teorema 7.31 existe δ > 0 tal que h(g(z)) = 1

1−[1−f(z)] = 1

f(z) ´e uma s´erie de potˆencias sobre o disco Dδ(0) ∎

(22)

7.33 Teorema (Deriva¸c˜ao). As s´eries f(z) = ∑anzn e g(z) = ∑nanzn−1 tem

mesmo disco de convergˆencia D(0;ρ). Se ρ > 0 temos,

f′(z) = g(z), ∀z ∈ D(0;ρ) . Prova. Dividamos a prova em duas partes complementares.

(a) Da desigualdade∑n≥1∣anzn∣ ≤ ∣z∣∑n≥1∣nanzn−1∣ segue: o disco de convergˆencia

de g est´a contido no disco de convergˆencia de f . Ainda, se o disco de con-vergˆencia de f ´e degenerado ent˜ao o de g tamb´em o ´e (fim do caso trivial). (b) Suponhamos f convergente em D(0;τ), τ > 0. Fixemos R > 0 e z

satisfa-zendo ∣z∣ < R < τ. Seja h tal que 0 < ∣h∣ < r = R − ∣z∣. Para n ≥ 2 obtemos (z + h)n− zn h = nz n−1 + hn p=2 (n p)z n−php−2 e portanto, ∣(z+ hh)n− zn − nzn−1∣ ≤ ∣h∣ r2 n ∑ p=2( n p) ∣z∣ n−prp ∣h∣ r2R n .

Logo, ∑ nanzn−1 converge absolutamente e g converge em D(0;τ). Por fim,

∣∑an(z + h) n− zn h − ∑ nanz n−1∣ ≤ ∣h∣ r2 ∑∣an∣R n ÐÐ→ 0 ∎h→0

7.34 Corol´ario. Seja f(z) = ∑

n≥0

anzn com raio de convergˆencia ρ > 0. Ent˜ao, f

´e infinitamente deriv´avel no seu disco de convergˆencia e, (a) f(k)(z) = ∑ n≥k n(n − 1)....(n − k + 1)anzn−k = ∑ n≥k n! (n−k)!anzn−k.

(b) f ´e dada por sua s´erie de Taylor centrada em 0,

f(z) = ∑ n≥0 f(n)(0) n! z n . (c) Se f(z) = 0,∀z ∈ Dρ(0), ent˜ao an= 0, ∀n ∈ N.

Prova. Do Teorema 7.33 segue, por recurs˜ao, que f ´e infinitamente deriv´avel no seu disco de convergˆencia e tamb´em o ´ıtem (a).

(b) Substituindo z = 0 em (a) obtemos f(k)(0) = k!a

k. Logo, ak= f(k)(0)/k!.

(23)

7.35 Teorema (Taylor). Seja f(z) = +∞∑

n=0

anzn com raio de convergˆencia ρ > 0.

Dado z0∈ D(0;ρ), ´e v´alida a propriedade

f(z) =+∞∑ n=0 f(n)(z0) n! (z − z0) n , ∀ z ∈ D(z 0; ρ −∣z0∣). ρ− ∣z0∣ 0 z0 ρ

Figura 7.7: Teorema de Taylor. Prova.

Segue do Teorema 7.28 (Teorema de Transla¸c˜ao) e do Corol´ario 7.34 ∎ A s´erie +∞∑

n=0

f(n)(z0)

n! (z − z0)

n ´e a s´erie de Taylor de f em torno de z 0.

7.36 Corolario. Seja f(z) = ∑anzn uma s´erie de potˆencias com disco de

con-vergˆencia D(0;ρ), ρ > 0, e z0 ∈ D(0;ρ) tal que f(n)(z0) = 0, ∀n ≥ 0. Ent˜ao, f ´e

identicamente nula e an= 0 , ∀n ≥ 0.

Prova. Consideremos X ={w ∈ Dρ(0) ∶ f(n)(w) = 0,∀n ≥ 0}.

