Produção de Açúcar
Oscar F T Paulino Gestão do Setor Sucroalcooleiro
CONCEITOS GERAIS
Caldo Clarificado
Caldo Misto após o processo de clarificação.
Caldo Misto
Caldo obtido no processo de extração das moendas e enviado para a fabricação.
Caldo Sulfitado
Caldo que contém certa quantidade de anidrido sulfuroso (SO2) integrado ao caldo misto, após passagem pela coluna de sulfitação.
Caldo Filtrado
Caldo obtido nos filtros como resultado da filtração do lodo.
Conteúdo de cristais % Massa Cozida
A porcentagem em peso de açúcar cristalizada presente em uma massa cozida.
Lodo
Fração mais densa obtida da decantação do lodo, constituída de material insolúvel sedimentado.
Massa Cozida
Produto resultante da concentração do xarope ou do mel constituído de cristais de açúcar envoltos no mel.
Magma
Mistura de cristais de açúcar proveniente da centrifugação da massa “B” com xarope, caldo clarificado, água, para ser usada como pé de cozimento.
Mel
Solução resultante da centrifugação da massa cozida
Mel Final ou Melaço
Mel obtido da massa cozida final destinado à produção de álcool.
Semente para granagem
Suspensão em álcool de partículas de açúcar moído, utilizada para a granagem.
Torta
Resíduo obtido da filtração do lodo dos decantadores.
Xarope
Líquido resultante da evaporação parcial do caldo de cana clarificado de concentração cerca de 65°Brix.
Açúcar
Sólido cristalino, orgânico, constituído basicamente por cristais de sacarose envolvidos, ou não, por película de mel de alta ou baixa
pureza.
Brix
Porcentagem em massa de sólidos solúveis contidas em uma solução de sacarose.
Pol
Porcentagem de sacarose contida numa solução açucarada.
Pureza (%) =
POL
x 100
BRIX
Pureza
É a relação entre POL e BRIX
Exemplo
x 100 POL BRIX 58,5 65,0 x 100 = 90,0Conceitos Básicos
C A L D O M I S T O SÓLIDOS SOLÚVEIS 16% SÓLIDOS INSOLÚVEIS 0,2% ÁGUA 83,8% SACAROSE 14,0 % GLICOSE 0,4% FRUTOSE 0,3% NÃO AÇUCARES 1,3% AREIA 0,04% BAGACILHO 0,16%
Composição do caldo
Fluxograma de Processo – Produção de Açúcar
Cana Extração Tratamento Caldo caldo misto Concentração Caldo Fábrica de Açúcar Ensaque/Armazen. Açúcar caldo clarificado xarope Utilidades lodo bagaço En. ElétricaFiltração Caldo Filtrado
Mel Fermentação
Vapor Vegetal
TRATAMENTO DO CALDO
Fluxograma de Processo – Tratamento do caldo
Caldo Misto Pré-Aquecimento Sulfitação Calagem Aquecimento Flasheamento DecantaçãoPeneiramento Caldo Clarificado
Filtração Caldo Filtrado Torta
lodo caldo
hAção do SO2 sobre o caldo de cana:
Ação Fluidificante
Como o SO2 age sobre o caldo de cana precipitando certos colóides faz-se então reduzir a viscosidade proporcionando maior fluidez.
Ação Descorante
Através da propriedade redutora que o SO2 possui, transforma os sais férricos (coloridos) em ferrosos (incolores).
Ação Preceptiva
Esta ação é produzida logo após a calagem onde há a formação de sulfito de cálcio (CaSO3 ) que sendo insolúvel ao precipitar-se arrasta muitas impurezas coloridas.
SAÍDA DE GASES V Á L V U L A D E A L IM E N T A Ç Ã O D O C A L D O CÂMARA DE GASES BOCAL VERIFICAÇÃO ENTRADA DE GASES ENTRADA DE AR ALIMENTAÇÃO DO ENXOFRE
Sulfitação
Assim, tem-se :
Redução do pH
Diminuição da viscosidade
Precipitação
Inibição de formadores de cor
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O SULFITO DE CÁLCIO FORMADO DURANTE A
SULFITAÇÃO DO CALDO É INSOLÚVEL ACIMA DE
50°C.
