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Mudanças Climáticas no Brasil e Políticas Públicas: Riscos e Oportunidades

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(1)

Mudanças Climáticas no Brasil e Políticas Públicas:

Riscos e Oportunidades

Rio de Janeiro, 25 de Julho de 2011

Eduardo Delgado Assad

Ministério do Meio Ambiente

Seminário Sobre Sustentabilidade/Mudanças climáticas

APIMECRIO

(2)

• Tempo é o estado da atmosfera num determinado momento e um

determinado lugar. O tempo, portanto, muda todos os dias. É o

objeto de estudo dos meteorologistas.

• Clima é o estado médio da atmosfera observado durante longo

periodo. Estudo dos climatologistas.

(3)

“ A pressão para a preservação do meio ambiente, terá implicações de

caráter político e econômico. O problema do efeito estufa da atmosfera é

um exemplo clássico de externalidade da economia. Em decorrência

a variável meio ambiente entrará com mais peso na restrição

tecnológica para planejamento de várias atividades econômicas

(4)
(5)

Domesticação dos cavalos

Agricultura

8 mil a.C.

5 mil a.C.

3 mil a.C.

Domesticação do

gado

Domínio da força do

vento e da água

200 a.C.

500

A força do vento é

usada nas conquistas

Domínio das Forças

Mecânicas

1000

1450

1500

1800

1850

1900

Exploração do Mundo e

Comércio Mundial

Força d’água na Indústria

Revolução Industrial

Primeiro Poço de Petróleo nos EUA

Petróleo move os navios

1910

A guerra é movida a

petróleo

1920

Popularização dos

veículos movidos

a petróleo

Armas Nucleares

Choques do Petróleo

Poluição e Mudança

Climática

Sociedade da Abundância

Pico da Produção de Petróleo

1945

1970

1980

1990

2000

2025

2050

2100

Evolução nas fontes de energia

(6)

-5000 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000 P IB p er cap it a Expansão geográfica Proteção às patentes

Independência dos EUA Adam Smith

Arado de Ferro

Motor a vapor

Seleção de animais Produção de aço

Produção de Fertilizantes Emergência da China na OMC Falência da URSS Abandono do Fordismo Globalização Internet Sofisticação financeira Robótica Semi-condutores Petróleo e Eletricidade

EUA – PIB Per capita (PPP US$1990)

Fonte: Maddison, A. – The World Economy Elaboração: Idéias Consultoria

Primeira Revolução

Industrial na Inglaterra

Motor de combustão interna

(7)

-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 1 1000 1500 1600 1700 1820 1870 1913 1950 1973 2001 P o p u lação ( B ilh õ es) 0 1 2 3 4 5 6 7 P IB p er cap it a ( U S $ m il) *

1750

PIB per capita mundial *

População Mundial

PIB per capita no Brasil *

População Mundial e PIB Per capita no

Mundo e no Brasil

(8)

240 260 280 300 320 340 360 0 1 2 3 4 5 6 7 1 1000 1500 1600 1700 1820 1870 1913 1950 1973 2001 C o n c e n tr a ç ã o d e C O2 P IB p e r c a p it a m u n d ia l (U S $ m il )

1750

PIB per capita mundial *

Concentração de CO2

Fontes: Maddison, A. - The World Economy, 2003 (Dolar Internacional Geary-Khamis, US$ de 1990)/ MacKay, D. 2008. Elaboração: Idéias Consultoria

PIB per capita Mundial e Concentração

de CO

2

(ppm)

(9)

Variação da temperatura global da Terra no último

milhão de anos em relação à condição atual

Mudança X Variabilidade

(10)

O problema:

Variação

na composição da atmosfera

Mudança

Na composição

Da atmosfera

(11)
(12)

CO2

E

missi

on

s

GT

C/y

(13)
(14)

Cenários Climáticos globais para América do Sul

Projeções de anomalias de precipitação (mm/dia) para América do Sul para o período de

2090-2099 (Cenário A2) em relação ao período base de 1961-1990 para 15 diferentes

(15)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

O mundo, segundo os modelos

climáticos

ANOS 70

ANOS 80

1990

1996

(16)

Modelos climáticos usados nas avaliações do

IPCC:

FAR (1990),

SAR (1996),

TAR (2001) e

AR4 (2007).

