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A percepção dos estudantes quanto a construção social da família na contemporaneidade e sua influência em sua trajetória escolar / The students' perception of the social construction of the family in contemporary times and its influence on their school tr

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761

A percepção dos estudantes quanto a construção social da família na

contemporaneidade e sua influência em sua trajetória escolar

The students' perception of the social construction of the family in

contemporary times and its influence on their school trajectory

DOI:10.34117/bjdv6n8-406

Recebimento dos originais: 17/07/2020 Aceitação para publicação: 20/08/2020

Daisy Mirian Antonello Vitalino

Formação Acadêmica: Pós-graduada em Língua Portuguesa Mestranda PPGEn/UNIC/IFMT

Instituição: CREaD/IFMT/Reitoria-Cuiabá/MT e-mail: daisy.antonello@ifmt.edu.br

Degmar Francisco dos Anjos

Formação Acadêmica: Doutor em Psicologia Social Orientador PPGEn/UNIC/IFMT

Instituição: IFPB/Reitoria-João Pessoa/PB e-mail: degmaranjos@gmail.com

RESUMO

Este estudo faz parte de uma pesquisa de mestrado em andamento no PPGE UNIC/IFMT, na Linha de Pesquisa Estudos de Linguagens e seus Códigos, na qual abordamos as novas construções familiares na contemporaneidade, com foco na percepção do estudante diante dos possíveis impactos deste fenômeno na construção do seu conhecimento. O que justifica esta pesquisa é perceber que a família, sendo um grupo dinâmico e social, muda à medida que a sociedade muda, e todos os seus membros podem ser afetados por pressões internas e externas, fazendo com que essa instituição social, ao se transformar, transforma seu entorno. Percebemos também que sendo essa instituição social, complexa, seus membros, interligados e organizados com crenças, valores e práticas desenvolvidas e vinculadas diretamente às transformações da sociedade, podem interferir no desenvolvimento social e emocional do jovem estudante. O objetivo que nos move nesta investigação consiste em analisar se as novas formações familiares oferecem impacto na trajetória escolar do jovem estudante, na visão do próprio estudante. O embasamento teórico-metodológico é traçado sobre o Construcionismo Social, investigando os sentidos enunciados pelas práticas discursivas dos jovens estudantes e a convivência de suas famílias e a escola. Esta é uma pesquisa qualitativa, cujo instrumento de coleta de dados foi por meio de entrevistas com jovens estudantes de uma escola estadual no município de Várzea Grande/MT. Suas respostas estão sendo consideradas mediante análise textual, a partir das categorias novas formações familiares, professores e construção do conhecimento. Os resultados parciais apontam para um estudo mais intenso às novas formações familiares, à construção de conhecimento desses jovens estudantes, à frequência da presença da família na escola, ao nível de envolvimento do filho/aluno nas atividades escolares diárias. Este trabalho é uma pesquisa qualitativa, bibliográfica, documental via perspectiva do Construcionismo Social.

Palavras Chave: Novas Formações Familiares; Construção do Conhecimento; Jovens Estudantes;

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761

ABSTRACT

This study is part of a master's research in progress at PPGE UNIC / IFMT, in the Research Line of Language Studies and its Codes, in which we address new family constructions in the contemporary world, focusing on the student's perception of the possible impacts of this phenomenon. in building your knowledge. What justifies this research is to realize that the family, being a dynamic and social group, changes as society changes, and all its members can be affected by internal and external pressures, causing this social institution to transform itself, transforms your surroundings. We also realized that since this social institution is complex, its members, interconnected and organized with beliefs, values and practices developed and directly linked to the transformations of society, can interfere in the social and emotional development of the young student. The objective that moves us in this investigation is to analyze whether the new family formations have an impact on the young student's school trajectory, in the student's own view. The theoretical-methodological basis is traced on Social Constructionism, investigating the meanings enunciated by the discursive practices of young students and the coexistence of their families and the school. This is a qualitative research; whose instrument of data collection was through interviews with young students from a state school in the municipality of Várzea Grande / MT. Their answers are being considered through textual analysis, from the category’s new family backgrounds, teachers and knowledge construction. The partial results point to a more intense study of new family backgrounds, the construction of knowledge of these young students, the frequency of family presence at school, the level of involvement of the child / student in daily school activities. This work is a qualitative, bibliographic, documentary research from the perspective of Social Constructionism.