Se w ∈ X, pelo Teorema 7.35 temos f(z) = ∑f(n)n!(w)(z−w)n= 0, se z ∈ D(w;r),

para algum r > 0. Portanto segue que D(w;r) ⊂ X e, assim, X ´e aberto.

Tamb´em D(0;ρ)∖X ´e aberto: se ω ∈ D(0;ρ)∖X existe m tal que f(m)(ω) ≠ 0

e ent˜ao, pela continuidade de f(m), existe ǫ > 0 tal que f(m)(z) ≠ 0, ∀z ∈ D ǫ(ω)

e portanto Dǫ(ω) ⊂ D(0;ρ) ∖ X. Logo, o conexo Dρ(0) ´e uni˜ao disjunta de dois

abertos e assim um deles ´e o conjunto vazio. Como z0 ∈ X, temos X = Dρ(0) e

f = 0. Por ´ultimo, sendo f(n)(0) = a

(24)

A seguir mostramos dois resultados para s´eries de potˆencias an´alogos a co-nhecidos resultados para polinˆomios. O primeiro corresponde ao fato de que um polinˆomio de grau n ≥ 1 tem zeros isolados. O segundo corresponde ao fato de que um polinˆomio ´e determinado pelo seu valor em n + 1 pontos distintos. 7.37 Corolario (Princ´ıpio dos Zeros Isolados para s´eries de potˆencias).

Consideremos f(z) = ∑anzn com raio de convergˆencia ρ > 0 e f n˜ao nula. Se

f(z0) = 0, z0 ∈ D(0;ρ), existem m ≥ 1, m ∈ N, e uma s´erie de potˆencias g definida

em um disco D(z0; δ), δ > 0, tais que para todo z ∈ D(z0; δ) vale,

f(z) = (z − z0)mg(z) e g(z) ≠ 0 .

Prova. Seja f(z) = ∑f(n)(z0)

n! (z−z0)

n, com z ∈ D(z

0; ρ′) e ρ′> 0, o que ´e garantido

pelo Teorema 7.35. Como f ≠ 0 e f(0)(z

0) = f(z0) = 0, pelo Corol´ario 7.36 existe

o primeiro natural m ≥ 1 tal que f(m)(z 0) ≠ 0. Assim, indicando bn= f(n)(z0) n! , n ∈ N, temos f(z) = +∞ ∑ n=0 bn(z − z0)n=(z − z0)m[bm+ bm+1(z − z0) + bm+2(z − z0) 2 + ....] donde, notando que para z − z0 ≠ 0 a s´erie no lado esquerdo converge se, e s´o se,

a s´erie no lado direito converge, conclu´ımos que ambas convergem em Dρ′(z0).

Desta forma, g(z) = ∑[bm+ bm+1(z − z0) + bm+2(z − z0)2+ ....] ´e tal que

f(z) = (z − z0)mg(z) e g(z0) = bm ≠ 0 se z ∈ D(z0; ρ′) .

Para finalizar, escolhemos δ > 0 tal que 0 < δ < ρ′ e g(z) ≠ 0 se z ∈ D(z0; δ) ∎

7.38 Corol´ario (Princ´ıpio da Identidade para s´eries de potˆencias).

Se-jam ∑anzn e ∑ bnzn convergentes em D(0;R) e X ⊂ D(0;R) um conjunto com

ponto de acumula¸c˜ao em D(0;R). ´E v´alida a propriedade abaixo: se ∑ anzn=∑bnzn,∀z ∈ X , ent˜ao temos an= bn,∀n ∈ N .

Prova. Efetuando a subtra¸c˜ao∑anzn−∑ bnzn=∑(an−bn)znvemos que podemos

supor bn= 0, ∀n. Suponhamos ent˜ao que z0 ´e um ponto de acumula¸c˜ao de zeros

de f(z) = ∑anzn. Pela continuidade de f temos f(z0) = 0. Ent˜ao, se f n˜ao ´e nula,

pelo Princ´ıpio dos Zeros Isolados z0´e o ´unico zero de f em algum D(z0; r),r > 0, o

que contradiz a hip´otese. Conclu´ımos ent˜ao que f(z) = ∑anzn= 0, ∀z ∈ D(0;R),

(25)

EXERC´ICIOS - CAP´ITULO 7

1. Determine o dom´ınio de convergˆencia da s´erie e esboce o gr´afico de f : (a) f(x) = +∞∑

n=1

xn (b) f(x) = +∞∑

n=1

nxn

2. Para t ∉ 2πZ e n ∈ N valem as identidades (a) eit+ e2it+ e3it+ ... + enit= enit− 1

1 − e−it =

sen(n2t)

sen(2t)

ei(n+1)2t .