A complexidade dos modelos vem

aumentando e os cenários são

mais consistentes e aderentes ao

clima atual

(17)

O AQUECIMENTO

Projeções de aumento de temperatura feitas pelo IPCC (AR4 de 2007)

até 2100.

População crescendo continuamente

Gases crescendo continuamente

Novas tecnologias (lenta e regional

sem adoção de novos padrões)

Soluções locais de sustentabilidade

econômica, social e ambiental

Redução da emissão de gases

População cresce mais lentamente

Novas tecnologias

(lenta, diversificada)

CENÁRIO A2 Pessimista

aumento entre 2⁰C e 5,4⁰C

CENÁRIO B2 Otimista

aumento entre 1,4⁰C e 3,8⁰C

(18)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

AQUECIMENTO GLOBAL E A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL – 2008

Tmax (Precis-A2)

2010 – media 1960-1990

8 a 6.5 6 a 5 4.5 a 3 2.5 a 1.5 1 a 0 -0.5 a -2

[⁰C]

(19)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Tmax (Precis-A2)

2020 – media 1960-1990

8 a 6.5 6 a 5 4.5 a 3 2.5 a 1.5 1 a 0 -0.5 a -2

[⁰C]

(20)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

AQUECIMENTO GLOBAL E A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL – 2008

Tmax (Precis-A2)

2030 – media 1960-1990

8 a 6.5 6 a 5 4.5 a 3 2.5 a 1.5 1 a 0 -0.5 a -2

[⁰C]

(21)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Tmax (Precis-A2)

2040 – media 1960-1990

8 a 6.5 6 a 5 4.5 a 3 2.5 a 1.5 1 a 0 -0.5 a -2

[⁰C]

(22)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

AQUECIMENTO GLOBAL E A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL – 2008

Tmax (Precis-A2)

2050 – media 1960-1990

8 a 6.5 6 a 5 4.5 a 3 2.5 a 1.5 1 a 0 -0.5 a -2

[⁰C]

(23)
(24)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

AQUECIMENTO GLOBAL E A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL – 2008

Tmin

= 1ºC

Tmin

= 1,6ºC

50 anos

13 anos

Fonte: Marcos S. Wrege & Flavio G. Herter - Lab. Agrometeorologia da Embrapa Clima Temperado (2007)

Variação da temperatura mínima - Pelotas RS

(25)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

MEAN MINIMUM ANNUAL TEMPERATURES - CAMPINAS,SP.

Mov.Avg 5 - DATA SOURCE:IAC

y = 0,0211x + 14,164

R

2

= 0,878

13,0

13,5

14,0

14,5

15,0

15,5

16,0

16,5

17,0

1893

1898

1903

1908

1913

1918

1923

1928

1933

1938

1943

1948

1953

1958

1963

1968

1973

1978

1983

1988

1993

1998

TEMP

º

C

TEMPERATURA MÍNIMA ANUAL MÉDIA EM CAMPINAS, SP

Média Móvel 5 anos – Fonte: IAC

(26)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

AQUECIMENTO GLOBAL E A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL – 2008

Campinas - SP

0

10

20

30

40

50

60

70

1890

1896

1902

1908

1914

1920

1929

1935

1941

1947

1953

1959

1965

1971

1977

1983

1989

1995

2001

2007

Ano

F

re

q

u

ê

n

c

ia

A

b

s

o

lu

ta

Tmin<10ºC

(27)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Pelotas - RS

0

50

100

150

F

r

e

q

u

ê

n

c

ia

A

b

s

o

lu

ta

Tmin<10ºC

(28)

Frequência de Noites quentes (TN90P) 0 5 10 15 20 25 30 35 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Frequência de Noites Frias (TN10P)

0 5 10 15 20 25 30 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Agua Funda

Campinas

%

Frequência de Dias Quentes (TX90P)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Frequência de Dias Frios (TX10P)

0 5 10 15 20 25 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

%

%

%

Aquecimento em São Paulo !!

