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Região metropolitana vai agregar Rio Preto e mais 29 cidades

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Diário Oficial de São José do Rio Preto

INTERIOR

DIRETOR-PRESIDENTE: EDSON PAZ Ano XVII - N° 5.186 - São José do Rio Preto - SP

R$

1

,50

Fale com a redação: (17) 3353-2447 Domingo, 07 de fevereiro de 2021 Rua Fritz Jacobs, 1448, Boa Vista / www.dhojeinterior.com.br

Acirp diz que

Fase Laranja

sacrifica

comércio

Arquivo BASÍLICA

Pág. A4

O Procon de São José do

Rio Preto recebeu 3.957

re-clamações durante o ano de

2020. O número representa

uma queda em relação ao ano

de 2019, quando foram

regis-tradas 8.847 queixas, porém

vale ressaltar que a unidade

ficou cerca de seis meses

sem atendimento presencial

por conta da pandemia,

retor-nando somente em outubro do

ano passado.

Pág.A4

Região metropolitana

vai agregar Rio Preto

e mais 29 cidades

PLANEJAMENTO

O prefeito Edinho Araújo

(MDB), o deputado estadual

Itamar Borges (MDB) e o

se-cretário de Planejamento,

Or-lando Bolçone (DEM) em

par-ceria com a secretaria de

De-senvolvimento Regional, estão

organizando Audiência Pública

para apresentação dos estudos

que viabilizam a criação da

Re-gião Metropolitana de Rio Preto.

O encontro será realizado em

Rio Preto, possivelmente em

27 de fevereiro e contará com

prefeitos das 29 cidades que

fazem parte do projeto e

for-mam a região Metropolitana

do noroeste paulista. Pág.A4

Prefeitura

contrata duas

empresas para

recuperar prédio

A Prefeitura de Rio Preto

oficializou a contratação das

empresas Capi Engenharia e

Migliori & Pastore Engenharia

para recuperação da estrutura

do prédio da Rodoviária

Gover-nador Laudo Natel, atingido por

incêndio ocorrido no mês

pas-sado. Os valores dos contratos

são de R$ 843 mil e R$ 24 mil,

respectivamente, pelos serviços

prestados. Prazo de execução é

de 120 dias.

Pág.A3

Professores

estaduais

começam greve

nesta 2ª feira

Os professores da rede

estadual, em assembléia que

aconteceu na última

sexta--feira (5), decidiram iniciar

uma greve a partir de

segun-da (8), segun-data em que as aulas

retornariam. Inicialmente a

greve já tem adesão de mais

de 80% dos professores em

todo o Estado. O motivo da

manifestação é o retorno às

aulas presenciais, mesmo que

de maneira híbrida. Pág.A3

Finanças são

35% das

reclamações

no Procon

Atualmente, o sino do

reló-gio da Basílica está quebrado,

porém já havia parado de tocar

diante da pressão realizada por

algumas pessoas da

comunida-de, inclusive, há rumores sobre o

Mesmo em silêncio,

sinos da Basílica

geram polêmica

registro de três ocorrências

poli-ciais registradas por moradores.

Este é o motivo pelo qual o sino

foi silenciado há três anos. Veja

reportagem especial produzida

para esta edição. Pág.A5

HISTÓRICO

O Mirassol conquistou

seu primeiro título

na-cional neste sábado

(6). Jogando em casa,

o Leão bateu o

Flores-ta-CE por um a zero e

levou a Série D do

Cam-peonato Brasileiro. A

equipe foi recepcionada

por uma festa da torcida

na chegada do estádio

e estreou o seu novo

uniforme, feito

especial-mente para a temporada

de 2021 Pág.A4

Sinos da Basílica estão três anos em silêncio

Pág. A3

Despesas do

Congresso giram

em torno de R$ 1

bilhão por mês

Idosa de 80 anos perde

R$ 100 mil em golpe

Uma idosa de 80 anos

per-deu R$ 100 mil em um golpe.

Segundo o boletim de

ocor-rência, a vítima recebeu a

ligação de uma pessoa que

se passou por um atendente

de banco, informando que o

cartão dela havia sido clonado

e que deveria cancela-lo e

pe-diu dados pessoais. Pág.A7

Divulgação

Júlio Donizete Gomes da

Sil-va é policial militar prestes a se

aposentar, casado e pai de um

filho. Completa 45 anos nesta

segunda (8), data em que pisa

no seu gabinete pela primeira

vez como vereador eleito. Foram

2.535 votos que o levaram a uma

cadeira no Legislativo. Pág.A3

Após vencer a

Covid, Cabo Júlio

vai à Câmara pela

primeira vez

Cabo Julio, vereador: venceu a eleição e a Covid

(2)

Fundado em 16 de fevereiro de 2004

A serviço da democracia

Editora DHOJE Rio Preto Ltda

Redação, Administração, Publicidade e Oficina

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Fone:(17)33532447

Cidades da região e Distrito onde circulam o DHOJE:

São José do Rio Preto, Bady Bassitt, Cedral, Mendonça,

Mirassol, Mirassolândia, Nova Granada, Guapiaçu, Potirendaba, Tanabi, Ubara-na, Uchôa, Monte Aprazível

Diretor-Presidente: Edson Paz Diretora-Geral: Edicleia Batista

Preço da assinatura impresso Anual: R$ 245,00 ou 3 x R$ 86,00 Semestral: R$ 135,00 ou 6 x R$ 24,00 Trimestral: R$ 75,00 ou 3 x R$ 27,00 Vendas avulsas: R$ 1,50 Telefones: Recepção: (17) 3353-2447 Redação: (17) 3363-0113 E-mails Comercial: comercial@dhojeinterior.com.br Circulação: circulacao@dhoje.com.br Editais: diario.oficial@dhoje.com.br Dhoje web www.dhojeinterior.com.br

A-2

São José do Rio Preto, domingo07 de fevereiro de 2021

OPINIÃO

Jornal

ARTIGO

2021: os impactos da pandemia para a educação

Imagine que você está vendo um filme e pausa em determi-nando momento. Quando retor-na, é preciso resgatar uma série de pontos para poder construir novamente a lógica apresen-tada. Por vezes, seria até mais fácil começar novamente do início, para o melhor entendi-mento da narrativa. Fazendo uma analogia, com a educação ocorre da mesma forma.

Existe uma construção men-tal para todos os processos de ensino-aprendizagem.

Pense, agora, em uma crian-ça ou adolescente que para de estudar durante um ano. Po-rém, diferente de um filme, nes-se caso, a narrativa não é linear, mas multifatorial. Ou seja, agre-ga diferentes conhecimentos. Pois bem, é preciso concordar

que este aluno ou aluna vai ter enormes dificuldades quando retornar à escola. Será difícil resgatar o mesmo empenho que tinha anteriormente.

Isso porque o conhecimento não é cumulativo. Não acontece como se estivéssemos empi-lhando caixas de diferentes tamanhos e cores. E com o agravante de que se trata de mais do que um ano perdido, e não de um único ano perdido.

Quais seriam os impactos desse processo? São incalculá-veis e destrutivos. Imaginar que o que estamos vivendo não terá repercussões na sociedade e no País é desmerecer a História. Para começar, temos de lidar com o abandono escolar. Vários estudos mostram que o percen-tual de estudantes que retorna aos estudos depois de parar durante um ano é pequeno.

Ismael ROCHA Há, ainda, o impacto

socio-emocional, já que o estudante tem dificuldade em processar todas as variáveis envolvidas para retornar à rotina anterior.

Quando lançamos um olhar coletivo, é patente que a reali-dade da pandemia só aumenta as distâncias sociais. E o au-mento da desigualdade traz consigo sequelas pesadas, que vão produzir impactos em toda sociedade.

E essa realidade fica ainda mais dura e cruel quando pen-samos nas crianças cuja única alimentação adequada e nutriti-va era feita na escola.

É importante reforçar que nossos meninos e meninas não estiveram de férias nesse tempo longe da escola. É necessário ajustarmos nossas lentes para enxergarmos a situação real desses jovens.

Antes de querer mitigar o déficit de disciplinas como His-tória, Geografia, Língua Portu-guesa...é preciso acolher e en-tender esse aluno no seu todo. É preciso compreender suas perdas, medos, inseguranças e as dificuldades que encontram nos seus relacionamentos nesse período de volta às aulas. Ima-ginar que as crianças e jovens, atores deste “teatro macabro”, não enxergam tudo isso soa até mesmo pueril.

É fato: se não olharmos pri-meiro o ser humano, os danos serão ainda maiores.