(b) cos t + cos 2t + ... + cos nt = sen

nt 2 cos(n + 1) t 2 sen2t = −1 2 + sen(2n + 1)t 2 2sent2 , este ´e o n-´esimo n´ucleo de Dirichlet.

(c) sen t + ... + sen nt = cos

t 2 − cos(n + 1 2)t 2sent 2 =sen nt 2sen(n + 1) t 2 sent 2 , este ´e o n-´esimo n´ucleo conjugado de Dirichlet .

Sugest˜ao: compute as partes real e imagin´aria da express˜ao em (a). 3. Mostre que as s´eries +∞∑

n=1 cos nx n e +∞ ∑ n=1 sen nx

n convergem, para todo x ∈ R.

Sugest˜ao: Utilize o exerc´ıcio anterior e o crit´erio de Dirichlet.

4. Determine o limite f(x) = lim fn(x), ∀x ∈ X, e mostre que a sequˆencia (fn)

n˜ao converge uniformemente a f , nos casos abaixo. (a) fn(x) =

sen(nx)

1+n2x2, X = R. Dica: analise o que ocorre nos pontos xn=

π 2n.

(b) n

x+n, X =[0,+∞). Dica: analise o que ocorre nos pontos xn= n.

(c) fn(x) = (senxx ) n , se x ≠ 0 e fn(0) = 1, onde X = R. (d) fn(x) = (1 − 2nx2)e−nx 2 , com X = R. (e) fn(x) = x 2n 1+x2n, com X = R. (f) X =[0,1] e fn(x) =⎧⎪⎪⎨⎪⎪ ⎩ (n − 1)x, 0 ≤ x ≤ 1 n 1 − x ,1 n≤ x ≤ 1 .

(26)

5. Mostre a convergˆencia uniforme de (fn) em X ⊂ R nos casos abaixo.

(a) fn(x) = sennxn7 , onde X = R.

(b) fn(x) = e−nxsin x, onde X =[0,+∞).

(c) fn(x) = xe−nx

2

, onde X = R. 6. Determine o limite f(x) = lim

n→+∞fn(x), onde x ∈ [0,1], e mostre que

lim n→+∞∫ 1 0 fn(x)dx ≠ ∫ 1 0 ( limn→+∞fn(x))dx, supondo fn(x) = ⎧⎪⎪⎪⎪ ⎪⎨ ⎪⎪⎪⎪⎪ ⎩ n2x , 0 ≤ x ≤ 2n1 , n2(1 n− x), 1 2n ≤ x ≤ 1 n, 0 , 1 n ≤ x ≤ 1 . 7. Sendo fn(x) = n 2 x2

1+n2x2, x ∈[−1,1], mostre que fn converge simplesmente a f

(determine f ) mas n˜ao uniformemente. Ainda assim, lim n→+∞∫ 1 −1 fn(x)dx = ∫ 1 −1nlim→+∞fn(x)dx .

8. Para cada n ≥ 1, seja fn(x) = nxnx2

+1, x∈ R. Consideremos f(x) = limn→+∞fn(x).

(a) Determine o dom´ınio de convergˆencia da sequˆencia (fn). Esboce os

gr´aficos de f e das fun¸c˜oes fn.

(b) A convergˆencia da sequˆencia (fn) `a fun¸c˜ao f ´e uniforme sobre R ? E

sobre o intervalo [r,+∞),r > 0 ?

9. Para cada n ≥ 1, seja fn(x) =1+nnx2x4, x∈ R. Consideremos f(x) = lim

n→+∞fn(x).

