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LA NIÑA Impactos sobre as commodities. por

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Academic year: 2021

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Com isso, muito tem se especulado sobre os possíveis impactos de sua ocorrência para a produção agrícola mundial. O presente estudo tem por objetivo trazer uma perspectiva his-tórica para as relações entre as regi-ões de produção das principais com-modities e o padrão climático resul-tante do fenômeno, que tem previ-Após a ocorrência do fenômeno

cli-mático El Niño no ano de 2015, tendo sido considerado o mais for-te dos últimos 50 anos, o rápido esfriamento das águas do Pacífico desde o começo de 2016, como mostrado pelo ONI (Oceanic Niño Index), indica a transição para o La Niña.

são de ter intensidade fraca e atin-gir o pico no segundo semestre deste ano.

*O gráfico abaixo representa o ONI, que é o índice formado pela média móvel de três me-ses da temperatura da região Niño 3.4 do Pacífico. Os eventos são definidos pela per-manência da temperatura acima de 0,5º (El Niño) ou abaixo de –0,5º (La Niña) da ano-malia por 5 períodos consecutivos.

Natália Orlovicin • Coordenadora • Inteligência de Mercado -2,00 -1,00 0,00 1,00 2,00 1950 1953 1956 1960 1963 1966 1970 1973 1976 1980 1983 1986 1990 1993 1996 2000 2003 2006 2010 2013 2016 Variação da te m peratura ant e nor m al de 30 anos (° C)

La Niña Forte La Niña Moderado La Niña Fraco El Niño Forte El Niño Moderado El Niño Fraco Neutro

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Os efeitos climáticos do fenômeno La Niña normalmente são contrá-rios aos observados pelo El Niño. Isso quer dizer que, entre os meses de junho a agosto, verão no hemis-fério Norte, o clima pode ficar mais seco no Sul da América do Sul e mais úmido na Austrália (onde tam-bém fica mais quente), Indonésia e Índia (que ficam com temperaturas mais baixas).

Já entre os meses de dezembro a fevereiro, pode chover mais do que o normal no Norte/Nordeste do Brasil, assim como em algumas re-giões dos Estados Unidos, Indoné-sia e Norte da Austrália.

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A produção de soja e de milho está sujeita a riscos relaciona-dos ao clima, com destaque para a falta de umidade neces-sária ao desenvolvimento das plantas. Anos de ocorrência de fenômenos climáticos, como o La Niña, adicionam ainda mais incerteza em relação ao regime de chuvas e de temperatura. O esfriamento das águas do pacífico geralmente ocasiona um clima mais seco e mais quente nas principais regiões produtoras de soja e de milho, com algumas exceções no caso do cereal.

Estados Unidos

Nos EUA (que respondem por 35% da produção de milho e por 33% da de soja), o La Niña tende a ter um impacto negati-vo sobre a produtividade das lavouras de grãos, por resultar em um verão mais quente e seco no Meio Oeste do país.

Quando o fenômeno não está presente nos meses de desen-volvimento da safra, os resulta-dos são mais neutros. Destaca-se, contudo, que nem sempre em anos de La Niña, a safra do país acaba prejudicada. Os im-pactos da anomalia climática tendem a ser menos pronunci-ados em comparação aos do El Niño, por exemplo, que geral-mente resulta em rendimentos mais favoráveis.

América do Sul

Na América do Sul, o La Niña também modifica o clima para um padrão menos chuvoso no Sul do Brasil (o país reponde por 30% da produção de soja e por 8,4% da de milho) e na Ar-gentina (18% da produção de soja e 15% das exportações mundiais de milho). Já o Norte sul-americano tende a receber um volume de precipitações maiores, o que inclui áreas do Norte e do Nordeste do Brasil.

Nos meses do final do ano, quando está ocorrendo o plan-tio e o desenvolvimento das lavouras na América do Sul, é quando o fenômeno tende a ter impactos mais intensos, com um clima mais seco, o que pode prejudicar o potencial produtivo da Argentina e do Sul do Brasil, que concentra grande parte da produção du-rante o verão no hemisfério Sul. A partir do início do ano, os impactos do La Niña ten-dem a ser mais leves, com re-sultados mais difíceis de prever sobre a safrinha do milho.