A SULFITAÇÃO FAVORECE A DESNATURAÇÃO E
COAGULAÇÃO DE PROTEÍNAS DO CALDO
Cuidados na operação
:•Corrosão das partes metálicas dos equipamentos Forma ácido
Sulfúrico
• Reage com a Cal aumentando o consumo Formando Sulfato de
Cálcio que causa incrustações nos evaporadores.
• Aumento do consumo de Enxofre.
• Aumento dos teores de sais
Cinzas no açúcar.
A calagem é realizada para auxiliar na purificação do caldo. É feita uma adição de leite de cal ao caldo, e tem como funções:
- Neutralização da acidez do caldo;
- Corrigir o pH até o valor desejado: 7,0 à 7,2;
- Reação com os ácidos orgânicos presentes no caldo; - Precipitação dos colóides presentes no caldo;
- Formação de Ca3(PO4)2 e de CaSO3, quando o caldo é sulfitado; - Floculação e arraste de partículas em suspensão.
pH ACIMA DE 8,0 APÓS A CALAGEM PODE
LEVAR Á FORMAÇÃO DE COR NO AÇUCAR,
PRECIPITAÇÃO DE SAIS EM EXCESSO E
INCRUSTAÇÕES.
TEOR DE P2O5 NO CALDO CLARIFICADO
DEVE FICAR EM TORNO DE 250 Á 300 PPM.
O aquecimento é feito em trocador de calor, geralmente do tipo casco e tubos, do tipo vertical / horizontal ou trocadores de placas.
Tem como funções:
•
Acelerar as reações químicas.
• Facilitar as reações do caldo.
• Promover a coagulação das proteínas.
• Diminuir a densidade e viscosidade.
• Provocar a floculação.
• Elimina e impede o desenvolvimento de bactérias.
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CORPO : É formado por
um cilindro de chapa em
aço carbono que forma a
parte
externa
do
aquecedor
.ESPELHO : É uma
circunferência de chapa com furos onde são fixados os tubos de cobre.
Tubos de cobre / inox
TUBOS : As duas
extremidades dos tubos são fixadas através de mandril nos espelhos. O tubo de cobre
possibilita maior troca térmica que os demais tubos.
Já o inox é mais
resistente com vida útil maior, porém tem custo elevado.
Tubos
de cobre
ou inox
Cada aquecedor possui duas tampas as quais possuem divisões que servem para distribuir o fluxo de caldo.
Entre a tampa e o corpo existe uma borracha com a finalidade de vedar o fluxo de caldo.
Deve-se observar a temperatura de aquecimento pois se esta for baixa a clarificação será inadequada, já se a temperatura utilizada for alta haverá a destruição de açúcar e formação de cor.
Após o aquecimento o caldo vai para o balão flash, que tem a função de liberar todas as partículas em suspensão das bolhas de ar que ali estão agregadas e que comprometeriam a decantação e clarificação, se não fossem retiradas.
O flasheamento consiste na expansão brusca do caldo de sua pressão na tubulação para a pressão atmosférica. Esta ebulição explosiva e violenta elimina o ar e os gases dissolvidos contidos no caldo, inclusive aquele adsorvido na superfície das partículas de bagacilho.
- a aglomeração dos flocos;
- o aumento da velocidade de sedimentação; - a compactação e redução do volume de lodo; - a diminuição da turbidez do caldo clarificado.
O polímero, na forma como é recebido, precisa ter sua molécula distendida, por dissolução em água, para que então possa
desempenhar bem sua função.