Para além das questões so-ciais, as desigualdades são crí-ticas para o Brasil. Isso porque vivemos na era da tecnologia e colocar nossos estudantes ainda mais distantes da reali-dade da transformação digital significa torná-los párias da

Na noite de 30 de janeiro de 1989, conversava com uma plateia de moços sobre o valor da vida e das lições com que nos presenteia, reflexão que ofereço aos que me honram com sua leitura: Jovens, ouvi o ensina-mento da Natureza, o recado das plantas e dos animais, por inexpressivos que vos pareçam. Não é à toa que temos cercado de flores, arbustos, árvores, atrativos perenes suscitados pelo Pai Celestial, as nossas obras. Encantai-vos com o voo dos pássaros e o som da cigarra, com o vento a abrir caminho entre as folhas e a melodia exótica do grilo ao entarde-cer. Não passeis distraídos diante de tanta beleza. Não sois robôs! Isto dará reforço à vossa humanidade. A Natu-reza incessantemente canta aos vossos corações. De

Não somos robôs

onde vem a força da Alma? Também da genuflexa obser-vação de tudo isso... que é vida, Deus, Jesus, o Espírito Santo e a Natureza em si.

Crise hídrica

Mais do que nunca, hoje, amar a existência é saber valorizar e defender a Mãe Natureza, da qual somos parte intrínseca. O contrário disso desencadeará graves consequências.

Uma boa estratégia para proteger o planeta e oferecer segurança aos seus habitan-tes passa por decisivos atos de prevenção. E para eficien-temente pô-la em prática é necessário também buscar experiências e informações catalogadas pela História, que, no dizer de Cícero (106-43 a.C.), “é a mestra da vida”.

Essa providência urge ser cada vez mais empreendida

pelos países na solução da acelerada degradação am-biental e da crescente crise hídrica, a exemplo da que vem ocorrendo no Brasil, na Califórnia (EUA) e em diversos países da África e da Ásia.

Se quisermos sobreviver e deixar como herança um garantido abastecimento de água às novas gerações, esse assunto deve ser pauta diária, acompanhada de ati-tudes pontuais.

Atentar para os estudos da Meteorologia, em avanço constante, e agir preventiva-mente é caminho acertado. Falando ao programa Bios-fera, da Boa Vontade TV, no Brasil, o professor Antonio Carlos Zuffo, do Departa-mento de Recursos Hídricos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), citou um dos motivos da escassez de chuva ocorrida em 2014, por exemplo, em São Paulo,

e que, cada vez mais, atin-ge outras regiões de nosso território:

“Acredito que isso é o resultado cíclico natural da atividade solar, que a gente chama em Hidrologia de ‘Efeito José’. Ele prevê, ao longo do tempo, um perío-do de baixas precipitações sucedido por longo período de altas precipitações, e assim sucessivamente. En-tão, observamos na década de 1930 até os anos 1960 precipitações abaixo de uma determinada média, a média era inferior; houve esse au-mento a partir da década de 1970 e, agora, acredito que vamos passar por mais ou menos de 30 a 40 anos de precipitações mais baixas do que aquelas que verificamos nesses últimos 40 anos”.

A palavra do professor Antonio Zuffo nos mostra a importância dos registros cli-máticos do passado. O

“Efei-to José” é um concei“Efei-to de Hidrologia de 1968, nascido de um trabalho dos pesqui-sadores Benoit Mandelbrot (1924-2010) e James R. Wallis. Eles estudaram os dados fluviométricos histó-ricos de alguns dos grandes rios do mundo, em particular do Nilo, no Egito. O nome faz referência à passagem do Velho Testamento, em que José anuncia sete anos de fartura seguidos de sete anos de fome, depois de analisar o enigmático sonho do faraó, no qual sete vacas magras devoram sete vacas gordas e sete espigas mirradas con-somem sete espigas graúdas (Gênesis, capítulo 41).

Contudo, o famoso perso-nagem bíblico não só previu os tempos difíceis, mas percebeu como impedir a carestia total. E, assim, sob a aprovação do faraó, utilizou a estratégia da prevenção, salvando o povo egípcio.

Em qualquer área, admi-nistrar é chegar antes.

A destruição da Natureza é a extinção da raça humana

O que mais precisa ocor-rer ainda para que o mundo, por completo, acorde ante o iminente perigo que nos espreita? E depois negam a realidade do Apocalipse e o valor da grande tribulação, anunciados por Jesus. E, isto é: quando os leem...

Mas, graças à natural teimosia de sobreviver da espécie humana, iniciativas para a melhora do planeta surgem em escala apreci-ável.

Como sempre bradamos: a destruição da Natureza é a extinção da raça humana.

José de Paiva Netto Đ Jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com Paiva NETTO

ARTIGO

A metrópole dos esquecidos

São Paulo, com seus 12 milhões de habitantes, é a triste síntese do equivocado planejamento da expansão dos maiores municípios brasileiros. Trata-se de um erro histórico, que cria privilégios, promove imensa estratificação demo-gráfica e social, conspira contra o crescimento econômico, o desenvolvimento e o meio am-biente, levando a uma situação caótica de uso e ocupação do solo. A questão é mostrada com imensa clareza em filme do filósofo e premiado fotógrafo João Farkas, intitulado “A cidade segregada”, que aborda todos os problemas decorrentes da disfunção do meio urbano no País.

A distância entre a resi-dência da maior parte dos habitantes e dos escritórios ou fábricas é um dos problemas que prejudicam a qualidade da vida. Muita gente, tendo de pegar vários ônibus, trens e metrô, consome seis horas diárias apenas para ir e voltar de casa ao trabalho. Dois terços dos paulistanos viajam mais de duas horas por dia para ir

Luiz Augusto Pereira de ALMEIDA

ARTIGO

trabalhar, ou seja, quatro horas para ida e volta.

A região onde se localizam 70% dos empregos, o centro expandido, tem poucos habi-tantes, apenas cerca de dois milhões de pessoas, integrantes da classe alta e da classe mé-dia alta. Empurramos a classe média baixa e os mais pobres para cada vez mais longe. Cinco milhões de habitantes da classe média estão morando na peri-feria. Quanto mais distantes os imóveis, mais baratos. Quanto mais próximos, mais caros e inacessíveis para a maioria.

O centro expandido de São Paulo tem 250 quilômetros qua-drados. É quatro vezes e meia maior do que Manhattan, em Nova York, e duas vezes e meia o tamanho de Paris. A região perdeu 400 mil habitantes nos últimos 30 anos. Apenas 22% do total de paulistanos vivem nesta “cidade intramuros”, enquanto 78% estão nas peri-ferias, onde numerosas áreas, e não apenas as favelas, não têm áreas verdes, saneamento básico adequado, equipamen-tos de lazer e, o que é mais grave, a presença do Estado em termos de saúde, segurança

e habitação. Essa distribuição urbano-demográfica contraria a lógica da justiça social e da qua-lidade da vida, pois as pessoas deveriam trabalhar, estudar, ter assistência médica e lazer nas mesmas regiões onde moram.

São Paulo é uma cidade tão desigual, que a taxa de mortalidade infantil em vários bairros chega a ser 20 vezes maior do que nas regiões mais desenvolvidas. Quem mora em áreas periféricas vive, em mé-dia, 23 anos a menos dos que habitam o centro expandido. Por exemplo, a longevidade média em Moema é de 80 anos, ante 57 em Cidade Tiradentes. Mora-dores dos locais mais afastados levam cerca de 75 dias para marcar uma consulta médica na rede pública de saúde.

Também é difícil prover sane-amento básico, água e esgoto para todos, em áreas tão es-palhadas. São Paulo precisaria tornar-se mais adensada, para que pudesse ter uma adequada infraestrutura, cujo custo de provisão seria muito menor. A Unesco (Organização das Na-ções Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) define como densidade ideal a relação

de 400 habitantes por hectare, que expressa o equilíbrio entre qualidade de vida e desempe-nho dos equipamentos urbanos. Em São Paulo, são apenas 125. Ou seja, estamos na contramão do mundo civilizado.

O uso e a ocupação desor-denados do solo também levam à devastação de mananciais hídricos e da vegetação, com numerosas invasões de terrenos que deveriam ser preservados. Mais recentemente, essa ativi-dade ilegal passou a ser exerci-da pelo crime organizado, que ocupa amplas áreas, desmata e faz loteamentos clandestinos, comprados por milhares de pes-soas, que nem desconfiam das irregularidades. Por conta disso, o município perdeu 7,2 milhões de metros quadrados de verde e 1,2 milhão de árvores. Até 2030, São Paulo terá mais 1,2 milhão de moradores. É preciso pensar em todas essas ques-tões para reorientar os planos de expansão.

*Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da Soblo-co Construtora e membro do Conselho Consultivo do SECOVI.

Divulgação

sociedade.

Há muito a ser feito. É pos-sível tornar este cenário favo-rável? Certamente! Antes de qualquer coisa, é preciso que a formação escolar chegue a todos os estudantes do ensino básico. Isso não aconteceu em 2020 e pode não acontecer novamente em 2021.