China e Europa

Na China (responde por 22,4% da produção global) e na Euro-pa (destaca-se a Ucrânia, cujas exportações de milho são 14% do total), duas regiões impor-tantes para o milho, os impac-tos do La Niña também ten-dem a ser menos pronuncia-dos. Pode haver um período

um pouco mais seco nos os meses de plantio no país asiáti-co, mas durante o desenvolvi-mento das plantas, o padrão de chuvas tende a ser, inclusive, um pouco mais abundante. Com isso, há anos de produtivi-dades mais elevadas e outros em que há resultados negati-vos do fenômeno climático so-bre as lavouras.

Conclusão

Assim, a possibilidade de ocor-rência de La Niña em 2016 já vem afetando os mercados de grãos. Há preocupações com a safra dos EUA, principalmente no caso da soja, que poderia enfrentar um período mais se-co durante o enchimento de grão. Contudo, o fenômeno, se confirmado, deve ganhar força nos próximos meses, com o potencial de trazer algum pre-juízo para as lavouras na Amé-rica do Sul.

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A possibilidade de La Niña neste ano movimentou o mer-cado de grãos, todavia, o fe-nômeno climático não deverá causar grandes impactos nos fundamentos do trigo. O cená-rio de grande disponibilidade mundial do cereal de inverno deve se manter ao longo deste ano, e a conclusão da safra 15/16 no hemisfério norte de-ve adicionar pressão sobre as cotações uma vez que a pro-dutividade de importantes players, como a União Euro-peia e a China, não é afetada. O principal continente produ-tor, a Europa, acolhe grandes economias cuja exportação do grão desempenha papel im-portante na pauta comercial, como é o caso da UE, da Rús-sia e da Ucrânia. Devido à lon-ga distância destas regiões do Oceano Pacífico, suas condi-ções climáticas não sofrem va-riações com a La Niña.

Estados Unidos

Os Estados Unidos, por outro lado, é o único país do hemis-fério norte que possui grande produção do cereal de inverno e que pode ter seu clima afeta-do. A expectativa é de que o clima possa ficar mais seco no meio oeste e nas planícies nor-te-americanas a partir de outu-bro, momento em que a safra 16/17 do trigo de inverno está sendo plantada. A menor pluvi-osidade poderia prejudicar o assentamento das sementes no solo e, caso a seca perdure até o fim do ano, o desenvolvi-mento das lavouras também pode ser comprometido, preju-dicando a produtividade e cau-sando um possível impulso dos preços no longo prazo.

Hemisfério Sul

No hemisfério sul, os principais produtores, como Argentina e Austrália, possuem um clima muito suscetível à La Niña, mas

a participação destas nações na produção e exportação mundi-ais é ínfima. Em todo caso, vari-ações nas expectativas de pro-dução destas regiões possuem capacidade de causar impactos de curtos prazo nas cotações das bolsas. Em relação à safra australiana, o padrão é que o clima se torna mais úmido en-tre junho e novembro, período que abrange tanto o plantio de trigo quanto a sua colheita. Consequentemente, a produti-vidade da ilha dependerá dos momentos em que as chuvas ganharão força com o fenôme-no do pacífico, sendo que, se a pluviosidade for maior durante a semeadura e desenvolvimen-to do grão, a produção será impactada positivamente. Já se ocorrer maior umidade na co-lheita, o risco de doenças no cereal se eleva, o que pode im-pactar negativamente a safra. Os alagamentos possuem mai-or chance de acontecerem em

momentos de La Niña forte ou moderada.