Após a passagem pelo balão flash o caldo passa pelos decantadores que separam as impurezas do caldo. Para auxiliar na decantação são adicionados polímeros para promover:
Parâmetros de desempenho :
pH do caldo após calagem
Temperatura do caldo
Vazão do caldo uniforme
Dosagem adequada de polímero
Característica da cana
Quantidade de polímero :
Baixa : fraca precipitação
Recomendada : melhor eficiência
precipitação
Excesso : Repulsão e não floculação
CUIDADOS COM O POLÍMERO :
Marca do polímero
Preparo do polímero
Cuidados na flor de adição
Cuidados com a dosagem na entrada do decantador
POLÍMERO - DOSAGEM CORRETA
Polímero
Sólidos em Suspensão
Floculação
+
POLÍMERO - DOSAGEM INCORRETA
Sólidos em Suspensão
+
Excesso de polímero
provoca o fenômeno da repulsão
CARACTERÍSTICAS DO POLÍMERO :
a - Grau de hidrólise
b - Carga elétrica
c - Peso molecular
d - Testes em laboratório para seleção
CUIDADOS COM A DECANTAÇÃO :
•Deve-se acompanhar atentamente todos os decantadores,
afim de que não apresentem caneca com caldo sujo.
•Monitorar a concentração do lodo.
• Monitorar amostras “sujas”
Função
Garantir a
remoção da maior
parte dos
insolúveis
presentes no
caldo.
Peneiramento
1840 A A D G H B I B E F F C 1 0 5 0 2 0 8 2 2 7 0 0 2340 3276 4221 613 291 250 Ø10" 956 250
Turbo filtro
Peneiramento
Turbo filtro
Do processo de decantação obtém-se o caldo clarificado e o lodo (impurezas retiradas do caldo). O caldo clarificado é enviado para a evaporação e o lodo para o sistema de filtração, para recuperação de parte de seu conteúdo de açúcar.
CONCENTRAÇÃO DO CALDO
Fluxograma de Processo – Concentração do caldo
Caldo Clarificado Pré-Evaporação Evaporação Xarope FlotaçãoPré-evaporação
Tem a finalidade de elevar o Brix do caldo
clarificado a ± 25° Brix e gerar vapor vegetal
a partir da água existente no caldo. A
concentração final do caldo é realizada na
evaporação
.Vapor de Escape
• Robert
(Convencional)
• Falling film.
Pré-evaporação
LIMPEZA :
•Limpeza mecânica; efetuada
com rasquete ou roseta rotativo;
• Limpeza com jato de água sob
alta pressão;
• Limpeza química, CIP –
(Cleam In Place)
AUMENTO DAS INCRUSTRAÇÕES :
Oscilação na vazão do caldo
Descontrole no nível dos prés
Descontrole da correção do pH na dosagem.
A presença de grande formação de incrustação em
determinadas regiões da calandra, é um dos
sintomas característicos de má circulação do caldo.
É importante que o nível do caldo seja mantido em
aproximadamente um terço da altura dos tubos, para
proporcionar uma boa circulação do caldo.
Se a tubulação da evaporação não estiver limpa, a
incrustação se formará rapidamente;se estiver com a
superfície dos tubos lisa,não ocorrerá depósito.
NÍVEL DO CALDO :
Em todos os corpos deve-se manter cerca de 1/3 da
altura dos tubos, reduzindo o efeito da pressão
hidrostática no ponto de ebulição do caldo,
aumentando a circulação do caldo e obtendo uma
máxima taxa de evaporação.
Fatores que influenciam a Pré Evaporação :
Composição do caldo
Peneiragem do caldo;
Características dos insumos da clarificação
Processos de clarificação;
Nível de caldo nas calandras dos evaporadores;
Velocidade de circulação de caldo nos vasos
O caldo pré-evaporado é enviado à evaporação
para eliminar o excesso de água do caldo,
transformando-o no xarope, com cerca de 65°
Brix, no qual ainda não existem cristais de
açúcar.
Formação da cor :
É maior no primeiro corpo onde a temperatura é
mais alta.
É também causada pela deficiente circulação do
caldo na calandra e altos tempos de retenção
Quando o vácuo é baixo, a temperatura de sistema
sofre uma elevação, aumentando a formação de cor.
Diminuição do pH :
Durante a evaporação é comum um decréscimo no
pH de valores próximos a 0,3.
Este decréscimo é proporcional ao tempo de
retenção na evaporação.