Frequência

de noites e

dias

quentes

Frequência

de noites e

dias frios

(29)
(30)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

(31)

Problemas – acoplamento oceano atmosfera que

Minimiza os efeitos do El Nino .

Essa questão vem sendo tratada para

melhor parametrizar as estimativas de

chuva que tem alta incerteza

(32)
(33)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Cortesia

R. Schaefer

COPPE

(34)

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 mm 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 mm 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 mm 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 mm 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 mm 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 mm 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 mm 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 mm

Precipitação na área da bacia do Pajeú

Afogados da Ingazeira

Betânia

Carnaíba

Itapetim

São José do Egito

Iguaraci

Mirandiba

Serra Talhada

(35)

(a) tamanho médio dos veranicos;

(b) máximos veranicos;

(c) total de dias secos.

(36)

AMAZÔNIA

Cenário Pessimista A2: 4-8 ºC mais quente,

15-20% redução de chuva

Cenário Otimista B2: 3-5 ºC mais quente, 5-15

% redução de chuva

CENTRO-OESTE

Cenário Pessimista A2: 3-6 ºC

mais quente, aumento da chuva

na forma de chuvas intensas e

irregulares

Cenário Otimista B2: 2-4 ºC mais

quente, aumento da chuva na

forma de chuvas intensas e

irregulares

Cenários de clima futuro para o Brasil até finais do Século XXI

Fonte:

Relatório

INPE

SUDESTE

Cenário Pessimista A2: 3-6 ºC mais

quente, aumento da chuva na forma

de chuvas intensas e irregulares

Cenário Otimista B2: 2-3 ºC mais

quente, aumento da chuva na forma

de chuvas intensas e irregulares

NORDESTE

Cenário Pessimista A2: 2-4 ºC

mais quente, 15-20% redução

de chuva

Cenário Otimista B2: 1-3 ºC

mais quente, 10-15 % redução

de chuva

SUL

Cenário Pessimista A2: 2-4 ºC

mais quente, 5-10% aumento

da chuva na forma de chuvas

intensas e irregulares

Cenário Otimista B2: 1-3 ºC

mais quente, 0-5 % aumento

da chuva na forma de chuvas

intensas e irregulares

(37)
(38)
(39)
(40)
(41)
(42)

Cerca de 25 vezes a área

do município de Salvador (incluído o leito

da Baia de Todos os Santos)

Equivalente a 90% da meta do Plano

Nacional de Mudanças Climáticas para

recomposição de florestas nativas

Áreas de Preservação Permanente

Redução de 30 para 15 metros

em rios com largura até 5 m

Domínio

Área desprotegida

(hectares)

Balanço potencial de

emissões/remoções

(t CO

2

eq)

Amazônia

639.045

290.741.129

Caatinga

268.913

19.154.623

Cerrado

534.873

130.509.364

Mata Atlântica

296.418

125.068.937

Pampa

45.083

4.782.161

Pantanal

21.974

3.199.301

Total

1.806.310

573.455.515,78

Maior que a meta anual de redução

de emissões de desmatamento na

(43)
(44)

Star Flowers

Candle Buds

(45)
(46)
(47)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

irrigação necessária baixo risco climático irrigação recomendada risco de geadas

risco de temp. elevadas alto risco climático

Cultura: Café Arábica

Zoneamento Atual

(48)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

AQUECIMENTO GLOBAL E A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL – 2008

irrigação necessária baixo risco climático irrigação recomendada risco de geadas

risco de temp. elevadas alto risco climático

Cultura: Café Arábica

Cenário A2 - Ano -

2020

9,48%

R$ 882,6

Prejuízo em milhões

Área de baixo risco

(49)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

irrigação necessária baixo risco climático irrigação recomendada risco de geadas

risco de temp. elevadas alto risco climático

Cultura: Café Arábica

Cenário A2 - Ano -

2050

17,15%

Prejuízo em bilhões

Área de baixo risco

(50)