Afinal, somos carentes de um projeto educacional de Esta-do. A falta de um projeto estatal, onde todos olham e trabalham com o mesmo objetivo, é cruel. Ficamos procurando culpados: é a internet que não está disponí-vel a todos? São os professores que não estão preparados para ensinar virtualmente? São os alunos que não querem estudar e pensam que estão de férias?

Nada disso. O grande inimigo da educação tem sido a inexis-tência de planejamento!

Muita gente coloca todas as expectativas na internet. Pois, se não existe internet, cruza-mos os braços. Mas quem faz isso se esquece de que o en-sino pode acontecer por meio de outras plataformas, como as rádios e as TVs.

É preciso lembrar que so-mos um dos países com o maior número de emissoras estatais. Embora não saibamos ao certo a quem servem.

Essas rádios são captadas por meio de antenas parabóli-cas em todo o território nacio-nal. Rádios estatais também não faltam. É hora do Brasil mudar e olhar para os jovens e crianças que precisam de informação, atenção e conhe-cimento.

Ismael Rocha é diretor acadêmico do Iteduc e Dou-tor em Educação

(3)

POLÍTICA

A-3

Jornal

07 de fevereiro de 2021

Professores estaduais

entram em greve

Os professores da rede es-tadual, em assembleia que aconteceu na última sexta-feira (5), decidiram iniciar uma greve a partir de segunda (8), data em que as aulas retornariam. Inicial-mente a greve já tem adesão de mais de 80% dos professores em todo o Estado.

O motivo da manifestação é o retorno às aulas presenciais, mesmo que de maneira híbrida. Segundo a nota enviada pela Apeoesp, “A greve por motivos sanitários está baseada na lita pelo direito à vida, não só dos professores mas de todos os membros da comunidade es-colar. É o resultado da falta de diálogo e do pacto de morte que Rossieli (Secretário Estadual de Educação) firma no momento em que o Estado São Paulo passa pelos dias mais dramáti-cos da pandemia da Covid-10”, diz a nota.

Maria José Cunha, diretora executiva da Apeoespe SP e gestora da subsede de Rio Preto, explica que não há condições de retorno às aulas. “Na semana passada detectamos que todos os álcool em gel distribuídos pelo Governo para as escolas esta-duais, estavam vencidos. Isso é inadmissível e somente um dos problemas. Temos escolas sujas que não possuem funcionários para limpá-las”, enfatiza.

Dentro da subsede de Rio

Preto fazem parte outras 30 cidades e, segundo Maria José, os problemas sanitários são gri-tantes em todas elas. “A maioria dos pais e responsáveis é a favor do retorno às aulas presenciais, porque está sendo passado pra eles que está tudo em ordem, mas não está”.

A greve iniciará nesta segun-da de maneira construtiva, ou seja, mostrando e convencendo os professores e os pais e res-ponsáveis os motivos para se aderir à ela. “Essa greve deveria partir dos pais e responsáveis, de dentro pra fora, com o intuito de proteger a vida de seus filhos e familiares. Já temos 147 casos confirmados de professores que pegaram Covid durante a sema-na de planejamento e acolhi-mento escolar. Isso porque nem todos têm coragem de informar que estão positivos, porque se tivesse, esse número poderia triplicar”, comenta a diretora executiva da Apeoesp.

Os professores não são con-tra o retorno das aulas remotas, são contra o retorno presencial, por falta de estrutura e proto-colos sanitários. “Não estamos nos negando a trabalhar, de forma alguma, mas estamos mexendo com vidas, é preciso, no mínimo, que tenhamos em-patia e cuidado. As escolas não tem condições de abrigar alunos nessa situação de pandemia, nem ventilação adequada elas têm”, finaliza Maria José Cunha.

Andressa ZAFALOIN

Fora de cogitação

A democracia é o sistema de governo em que permite ao povo exercer a sua soberania. Agora, que custa caro para a po-pulação manter o sistema, não resta a menor dúvida. No Brasil, é estratosférico os recursos financeiros destinados para manter o sistema. A despesa do Congresso Nacional (foto do plenário) gira em torno de R$ 1 bilhão por mês. Agora, se incluir as 26 assembleias legislativas e apenas 37 câmaras municipais – no total são 5.570 no País – o governo desembolsou R$ 20,6 bilhões/ano, segundo levantamento realizado pela ONG Contas Abertas em 2014, portanto, atualmente o valor é muito superior. Cortar despesas – a dívida interna do País já beira aos 90% do PIB – está fora de cogitação. Só existe uma saída para combater essa gastança: pressão. Para um País “quebrado”, como disse recentemente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é um valor exorbitante que merece atenção especial da população, afi-nal, a contrapartida oferecida pelos legisladores é insignificante.

Montante

Só para o leitor ter uma ideia do montante de re-cursos públicos gastos para manter as casas legislativas analisado num período não muito distante pela ONG Contas Abertas, R$ 20,6 bilhões correspondem a 10 orçamentos de Rio Preto. Para o exercício de 2021, o governo local prevê uma re-ceita de poucos mais de R$ 2 bilhões. Não foram anali-sados os gastos de 5,5 mil cidades com menos de 500 mil habitantes. Os impostos elevados pagos pelo contri-buinte, no entanto, não são revertidos em serviços de qualidade ao povo.

Morre de fome

O deputado Léo Moraes (Pode-RO) apresentou projeto que destina recursos provenientes de privatizações e de reformas administrativas para o custeio da complementação de renda ou de indenizações à população vulnerável por meio de programas sociais da União. Conforme o texto, 30% do dinheiro auferido em cada uma dessas iniciativas, cuja ideia básica é a redução dos gastos públicos, deverá ser destinado aos programas so-ciais. Para fazer jus aos benefícios proporcionados pela futura lei, as famílias deverão manter os filhos na escola. “O objetivo é direcionar recursos para pautas sociais urgentes no contexto atual, em que milhões de brasileiros se encontram em estado de dramático desamparo econômico”, diz. Se os excluídos depender do dinheiro das privatizações vão morrer de fome, afinal, não existe previsão para a venda de empresa pública.

No atacado

O secretário de Serviços Gerais, Ulisses Ramalho, também presidente do Pa-triota, é pau para toda obra. Ao ser indagado se tem pretensão de contribuir com Bruno Marinho para desen-volver ações em prol do meio ambiente, disse que está à disposição, não só do companheiro de partido, mas de todos os vereadores. Se o Bruno necessitar de trocar ideia sobre os proble-mas da cidade, disse que está à disposição, inclusive dos demais vereadores. “Eu sou secretário do governo Edinho e estou aqui para co-laborar com todos”, frisou.

Preservar

O novo presidente da Frente Parlamentar da Agro-pecuária tomou posse na semana passada. O depu-tado Sérgio Souza (MDB--PR) substitui Alceu Moreira (MDB-RS) e fica à frente do grupo até o fim de 2022. A vice-presidência do co-legiado será exercida pelo senador Zequinha Marinho (PSC-PA). “A missão da frente é proteger o setor que gera empregos, renda, im-posto e responde por 50%, de forma direta e indireta, do PIB”, disse Souza. Antes, se quiser manter o sucesso, tem a obrigação de zelar pela preservação ambiental.

Corvo

Após ter adotado medidas restritivas para combater a pandemia, usando uma ex-pressão popular, o governa-dor João Doria (PSDB) ‘está no bico do corvo’. Até edital publicado em fevereiro de 2017, quando era prefeito da Capital com o intuito de contratar duas agências de publicidade para elaborar projetos de campanhas da Prefeitura de São Paulo, no valor de R$ 100 milhões, está circulando na rede so-cial como se fosse atual. O pessoal não checa se é verdade ou não e a fake news destroça a reputação de qualquer político.

Educação

Como presidente da Co-missão do Meio Ambiente, Bruno Marinho (Patriota) tem uma missão para desenvolver em prol do setor. Vereador que ocupou o cargo no pas-sado, usou a Comissão para ganhar dividendos políticos, mas nada fez para preservar o meio ambiente. Bruno, juntamente com os mem-bros Renato Pupo (PSDB) e Cláudia De Giuli (MDB), se quiser trabalhar, o campo está aberto, afinal, Rio Preto carece de áreas verdes. Além disso, a população necessita de educação e o primeiro passo seria orientá-la para não jogar lixo na rua.

Vitorioso

A intenção do então pre-feito João Doria era disputar a Presidência da República em 2018, porém, foi barrado pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que acabou obtendo votação inexpres-siva nas eleições. Segundo analistas, caso o atual go-vernador tivesse concorrido ao Palácio do Planalto, é provável que teria derrotado Jair Bolsonaro, à época no PSL-RJ. A atual situação po-lítica dele é obscura devido ao desgaste que enfrenta por causa da pandemia. Fato: nenhum político gosta de adotar medidas impopu-lares…

NESTA SEGUNDA

SHOPPING AZUL

Eleito e recuperado da

Covid, Cabo Júlio vai à

Câmara pela 1ª vez

Júlio Donizete Gomes da Silva é policial militar prestes a se aposentar, casado e pai de um filho. Completa 45 anos nesta segunda (8), data em que pisa no seu gabinete pela primeira vez como vereador eleito. Foram 2.535 votos que o levaram a uma cadeira no Legislativo pelo PSD (Partido Social Democrático).