Pureza :
Quando há uma queda na pureza, é uma indicação
de inversão de sacarose, causando perdas
indesejáveis.
Utilizado para diminuir a turbidez do xarope (~ 50 %) e
conseguindo adicionalmente diminuir a cor do mesmo (~20%). Processo :
Aquecimento do xarope temperatura entre 80 e 85ºC;
O xarope aquecido misturado com produtos químicos que são usados para clarificar a mesma.
Após passar pelo tanque de reação é dissolvido ar no xarope de forma de ocluir as impurezas dentro dos flóculos formados ou em formação.
As impurezas saem do tanque flotador pela parte superior como espuma, e voltam para o início do processo,
O xarope clarificado que sai pelos coletores colocados na parte inferior do flotador está em condições de alimentar os tachos de cozimentos
COZIMENTO,
CENTRIFUGAÇÃO E
SECAGEM DO AÇÚCAR
COZIMENTO,
CENTRIFUGAÇÃO E
SECAGEM DO AÇÚCAR
Fluxograma de Processo – Fábrica de açúcar
Xarope Cozimento Cristalização Açúcar Centrifugação Secagem Ensaque ArmazenamentoSistema de 2 massas 287,9 ton/h
Dia : 66,0 87,6 Brix Pureza
72,3 ton/h 48,5 ton/h 255,8 ton/h 32,1 ton/h 66,0 87,6 66,0 87,6 244,5 ton/h 133,3 ton/h 91,0 87,4 90,0 79,6 79,8 ton/h
28,8 ton/h 149,7 ton/h 7,6 ton/h 83,0 64,8
66,0 77,9 61,0 ton/h 88,0 98,0 RI = 74,2 % 123,7 ton/h 59.381 sc/dia 99,97 99,8 Corrente Vazão Massa A Massa B Xarope Xarope A Xarope B
Água evap. Água evap.
17/7/2005 Água adic. Mel final Açúcar Mel A Magma B Água adic. Cozedor A Cozedor B Centrífuga Massa A Centrífuga Massa B
Produzida no laboratório, pela moagem de
açúcar com álcool em moinhos de bola;
A semente é preparada usando a proporção de
2 litros de álcool anidro para 1 Kg de açúcar;
Tamanho do cristal de cerca de 5 a 12 um;
Entregue aos operadores para utilização nos
cozimentos em embalagens pequenas;
O tempo de moagem entre 8 a 10 horas;
A pasta de semente não deve ser armazenada
por um período superior a 30 dias;
Ponto de semeamento (ponto de fio – fio estável com
os dedos afastados 1 a 2 cm, ou comportamento do
mel escorrendo na lâmina seca de vidro). Este é o
ponto de supersaturação. Na prática este ponto deve
estar em torno de 84
oBrix;
Lavagem dos cristais por cerca de 5 a 10 minutos;
Homogeneização da pasta ao ser introduzida no
vácuo;
Introduzida sempre a mesma quantidade no vácuo,
com volume calculado em função do tipo do açúcar e
da capacidade dos equipamentos existentes ( cerca de
100 a 200 ml de pasta de semente / 100 hl de massa
cozida final);
Se jogássemos 1000 cristais pequenos de açúcar e
não deixássemos nenhum deles se dissolver,
teríamos, após um certo tempo, exatamente 1000
cristais grandes de açúcar;
Vantagens :
•
Operação de fácil reprodução;
•
Reprodutibilidade do tamanho do cristal;
•
Homogeneidade dos cristais;
•
Homogeneidade na quantidade de açúcar;
•
Esgotamento dos méis.
Chamamos
de
cozimento
às
operações
desenvolvidas na fábrica de açúcar para obtenção
do cristal de sacarose com valor comercial.
O cozimento propriamente dito é feito sob vácuo
(22-25 pol Hg), por evaporação, a baixa
temperatura (65-70 oC), para que não ocorra
prejuízo da qualidade do açúcar ou até degradação
térmica da sacarose .
No cozimento, estaremos evaporando a água e,
portanto, supersaturando a solução, fazendo com
que o açúcar se deposite nas sementes ou nos cristais
já existentes, fazendo-os crescer.