Keywords: New Family Formations; Knowledge Construction; Young students; School.

1 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O tempo atual, denominado também de modernidade, se apresenta como instrumento e promotor de uma infinidade de transformações sociais, as quais são muitas vezes vistas como inevitáveis e podem, certamente, camuflar efeitos sociais de difícil avaliação. Na prática, é possível perceber que alguns costumes e comportamentos têm se perdido no tempo e, ao mesmo tempo, dão lugar a outros que passam a compor a sociedade que quase sempre concebe a história da criação a partir de um determinado modo de pensar ou de agir. Tal cenário de incertezas, evidencia que alguns aspectos parecem ser comuns a parte significativa dos homens, como por exemplo, os relativos às transformações pelas quais as famílias vêm passando nas últimas décadas e que representam um fenômeno social intrigante e ao mesmo tempo perturbador.

Como na opinião de Simões & Coutinho (2019) quando tratam das transformações da família de tradicional:

A própria configuração da família passou por significativas alterações ao longo do tempo. Se antes o modelo familiar legitimado pela sociedade ocidental era aquele composto tradicionalmente pelo pai, mãe e filhos, que mantinha inalterável a monolítica estrutura da família patriarcal, embora no campo prático esse modelo nunca tenha sido unívoco, hoje em dia as relações familiares se tornam cada vez mais dinâmicas e diversas [...] (SIMÕES & COUTINHO, 2019, p. 4312).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Como observamos na dinâmica da realidade, são muitas as transformações pelas quais a sociedade e suas entidades sociais vivenciam, e a família, ser social que é, não está imune a isso. É perceptível que as concepções de família também estão em permanente transformação ao longo desses novos tempos, tornando difícil traçar um perfil único da família brasileira. Concordando com Wagner et al. (2011), importante se faz ressaltar que algumas tendências se destacam nas novas formações familiares tais como: um número cada vez menor de filhos, aumento de divórcios e recasamentos, um número cada vez maior de mulheres que assumem o papel na manutenção econômica do lar, casais com dupla carreira de trabalho, diferentes maneiras de compartilhar papéis nas funções parentais, entre outros (WAGNER, TRONCO & ARMANI, 2011).

O século XXI nos apresenta para além da família tradicional, novas formações familiares, o que contraria a visão até então existente de pater família na qual o poder familiar consistia em uma prática exclusivamente do homem, enquanto as atribuições das mulheres resumiam-se aos cuidados com o lar e com os filhos. A mulher, os filhos e os escravos eram um patrimônio administrado pelo

pater sem nenhuma interferência do Estado, o que dava ao homem o direito de vida e morte sobre

eles (RIBEIRO, 2002, p. 05), dando poder, inclusive, à venda dos filhos como escravos. (ENGEL, 1884, 2017).

Em seus estudos sobre família, Engel (1884) assevera que a relação família e patriarcado leva-nos à gênese do termo família, verbo latino famulus, que significa escravo doméstico. Foi na Roma antiga que essa nova instituição social, a família, se afirmou. Nessa sociedade remota, a mulher era adjunta no cerne familiar e o homem, detentor de todo o poder, inclusive acima da autoridade do Estado (ENGEL, 1884).

O IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, define assim o termo família: “conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, residente na mesma unidade domiciliar, ou pessoa que mora só em uma unidade domiciliar”. Ou seja, é considerado como família um casal, assim como uma família unipessoal, pois a prerrogativa é o domicílio comum em sua definição. Diferente dos Censos anteriores, neste o IBGE traz modificações em sua definição de família como a substituição da palavra chefe pela palavra responsável (IBGE, 2011).

Em uma concepção semelhante à do IBGE, Ana Maria Goldani (1993) define família como um grupo de pessoas que convive em um mesmo domicílio, relacionadas por laços de parentesco ou adoção (GOLDANI, 1993).