(a) Determine o dom´ınio de convergˆencia. Esboce os gr´aficos de f e das fun¸c˜oes fn.

(b) A convergˆencia ´e uniforme sobre [0,1] ? Justifique. Vide sugest˜ao no livro.

(d) Mostre que 01[ limn

→+∞fn(x)]dx ≠ limn→+∞∫ 1

(27)

10. Mostre que a s´erie dada converge uniformemente no intervalo dado. (a) ex=+∞∑ n=0 xn n ! em[−r,r],r > 0. (b) +∞ ∑ n=1 xn 2n+1, em[−r,r],0 < r < 1.

11. Mostre que a fun¸c˜ao dada ´e cont´ınua. (a) f(x) =+∞∑ n=1 cos nx3 n4 , x ∈ R. (b) f(x) = +∞ ∑ n=1 1 2nx, x ∈[1,+∞). 12. Seja f(x) = +∞∑ n=1 x x2 +n2. Justifique a igualdade: ∫ 1 0 f(x)dx = 1 2 +∞ ∑ n=1log(1+ 1 n2).

13. Sejam (an)n≥0 e (bn)n≥1 duas sequˆencias em R. Suponhamos que

F(x) = a0 2 + +∞ ∑ n=1 [ancos nx + bnsen nx], x ∈ [−π,+π],

a convergˆencia sendo uniforme. Mostre que: (i) an= 1 π∫ +π −π F(x)cos nxdx,∀n ≥ 0. (ii) bn= π1∫−π+πF(x)sen nxdx,∀n ≥ 1,

A s´erie ´e acima ´e a s´erie de Fourier de F e os n´umeros an, n≥ 0, e bn, n≥ 1,

s˜ao os coeficientes de Fourier de F .

14. Determine os coeficientes de Fourier de f(x) = x2, −π ≤ x ≤ π.

15. Determine os coeficientes de Fourier de f(x) = ∣x∣, −π ≤ x ≤ π. 16. (a) Descreva o dom´ınio da fun¸c˜ao g(z) = yx+ 1

1−yi, (z = x + iy).

(b) Seja Ω ={x + iy ∶ x > 0 e ∣y∣ < 1} e considere a fun¸c˜ao f ∶ Ω → C, f(z) = y ∫ +∞

0 e

−xtdt+ i+∞ n=0

yn, z= x + iy ∈ Ω .

Mostre que Ω ⊂ Dom(g) e que f(z) = g(z), ∀z ∈ Ω.

17. Mostre que a fun¸c˜ao Re: z ∈ C ↦Re(z) ∈ C n˜ao ´e deriv´avel em nenhum ponto de C.

(28)

18. Considerando o isomorfismo canˆonico entre R2 e C, dado Ω aberto em C

indiquemos por ˜Ω ⊂ R2o aberto identificado a Ω por tal isomorfismo. Ainda,

dada f ∶ Ω→ C indiquemos por ˜f∶ ˜Ω → R2

a fun¸c˜ao: ˜

f(x,y) = (Re(f(z)), Im(f(z))), z = x + iy .

Suponha que existe f(k), ∀k ∈ N [em breve veremos que se existe fent˜ao

existe f(k), ∀k ∈ N]. Ent˜ao, verifique os itens abaixo.

(a) Mostre que ˜f ´e de classe C2

.

(b) Compute a matriz jacobiana de ˜f e mostre que o determinante jaco-biano de ˜f no ponto (x,y) ∈ ˜Ω ´e ∣f′(z)∣, com z = x + iy.

19. Mostre que para uma fun¸c˜ao L ∶ C→ C s˜ao equivalentes : (i) L ´e C-homogˆenea [isto ´e, L(zw) = zL(w), ∀z,w ∈ C]. (ii) L ´e C-linear.

(29)

BIBLIOGRAFIA

1. Ahlfors, Lars V., Complex Analysis - An Introduction to the Theory of Analy-tic Functions of One Complex Variable, International Series in Pure and Applied Mathematics, McGraw-Hiil, Inc., 1979.