A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

AQUECIMENTO GLOBAL E A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL – 2008

irrigação necessária baixo risco climático irrigação recomendada risco de geadas

risco de temp. elevadas alto risco climático

Cultura: Café Arábica

Cenário A2 - Ano -

2070

33,01%

Prejuízo em bilhões

Área de baixo risco

(51)
(52)
(53)

Esforço é de evitar que a temperatura chegue a

dois Graus, ou que a concentração de CO

2

ultrapasse

450 ppm

(54)

Emissões de GEE

Média Anual das Emissões de 1990 a 2005 = 2 bilhões de tCO

2eq

.

Ano de 2009 = 1,77 bilhões de tCO

2eq

.

(55)

Plano Nacional Mudança do Clima

Fundo de Mudança Climática

(funded by a share of oil royalties)

Fundo Amazonia

(funded by volunteer contributions)

(56)

LEGISLAÇÃO FEDERAL RELACIONADA A CLIMA

• Decreto de 07 de julho de 1999 – Institui a Comissão

Interministerial de Mudança Global do Clima - CIMGC

• Decreto nº 6.263/2007 - Institui o Comitê Interministerial

sobre Mudança do Clima – CIM

• Plano Nacional sobre Mudança do Clima (dez/2008)

• Lei nº 12.114 de 9 de dezembro de 2009 – Cria o Fundo

Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC)

• Lei nº 12.187 – Institui a Política Nacional sobre Mudança

do Clima (PNMC)

• Decreto nº 7.343 de 26 de outubro de 2010 – Regulamenta

o FNMC

• Decreto nº 7.390 de 9 de dezembro de 2010 –

Regulamenta a PNMC

(57)

EVOLUÇÃO DAS METAS BRASILEIRAS DE MITIGAÇÃO

PLANO NACIONAL

SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

• Lançado em 2008, apresentou pela primeira vez metas setoriais

voluntárias de redução de emissões

– Redução do desmatamento na Amazônia em 72%, em relação a

1996-2005, com metas quadrienais, até 2017

(58)
(59)

EVOLUÇÃO DAS METAS BRASILEIRAS DE MITIGAÇÃO

POLÍTICA NACIONAL

SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

• Sancionada logo após a COP-15

• Fixou a meta de redução entre 36,1 e 38,9% em relação a linha

de base projetada para 2020

– A linha de base seria calculada a partir dos dados do Segundo

Inventário Nacional

• Determina o estabelecimento de planos setoriais de mitigação

e adaptação, visando à consolidação de uma economia de baixo

consumo de carbono

(60)

EVOLUÇÃO DAS METAS BRASILEIRAS DE MITIGAÇÃO

PNMC

DECRETO 7.390/2010

• O Decreto 7.390/2010 determina que o Plano Nacional sobre

Mudança do Clima será integrado pelos seguintes planos

setoriais de mitigação:

– Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na

Amazônia Legal – PPCDAm;

– Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento e

das Queimadas no Cerrado – PPCerrado;

– Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE;

– Plano para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de

Carbono na Agricultura; e

(61)

EVOLUÇÃO DAS METAS BRASILEIRAS DE MITIGAÇÃO

PNMC

DECRETO 7.390/2010

• Deverão ainda ser elaborados os seguintes planos setoriais:

– Transporte público urbano e sistemas modais de transporte

interestadual de cargas e passageiros;

– Indústria de transformação e de bens de consumo duráveis;

– Indústrias químicas fina e de base;

– Indústria de papel e celulose;

– Mineração;

(62)