2016/17

Já as expectativas para a safra 16/17 na América do Sul se en-contram mistas. Como as jane-las de plantio da Argentina e Rio Grande do Sul se abrem depois do início da semeadura no Paraná, o clima mais seco causado pela La Niña pode im-pactar diferentemente cada área. Em geral, os produtores brasileiros ficam mais anima-dos com as projeções de me-nor pluviosidade no fim do ano, o que favorece a colheita. Na Argentina o sentimento é de preocupação dado que po-de haver déficit hídrico para o desenvolvimento da cultura. Com o esfriamento do pacífico, as geadas nas lavouras podem se tornar mais intensas e co-muns, o que é minimizado pe-los produtores com o escalona-mento do plantio.

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As suas diversas variedades e o avanço de técnicas e tecno-logia agrícola permitiram o cultivo do algodão em diver-sas regiões do planeta, limita-do apenas em regiões com longas estações de geada e neve ou pouca luminosidade. Em condições ideias, uma temperatura média acima de 20°C e níveis de pluviosidade anuais entre 500 a 1500 milí-metros por metro quadrado, bem distribuídos ao longo dos meses, permitem o bom de-senvolvimento dos algodoais, mas mesmo em climas mais secos, a escassez de chuva po-de ser compensada caso pos-sível o uso da irrigação. As va-riedades mais cultivadas são muito dependentes do volume e distribuição da precipitação e estão sujeitas a anormalida-des no clima, como as que são registradas em anos de La Niña.

Austrália

Baseando-se nas últimas 12 ocorrências de La Niña, o de-partamento de meteorologia do governo australiano consta-tou que durante a primavera, quando se dá início aos prepa-rativos e ao plantio do algodão, a precipitação é substancial-mente maior do que em perío-dos normais em boa parte do país. Em Queensland e New South Wales, estados cotoni-cultores, a pluviosidade tam-bém é marginalmente maior durante o verão, período em que a planta desenvolve os ca-pulhos. Em Darling Downs, ao sul de Queensland, única regi-ão onde o cultivo nregi-ão é irriga-do, uma primavera mais chuvo-sa pode ser um fator especial-mente positivo para a produti-vidade da fibra.

Brasil

As estações de chuva e

estia-gem são muito bem definidas no Brasil e os efeitos do La Niña sobre elas geralmente são menos significativos do que nos outros países aqui destaca-dos. Os principais impactos normalmente são sobre as re-giões mais próximas ao litoral nordestino, com níveis mais elevados de pluviosidade, e no sudeste onde costuma-se re-gistrar temperaturas mais bai-xas durante o verão. Se no iní-cio da década de 1990, São Paulo e Paraná concentravam cerca de 80% da produção bra-sileira, hoje o algodão é cultiva-do majoritariamente no Mato Grosso e extremo-oeste baia-no, regiões menos suscetíveis aos impactos climáticos do La Niña.

Índia

Essencialmente dependente

das monções, o cultivo do al-godão na Índia pode ser favo-recido por precipitação mais

volumosa que em anos nor-mais nos estados nor-mais ao sul e ao norte, que produzem, res-pectivamente, cerca de 11% e 7% do algodão no país. No en-tanto, entre junho e agosto, os últimos La Niña estiveram asso-ciados a tempo mais seco em parte das maiores regiões pro-dutoras indianas, como no Gu-jarat e Rajasthan e pluviosidade normal em outras, como Maha-rashtra. Além da variação no volume de chuva, o atraso das monções também é comum em anos de La Niña e já é ob-servada este ano.

China

Ao leste do país, onde se pro-duz cerca de 30% da fibra, a temperatura e a precipitação normalmente se intensificam em anos de La Niña e em Xin-jiang, que concentra o restante da produção, as ocorrências de fortes chuvas tornam-se menos comuns durante a primavera,

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meses de semeadura do algo-dão, mas mais proeminentes durante o verão, período de desenvolvimento da lavoura. Nos últimos 18 eventos de La Niña, metade coincidiu com acréscimos de produtividade.