2. Aigner, M., and Ziegler, G. M., Proofs from THE BOOK, 4th ed., Springer, 2010.

3. Apostol, T. M., Calculus, 2nd. ed., Ed. Waltham/Blaisdell, 1967-1969. 4. Aragona, J. N´umeros Reais, 1ªed., Editora da F´ısica, 2010.

5. Argand, J. R., “R´eflexions sur la nouvelle th´eorie des imaginaires, suivies d’une application `a la d´emonstration d’un th´eor`eme d’analyse”, Annales de Mathem´atiques Pures et Appliqu´ees, tome 5 (1814-1815), p. 197-209.

6. Argand, J. R., Imaginary Quantities: Their Geometrical Interpretation, Uni-versity Michigan Library, 2009.

7. Argand, J. R., Essay Sur Une Mani`ere de Repr´esenter Les Quantit´es Imagi-naires Dans Les Contructions G´eom´etriques, Nabu Press, 2010.

8. Bak, J., Ding, P., and Newman, D. J., “Extremal Points, Critical Points, and Saddle Points of Analytic Functions”, American Mathematical Monthly 114 (2007), pp. 540-546.

9. Bak, Joseph and Newman, Donald J., Complex Analysis, 3rd. ed., UTM, Springer, 2010.

10. Beardon, Alan F., Complex Analysis - The Argument Principle in Analysis and Topology, A Wiley-Interscience Publication, 1979.

11. Beardon, Alan F., Limits - A New Aproach to Real Analysis, UTM, Springer, 1991.

12. Boas, H. P., “ Julius and Julia: Mastering the Art of the Schwarz Lemma”, American Mathematical Monthly 117 (2010), pp. 770-785.

13. Boas, R. P., Invitation to Complex Analysis, Mathematical Association of America, 2nd. ed., 2010.

14. Boulos, P., Exerc´ıcios Resolvidos e Propostos de Sequˆencias e S´eries 15. Boyer, Carl B., Hist´oria da Matem´atica, Ed. Edgard Blucher, 1974.

16. Bressoud, David, A Radical Approach to Real Analysis, 2nd ed., The Mathe-matical Association of America, 2006.

(30)

17. Burckel, Robert B., An Introduction to Classical Complex Analysis - Vol 1, Mathematische Reihe, Birkh¨auser, 1979.

18. Burckel, R. B., “Fubinito (Immediately) Implies FTA”, The American Mathematical Monthly, Vol 113, No. 4 (April 2006), pp. 344-347.

19. Burckel, R. B., “ A Classical Proof of the Fundamental Theorem of Algebra Dissected”, Mathematics Newsletter of the Ramanujan Matehmatical Society, Vol. 17, No. 2 (September 2007), pp. 37-39.

20. Busam, R. and Freitag, E. , Complex Analysis, 2nd edition, Universitext, Springer (2008).

21. Carath´eodory, C., Theory of Functions of a Complex Variable, Vol. 1, 2nd english edition, Chelsea Publishing Company (1964).

22. Cater, F. S., “ An Elementary proof that analytic functions are open map-pings”, Real Analysis Exchange, Vol 27(1), 2001/2002, pp. 389-392.

23. Cauchy, A. L., Cours d’Analyse, Vol VII, Premi`ere Partie, Chapitre X, Editrice CLUEB, Bologna 1990.

24. Chrystal, G., Algebra, An Elementary Text-book, Part I, sixth edition, Chelsea Publishing Company, New York, N.Y., 1952.

25. Churchill, R. V., Vari´aveis Complexas e Aplica¸c˜oes, EDUSP/McGraw-Hill, 1975.

26. Connell, E. H. and Porcelli, P., “Power Series Development without Cauchy’s Formula”, Bulletin of the American Mathematical Society 67 (1961), pp. 177-181.

27. Connell, E. H. and Porcelli, P., “An Algorithm of J. Schur and the Taylor Series”, Proceedings of the American Mathematical Society 13 (1962), pp. 232-235.