Uma semana após as elei-ções de 2020, Júlio foi diagnos-ticado com Covid-19 e começou a sua luta contra a doença. O primeiro sintoma foi uma forte dor de cabeça, evoluindo para náusea, onde teve que ser inter-nado no dia 27 de novembro de 2020, no Hospital de Base em Rio Preto. Após apenas um dia no quarto seu quadro piorou e ele teve que ir para a UTI.

A doença, como sempre trai-çoeira, fez com que Júlio tivesse que ser induzido ao coma e intubado, e assim permaneceu por longos 35 dias, sendo 18 deles intubado. Ele chegou ao Hospital com 91% do pulmão comprometido e pegou várias infecções no decorrer da sua enfermidade, dentre elas a KPC, uma infecção forte, mas que se for detectada do início, pode ser curada.

No dia 3 de janeiro de 2021 a tão sonhada alta hospitalar chegou. Júlio saiu do Hospital ainda debilitado, mas com um sentimento de renascimento e gratidão.

“Eu sobrevivi, eu renasci. Vários médicos me disseram que achavam que eu não iria sobreviver. Para mim, nada ex-plica o que aconteceu, apenas

Deus”, relembra o vereador. Júlio conta sobre os momen-tos que antecederam o coma induzido e a intubação. “Não me deixaram nem levantar para trocar da maca do quarto para a maca da UTI, eles mesmos me levantaram pelo lençol e me colocaram na outra maca. A última coisa que eu me lem-bro é de eu olhando pro lado e perguntando pra médica: vocês vão me intubar? Nisso ouvi ou-tra voz dizendo ‘intuba agora, agora’. A única coisa que eu falei já chorando foi: se eu não voltar, deem o recado de que eu amo minha mulher, meu filho e minha mãe”.

A luta foi intensa, mas Júlio Donizete sobreviveu ou, como ele mesmo diz, renasceu e hoje está aqui para ser exemplo de superação e de uma vereança em prol e ao lado do povo. “To-dos os projetos que chegarem ao Legislativo e forem a favor do povo, eu vou votar a favor. Independentemente de quem ou de onde venha. Não tenho oposição ao Governo, nem ao Presidente da Câmara, eu sou o povo”, comenta.

O vereador disse que preten-de manter as ações que já fazia

Andressa ZAFALON

redacao@dhoje.com.br

ENTREVISTA

no projeto social Sopa Solidária e na Associação Muda Rio Pre-to. No caso do Projeto Sopa Solidária, ele iniciou há mais ou menos três anos, quando seu pai faleceu e de lá pra cá nunca mais parou, a não ser durante a campanha para vereador, por-que é proibido por lei. No caso da Associação Muda Rio Preto, Júlio é membro e simpatizante da ação, onde o Presidente é o Edivaldo Buzzo. Este projeto se consiste em ir até a casa das pessoas e verem quais são as necessidades delas, a partir daí começa a busca, os pedidos de ajudas, para que a necessidade desta família seja atendida.

Os assessores do vereador Júlio Donizete estão trabalhan-do no gabinete desde o início trabalhan-do ano, quando também começou o mandato. Júlio afirma que, mesmo à distância por conta da sua recuperação, mantém contato diariamente com os assessores. “Ainda estou com 50% do pulmão comprometido, mas sem nenhuma infecção. Não transmito mais nenhum tipo de doença e me sinto preparado para começar de fato meu tra-balho como vereador. A partir desta segunda (8) eu já vou para

Câmara”.

Questionamos o vereador sobre seus Projetos de Lei, se ele já tinha algum para ser protocolado. Júlio respondeu que a primeira ação dele como vereador será procurar todos os presidentes de Associações de Bairros. “Quero ver a necessi-dade de cada bairro. Às vezes a gente quer ajudar e faz algo pra mudar a iluminação de um bairro, por exemplo, mas, na verdade, não é disso que os moradores precisam”.

Para finalizar, Júlio deixou uma mensagem a todos os leito-res do DHoje. “Minha bandeira sempre foi para o lado de ações sociais, mas, depois do que eu passei, quero dedicar boa parte da minha vereança também à saúde. Só eu e Deus sabemos o que eu passei e sabemos que não foi nada fácil. A minha vida mudou demais. Hoje eu priorizo o viver e não o ter. Quero agra-decer muito a Deus e por todos que torceram por mim, hoje eu estou bem, estou curado. E tam-bém quero deixar bem claro para a população de Rio Preto que o que estiver ao meu alcance, eu darei o meu máximo para realizar”, finaliza Júlio.

Divulgação

Às vezes a gente

quer ajudar e faz

algo pra mudar a

iluminação de um

bairro, por exemplo,

mas, na verdade,

não é disso que os

moradores precisam

Todos os projetos que chegarem ao Legislativo e forem a favor do

povo, eu vou votar a favor

Prefeitura contrata

empresas para

recuperar prédio

A prefeitura de Rio Preto oficializou a contratação das empresas Capi Engenharia e Migliori & Pastore Engenharia para recuperação da estrutura do prédio da Rodoviária Go-vernador Laudo Natel, atingido por incêndio ocorrido no mês passado.

A contratação emergencial foi oficializada no Diário Oficial deste sábado. De acordo com o documento assinado pelo secretário de Obras, Israel Cestari, a empresa Capi En-genharia receberá R$ 843 mil para execução das obras de escoramento das estruturas danificadas por incêndio ocor-rido no Shopping Azul, assim como a demolição de caixa

d’agua na estação rodoviária. O prazo de vigência do contrato é de 120 dias.

Já a empresa Migliori & Pastore Engenharia terá 20 dias para elaboração de relatório, planilhas e plano de execução para segurança do espaço, e receberá R$ 24 mil pelos ser-viços prestados.

Um incêndio de grandes proporções atingiu o Shopping Azul na Rodoviária de Rio Preto no dia 23 de janeiro, destruin-do completamente o local. A prefeitura está na fase final de estudos para transferência dos permissionários pra a praça jornalista Leonardo Gomes. Um encontro entre representantes do governo e os empresários na próxima terça-feira deve selar o cronograma de obras.

Thiago PASSOS

(4)

A-4

São José do Rio Preto, domingo07 de fevereiro de 2021

COTIDIANO

COTIDIANO

Jornal

Rio Preto deve ser sede de região

metropolitana com mais 29 cidades

O prefeito Edinho Araújo (MDB), o deputado estadual Itamar Borges (MDB) e o secre-tário de Planejamento, Orlando Bolçone (DEM) em parceria com a secretaria de Desenvol-vimento Regional, comandada por Marcos Vinholi (PSDB) estão organizando Audiência Pública para apresentação dos estudos que viabilizam a cria-ção da Região Metropolitana de Rio Preto.

O encontro será realizado em Rio Preto, possivelmente em 27 de fevereiro e contará com prefeitos de toda a região e representantes do governo do Estado, dentre eles, o vice--governandor Rodrigo Garcia (DEM). O local escolhido seria o Parque Tecnológico (Partec) que em decorrência das res-trições do Plano São Paulo abrigaria aproximadamente 50 pessoas, sendo então, analisa-do a possibilidade da audiência ser realizada no Teatro Paulo Moura.

A região metropolitana seria constituída pelo agrupamento dos Municípios de Adolfo, Altair, Bady Bassitt, Bálsamo, Cedral, Guapiaçu, Guaraci, Ibirá, Icém, Ipiguá, Jaci, José Bonifácio, Mendonça, Mi-rassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Nova Aliança, Nova Granada, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Planalto, Potirendaba, São José do Rio Preto, Tanabi, Ubarana, Uchoa e Zacarias.

O estudo foi finalizado pela Fundação Seade, que realizou uma compilação de toda a

documentação produzida por técnicos da Empresa Paulista de Desenvolvimento Metropolitano (Emplasa), que iniciou o traba-lho em 2016, ainda na gestão do ex-governador Geraldo Al-ckmin, e contou com o apoio maciço dos então deputados da região, Itamar Borges, Carlão Pignatari, Orlando Bolçone, Vaz de Lima, João Paulo Rillo e Beth Sahão, em encontro com o ex-chefe da Casa Civil, Samuel Moreira.

A Emplasa foi extinta em 2019, e o material encami-nhado sem conclusão para a secretaria de Desenvolvimento Regional.

