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Gênero e agricultura familiar: projetos de jovens filhos de agricultores familiares na Região Sul do Brasil

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Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

Gênero e agricultura familiar: projetos de jovens filhos de agricultores familiares na Região Sul do Brasil

Anita Brumer1; Graziela Castro Pandolfo2; Lucas Coradini3 (UFRGS)

Palavras-chave: Jovens; Gênero e agricultura familiar; Sucessão geracional na agricultura familiar. ST 3 – As múltiplas faces da mulher rural no Brasil

Introdução

A reprodução da agricultura familiar ocorre de forma endógena, sendo tradicionalmente um dos integrantes da família o sucessor da unidade produtiva (CARNEIRO, 2001; SPANEVELLO, 2008). A disposição dos jovens filhos de agricultores familiares em suceder aos pais, assim, está associada à própria continuidade da agricultura familiar como um todo.

Pesquisas recentes que abordam a migração juvenil do campo apontam para uma maior propensão à evasão feminina, o que causa o desgaste do tecido social do meio rural que, além de envelhecer, se masculiniza (ABRAMOVAY et al., 1998; CAMARANO; ABRAMOVAY, 1999; WEISHEIMER, 2004; SIQUEIRA, 2004). As jovens investem em estudos e buscam alternativas de inserção profissional no mercado de trabalho urbano, principalmente devido ao processo sucessório que tradicionalmente privilegia os herdeiros do sexo masculino no acesso à terra, em detrimento das mulheres (DEERE; LEON, 2002). As mulheres só herdam a propriedade quando são filhas únicas, quando apenas há filhas mulheres, ou quando o(s) filho(s) homem(s) não quer(em) assumir. Seu acesso à propriedade de terras está em grande parte associado à união conjugal com um agricultor (BRUMER; SPANEVELLO, 2008).

A divisão do trabalho, relativamente segmentada, também é característica marcante da diferenciação de gênero que ocorre na agricultura familiar: homens dedicam-se predominantemente à agricultura e as mulheres à atividade doméstica. Quando as mulheres envolvem-se em atividades produtivas, as tarefas que realizam são recorrentemente consideradas como “ajuda” (PAULILO, 1987; PAULILO, 2004; BRUMER, 2004), o que mantém o trabalho da mulher, na esfera simbólica, ainda como um trabalho complementar (MELO; DI SABBATO, 2006). Enquanto aos rapazes são destinadas as tarefas de gestão da propriedade, recebendo a transmissão dos saberes agrícolas e administrativos necessários ao processo sucessório, as moças são requisitadas para as atividades ditas produtivas apenas quando estas necessitam do pleno emprego da mão-de-obra familiar (colheita, plantio).

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A importância do trabalho feminino na agricultura não reside, entretanto, somente no emprego de sua mão-de-obra nas atividades ditas produtivas (colheita, plantio, processamento), mas também nas atividades reprodutivas, sem as quais seria inviável a continuidade da produção do tipo familiar (alimentação, limpeza, cuidado da horta, cuidado dos filhos e educação destes). Ambas as atividades, produtivas e reprodutivas, sofrem com o baixo reconhecimento e invisibilidade da participação feminina, sendo associadas muito de perto com os baixos salários que lhes são destinadas ou até ausência de remuneração (WEISHEIMER, 2007). Todavia, o reconhecimento da participação feminina pode configurar-se de formas diferentes para homens e mulheres, como veremos mais adiante.

Neste artigo, exploram-se novos horizontes para a análise das perspectivas juvenis e femininas de sucessão na agricultura familiar, tomando como eixo o exame das motivações de moças e rapazes em permanecer ou sair dessa atividade. Para tanto, consideram-se as avaliações que formulam sobre as possibilidades de união conjugal, sobre o trabalho dos pais, o modo de vida no meio rural e a intenção de permanência na atividade agrícola. Contribuem para a reflexão dados de um estudo realizado em 2007 entre jovens que vivem no meio rural da Região Sul do Brasil e trabalham na agricultura familiar, numa amostragem ampla dos três estados, com base num questionário padronizado, com questões abertas e fechadas, respondido por 1677 jovens.