Estados Unidos

Quando a La Niña se expressa no inverno do hemisfério norte, entre os meses de dezembro e fevereiro, geralmente se obser-va o tempo relatiobser-vamente mais seco e quente em boa parte do sul dos Estados Unidos e mais

úmido e frio a noroeste. Nas principais regiões produtoras, o fenômeno já esteve associado a anos mais secos, mas não o bastante para demarcar um pa-drão e afetar a produtividade acima de outras variáveis. Vale destacar sua forte relação com uma temporada de furacões

mais intensa, já prevista para os próximos meses no país, po-dendo implicar em danos às lavouras, o que é menos co-mum, ou a equipamentos, por-tos para exportação e arma-zéns de algodão nos estados litorâneos do centro-sul e su-deste norte-americano.

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Ao longo da safra global 2015/16, o El Niño foi o tópico mais comentado no mercado internacional de açúcar. Isso ocorreu porque as condições climáticas causadas pelo fenô-meno atrapalharam, simultane-amente, o desenvolvimento e a colheita da cana em alguns dos principais players do mercado global. Com isso, foi um dos responsáveis pela queda em 4,8% na produção mundial nesta safra.

Como o El Niño teve impacto tão intenso sobre a produção canavieira, parte do mercado teme que o La Niña também abale os fundamentos do açú-car. Desta forma, tentaremos esclarecer a seguir qual o pos-sível impacto do resfriamento

das águas do Pacífico equatori-al, que caracteriza este fenô-meno, sobre cada um dos prin-cipais players:

Brasil

No maior produtor e exporta-dor de açúcar do mundo, os impactos são muito incertos. Na principal região canavieira, o Centro-Sul, o efeito mais co-mum do La Niña é a redução das chuvas. Esta diminuição, entretanto, pode tanto ajudar a moagem nos últimos meses da safra (se começar entre setem-bro e outusetem-bro) ou apenas atra-palhar o desenvolvimento da cana (se o início se der entre dezembro e janeiro).

Além disso, os impactos do La Niña normalmente se

concen-tram nas áreas mais ao sul, principalmente nos estados de Paraná e Mato Grosso do Sul. Em São Paulo, onde está mais de metade área plantada com cana do país, os efeitos em ge-ral se limitam às regiões mais próximas da fronteira com aqueles estados.

No Nordeste, que foi mais dire-tamente afetado pelo El Niño, é possível que o La Niña tenha impacto mais definido, com chance de aumento das chuvas entre agosto e setembro, bene-ficiando o desenvolvimento da cana. O impacto sobre a pro-dução da região, entretanto, é muito incerto devido à influên-cia limitada do La Niña sobre o clima nordestino.

América Central e

Colômbia

Na América Central, o La Niña tende a aumentar a precipita-ção durante a entressafra, be-neficiando o desenvolvimento da cana. O efeito, contudo, é mais intenso sobre o sul da re-gião e mais fraco na Guatemala (maior produtor e exportador de açúcar). Na região produto-ra da Colômbia (segundo maior produtor da América do Sul), os impactos são semelhantes ao sul da América Central, com possível efeito positivo sobre a produtividade agrícola dos ca-naviais.

Ásia

Entre os produtores da Ásia, aqueles com maior

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probabili-dade de serem afetados pelo La Niña são a Indonésia e as Filipinas, onde o fenômeno tende a aumentar as chuvas durante a entressafra de cana, beneficiando a produção açu-careira.

Os dois países, entretanto, re-presentam apenas 2,5% da produção mundial, somados, e foram importadores líquidos nos últimos anos.

No segundo maior exportador de açúcar do mundo, a Tailân-dia, o La Niña pode causar au-mento da precipitação durante a entressafra, beneficiando a

produtividade agrícola, mas também pode levar a chuvas fora de época durante a colhei-ta, prejudicando a taxa de con-centração de açúcares. Já na Índia, o segundo maior produ-tor do adoçante, existe a possi-bilidade de que o La Niña au-mente o volume de chuvas du-rante as monções, embora esta influência seja relativamente fraca. Mesmo considerando que este efeito se concretize, o ciclo de plantio de cana no país nos leva a crer que o impacto seria maior sobre a safra 2017/18 do que sobre a colhei-ta deste ano.