EVOLUÇÃO DAS METAS BRASILEIRAS DE MITIGAÇÃO

PNMC

DECRETO 7.390/2010

• Projeção das emissões em 2020: 3,236 milhões tCO

2

-eq

• Meta de redução

– Art. 6: serão implementadas ações que almejem reduzir

entre 1.168 milhões tCO

2

-eq e 1.259 milhões tCO

2

-eq do

total das emissões projetadas

•1.168 milhões tCO

2

-eq – 36,1%

•1.259 milhões tCO

2

-eq – 38,9%

(63)
(64)
(65)

AÇÕES SETORIAIS PARA REDUÇÃO DE EMISSÕES

PNMC

DECRETO 7.390/2010

• Ações iniciais de mitigação (art. 6º, § 1º)

– redução de 80% dos índices anuais de desmatamento na

Amazônia Legal em relação à média verificada entre os

anos de 1996 a 2005;

– redução de 40% dos índices anuais de desmatamento no

Bioma Cerrado em relação à média verificada entre os

anos de 1999 a 2008;

– expansão da oferta hidroelétrica, da oferta de fontes

alternativas renováveis, notadamente centrais eólicas,

pequenas centrais hidroelétricas e bioeletricidade, da oferta

de biocombustíveis, e incremento da eficiência energética;

(66)

PNMC

DECRETO 7.390/2010

• (Cont.)

– ampliação do sistema de integração

lavoura-pecuária-floresta em 4 milhões de hectares;

– expansão da prática de plantio direto na palha em 8 milhões

de hectares;

– expansão da fixação biológica de nitrogênio em 5,5 milhões

de hectares de áreas de cultivo, em substituição ao uso de

fertilizantes nitrogenados;

– expansão do plantio de florestas em 3 milhões de hectares;

– ampliação do uso de tecnologias para tratamento de 4,4

milhões de m

3

de dejetos de animais; e

– incremento da utilização na siderurgia do carvão vegetal

originário de florestas plantadas e melhoria na eficiência do

processo de carbonização

(67)

PNMC

DECRETO 7.390/2010

• Monitoramento das ações de mitigação (art. 11)

– Serão publicadas, a partir de 2012, estimativas anuais de

emissões de gases de efeito estufa no Brasil

– O Ministério da Ciência e Tecnologia coordenará grupo

de trabalho responsável por elaborar as estimativas, bem

como por aprimorar a metodologia de cálculo da projeção

de emissões e, sempre que necessário, propor a revisão do

Decreto

(68)

INSTRUMENTOS

FINANCEIROS

• Fundo Nacional sobre Mudança do Clima

– Orçamento para 2011: R$ 233 mi

• Fundo Amazônia

– R$ 169 mi contratados (9 projetos, valor total R$ 335 mi)

– R$ 286 mi enquadrados (40 projetos, valor total R$ 472 mi)

• Fundo ABC

– Orçamento para 2011: R$ 2 bi

(69)

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

FUNDO NACIONAL

SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

• Criado pela Lei nº 12.114/2009 e regulamentado pelo Decreto

7.434/2010

• Até 60% da participação especial nos lucros do petróleo,

dentre outras fontes

• Modalidades de aplicação:

– Reembolsável – BNDES

– Não-reembolsável – MMA

(70)

FUNDO NACIONAL

SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

• LOA 2011

TIPO DE APLICAÇÃO

RECURSOS

Reembolsáveis

R$ 200.000.000,00

Não-Reembolsáveis

R$ 29.167.463,00

Pagamento ao Agente Financeiro

R$ 4.000.000,00

Gestão e Admnistração Financeira MMA

R$ 560.000,00

(71)

FUNDO NACIONAL

SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

• Plano Anual de Aplicação Recursos 2011 – RNR

ÁREAS TEMAS REGIÕES MODALIDADES

DE SELEÇÃO FORMAS DE APLICAÇÃO VOLUME DE RECURSOS Adaptação: Desenvolvimento Tecnológico Apoio à difusão de tecnologias premiadas em adaptação e mitigação de mudanças climá ticas com benefício direto p/ as populações mais vulneráveis NE Edital de seleção para 5 núcleos no semi-árido e três tecnologias Projeto e plano de trabalho R$ 4.000.000,00 Adaptação: Combate à desertificação Manejo florestal comunitário, pesquisa e desenvolvimento e difusão de tecnologias para melhor convívio com o semi-árido