Os jovens da pesquisa

A pesquisa envolveu jovens de ambos os sexos da agricultura familiar dos três estados do Sul do Brasil: Paraná (473 jovens, ou seja, 28,2% do total), Santa Catarina (558, ou 33,3% do total) e Rio Grande do Sul (642, equivalente a 38,3% do total). De acordo com os dados do censo demográfico de 2000, nesses três estados, os jovens de 15 a 24 anos totalizavam 834.897 pessoas, número equivalente a 13,2% da população jovem do Brasil (IBGE 2000). Em relação à população total da região, os jovens rurais representavam 18,6% no Paraná, 17,8% em Santa Catarina e 16,0% no Rio Grande do Sul (IBGE 2000). Nos três estados, o número de rapazes superava o de moças entre 15 e 29 anos: respectivamente, 53% e 47% do total. Na amostra utilizada na pesquisa, a distribuição dos jovens por sexo, nos estados considerados na pesquisa é a seguinte: Paraná: 54,9% rapazes e 45,1% moças; Santa Catarina: 54,6% rapazes e 45,4% moças; Rio Grande do Sul: 59,2% rapazes e 40,8% moças.

Assim como há uma defasagem no número de moças em relação a rapazes, como resultado da maior presença delas no fluxo migratório rural-urbano, eles também diferem em inúmeras características. Os rapazes superam as moças na proporção dos que se ocupam na atividade agrícola (91% dos rapazes e 63% das moças), enquanto que entre elas predomina o exercício de atividades domésticas (32% das moças e 1% dos rapazes). Eles também estão em maior proporção entre os que

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destacam as atividades agrícolas e o trato dos animais como suas atividades preferidas (73%), enquanto que 74% das moças declaram preferir os trabalhos domésticos e as tarefas da unidade produtiva considerados ‘leves’. Também ocorre entre os rapazes, com maior freqüência do que entre as moças, o recebimento de um salário ou remuneração mensal por seu trabalho: 64% dos rapazes e 47% das moças. Na divisão das tarefas relacionadas às atividades agropecuárias, os homens assumem, sem a colaboração das mulheres, em elevada proporção (mais de 60% dos casos), a compra de insumos, os contatos com técnicos e agrônomos, a venda da produção agrícola e animal e os financiamentos bancários. Eles também costumam fazer algumas atividades realizadas somente por homens, tais como a aplicação de agrotóxicos, o preparo do solo e os consertos. As mulheres colaboram com eles na capina, colheita e trato dos animais, mas assumem praticamente sozinhas o preparo da comida, a limpeza da casa, a transformação de alimentos e as atividades de artesanato. As moças superam a proporção de rapazes na faixa etária dos 17 a 19 anos (73% das moças e 63% dos rapazes), indicando que é principalmente entre as mulheres mais jovens que ocorre a migração para as zonas urbanas; a proporção de rapazes na amostra é maior do que a de moças a partir dos 20 anos. Elas começam a namorar e contraem casamento mais cedo do que os rapazes (de 15 a 19 anos, 31% das moças e 17% dos rapazes têm namorado(a); 20 a 24 anos, 68% das moças e 41% dos rapazes têm namorado, estão casados ou vivem numa união estável), o que permite supor que a permanência das mulheres jovens no meio rural, a partir dos 19 anos, em grande parte se deve ao casamento ou à perspectiva de uma união conjugal. As moças predominam entre os jovens que estão estudando (48% dos rapazes e 60% das moças) e, entre os que pararam de estudar, elas atingiram níveis de escolaridade um pouco maiores (39% das moças e 35% dos rapazes completaram o ensino médio).