Vemos, portanto, que os cristais devem ser obtidos
e o cozimento deve ser conduzido, até o final, na
zona metaestável, para que haja controle sobre o
crescimento dos cristais;
Se a concentração cair, cristais se dissolverão,
levando inclusive a acréscimo de cor, quando
voltarem a crescer;
Se a concentração subir, ela pode invadir a zona
intermediária, ocasionando o aparecimento de
falsos grãos.
Curvas de Supersaturação - Sacarose Pura 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 50 60 70 80 90 100 Temperatura (C) p ar te s d e S ac ar o se / 10 0 p ar te s d e ag u a 1,0 SS 1,2 SS 1,3 SS INSATURADO ZONA METAESTÁVEL ZONA DE SUPERSATURAÇAO ZONA INTER. Brix 80 75
Cozimento
Vácuo #1 Xarope
Vácuo # 2 Vácuo # 3 Vácuo # 2
Vácuo # 3 Vácuo #4 Vácuo # 2 1/3 1/2 1/2 1/3 1/3
Vácuo #5 Vácuo # 2 Vácuo # 4
1/2
Mel Pobre Mel Pobre Mel Pobre
Semente
Xarope ou mel muito diluídos, variações na
pressão do vapor ou do vácuo podem favorecer a
diluição de cristais existentes, aumentando o tempo
de cozimento, aumentando o consumo de vapor e
sujeitando a uma maior degradação de açúcares e
formação de cor;
Para diluição de méis e magma não basta
simplesmente misturar água. É preciso que se
garanta a diluição adequada, a agitação adequada,
aquecimento e tempo de retenção.
Operação de cortes de massa entre dois vácuos
para a obtenção do tamanho desejado de cristal;
Ao se cortar um vácuo, deve-se ter o cuidado de
que as calandras dos equipamentos fiquem
cobertas de massa cozida;
A tubulação de corte deve ser sempre limpa após
cada corte.
Para o aperto, fecha-se a alimentação e
continua-se a concentrar a massa até continua-se atingir o Brix
desejado (92
oBrix) para final do cozimento. O
objetivo aqui é obter uma massa com o máximo
teor de cristais permitido, buscando um mel o
mais pobre possível;
A existência de uma pequena camada de mel
envolvendo os cristais, vai protegê-los das
agressões durante sua centrifugação e ensaque,
reduzindo as quebras;
Após a descarga, é normal ficar uma certa
quantidade de cristais retida no interior do
equipamento (corpo, espelho superior, fundo,
lunetas etc). Estes cristais devem ser removidos
ou dissolvidos antes de se iniciar um novo
cozimento.
Vaporização do cozedor para dissolver e arrastar
os cristais de açúcar retidos no interior do
equipamento. Deve ser realizado com vapor de
baixa pressão (ocorrência de pontos pretos).
Tipo 1 e 2 : sem cortes - tamanho cristal 0,60 - 0,65 mm Tipo VVHP : com cortes - tamanho cristal - 0,90 mm
Vácuo # 1 Vácuo # n Magma B
Tipo 1 e 2 : 1 pé de magma -> 1 cozimento Tipo VVHP : 1 pé de magma -> 2 cozimentos
Mel rico Xarope
Balanço de purezas:
J : “Juice”
=> xarope
S : “Sugar ”
=> açúcar
M : “Molasses ” => mel;
R =
S x (J - M )
J x (S - M)
Recuperação da Fábrica
Exemplo : J : 87,8 % S : 99,6 % M : 69,0 % R = S x (J - M ) J x (S - M) 99,6 x (87,8 - 69) 87,8 x (99,6 – 69) = = 69,7 % de recuperaçãoA massa é descarregada no cristalizador, que é provido de agitadores que auxiliam a cristalização do açúcar e impedem a formação de um bloco, além de servir como pulmão para as centrífugas.
Separação do mel que envolve os cristais
de açúcar de uma massa cozida.