A percepção de Dias (2009) é a de que as famílias modernas são uma evolução daquele modelo clássico, já ultrapassado e desgastado pelo tempo, matrimonializado, patriarcal,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 hierarquizado, patrimonializado e heterossexual; são famílias que mantinham uma posição privilegiada na sociedade por constituírem seu núcleo familiar com um grande número de filhos. Neste seu réliquo, que faz a escolha por um número ínfimo de filhos,

[...] os papéis se sobrepõem, se alternam, se confundem ou mesmo se invertem, com modelos também algo confusos, em que a autoridade parental se apresenta não raro diluída ou quase ausente. Com a constante dilatação das expectativas de vida, passa a ser multigeracional, fator que diversifica e dinamiza as relações entre os membros (DIAS, 2009).

É então quando se conceitua que o atual modelo familiar é ainda um tanto quanto desconexo, difuso e sem uma autoridade parental muito clara.

Graças aos preceitos legais da Constituição Federal de 1988, no Brasil dos dias atuais, considera-se família aquela constituída por pessoas que moram no mesmo lugar, e que têm como objetivo construir um lar, com base somente nos vínculos afetivos, independente de matrimônio, uma vez que a Carta Magna reconhece a união estável como uma das formas legais de instituição familiar.

Atualmente, o conceito de família se difere, conforme Collange apud José Filho (1998) observa, por ser muito difícil categorizar e avaliar os planos de família em bons ou maus planos como poderia ser facilmente feito com outro plano de qualquer outro segmento da vida do homem. Umas famílias encontram o seu equilíbrio, sua proteção, sua força contra o externo em uma célula fechada e estável. São famílias que, segundo os autores, acabam reivindicando muito de seus congêneres, contudo estão sempre prontos a contribuir e dar de si mesmos ao outro. Ao contrário de outras famílias que

[...] nada querem sacrificar da sua aventura pessoal, preferem uma fórmula de família “personalizada”, sem constrangimentos e sem obrigações, onde os indivíduos vêm basicamente recarregar as suas baterias antes de saírem mais uma vez pelo mundo afora. (COLLANGE apud JOSÉ FILHO, 1998).

Diante dessas inúmeras mudanças que vêm transformando as famílias, ano após ano, a sociedade atual não se furta a admitir a possibilidade dos novos arranjos familiares existentes nela. Contudo, se faz importante destacar que o papel fundamental desempenhado pela família, enquanto instituição social, no processo de desenvolvimento psicológico dos seus integrantes continua inalterado.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Então, busca-se evidenciar se as mudanças sociais ocorridas e edificadas a partir da segunda metade do século XX e reelaboradas no início deste século XXI, deram novo sentido aos laços familiares e ofereceu impactos no desenvolvimento escolar dos jovens estudantes.

Na atualidade, os problemas que envolvem as relações familiares têm sido estudados, pesquisados no âmbito de sua tamanha importância, tendo em vista que o desenvolvimento humano passa necessariamente pela escola e cabe à família realizar o acompanhamento do processo escolar, a fim de que as crianças, adolescentes e jovens possam atuar como cidadãos dentro da sociedade em que vivem, transformando-a de acordo com as suas necessidades, as necessidades da comunidade e o bom convívio com o outro.

A esfera familiar, a relação com a escola e a descontinuidade entre ambas se apresentam como aspectos basilares no que diz respeito à problemática relativa ao desenvolvimento escolar. Contudo, em conformidade com o pensamento de Colgan (1997) apud Pereira (2008), as relações familiares podem ser favoráveis ou desfavoráveis ao desenvolvimento da capacidade integral da pessoa para aprender (COLGAN apud PEREIRA, 2008, p. 27).

Infere-se, então, que o ambiente familiar interfere nas questões favoráveis à aprendizagem, e deve-se considerar como elementos fundamentais às formas de atividades e atitudes dos pais ou responsáveis em relação aos filhos e o seu acompanhamento no desenvolvimento escolar.

2 BASES MODOLÓGICAS

Quanto à abordagem da pesquisa, foi feita a opção pelo método qualitativo, uma vez que o estudo realizado pretendeu “conhecer a realidade, segundo a perspectiva dos sujeitos participantes da pesquisa, sem medir ou utilizar elementos estatísticos para a análise de dados”. (ZANELLA, 2013).