O material produzido pela Fundação Seade foi entre-gue ao governador João Dó-ria (PSDB) e ao vice Rodrigo Garcia no início da semana. O documento é mantido a sete chaves pelo governo paulista, a reportagem apurou que apenas um grupo restrito de pessoas teve acesso ao material, dentre eles, Vinholi, Itamar e o líder do governo na Assembleia Legisla-tiva, deputado Carlão Pignatari. “Com relação a região me-tropolitana de Rio Preto o estu-do foi concluíestu-do, e a pediestu-do estu-do

Thiago PASSOS

redacao@dhoje.com.br

prefeito Edinho Araújo teremos uma Audiência Pública aqui em Rio Preto para apresentação, que antecederá o projeto de Lei que será apresentado na Alesp”, afirmou o deputado Itamar Borges.

A reportagem apurou que o estudo apontou necessidade para alterações na Lei Comple-mentar 760/94, que estabelece os requisitos para configuração de uma região metropolitana, aglomeração urbana ou mi-crorregião, para contemplar a região Metropolitana de Rio Preto, informação confirmada pela secretária Patricia Ellen, durante visita ao município na última semana.

“Está avançando muito bem, esse projeto é liderado pelo secretário Marco Vinholi com a participação de todo o Governo, mas está bastante avançado e termos novidades nas próximas semanas”, afir-mou a secretária.

Basicamente o projeto a ser apresentado na Alesp contem-plaria quase a integralidade da proposta do ex-deputado João Paulo Rillo (PSOL), aprovada em 2013, e que previa além da Região Metropolitana,

tam-NOROESTE PAULISTA

Reunião para discutir projeto que cria região Metropolitana de Rio Preto

Divulgação

PLANO SP

Bancos e telefonias lideram

reclamações no Procon

O Procon de São José do Rio Preto recebeu 3.957 reclama-ções durante o ano de 2020. O número representa uma queda em relação ao ano de 2019, quando foram registradas 8.847 queixas, porém vale ressaltar que a unidade ficou cerca de seis meses sem atendimento pre-sencial por conta da pandemia, retornando somente em outubro do ano passado.

“O número realmente dimi-nuiu por conta da pandemia, mas estamos mudando os horários para conseguir atender todas as reclamações represadas”, afirmou o diretor do Procon, Jean Dornelas.

Em 2020, os assuntos fi-nanceiros foram os que mais tiveram reclamações, com 1.392 queixas, o equivalente 35% dos casos. “Quando fui diretor do Procon em 2012, as empresas de telefonias eram as que mais recebiam reclamações, mas agora há um aumento de queixas contra os bancos. Os principais

motivos são as taxas elevadas e empréstimos não autorizados”, afirmou Dornelas.

Entre as 10 empresas com mais reclamações no ranking de atendimentos do Procon em Rio Preto, quatro são bancos e três são empresas de telefonia. “Estamos pegando as empresas com os maiores números de reclamações para tentar resolver de forma conjunta. Em média, os casos que envolvem os bancos tem 50% de resolução. Caso não haja uma resolução, encaminha-remos esses casos para o Minis-tério Público e para a fiscalização responsável. Nestes casos de empréstimos sem autorização, o ônus da prova é sempre da empresa”, comentou o diretor.

Ainda em 2020, a categoria “produtos” apareceu em segun-do lugar com 877 reclamações. “Essas queixas são relacionadas à produtos com algum tipo de defeito. Infelizmente a legislação brasileira dá um prazo de até 90 dias para trocar ou consertar esses produtos, o que é um prazo muito grande. Com a retomada

da economia também é espera-do que esses queixas voltem a subir”, afirmou Dornelas.

O Procon Rio Preto realiza atendimentos presenciais de segunda a sexta, das 9h às 13h. Para conseguir atender todos, a entidade pede para que os consumidores façam um agen-damento antes pelo telefone 3235-6880.

Vinicius LIMA

Jean Dornelas, diretor do Procon

ATÉ DIA 15

CAMPEÃO

Mirassol bate o Floresta e

conquista a Série D

O Mirassol conquistou seu primeiro título nacional neste sábado (6). Jogando em casa, o Leão bateu o Floresta-CE por um a zero e levou a Série D do Campeonato Brasileiro. A equi-pe foi recepcionada por uma festa da torcida na chegada do estádio e estreou o seu novo uniforme, feito especialmente para a temporada de 2021.

Mesmo com a vantagem de um gol conquistada no jogo de ida, o Mirassol começou o jogo partindo para o ataque. Aos três minutos, Luiz Henri-que cruzou e Cássio Gabriel mandou pra fora. A pressão dos mandantes deu resultado aos 17 minutos. Em nova jo-gada pela esquerda com Luiz Alexandre, o lateral bateu cru-zado e o goleiro Douglas Dias espalmou para o meio da área.

No rebote, João Carlos chutou forte para abrir o placar.

O Leão seguiu no campo de ataque e Netto desperdi-çou duas boas chances após receber cruzamentos e chutar pra fora. O Floresta chegou a assustar aos 36 minutos, com a finalização de Eduardo, pas-sando perto do gol de Jeferson. No último lance da primeira etapa, Eduardo acertou um carrinho em Netto e levou o segundo amarelo, deixando a equipe cearense com um homem a menos.

Na segunda etapa, o Mi-rassol administrou o resultado, enquanto que o Floresta não conseguia passar do meio--campo. O Leão criou boas chances com Tavares e Fabrício arriscando de fora de área e mandando pra fora. A melhor chance foi com Cássio Gabriel, que cobrou falta no ângulo e

Vinicius LIMA

Ponto de Apoio do São Francisco fecha para reforma

A Prefeitura de Rio Preto, por meio da Secretaria de Serviços Gerais, inicia reforma do Ponto de Apoio do São Francisco. Será a partir da próxima semana, terça-feira (9) e o local ficará fechado ao público durante as obras.

O engenheiro Humberto Scandiuzzi, coordenador dos projetos de resíduos sólidos e pontos de apoio, explica que o espaço receberá modifica-ções para acomodar melhor e com mais segurança os resíduos depositados no local e melhor atender ao público. Como este ponto de apoio é um dos mais movimentados, será necessário o fechamento ao público para evitar aciden-tes, segundo comunicou o secretário de Serviços Gerais

Ulisses Ramalho.

“As obras de reforma se-rão realizadas dos dias 9 a 14 de fevereiro (de terça a domingo) e para isso, nesse período o local ficará fechado ao público, por questões de segurança”, informou Ulisses Ramalho.

“Nos últimos dois anos, outros dez pontos de coletas

Da REDAÇÃO

bém a criação do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São José do Rio Preto, e implantação do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano. A proposta aca-bou vetada por Alckmin no ano seguinte, pois o projeto teria que ser proposto pelo executivo.

Rillo que atualmente é ve-reador em Rio Preto esteve na última quinta-feira com o deputado Carlão Pignatari, e demonstrou otimismo com a conclusão do sonho de ver a Região Metropolitana implan-tada. “Quinta o Carlão esteve aqui em uma reunião e como é característico dele, e pelo senso de justiça ele me chamou de canto e me disse, a Região Me-tropolitana vai ser concretizada, e eu sei o papel importante que

de resíduos e restos de ma-teriais de construção civil já receberam obras de reformas e melhorias. O ponto de apoio do São Francisco é o décimo primeiro a passar por refor-mas”, completa Ramalho.

O Ponto de Apoio reabre ao público na segunda-feira, dia 15 de fevereiro, em seu ho-rário normal, das 7h às 17h.

você teve nessa jornada, quero você presente na audiência pública para apresentação do estudo”, afirmou Rillo.

De acordo com o secretário Orlando Bolçone concretiza-ção da Região Metropolitana integra um trabalho de anos desenvolvido por técnicos da administração, que participa-ram de estudos realizados nos últimos 35 anos. “Eu e a Emilia Toledo participamos de diversos debates e estudos que inicia-ram em 1985, a concretização confirma a vocação regional de Rio Preto, respeitando as características dos municípios vizinhos”, destacou.

Bolçone que é ex-deputado estadual e de acordo com os ex-colegas trabalhou bastante pela aprovação da região

Me-tropolitana enquanto esteve na Alesp, ressaltou que nos mo-mentos difíceis a liderança re-gional de Rio Preto se destaca. “Nesse momento de Pandemia, nós vimos a importância de Rio Preto para a região, e isso tende a melhorar ainda mais, agora em outras áreas”, afirmou.

O secretário destaca que recentemente se encontrou com Vinholi e com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando Chucre para ajustar detalhes da proposta. “Iremos respeitar a vocação de cada município que integra a região Metropolitana, sejam as ca-racterísticas de Olímpia com o turismo, o carnaval de Vo-tuporanga e outros destaques que temos em toda a região”, concluiu.

Carlão esteve aqui em uma reunião e como

é característico dele, e pelo senso de justiça

ele me chamou de canto e me disse, a Região

Metropolitana vai ser concretizada, e eu

sei o papel importante que você teve nessa

jornada, quero você presente na audiência

pública para apresentação do estudo

EM 2020

Acirp diz que continuar na Fase

Laranja sacrifica comércio

A Associação Comercial de Rio Preto (Acirp) classificou como sacrifício gigantesco a ma-nutenção da região de Rio Preto fase laranja do plano São Paulo.