Avaliações dos jovens sobre as atividades dos pais

Numa avaliação geral sobre o modo de vida dos pais, os rapazes e as moças apresentam posições semelhantes: 11% consideram-no ótimo, 58% o vêem como bom, 30% como regular e 1% como ruim. Nas avaliações sobre as vantagens e desvantagens das atividades realizadas pelo pai e pela mãe, no entanto, observam-se algumas diferenças entre as respostas dos rapazes e das moças, provavelmente porque, como indica Champagne (1986), as moças tendem mais a identificar-se com as mães e os rapazes com os pais.

Ao apontarem as desvantagens das atividades das mães, tanto as moças como os rapazes chamam a atenção para o prejuízo à saúde provocado pelo trabalho e sua sujeição ao rigor do clima, e para a baixa renda (totalizando 67% das respostas das moças e 61% dos rapazes). Observou-se no universo masculino maior percentual dos que não vêem desvantagens no trabalho das mães (30% dos

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rapazes e 20% das moças), resposta indicativa da naturalização das atividades realizadas pelas mulheres. Na avaliação das desvantagens das atividades dos pais, 86% dos rapazes e 80% das moças destacam o fato do trabalho ser prejudicial à saúde e sujeito ao rigor do clima, assim como a baixa renda, sendo reduzido o percentual de entrevistados que considerou não haver desvantagem nas atividades desenvolvidas por seus pais.

No plano das vantagens das atividades realizadas pelas mães, as moças tendem a evidenciar, mais do que os rapazes, suas contribuições à produção para o consumo (25% das moças e 17% dos rapazes) e para a geração de renda para a família (27% das moças e 24% dos rapazes). Entre os rapazes, predominam atribuições de vantagem aos trabalhos desempenhados pela mãe por serem ‘serviços leves4 ou da casa’ (24% dos rapazes e 16% das moças). Quanto às vantagens das atividades desempenhadas pelos pais, 45% dos rapazes e 41% das moças reconhecem sua contribuição para a geração de renda da família; e 26% dos rapazes e 23% das moças destacam o fato de que ele não tem patrão (o que havia sido indicado por 21% dos rapazes e 17% das moças no caso das atividades realizadas pelas mães). Como se pode constatar, há maior disparidade entre as respostas de rapazes e moças em relação às vantagens do trabalho das mães do que nas avaliações sobre as vantagens do trabalho dos pais.

Escolhas e oportunidades dos jovens

Estudos sobre o casamento entre agricultores familiares há algum tempo atraem a atenção dos estudiosos que se propõem a analisar os processos sociais do campo, encontrando já na década de 1960 análises referentes ao celibato masculino no meio rural (BOURDIEU, 1962). Para os jovens agricultores familiares, a união conjugal com alguém proveniente do meio rural associa-se normalmente à continuidade na atividade agrícola e à permanência no meio rural. Stropasolas (2004) concluiu que rapazes e moças têm representações distintas em relação ao casamento na construção de seus projetos de vida: enquanto para eles o casamento significa a manutenção de seu status de agricultor, para elas pode significar dependência e subordinação.

Na avaliação da possibilidade de união conjugal com um(a) agricultor(a), os rapazes superaram as moças na avaliação positiva desta possibilidade (58% dos rapazes e 39% das moças). Há também um elevado percentual de jovens que se diz indiferente quanto ao casamento, embora esta tendência prevaleça mais entre as mulheres do que entre os homens (38% e 29% respectivamente). Alguns entrevistados (17% das moças e 11% dos rapazes) consideram negativa a chance de união conjugal com um(a) agricultor(a), mas não descartam a possibilidade de que isso ocorra. Assim, são

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minoritários os jovens que - além de avaliarem negativamente - descartam a possibilidade de casar-se com pessoa proveniente da agricultura (6% das moças e 2% dos rapazes).

Adicionalmente, os jovens do sexo masculino superam os do sexo feminino na formulação de projetos de vida vinculados ao meio rural: 43% avaliam positivamente o casamento com uma jovem agricultora por ser uma pessoa que já conhece o trabalho agrícola e 10% pela chance de ficar na agricultura. O percentual de rapazes que se diz indiferente à profissão do cônjuge é de 29%, e 12% estão indecisos quanto ao casamento. Apenas 2% dos rapazes afirmaram não desejar ficar na agricultura.