No que se refere aos fins, trata-se de uma pesquisa exploratória. Em conformidade com o pensamento de Gil (2002). A pesquisa exploratória possibilita ao pesquisador aprofundar o conhecimento sobre o tema estudado. Em geral, utiliza-se do levantamento bibliográfico, de entrevistas com sujeitos que tiveram algum contato com o problema pesquisado e da análise de exemplos que despertem a compreensão (SELLTIZ et al. apud GIL, 2002, p. 41).

O estudo proposto a esta pesquisa também teve um caráter descritivo, posto que a abordagem qualitativa requer a obtenção de dados descritivos relacionados ao fenômeno ou a situação estudada (GODOY, 1995). A pesquisa descritiva pode ser compreendida como uma modalidade de estudo que “expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno” (VERGARA, 2007).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Em relação aos meios, trata-se de um estudo de campo. Esse tipo de pesquisa está “voltado para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições e outros campos, visando à compreensão de vários aspectos da sociedade” (MARCONI & LAKATOS, 2011).

Como instrumento de coleta de dados, esta pesquisa fez uso da técnica de entrevista, mediante perfil semiestruturado, de forma que possibilitou que os sujeitos falassem mais abertamente sobre o assunto em questão. A percepção de Triviños (1987) é de que a entrevista, além de valorizar a presença do investigador, oferece as perspectivas necessárias para que o informante tenha liberdade e espontaneidade, o que enriquece o estudo num enfoque qualitativo (TRIVIÑOS, 1987).

Seguindo a ética em pesquisa, a coleta de dados foi realizada em um contexto reservado. As entrevistas foram individuais e gravadas mediante Consentimento Livre e Esclarecido dos entrevistados, com a duração de cerca de 1 (uma) hora cada entrevistado.

Após a coleta de dados, iniciou-se o processo de transcrição dos dados obtidos para análise, objetivando compreender, de forma evidente, o fenômeno relativo à influência das formações familiares na contemporaneidade na trajetória escolar dos estudantes, na visão dos próprios estudantes. As informações pessoais e identidades dos participantes foram mantidas sob sigilo. As entrevistas estão sendo analisadas mediante a ótica teórico-metodológica relativa ao Construcionismo Social (GERGEN, 2009).

Durante a pesquisa, investigamos a produção de sentidos enunciados pelos jovens estudantes sobre a influência das formações familiares da contemporaneidade na trajetória escolar dos mesmos. A posteriori, partindo das análises, as falas dos sujeitos estão sendo apresentadas semanticamente, reportando à interação ocorrida no instante da realização das entrevistas propiciando a observância dos sentidos produzidos pelos participantes.

No que se refere à análise dos dados coletados, a pesquisa tem por base a perspectiva do Construcionismo Social por meio da qual é investigada a compreensão dos entrevistados sobre a realidade em que estão inseridos, enunciada por práticas discursivas.

Na percepção de Gergen (2009, p. 301), o Construcionismo Social pretende explicar os métodos pelos quais

[...] as pessoas descrevem, explicam, ou, de alguma forma, dão conta do mundo em que vivem (incluindo-se a si mesmas). Busca articular formas compartilhadas de entendimento tal como existem atualmente, como existiram em períodos históricos anteriores, e como poderão vir a existir se a atenção criativa se dirigir neste sentido (GERGEN, 2009, p. 301).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Mediante os discursos proferidos, busca-se analisar como os jovens estudantes visualizam a construção social da família na contemporaneidade e de que forma e se ela tem impactado na trajetória escolar de cada um dos estudantes.

3 BASES TEÓRICAS

Em uma circunstância histórica, podemos afirmar que a família, na perspectiva de uma instituição, sempre passou por mudanças em seu processo formativo. Ferrari & Kaloustian (2002), afirmam que, da maneira como se transforma e como se estrutura, fica difícil identificar a família com um único modelo ou como um núcleo social ideal. “Pelo contrário, ela se manifesta como um conjunto de trajetórias individuais que se expressam em arranjos diversificados e em espaços e organizações domiciliares peculiares” (FERRARI & KALOUSTIAN, 2002).