NE, em especial Territórios da Cidadania Termo de cooperação e plano de trabalho Descentralização orçamentária e/ou convênio R$ 6.000.000,00

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

(72)

FUNDO NACIONAL

SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

• Plano Anual de Aplicação Recursos 2011 – RNR

ÁREAS TEMAS REGIÕES MODALIDADES

DE SELEÇÃO FORMAS DE APLICAÇÃO VOLUME DE RECURSOS Adaptação: Gestão Pública Componente “Adaptação” do Plano Nacional sobre Mudanças do Clima

Brasil Chamada pública Contratação direta – licitação R$ 2.000.000,00

Adaptação: Gestão Pública

Sistemas de alerta contra

desastres naturais Brasil

Termo de cooperação Descentralização orçamentária R$ 10.000.000,00 Mitigação: MRV Sistemas de monitoramento de GEE para florestas e agricultura Brasil Termo de cooperação e descentralização Contratação direta – licitação ou convênio R$ 2.000.000,00 TOTAL R$ 29.000.000,00

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

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FUNDO NACIONAL

SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

• Plano Anual de Aplicação Recursos 2011 – RR I

ÁREAS TEMAS REGIÕES MODALIDADES

DE SELEÇÃO FORMAS DE APLICAÇÃO VOLUME DE RECURSOS Mitigação: Infra-Estrutura Investimentos em modais de transporte e melhoria da mobilidade urbana Regiões metropolitanas Apresentação de projeto ao BNDES Empréstimo (carência de até 8 anos; prazo de pagamento até 25 anos). Até R$ 100.000.000,00 Mitigação: Energia Desenvolvimento tecnológico e da cadeia produtiva para a difusão do uso de energia solar e eólica Brasil Editais para chamada de projetos para análise do BNDES Empréstimo (carência de até 8 anos; prazo de pagamento até 15 anos) Até R$ 100.000.000,00

Geração e distribuição Regiões sem acesso Apresentação de Empréstimo

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FUNDO NACIONAL

SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

• Plano Anual de Aplicação Recursos 2011 – RR I

ÁREAS TEMAS REGIÕES MODALIDADES

DE SELEÇÃO FORMAS DE APLICAÇÃO VOLUME DE RECURSOS Mitigação: Indústria Investimentos em fornos mais eficientes para a produção de carvão vegetal

Regiões produtoras de ferro gusa, em especial no PA, MA, TO e MG Apresentação de projeto ao BNDES para análise Empréstimo (carência de até 5 anos; prazo de pagamento até 12 anos) Até R$ 100.000.000,00 Mitigação: Indústria Investimentos em máquinas e equipamentos com maiores os maiores índices de eficiência energética Brasil Operações de crédito via agentes financeiros do BNDES Empréstimo (carência de até 2 anos; prazo de pagamento até 8 anos) Até R$ 100.000.000,00 Adaptação: Combate à desertificação Investimentos públicos e privados em combate à desertificação (viveiros, mudas nativas, revegetação de APP, produção de frutos, fibras e madeiras nativas)

NE Apresentação de projeto ao BNDES para análise Empréstimo (carência de até 8 anos; prazo de pagamento até 12 anos) Até R$ 100.000.000,00

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

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FUNDO NACIONAL

SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

• Plano Anual de Aplicação Recursos 2011 – RR II

ÁREAS TEMAS REGIÕES MODALIDADES

DE SELEÇÃO FORMAS DE APLICAÇÃO VOLUME DE RECURSOS Mitigação e Adaptação: Energia Racionalização da limpeza urbana e disposição de resíduos, com aproveitamento para geração de energia 12 capitais sede da Copa do Mundo e suas respectivas regiões metropolitanas Apresentação de projetos para análise do BNDES Empréstimos om carência de até 5 anos e prazo de amortização de até 15 anos R$ 100.000.000,00

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

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Referências

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