Utilização da força centrífuga para retirada
do mel contido na massa
Rotação : 1200 - 1500 rpm
Água : lavagem do açúcar
influência na cor/pol
tempo e temperatura
Vapor: secagem
aumento da temperatura
Centrifugação : separação do mel
influência na cor
A massa B é “lavada” com água em centrífugas contínuas, o cesto é tipo cônico vertical, operando com descarga contínua de sólidos. A separação centrífuga ocorre no cesto cônico, sobre as telas para filtração. Com a subida da massa sobre a tela, os méis são separados dos cristais de açúcar.
As centrífugas descontínuas promovem a separação do açúcar dos méis. A massa “A” é descarregada na centrífuga, e esta é lavada com água, primeiramente saí mel pobre e depois na próxima lavagem (com vapor) saí mel rico
Consiste na secagem e resfriamento
do açúcar para ensaque;
Relação açúcar:ar de 1:2 ;
Uso comum de secadores rotativos:
• convencionais;
• com adiabático;
• com exaustão central.
Secador Rotativo Convencional
Ar ambiente P/ câmara de lavagem Açúcar frio Açúcar quente Vapor Condensado Ar ambiente Ar quenteSecador Rotativo com Resfriador Adiabático
P/ câmara de lavagem Açúcar frio Açúcar quente Vapor Condensado Água Ar ambiente Ar resfriado úmido Ar quenteSecador Rotativo com Exaustão Central e Chiller
P/ câmara de lavagem Açúcar frio Açúcar quente Vapor Condensado Chiller Ar ambiente Ar gelado Ar quente Ar ambiente Zona de resfriamento Zona de secagemO açúcar é enviado para o secador, e é seco até atingir umidade final de no máximo 0,10% para Açúcar tipo 4 e VVHP, 0,15% para tipo VHP, 0,04% para tipos 1, 2 e 3.
Temperatura do açúcar no ensaque
acima de 40
oC : problema de
amarelecimento e empedramento;
Fatores que acarretam temperaturas
muito elevadas no ensaque :
• instalação acima da capacidade de
projeto;
• necessidade de redução de
temperatura maior que a de
projeto-tempo e temperatura das lavagens.
Instalações operando inadequadamente :
• vazão de ar insuficiente;
• entrada de ar falso;
• tempo de retenção insuficiente;
• cascateamento do açúcar deficiente no
interior do secador.
Teor de fósforo no caldo;
Retomada gradual da moagem após chuva;
Procedimento de enchimento/liquidação dos
decantadores
(tempo/pH/temperatura)
;
Desempenho do balão flash e filtros;
Controle/testes desempenho polímero;
Início/retorno de operação de prés e
evaporadores (insolúveis);
Controle de pureza nos prés;
Controle brix xarope;
Preparo e conservação da semente;
Monitoramento do teor de cristais e magma
ESPECIFICAÇÃO DO
AÇÚCAR
ESPECIFICAÇÃO DO
AÇÚCAR
Especificações típicas
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 VHP VVHP
Cor ICUMSA UI máx 100 150 180 400 1200 450
Polarização oZ mín. 99,8 99,7 99,7 99,5 99,00 - 99,49 99,6
Umidade % máx 0,04 0,04 0,04 0,10 0,15 0,10
1 a 10 máx 5 5 9 - -
-mg/kg máx. - - - - - 120
Pontos Pretos no/100g máx 7 7 15 - -
-Part. Magnetizáveis mg/kg máx 2 1 5 - - -Cinzas % máx 0,04 0,05 0,07 0,10 0,15 0,12 Sulfito mg/kg máx 10 10 15 20 - <1 Dextrana mg/kg máx - 100 150 - - 80 Amido mg/kg máx - 180 180 - - 80 Turbidez NTU máx - 20 20 - - 50 AM em mm min. - 0,5 - 0,8 0,5 - 0,8 - - 0,9 CV em % máx. - - - - - 25 Fundo máx. - - - - - 0,2 Aparência - -Sabor - -Odor -
-Cristal branco, sem empedramento Doce característico
Característico, sem odor desagradável Granulometria
TIPO DE AÇÚCAR
Características Unidade