Nesses estudos, percebe-se que as novas formações familiares da contemporaneidade interferem no modo de vida do jovem e consequentemente influencia no seu modo de ver o mundo e de tomar decisões nos mais diferentes aspectos de sua vida.

Osório (1996) declara que a família detém uma função essencial no âmbito da estabilidade ponderada e no desenvolvimento biopsicossocial dos jovens, de forma a apresentar algumas funções fundamentais, que se dividem em três categorias necessariamente interligadas, a saber: funções biológicas que dizem respeito à sobrevivência do jovem, as funções psicológicas e as funções sociais.

Em se tratando da função biológica, Osório (1996) destaca que esta função pode ser apresentada como sendo a mais importante, tendo em vista que ela visa a garantia da sobrevivência do homem como ser da espécie humana, fornecendo a ele tudo aquilo de que necessita para que o mesmo obtenha um desenvolvimento adequado em todos os sentidos de sua existência.

No que se refere às funções psicológicas, estas se agrupam em três conjuntos centrais: a) concede ao homem, desde seu nascimento, afeto, o que se torna a base que garante a sobrevivência emocional do indivíduo;

b) concede ao homem o suporte e comedimento nos períodos de ansiedade durante seu desenvolvimento, como pessoa, auxiliando no sobrepujamento das crises pelas quais todo homem passa durante seu período de vida;

c) concede ao homem um ambiente harmonioso capaz de possibilitar que ele aprenda tudo aquilo que sustentará seu desenvolvimento cognitivo como pessoa.

Quanto à terceira função, a social da família, a essência está na cultura de uma dada sociedade que é transmitida aos indivíduos daquela sociedade (OSÓRIO, 1996).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Segundo Romanelli (1997), a família é o lugar dos afetos, no qual estão os relacionamentos atravessados pela exteriorização das emoções e dos sentimentos. Pode-se afirmar que é no convívio com a família que o homem constrói as primeiras relações interpessoais com o outro e que servem de referência e possuem significados, de maneira a estabelecer as trocas emocionais que atuam na referência de uma sustentação emocional importante quando as pessoas amadurecem e atingem a fase adulta da vida (ROMANELLI, 1997).

Em se tratando das relações desenvolvidas no seio familiar, a percepção de Romanelli (1997), é a de que a família tem seu alicerce em vínculos de características distintas. Algumas relações estão embasadas no poder e autoridade, nos quais a hierarquia entre seus membros é bem delineada, com direitos e deveres definidos, mas distribuídos de forma desigual. De acordo com o vínculo existente entre seus membros, dá-se a estrutura no seio familiar, ou seja, sua estrutura depende da convivência emocional

[...] relações afetivas criadas entre seus componentes, com conteúdo diversificado conforme o vínculo entre eles e de acordo com o gênero e a idade de cada um dos seus integrantes. Porém, a organização das relações estruturais é variável em famílias de diferentes segmentos sociais (ROMANELLI, 1997).

É preciso demonstrar a importância das trocas emocionais desenvolvidas durante uma vida inteira. Elas são fundamentais para o desenvolvimento das pessoas e para adquirir condições físicas e mentais necessárias para cada uma das etapas psicológicas do homem. Isto é, ao falar da função social da família, é preciso salientar que essa função significa o cerne responsável pela transmissão da cultura não só da sociedade como de cada uma das pessoas (OSÓRIO, 1996), além de ser também responsável pela preparação das crianças, adolescentes e jovens para o exercício pleno da cidadania (AMAZONAS et al., 2003).

Importante se faz deixar claro que é mediante o processo socializador que a pessoa constrói sua identidade e sua subjetividade (ROMANELLI, 1997), de forma a adquirir no seio familiar seus valores, normas, crenças, ideias, modelos e padrões de comportamento necessários para a sua convivência e ser um elemento ativo na sociedade (DRUMMOND & DRUMMOND FILHO, 1998).