Segundo a entidade, “essa classificação impõe um sacrifício enorme para alguns segmentos como Bares e Restaurantes. São milhares de trabalhadores que continuam com seus empregos em risco, destacou.

A Acirp isentou a Prefeitura de culpa, ressaltando que “Rio Preto não ter avançado para a fase amarela foi consequência de algumas questões que não dependem do município – a Prefeitura já disponibilizou leitos de UTI – porém, os índices de óbitos e a propagação da doença continuam altos. A manutenção destes índices em níveis eleva-dos mostra que não é fechando os estabelecimentos que com-bateremos a contaminação. A contaminação acontece, sim,

nos encontros informais, que não seguem os protocolos de segurança”, diz o documento.

Mas cobra a imediata reclas-sificação do município no Plano São Paulo, “os restaurantes continuarão trabalhando somen-te até às 20 horas e isso invia-biliza a abertura de inúmeros estabelecimentos. Precisamos da reclassificação para a fase amarela imediatamente e a au-torização para o funcionamento até as 22h. Essa solicitação é urgente para reduzir o impacto do segmento de bares e restau-rantes”, destaca.

A entidade lembra que após 12 meses de Pandemia os

em-presários estão pagando pelo alto índice de contaminação do Covid-19. “A Acirp, desde o início da pandemia afirmou e, agora, depois de quase 1 ano de restrições, já está provado que os segmentos produtivos, que respeitam as normas de distan-ciamento e segurança, não são responsáveis pelo avanço do Co-vid. Temos que ampliar o aten-dimento de todos os segmentos justamente para reduzir as aglo-merações e a concentração nos estabelecimentos que abrem fora das normas. Infelizmente, os bons estão pagando caro pela desobediência de alguns”, conclui o documento.

Thiago PASSOS

Divulgação

Divulgação

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a bola passou raspando no travessão. No final, o jogo ter-minou mesmo em um a zero, com muita festa dos jogadores após o apito final.

“Eu acho que todo o calor da torcida aí fora fez a equipe fazer um jogo seguro e por me-recimento somos campeões brasileiros”, afirmou o técnico Eduardo Baptista.

Com o título, o Mirassol inicia a preparação para a disputa do Campeonato Pau-lista. A estreia será contra São Bento fora de casa no dia 28 de fevereiro.

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A-5

Jornal

COTIDIANO

07 de fevereiro de 2021

REPORTAGEM ESPECIAL

Silenciado,

sino da Basílica

vira polêmica

A primeira vez em que houve reclamação sobre o volume do badalar do sino foi entre o período de 1997 a 2004, época em que

Dom Orani João Tempesta era bispo diocesano. Era um dia de festividade na Basílica - momento em que houve o badalo do sino

O

tempo parou para os moradores que tinham o relógio da Basílica Menor Nossa Senhora Aparecida como referência. Instalado na torre da igreja desde 1954, o relógio é mantido como tradição na igreja católica, juntamente com o sino que, antigamente, era um meio de comunicação, mas recentemente gera polêmica provocada por minoria que está incomodada com o volume do badalar.

Atualmente, o sino do reló-gio da Basílica está quebrado, porém já havia parado de tocar diante da pressão realizada por algumas pessoas da comunida-de, inclusive, há rumores sobre o registro de três ocorrências

policiais registradas por mora-dores do bairro. Este é o motivo pelo qual o sino foi silenciado há três anos.

A primeira vez em que houve reclamação sobre o volume do badalar do sino foi entre o perí-odo de 1997 a 2004, época em que Dom Orani João Tempesta era bispo diocesano. Era um dia de festividade na Basílica - momento em que houve o badalo do sino. Minutos antes do início da missa uma mulher, na escadaria da igreja, fez um escândalo homérico. Aos gritos, perante a igreja lotada, a mulher comunicou a sua insatisfação aos fiéis e ao bispo sobre o quanto o volume do badalar dos sinos a incomodava, em seguida deixou o local. Com o passar dos anos surgiram relatos de outras reclamações, até que o badalar do sino foi cessado.

De acordo com acervo his-tórico enviado por Fernando Marques, do Arquivo Público Municipal, o relógio e o sino só tiveram o seu funcionamento in-terrompido de julho a setembro, segundo a reportagem intitulada “A Basílica sem Relógios e Si-nos”, do jornal “Diário da Tarde”, edição número 934, do dia 12 de julho de 1961. Na reporta-gem o motivo para cessar as badaladas era a chegada de um novo carrilhão – conjunto de si-nos. Para facilitar a substituição, os sinos foram desmontados e retirados da torre e o mesmo ocorreu com os relógios, em se-guida foram destinados a Matriz de Erval D’Oeste, localizada no Estado de Santa Catarina.

Segundo a tradição da Igreja Católica, os relógios marcam o tempo humano e, os sinos, o tempo divino. O autêntico

bada-lar de um sino bate conforme a hora, quando a hora é cheia ou uma única vez quando é hora e meia. Dessa forma, às 10 horas da manhã o sino bate dez vezes. Quando marca 10h30, o sino bate uma única vez.

Católica não praticante, Ma-ria da Graça Freitas, 60 anos, diretora financeira da imobiliária Magnum, disse que o badalar do sino faz parte de sua história de vida. “Minha residência está localizada há duas quadras da Basílica, na Siqueira Campos. Moro nas imediações há 48 anos, desde os 12 anos. Apesar de não ir às missas, frequento a igreja semanalmente. Na minha adolescência, as badaladas do sino, às 22 horas, marcava o momento exato em que eu deveria estar em casa”, lembra.

Maria da Graça diz ainda que fica triste com o fato de o sino

ter sido silenciado. “A igreja é flexível, o sino pode tocar em horários específicos das 7h até às 22h e não 24 horas como tocava anteriormente. Por que o sino não pode tocar?”, ques-tiona.

A diretora financeira relatou que, nesta semana, ao sentir fal-ta de ouvir o sino, registrou uma imagem da Basílica e postou nas redes sociais. “Achava que o in-cômodo era só meu, mas percebi que houve grande repercussão, pois o badalar do sino é uma tradição da cidade, faz parte da história e cultura de Rio Preto e não ouvir o sino da igreja tam-bém incomoda outras pessoas. Tenho o direito de querer que o sino volte a funcionar. Tenho certeza que, no dia que o sino voltar a tocar, vai ter um grupo de pessoas reunidas em frente à igreja e será uma festa.

Inde-pendente de religião, o sino faz parte da vida das pessoas que vivem neste bairro”, comenta.

A poluição sonora é crime ambiental, conforme prevê o artigo 42 da Lei das Contraven-ções Penais - Decreto-lei 3688 /41 é proibido perturbar o sos-sego alheio (mediante gritaria, algazarra, abuso de instrumen-tos musicais, sinais acústicos, dentre outras situações) fazendo barulho acima dos limites esta-belecidos em lei. Para o período diurno é permitido 55 decibéis e para o noturno 50 decibéis.

Como é tradição da igreja ca-tólica, o padre da Basílica pode elaborar um ofício e encaminhar a polícia científica para solicitar perícia para que sejam medidos os decibéis do som emitido pelo sino. Caso o ruído esteja dentro de níveis permitidos por Lei, o sino pode continuar a tocar.

Sue PETEK redacao@dhoje.com.br

Silenciado,

Silenciado,

Silenciado,

sino da Basílica

sino da Basílica

sino da Basílica

vira polêmica

vira polêmica

vira polêmica

Silenciado,

sino da Basílica

vira polêmica

Após as badaladas se-rem silenciadas, o relógio apresentou problemas téc-nicos e não está batendo, a princípio, o reparo está difícil de ser realizado. O relógio era mecânico e pa-rou de funcionar devido ao desgaste do eixo e necessita de retífica. Para resolver o problema, foi colocado um relógio eletrônico, mas ao fazer a substituição o relógio parou de bater. O profissio-nal que realizou a interface entre o relógio com sistema mecânico para o eletrônico era de Jundiaí, mas veio a óbito.

A questão que complica

a assistência técnica do equipamento é com relação à mão de obra especializada. Um profissional com conhecimento em automação tentou consertar, porém não conseguiu fazer o relógio voltar a fun-cionar, como falta profissional especializado não há ninguém para executar a manutenção. Nesta quinta-feira, dia 4 de fevereiro um técnico foi até a Basílica e está tentando consertar o equipamento.

Com relação ao sino, a dificuldade está em encontrar uma peça. Trata-se de uma peça produzida com ferro específico, utilizado na fabricação de sino, portanto precisa localizar quem comercializa a peça apropriada para reproduzir e expandir o som.