28. Conway, John B., Functions of One Complex Variable I, 2nd ed., GTM, Springer, 2000.

29. Doxiadis, A. e Papadimitriou, C. H., Logicomix - Uma Jornada ´Epica em Busca da Verdade, Ed. Martins Fontes, 2010.

30. Estermann, T., “On The Fundamental Theorem of Algebra”, Journal of The London Mathematical Society, 31 (1956), pp. 238-240.

(31)

31. Fefferman, C., “An Easy Proof of the Fundamental Theorem of Algebra”, The American Mathematical Monthly, Vol. 74, No. 7. (Aug. - Sep., 1967), pp. 854-855.

32. Fine, B. and Rosenberger, G., The Fundamental Theorem of Algebra, Springer-Verlag, New York, 1997.

33. Fitzpatrick, P. M., Advanced Calculus, 2nd. ed., Pure and Applied Under-grad. Texts, AMS, 2009.

34. Gamelin, Theodore W., Complex Analysis, UTM, Springer, 2000.

35. Gauss, C. F., Werke, Volume 3, 33-56 (in latin; English translation available at http:www.cs.man. ac.uk/∼pt/misc/gauss-web.html).

36. Guidorizzi, Hamilton L., Um Curso de C´alculo - Volume 4, 5ª ed., LTC

Editora, 2002.

37. Hairer, E. and Wanner, G., Analysis by Its History, UTM, Springer, 1991. 38. Hurwitz, A. and Courant, R., “Allgemeine Funktionentheorie und elliptis-che Funktionen”, Grundlehren der Mathematiselliptis-chen Wissenschaften 3, Springer-Verlag (4th ed. 1964), Berlin.

39. Jack, I. S., “Functions starlike and convex of order α”, Journal of the London Mathematical Society (2) 3 (1971), pp. 469-474.

40. Jahnke, Hans Niels, editor, A History of Analysis, History of Mathematics Vol 24, AMS and LMS, 2003.

41. Jensen, J. L. W. V., “Recherches sur la Th´eorie des ´Equations”, Acta Mathe-matica, Vol 36 (1912), pp. 181-195 .

42. Kakutani, S., and Nagamo, M., “About the functional equation n∑−1

ν=0

f(z + e(2νπ/n)iξ) = nf(z).”, Zenkoku Shijˆo Danwakai 66 (1935), pp. 10-12 (in japanese).

43. Knapp, Anthony W., Basic Real Analysis, Cornestones, Birkh¨auser, 2005. 44. Knopp, Konrad, Theory and Application of Infinite Series, reprint of the 2nd. English ed. 1951, Dover Publications Inc., 1990.

45. Kochol, M., “An Elementary Proof of The Fundamental Theorem of Alge-bra”, International Journal of Mathematical Education in Science and Techno-logy, 30 (1999), 614-615.

46. K¨orner, T. W., “On The Fundamental Theorem of Algebra”, The American Mathematical Monthly, Vol 113, No. 4 (April 2006), pp. 347-348.

(32)

48. Leland, K. O., “A polynomial approach to topological analysis”, Compositio Mathematica, tome 17 (1965), pp. 291-298.

49. Lima, E. L., Curso de An´alise, IMPA, CNPq, Rio de Janeiro, 1976.

50. Littlewood, J. E., “Mathematical notes (14): Every polynomial has a root”, Journal of The London Mathematical Society 16 (1941), pp. 95-98.

51. Narasimhan, Raghavan and Nievergelt, Yves, Complex Analysis in One Variable, 2nd ed., Birkh¨auser, 2001.

52. Neto, Alcides Lins, Fun¸c˜oes de Uma Vari´avel Complexa, IMPA, 2005. 53. Oliveira, O. R. B., “The Fundamental Theorem of Algebra: An Elementary and Direct Proof”, The Mathematical Intelligencer 33, No. 2, (2011), 1-2. DOI: 10.1007/s00283-011-9199-2.

54. Osserman, R., “ From Schwarz to Pick to Ahlfors and Beyond”, Notices of the AMS, Vol. 46, number 8 (1999), pp. 868-873.