Através dos dados obtidos, constatamos que, de modo geral, são positivas as avaliações dos jovens sobre o modo de vida no meio rural, e os rapazes superam as moças tanto nas avaliações positivas como no desejo de estabelecer residência no meio rural (45% das moças e 71% dos rapazes). Em conseqüência, as moças superam os rapazes quanto à preferência em residir no meio urbano (35% e 19% respectivamente) e na indiferença pelo local de moradia (20% das moças e 11% dos rapazes).

As justificativas referentes à preferência pelo local de moradia reforçam a oposição estabelecida entre o meio rural e o urbano já demonstrada por estudiosos do tema (CARNEIRO, 2007): o meio rural é valorizado por sua tranqüilidade, segurança e qualidade de vida, enquanto o meio urbano é apreciado pela facilidade de acesso aos recursos valorizados pelos jovens, como o estudo e o trabalho.

Conclusões

A problemática da reprodução da agricultura familiar torna-se mais complexa à medida que são trazidos à tona os elementos de diferenciação de gênero que com ela interagem. A abordagem das perspectivas juvenis de continuidade na atividade agrícola deve levar em consideração um amplo enfoque sobre os determinantes que agem na construção dos projetos de vida, o que inclui as diferentes formas de socialização entre os sexos, o acesso aos recursos materiais, as avaliações que formulam sobre o universo rural e urbano e, como vimos, as estratégias conjugais, que interferem também na definição do futuro profissional e do local de moradia.

De modo geral, os jovens atribuem como desvantagens ao trabalho dos pais os prejuízos à saúde dele ocasionados, a instabilidade climática a que está sujeita a atividade e a baixa renda obtida. Entretanto, quando são analisados os argumentos sobre as vantagens do trabalho dos pais e das mães, constata-se que o baixo reconhecimento da participação feminina é mais presente entre os entrevistados do sexo masculino: enquanto para as moças o trabalho da mãe é relativamente mais vantajoso por produzir para o autoconsumo e gerar renda, para os homens a vantagem é principalmente “ser leve ou de casa”. Corrobora também para a invisibilidade do trabalho feminino o fato de muitos filhos homens

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afirmarem não perceber nenhuma desvantagem no trabalho realizado pelas mães. Logo, se há um baixo reconhecimento do papel da mulher na unidade produtiva familiar, pode-se dizer que ele é mais naturalizado pelos homens do que pelas mulheres.

Em relação aos projetos de vida, percebe-se que a intenção dos entrevistados contraria a tendência de evasão do meio rural, pois tanto homens quanto mulheres avaliam de forma positiva a possibilidade de casar-se com um agricultor e, por conseqüência, de fixar residência nesse meio. O meio rural continua a ser concebido como um lugar tranqüilo, seguro e onde há maior qualidade de vida (atributos apontados pelos entrevistados). O urbano é referenciado como o local do acesso aos recursos, como estudos e oportunidades de trabalho. Ora, se os jovens da agricultura familiar, de modo geral, pretendem permanecer no meio rural, se não o fazem, é porque as condições de permanência os impelem. Há uma significativa margem de ponderação em que os projetos voltados ao urbano e os projetos voltados ao meio rural coexistem, à espera de melhores perspectivas em um ou em outro. Este dado é relevante, sobretudo, para as mulheres, pois elas são sistematicamente excluídas de determinadas atividades produtivas na agricultura, o que faz do projeto de vida menos uma escolha racional do que a incorporação de uma relação de dominação que tradicionalmente lhes conferem um papel de subalternidade.

Referências

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1 Professora Titular do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – 1A.

2 Aluna do curso de graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e bolsista de iniciação científica – programa PIBIC/UFRGS/CNPq.

3 Aluno do curso de graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e bolsista de iniciação científica do CNPq.

4 Paulilo (1987) chama a atenção para o fato de que o trabalho é considerado leve principalmente por ser realizado por mulheres.

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