O custo para fazer o sino funcionar é de R$ 6 mil. Para contribuir com o conserto do relógio e do sino, Maria da Graça quer iniciar uma campanha para angariar fundos, a fim de arrecadar verba para que o relógio e o sino voltem a funcionar. Os interessados em fazer doações poderão entrar em contato por meio do endereço eletrônico: freitasgraca1960@gmail.com.

A tradição faz falta aos moradores que esperam que o proble-ma seja resolvido. É um meio de resgate cultural da sociedade e integra a história da cidade. Diante de tanto imbróglio, ainda não há previsão de quando o rio-pretense vai observar o relógio funcionando e ouvir novamente o badalar do sino.

Carrilhão -

A Basílica possui um carrilhão, instrumento musical de percussão tocado em momentos festivos e está em perfeito estado. É um conjunto de quatro sinos de tamanhos va-riados, controlados pelo teclado, que tocam simultaneamente. Os sinos foram fundidos na Alemanha e foram despachados pelo navio nacional Loide Brasil com destino ao porto de Santos. O peso total é de sete mil quilos. Eles estão funcionando normalmente e são acionados em data especifica: Páscoa, às 20h; Padroeira Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de Outubro, às 12h, 17h, 18h e 19h; Véspera de Natal, dia 24, às 20h e em ocasiões esporádicas sempre após as 10h.

Problemas técnicos

Basílica está entre as sete

maravilhas de Rio Preto

Considerada a primeira das sete maravilhas da cidade, pelo voto popular em 2007, a Basílica Menor Nossa Senhora Aparecida, localizada no alto do bairro Boa Vista, foi designada em 11 de maio de 1933, pelo Bispo Diocesano D. Lafayette Libânio, em agradecimento a proteção da Santa. É uma das principais obras arquitetônicas do interior paulista, sendo ainda um dos mais celebres e visitados Santuários do cristianismo no Brasil.

Dom Lafayette fez uma pro-messa à Padroeira do Brasil, pedindo sua proteção - durante a Revolução Constitucionalista de 1932 - para que a guerra não chegasse ao território diocesa-no. Como seu pedido foi aten-dido, cumpriu sua promessa em 1943, data da consagração da Basílica Nossa Senhora Apare-cida. Além disso, Dom Lafayette

não mediu esforços para efetivar a instalação de um Seminário Menor Diocesano.

Embora a cidade, em de-corrência da vitória de Vargas, tenha ficado sob intervenção, a população não enfrentou confli-tos armados. Apenas os líderes revoltosos, inclusive D. Lafayette, foram perseguidos.

A obra foi iniciada em 1938 e concluída em 1942, quando começaram os trabalhos de pintura e decoração interior. Du-rante o 1º Congresso Eucarístico Diocesano, no dia 31 de maio de 1940, a Basílica recebeu sua primeira missa. Mas a con-sagração solene do Santuário só aconteceu no dia 7 de setembro de 1943. Em julho de 1954, o Papa Pio XII elevou o Santuário à categoria de Basílica Menor. Há 26 anos, o padre Aparecido Torrente atua na paróquia.

No seu conjunto, o edifício é

majestoso e foi planejado com 50 metros de comprimento por 20 metros de largura e 12 me-tros de altura, tendo 52 meme-tros de torre e 13 altares de mármo-re. Caracteriza-se por uma cons-trução em estilo art-dèco, com

base neo românica com arcos plenos (meio círculo), três naves internas, sendo uma maior e central e duas laterais formadas por fileiras de arcos e colunas internas. Possui particularida-des interessantes, que não são comuns ao estilo neo-românico.

No Brasil há duas Basílicas com o título de Aparecida. A primeira é a Catedral Basílica Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Apare-cida, localizada na cidade de Aparecida, há 577,9 km de Rio Preto. A segunda é a Basílica Menor Nossa Senhora Apareci-da, localizada em Rio Preto.

Linha do tempo:

1937 - Pedra Fundamental

1938 - iniciaram as escavações da

Torre

1943 - Inauguração - não havia sido

instalado os sinos

1954 - Inauguração dos Sinos; em

seguida o Órgão que 25 anos atrás foi restaurado.

1961 - Troca de Sinos e Relógio

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SOS CONSUMIDOR

A-6

Jornal

São José do Rio Preto, domingo07 de fevereiro de 2021

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RECLAMAÇÕES CONTRA

PLANOS DE SAÚDE

AUMENTAM MAIS DE 10.000%

PRODUTOS

IMPORTADOS:

CONSUMIDOR

TEM DIREITO À

ASSISTÊNCIA

TÉCNICA

Envie dúvidas e perguntas para: sergioparadasobrinho@gmail.com

Divulgação

O

s consumidores ao

comprar mais artigos

no exterior, pode ter uma

tremenda dor de cabeça

ao voltar. O que fazer se

o produto apresentar um

problema?

Se a marca do fabricante atuar

no mercado nacional, deve

assumir a legislação do país

para todas as suas relações,

inclusive as de consumo. Isso

signifi ca que, mesmo que o

artigo adquirido no exterior

não seja fabricado ou vendido

por aqui, a empresa tem

responsabilidades e obrigações

com o consumidor brasileiro.

Ademais, se o produto foi

adquirido de um importador,

este será solidariamente

responsável por sanar o

problema.

Assim, em caso de defeito no

produto, o fornecedor deve

prestar assistência, mesmo

que seja necessário enviar o

artigo para fora do país para

o reparo, caso não haja

mão-de-obra técnica ou peças de

substituição no Brasil.

Em regra, o fabricante tem

até 30 dias para devolver

o produto em perfeitas

condições de uso. Mas, no

caso de o conserto ser feito

no exterior, é razoável que o

consumidor aceite um prazo

maior. Porém a empresa

deve indicar a data em que o

problema estará resolvido.

Já no caso de um artigo

cuja empresa não atue no

Brasil, prevalecem as regras

contratuais do local de

compra do produto. Dessa

forma, recomendamos

o consumidor pergunte

quais são as condições para

assistência técnica do artigo

na hora da compra. Caso

não tenha feito isso, é preciso

checar o que indica o termo de

garantia do produto.

Divulgação

Procon-SP pede abertura

de inquérito policial

O

Procon-SP encaminhou ao Delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo pedido de abertura de inquérito policial para averiguação da atividade do site fuivazado.com.br. O site, que está no ar, oferece informar se o CPF (ou CNPJ) que fi zer a consulta está entre os dados vazados na internet.

O site solicita informações pessoais dos usuários (como número de CPF e data de nascimento) sem dizer a

necessidade ou fi nalidade e pede doações em dinheiro dos usuários para a manutenção das atividades.

O próprio site, que identifi ca seu desenvolvedor como Allan Fernando, informa que tem acesso a mais de 223.739.215 de CPFs e 40.183.784 de CNPJs constantes em listas ilegalmente disponibilizadas na internet, mas não justifi ca por quais meios teve acesso às listas de dados pessoais que foram vazadas.

LGPD (Lei Federal 13.709) e CDC (Lei Federal 8.078) A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC) preveem sanções para esse tipo de ocorrência.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em 18/9/2020 para disciplinar as regras sobre o tratamento e armazenamento de dados pessoais, restabelecer ao titular desses dados o controle de suas informações e proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade. As sanções previstas na lei poderão ser aplicadas a partir de agosto.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei Federal 8.078 – determina multas que vão de R$704,27 a R$10.546.442,048

O

Procon-SP enviou petição à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) manifestando sua preocupação com os reajustes praticados pelas operadoras de saúde e pedindo que o órgão regulador determine a imediata redução dos reajustes anuais aplicados a partir de janeiro aos planos coletivos para 8,14% (índice dos planos individuais).

Apesar de notifi cadas pelo Procon-SP, as operadoras não

apresentaram justifi cativa do aumento das despesas médico-hospitalares, não informaram o índice de sinistralidade e nem comprovaram ter havido negociação bilateral, sendo que o Código de Defesa do Consumidor proíbe expressamente alterações unilaterais dos contratos e a Resolução 363 de 2014 da ANS exige negociação bilateral para modifi cação do contrato entre operadora e administradora, de forma transparente e fundamentada.