Diogo (1998), declara que a família é o lugar educativo por excelência. É o local no qual se desenvolve a moral, cognitivo e afetivo, com a qual se educam as crianças quando possibilitam o ambiente educativo essencial para embasar a construção de sua vida real. A família é o lugar de encontros e convivências, é um lugar no qual a divisão de trabalho,

[...] dos espaços, das competências, dos valores, dos destinos pessoais de homens e mulheres. A família revela-se, portanto, um espaço privilegiado de construção social da realidade em que, através das relações entre os seus membros, os factos do quotidiano individual recebem o seu significado (DIOGO,1998).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Diante das ideias estudadas, pode-se evidenciar que os valores e as normas que são internalizadas através do convívio familiar, acompanham o homem sua vida toda, influenciando nas decisões e atitudes que são tomadas ao longo de sua vida adulta. Da mesma maneira, a família é responsável, mesmo na fase adulta, por atribuir sentido às relações entre as pessoas, de maneira a funcionar como um espaço no qual as experiências vividas são elaboradas (SARTI, 2004) e reelaboradas.

Quando passamos a reflexão para os conceitos de juventude, compreendemos as tramas que atravessam a vida do jovem nos dias atuais e percebemos que não é uma tarefa fácil nem simples. Mediante leitura analítica de uma vasta produção em diferentes livros, artigos, dissertações, teses, leis e políticas públicas, constatamos a impossibilidade de cunhar um conceito único relativo à juventude nos tempos atuais, tendo em vista que na sociedade contemporânea existem várias tribos relativas à juventude, aquela mesma que é vista como problema e solução para o país. Ou seja, concomitante às frases e expressões ditas como juventude perdida, viciada, violenta; escutamos frases e expressões como os jovens são o futuro do país.

Spósito (1997), destaca que, em se tratando da realidade brasileira, a temática que envolve a juventude tem sido objeto de bastantes estudos e pesquisas feitas no campo da sociologia, psicologia, pedagogia e antropologia, motivo pelo qual talvez seja possível explicar a grande quantidade de conceitos para este segmento da instituição social família (SPÓSITO, 1997).

É possível inferir que a juventude se apresenta como uma etapa da vida humana que é desdobrada por características específicas referentes à forma de pensar, agir e falar. Sato et al. (2006) menciona que os jovens acabam transformando-se em poetas do mundo, ao elucidar “sonhos de uma época num mundo em ruínas, e entre desvios e caminhos labirínticos, talvez jamais cheguem a uma saída, nem salvem o futuro da Terra que parece ter um destino pré-determinado” (SATO et al., 2006). Significa afirmar que a juventude é uma fase da vida em que o ser humano está aberto à novas vivências e, sincronicamente, ele se coloca à disposição para transformar a realidade, sem, contudo, ter clareza quanto aos planos e projetos de vida.

A percepção de Castro (2013) é a de que jovem consiste em um termo utilizado pelo senso comum, pelo campo acadêmico e nos espaços políticos desde o século XIX, inicialmente como uma concepção geracional que se opunha a uma relação entre jovens e velhos ou jovens e adultos (CASTRO, 2013).

Essa autora destaca ainda que no final do século XX e início do século XXI, muitos foram os debates relativos ao conceito e tema da juventude no cenário brasileiro. Contudo, parte considerável dos estudos voltados para a juventude, tratam-na como uma categoria auto evidente ou

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 autoexplicativa, partindo da ideia de que a concepção de juventude é consensual, tendo em vista, o fato de utilizar a idade e/ou comportamento como únicos critérios para definir o começo e o fim da juventude na sociedade contemporânea (CASTRO, 2013). Nesta mesma direção, definir no aspecto teórico a juventude é um desafio, já que se trata de um conceito, cujo significado é fruto de uma construção social desenvolvida em consecutivas batalhas simbólicas ao longo do tempo (STROPASSOLAS, 2006; SILVA & COSTA, 2013).

Vista por Spósito (1997), como uma etapa que passa pela dinâmica histórica e social, clivada por certa instabilidade, a juventude é compreendida por Bourdieu (1983) como um tempo marcado pela associação com a rebeldia e a imaturidade, e a velhice, associa-se à sabedoria e maturidade.