Oceania

Um dos países cujo clima nor-malmente é influenciado pelo La Niña é a Austrália (que res-ponde por 7,2% das exporta-ções mundiais). Normalmente, o fenômeno tende a aumentar a precipitação sobre a área ca-navieira, concentrada no litoral sul do estado de Queensland. Historicamente, entretanto, os efeitos do fenômeno sobre a produção açucareira são prati-camente imperceptíveis.

Impacto sobre os preços

Considerando todos os princi-pais produtores, podemos

afir-mar que o efeito do fenômeno tende a ser positivo sobre a produção açucareira e, com is-so, baixista para os preços do adoçante. Os possíveis impac-tos sobre o clima, entretanto, são muito incertos e dependem de uma série de fatores exter-nos. Com isso, o mais provável é que os efeitos sobre a produ-ção sejam localizados e, consi-derando também o cenário de oferta e demanda global do açúcar, tenham influência redu-zida sobre os preços do ado-çante.

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As características fisiológicas do cacaueiro, somado à condi-ção de baixa intensidade tec-nológica em que é cultivado, torna a produção do fruto alta-mente sensível ao clima. O cul-tivo ocorre em biomas de flo-restas tropicais, onde, para me-lhor florescimento e desenvol-vimento do cacau, um clima quente e úmido é necessário. Em anos de La Niña, costuma se registrar clima mais frio e úmido que a média nas regiões produtoras de cacau. Na África Ocidental, que representa 72% da produção mundial, os efei-tos são mais significativos entre os meses de julho e setembro, que coincidem com o período de florescimento e crescimento do fruto para a safra principal (dois terços da produção anu-al).

No sudeste da Ásia e no norte da América do Sul, os efeitos são mais duradouros e

inten-sos, iniciando em junho e per-sistindo até dezembro, na pri-meira região, e até março do ano seguinte, na segunda. Nes-sas áreas, a colheita de cacau é mais diluída ao longo do ano do que na África Ocidental. O mercado de cacau costuma considerar o La Niña positivo para a produção – e, portanto, baixista para o preço – em meio ao maior volume pluvio-métrico nas regiões produto-ras. O estudo realizado pela INTL FCStone, mostra que de fato existe uma relação positiva entre ocorrência de La Niña e produção de cacau, porém nem todas as áreas parecem ser afetadas.

Entre os principais produtores de cacau, o modelo encontrou uma relação negativa e estatis-ticamente relevante entre os desvios de temperatura no oceânico pacífico e a produção seis meses depois nos países

C o s t a d o M a r f i m

(representando 39% da produ-ção mundial), Gana (21%), Ni-géria (6%) e Equador (5%). Por outro lado, a produção da Indonésia (9%), Camarões (5%) e Brasil (5%) não apresenta in-dícios de impacto do oscilador meridional. Nos dois últimos casos, isso é de se esperar, da-do que as regiões produtoras desses países se encontram mais afastadas das zonas de impacto meteorológico do fe-nômeno climático. No caso da Indonésia, presume-se que ou-tros fatores estejam mascaran-do os efeitos mascaran-do oscilamascaran-dor me-ridional na amostra utilizada, uma vez que, devido à posição geográfica da região, é de se esperar que o fenômeno climá-tico tenha algum efeito em sua produção.

Por fim, projeta-se que a pro-dução mundial de cacau na sa-fra 2016/17 (de outubro ao

fi-nal de setembro do ano se-guinte) sofra um impacto posi-tivo em decorrência do La Niña. Considerando constantes todos os demais fatores que podem determinar a produção mundial de cacau, o desvio médio pro-jetado de -0,4°C na temperatu-ra do Oceano Pacífico entre os meses de abril/16 e março/17, tem um potencial de impacto positivo de 6,7% em relação à produção mundial média dos últimos cinco anos, o que equi-valeria a um crescimento de 9,3% em relação à safra anteri-or 2015/16.

Supondo um crescimento da demanda de 2,6%, isso resulta-ria em uma relação estoque/ uso no final da safra 2016/17 de 37,5%, contra 35,2% proje-tados para o final de 2015/16. Essa variação tem um potencial de reduzir o preço da commo-dity em 6,8% no longo prazo.

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