55. P´olya, G. and Szeg¨o, G., Problems and Theorems in Analysis I, Classics in Mathematics, Reprint of the 1978 edition, Springer, 1991.

56. Porcelli, P. and Weiner, L. M., “A derivation of Cauchy’s Inequality for Polynomials”, Revista de Matematica y Fisica Teorica, vol 11 (1957), pp. 25-28. 57. Read, A. H., “Higher Derivatives of Analytic Functions from the Standpoint of Topological Analysis”, Journal of the London Mathematical Society 36 (1961), pp. 345-352.

58. Redheffer, R. M., “What! Another Note Just on the Fundamental Theorem of Algebra?”, The American Mathematical Monthly, Vol 71, No. 2. (Feb., 1964), pp.180-185.

60. Remmert, R., Theory of Complex Functions, GTM, v. 122., Springer, 1991. 61. Remmert, R., “The Fundamental Theorem of Algebra”, in H. -D. Eb-binghaus, et al., eds., Numbers, Graduate Texts in Mathematics, no. 123, Springer-Verlag, New York, 1991, Chapters 3 and 4.

62. Rudin, W., Princ´ıpios de An´alise Matem´atica, Ao Livro T´ecnico e Editora Universidade de Bras´ılia, 1971.

63. Searc´oid, M. O., Elements of Abstract Analysis, Springer-Verlag, London 2003.

64. Simmons, George F., C´alculo com Geometria Anal´ıtica - Vol 2, Pearson Makron Books, 1988.

(33)

65. Shilov, G. E., Elementary Real and Complex Analysis, Dover Public. Inc., 1973.

66. Soares, Marcio G., C´alculo em uma vari´avel complexa, Cole¸c˜ao Matem´atica Universit´aria, IMPA, 4. ed., 2007.

67. Spiegel, M. R. and Lipschutz, S., and Schiller, J. J., and Spellman, D., Complex Variables, Schaum’s Outlines, McGraw-Hill, 2nd ed., 2009

68. Spivak, M., Calculus, 4th edition, Publish or Perish, Inc., 2008.

69. Stillwell, J., Mathematics and its History, Springer-Verlag, New York, 1989, pp. 266-275.

70. Vaggione, D., “On The Fundamental Theorem of Algebra”. Colloquium Mathematicum 73 No. 2 (1997), 193-194.

71. Walsh, J. L., “ A mean value theorem for polynomials and harmonic poly-nomials”, Bulletin of the American Mathematical Society Vol. 42 (1936), pp. 923-936.

72. Whyburn, G. T., “The Cauchy Inequality in Topological Analysis”, Procee-dings of the National Academy of Sciences 48 (1962), pp. 1335-1336.

73. Whyburn, G. T., Topological Analysis, Revised Ed., Princeton Unversity Press, 1964.

Referências

Documentos relacionados

According to Boschi’s (2000) characterization of the Brazilian coast, the Cabo Frio region (northeastern coast of Rio de Janeiro) is considered as a biogeographical barrier

Particle characteristics have a significant effect on ceramic pro- cessing from suspensions such as, packing density, size and shape of pore interstices, rheological behavior and

The Rifian groundwaters are inhabited by a relatively rich stygobiontic fauna including a number of taxa related to the ancient Mesozoic history of the Rifian

Here we use a sample of 81 Late Pleistocene 兾 Early Holocene specimens from the region of Lagoa Santa, central Brazil (described in Table 1) to explore the

The use of the degree of troglomorphism to infer relative phylogenetic ages is based on the assumption that the rates of morphological differentiation are fairly constant

Figure 9 – Simplified series of water temperature at station in the river gallery, with measures of dispersion (maximum and minimum) and central tendency (mode) for the period

O destaque de Newton deve-se a ele ter mostrado que as s´eries infinitas n˜ao deviam ser vistas como aproxima¸c˜oes mas como outras formas das fun¸c˜oes que representam e

Com base nos parâmetros de comportamento do fogo (velocidade de propagação da frente de fogo e comprimento de chama) e na quantidade de material combustível consumido, foram feitas