Santos (2016) destaca o fato de que ser jovem se difere de uma pessoa para o outra em função dos recortes sociais, significativos na maneira pela qual cada um se inscreve como sujeito e na constituição de suas identidades, razão pela qual, muitas são as percepções referentes ao significado de juventude. E fica evidente que a percepção de juventude para os jovens de periferia se difere do conceito e percepção daqueles jovens que fazem parte de outra realidade social, uma classe mais abastada.

Abramo & Branco (2005), destacam que a juventude é um termo que se explica por si mesmo sendo um assunto sobre o qual todos têm algo a dizer. Às vezes reclamações, outras vezes esperanças mais animadas

Afinal, todos nós somos ou fomos jovens (há mais ou menos tempo), convivemos com jovens em relações mais ou menos próximas, e nas últimas décadas eles têm sido tema de alta exposição nos diferentes tipos de mídia que atravessam nosso cotidiano (ABRAMO & BRANCO, 2005).

Considerando que nos tempos atuais, o número de jovens que evade da escola e entra em depressão tem aumentado de forma intensa, faz-se importante que a escola e a família estejam atentas às mudanças sociais que alteram costumes e contribuem para uma nova cultura de vida escolar para a juventude.

Conscientes de que a família interfere diretamente na vida do jovem, Dessen e Polonia (2007), afirmam que tal instituição social é a primeira a mediar homem e cultura. É ela quem concebe o elemento dinâmico dos vínculos de caráter afetivo, social e cognitivo

[...] que estão imersas nas condições materiais, históricas e culturais de um dado grupo social. Ela é a matriz da aprendizagem humana, com significados e práticas culturais próprias que geram modelos de relação interpessoal e de construção individual e coletiva (DESSEN & POLONIA, 2007).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 É diante destas relações que se percebe que a família exerce grande influência na vida do jovem, sendo a maneira de se comportar a mais evidente. O jovem é dessa forma diretamente influenciado pelos seus familiares na forma de pensar e na forma de agir. E tal influência é contínua durante sua adolescência e a juventude.

O cenário atual que evidencia as novas construções familiares, junto ao modo como os pais foram educados, mais a influência dos padrões de relações interpessoais que se fazem presente na sociedade atual, fica evidente a possibilidade de surgirem obstáculos na forma de educar os filhos, envolvendo também, e muito, as ações de escolarização dos mesmos. E tal possibilidade culminando na preocupação quanto à forma de encaminhar o modo de vida desses jovens, no que se refere à educação e orientação, assim como na maneira de conduzir com segurança crianças, adolescentes e jovens a uma vida adulta saudável (CANO, 1997).

Considera-se ainda, além da família, a escola que se apresenta como instituição formadora, e esta, impreterivelmente, acaba por desenvolver meios de contribuir para a formação plena do indivíduo. Contudo, escola e família possuem papéis distintos, mas que se complementam e são essências para essa difícil tarefa de desenvolvimento em uma fase tão melindre do ser humano.

Na prática, a escola amplia e consolida o que a família construiu com a criança, com o adolescente e com o jovem.

Assim, à escola cabe ampliar as ações que se iniciaram na família, e em parceria compartilhar aprendizagem. [...] que se desenvolva um trabalho envolvendo a escola e família numa relação recíproca, pois a influência dos dois meios é de fundamental importância para a formação de sujeitos (ALMEIDA & ARANTES, 2014).

A imprescindibilidade da parceria entre escola e família é garantida na própria Constituição Federal de 1988, Art. 205, que trata da parceria entre a família e a escola, ao estabelecer

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CF, 1988)

Fica evidente que escola e família, na perspectiva de instituições formadoras possuem como função preparar os filhos/alunos para viver em sociedade. Porém, diante do contexto diário que orienta a vida em sociedade, acabam por misturarem os papéis que cada uma deve assumir na educação desses jovens estudantes.

E então, essas questões que investigam e avançam a temática em foco, na qual a família e a juventude se apresentam como categorias fundantes, compreendem que a juventude consiste em uma etapa da vida considerada como um rito de passagem para a vida adulta. É um período que,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 caracteristicamente, é marcado por mudanças significativas na vida humana. Nesta fase, a pessoa desenvolve habilidades, além de realizar escolhas importantes para o futuro, estabelece novas relações e constrói a sua identidade.