De acordo com dados da Associação Nacional dos Hospitais Particulares, houve uma redução de 2% no total de internações entre janeiro e outubro de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019; a taxa de ocupação de leitos dos hospitais

associados também reduziu (de 77,8%, de janeiro a outubro de 2019, para 66,5% no mesmo período de 2020) e a taxa de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos caiu 4,2 pontos percentuais no terceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. https://www.anahp.com. br/pdf/nt-observatorio-4a-edicao-dezembro.pdf “Não é possível que em plena pandemia haja um reajuste nos planos de saúde sem que o consumidor seja informado sobre os motivos para que isso ocorresse: qual foi o índice de sinistralidade? Qual foi o índice de reajuste das despesas hospitalares que são reembolsadas pelas operadoras dos planos de saúde?”, argumenta Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP. “Não é possível autorizar ou permitir que haja reajuste sem justifi cativa, sob pena de se quebrar o equilíbrio econômico-fi nanceiro e sacrifi car a transparência e o direito à informação do consumidor”, complementa. Não havendo comprovação pelas operadoras do aumento de sinistralidade nos planos coletivos, nem de que ocorreu negociação séria, transparente e fundamentada, o Procon-SP entende que também para os contratos coletivos deve ser aplicado o índice subsidiário dos planos individuais sugerido pela

ANS, que é de 8,14%. O pedido à ANS, que tem caráter de máxima urgência, tem como objetivo proteger os consumidores e evitar a judicialização da demanda. Reclamações

Só no mês de janeiro, foram registradas quase mil reclamações de consumidores contra os reajustes de planos de saúde. Há casos de reajustes de 91%, 104% e até 113%. Comparando-se com o mesmo mês do ano passado houve um crescimento de mais de 10.000% (962 no primeiro mês de 2021, contra apenas nove no mesmo período de 2020).

As demandas referem-se à ausência de explicação para o motivo do reajuste – situação que motivou o envio da petição ao órgão regulador – e também à cobrança retroativa dos reajustes suspensos pela ANS (de setembro a dezembro de 2020) que será diluída em 12 parcelas em 2021.

Mais de 30 milhões de consumidores estão recebendo boletos com reajustes sem qualquer informação, e sem transparência, justamente numa época em que se enfrenta uma das maiores crises sanitárias e econômicas de todos os tempos. Os consumidores podem reclamar no site do Procon-SP www.procon. sp.gov.br

Procon-SP encaminha petição à ANS e pede imediata redução dos

reajustes anuais dos planos de saúde coletivos; operadoras não

justifi caram o aumento das despesas médico-hospitalares, nem

informaram o índice de sinistralidade

Site oferece consulta sobre vazamento de dados

pessoais sem justifi car de que forma teve acesso

(7)

A-7

Jornal

COTIDIANO

COTIDIANO

07 de fevereiro de 2021

Fátima Cruz

Contato: (17) 99113.4901 * E-mail: fatimacruzz@bol.com.br

RECORDAR É VIVER - Guia Amaury Jr. de restaurante de São Paulo, publicado em 2009. O guia apresenta os restaurantes para diver-sas ocasiões. Onde levar sua mulher ou namorada para jantar? Onde levar o empresário que chegou do exterior para conhecer a gastronomia brasileira? Aonde ir com a família para o almoço de domingo? Para almoços de negócio fl ertes comemorações a qualquer hora com chuva ou com sol.

FAMOSOS E BBB - A artista plástica Cristina Kartalian se pronunciou nas redes sociais após o vídeo de Glória Pires viralizar nas redes sociais, em que a atriz parodia a músi-ca “I Gotta Feeling” para explimúsi-car que não é mãe de Fiuk. Cristina, mãe do participante do BBB 21, gravou um vídeo revelando ser a mãe do cantor e ator, fi lho dela com Fabio Junior.

NA TV - O Programa Cida Caran na TV está comunicando que o Restaurante Panorâmico do Automóvel Clube está servindo gastronomia internacional e que aumentaram 60 sócios em novembro. É FESTA - A coluna parabe-niza todos os aniversariantes do mês de fe-vereiro. Parabéns!

DE RIO PRETO - O premiado e amigo Fabiano Hayasaki, conhecido como o arquiteto dos jogadores, acaba de fazer mais um golaço. A Hayasaki Arquitetura será uma das pioneiras na busca da certifi cação LIFE de interiores residenciais lançada pelo Green Building Council Brasil (GBC), baseada nos pilares conforto, saúde e bem-estar. Atualmente Hayasaki está com mais de 10 novos proje-tos para jogadores e todos terão a certifi cação LIFE.

MUITO AMOR ENVOLVIDO - A diva Noelí Batista posa sorridente ao lado da fi lha, a bela Júlia Eduarda Genda, que celebrou idade nova nesta semana. Noelí também comemorou aniversário no fi nal de janeiro. A coluna de-seja muitas felicidades para as duas.

Divulgação

POLÊMICA - Em entrevista a revista italiana Oggi, a atriz aposentada Brigitte Bardot classifi cou a pandemia como positiva. Segundo ela, a Covid-19 é uma oportunidade de “Controlar a superpopulação”.

VIOLÊNCIA

Uma mulher de 41 anos foi agredida pelo companheiro, um homem de 37 anos, no final da tarde desta sexta-feira (5), no bairro Jardim Maria Lúcia, em Rio Preto.

De acordo com informa-ções do boletim de ocorrên-cia, o homem chegou no imóvel onde residia o casal visivelmente alterado e co-meçou a quebrar os móveis. Ele também agrediu a com-panheira com chutes e so-cos, bem como a ofendendo verbalmente e a ameaçando.

A Polícia Militar foi chama-da e prendeu o homem em flagrante. Ele não disse o mo-tivo das agressões. A mulher disse aos policiais que aquela não era a primeira vez que teria sido agredida. O caso foi registrado como violência doméstica.

Mulher leva

chutes e socos

de companheiro

bêbado

Vinicius LOPES

Idosa de 80 anos perde

R$ 100 mil em golpe

Uma idosa de 80 anos perdeu R$ 100 mil depois de cair em um golpe, em Rio Preto. O caso foi regis-trado nesta sexta-feira (5), na Polícia Civil.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima recebeu a ligação de uma pessoa que se passou por um aten-dente de banco, informando que o cartão dela havia sido clonado e que deveria cancela-lo.

Durante o falso processo de cancelamento, a ido-sa acabou informando os dados pessoais aos crimi-nosos. Os estelionatários

Vinicius LOPES

redacao@dhoje.com.br

Arquivo DHOJE

CARTÃO

Caso foi registrado no Plantão Policial e será investigado

ainda recolheram o cartão da vítima afirmando fazer parte de um processo ad-ministrativo.

Ao todo, foram feitas transações financeiras que totalizaram a perda de R$ 100 mil. O valor levado pe-los golpistas foi informado para idosa pelo gerente da conta. O caso foi registrado como estelionato e será investigado.

VILA TONINHO

DROGAS

PM prende ladrão após

tentativa de furto em UBS

Um homem de 34 anos foi preso em flagrante suspeito de tentar furtar a Unidade Bá-sica de Saúde (UBS) do bairro Vila Toninho, em Rio Preto, na tarde desta sexta-feira (5).

Segundo informações do boletim de ocorrência, uma equipe da Polícia Militar foi acionada pelo 190 a compa-recer na UBS, onde alguém teria tentado invadir a unidade para a prática de furto.

Quando chegaram no lo-cal, encontraram o suspeito passando por atendimento médico. Ao ser abordado, ele informou aos policiais que tinha se envolvido em uma briga no bairro Jardim São Marcos e que havia se machucado em um vidro na praça.

Uma testemunha desmen-tiu a versão do suspeito e disse a PM que viu ele

enro-lando uma camiseta em uma das mãos e quebrando o vidro da academia da unidade de saúde, se machucando no ato.

Dentro da unidade, o ho-mem ainda escalou o forro para se deslocar até outro cômodo, mas como havia machucado as mãos e braços, acabou desistindo do furto, procurando atendimento

mé-Vinicius LOPES

Jovem é preso por

tráfico no Solidariedade

Um jovem de 20 anos foi preso por tráfico de drogas na noite desta sexta-feira (5), no bairro Residencial Jardim da Solidariedade, em Rio Preto.

De acordo com informa-ções do boletim de ocorrên-cia, uma equipe da Polícia Militar fazia patrulhamen-to próximo a um shopping na região norte da cidade, quando viram um carro em atitude suspeita e decidiram aborda-lo.

O motorista do veículo não respeitou o sinal de parada e fugiu sentido bairro Solidarie-dade. Durante a perseguição, ele ainda tentou despistar os policiais militares abandonan-do o veículo, senabandonan-do capturaabandonan-do a seiscentos metros do local.

Com o rapaz, a PM loca-lizou a quantia de R$ 72,00 e um aparelho celular. No carro, foram apreendidos 15

tijolos de maconha. O suspeito disse aos policiais que havia comprado o carro a poucas horas pagando a quantia de dez tijolos de maconha.

Vinicius LOPES

dico. A versão da testemunha foi confirmada após os policiais encontrarem o rastro de san-gue deixado no local.

O suspeito, que já possui passagens por furto, continuou negando o crime e, após pas-sar pelo atendimento médico, foi encaminhado para a Central de Flagrantes, onde ficou à disposição da Justiça.

Arquivo DHOJE

O jovem foi encaminhado para a Central de Flagrantes, ficando à disposição da Jus-tiça. O carro foi apreendido e levado para o pátio de Cedral.

Referências

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