4 ALGUNS RESULTADOS

Embora a pesquisa ainda não esteja finalizada, é possível constatar as muitas mudanças pelas quais a família tem passado e, independentemente da configuração familiar, do momento em que se encontra em seu ciclo vital e de sua condição socioeconômica, a família pode ser um importante foco de mudança social, entretanto ela precisa ser ainda mais estudada para ser entendida em toda sua complexidade e todo seu dinamismo, considerando sua capacidade de influenciar a trajetória escolar dos jovens estudantes. E aqui esta pesquisa considera que a instituição social familiar se encontra presente em todos os tipos de sociedade, e é na família que a criança tem o seu primeiro contato social, isto é, a família funciona como intercessora dos padrões, modelos e influências culturais presentes na sociedade na qual o jovem estudante está inserido.

Valendo-nos de o significado literal do termo transformar, podemos afirmar que ele significa mudar papéis, atualizar, ressignificar, alterar, dar novo sentido, nova visão. E é o que percebemos estar acontecendo na atualidade com as famílias. Costa (2009) destaca que “[...] a família é teatro de múltiplas mudanças que foram constatadas a partir de dados de naturezas diferentes” (COSTA, 2009).

Nesse sentido também estamos percebendo a dificuldade em emparelhar os currículos familiar e escolar a fim de dar aos jovens estudantes a segurança emocional que buscam para aliviar os problemas tão presentes nessa fase da vida do ser humano. É preciso que os pais, e aqui já podemos mudar para a expressão responsáveis, sejam instrumentalizados para terem aptidão necessária para lidarem com seus filhos em qualquer faixa etária, e assim auxiliarem e orientarem de forma mais adequada. As orientações vindas da família, “ [...] a primeira instância que lhe transmitirá valores e ensinamentos sobre questões de papéis, formação pessoal, moralidade e conceitos de mundo [...]”, constituem-se como modelo para os filhos agirem com mais segurança junto às situações que precisam de reflexão e tomada de decisões (GOMES et al., 2011, p. 02).

Nesta direção, podemos inferir que, mesmo diante das significativas mudanças experienciadas pela família nas últimas décadas, a sociedade continua a depositar nela a base de sua segurança e bem-estar, indicando o reconhecimento da importância da família como conjuntura para o desenvolvimento integral do jovem estudante como cidadão.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 59788-59803 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Desta maneira, os responsáveis podem ter suas aflições diminuídas diante dos dilemas que assolam a juventude e assim auxiliar com mais segurança no processo de escolarização dos filhos/alunos para que seja o mais saudável possível, sem outras influências que possam vir a ser negativas advindas das novas estruturas familiares.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com os resultados alcançados até o momento, esta pesquisa continua na investigação da produção de sentidos enunciados pelos jovens estudantes, a partir de seus métodos habituais, para compreender como falam, percebem e realizam suas experiências sociais, dando significados a elas e a si mesmos.

Nos preâmbulos dos resultados desta pesquisa, verificando a realidade pela qual passa a família e que atinge também a instituição escolar, é perceptível que a escola já sente que a educação passa mesmo por uma crise de papéis, que tem dificuldades nos relacionamentos interpessoais escola-alunos-famílias, sente também que está perdendo a forma de educar em relação aos padrões que almeja. Neste momento das análises, já fica mais claro que as mudanças na sociedade, na família e na escola estão impulsionando e influenciando os jovens estudantes, modificando suas relações sociais. Buscamos agora entender se as novas formações familiares influenciam e atingem o processo ensino e aprendizagem, assim como também, a forma como os jovens estudantes tentam superar essas dificuldades e como eles estão percebendo isso.

Podemos inferir que existem papéis diferentes para família e escola quanto se trata de educar, e que é essencial a sintonia entre as duas instituições sociais, a fim de que uma complemente o trabalho da outra. Do mesmo modo percebemos que sociedade, família e escola, cada uma é um

lócus que influencia na vida do ser humano. Tais entidades possuem vínculos estreitos entre si,

qualquer transformação de uma, repercute nas outras. É impossível pensar no processo educativo sem levar em consideração esses elementos.

E assim, já se percebe que as mudanças que ocorrem diariamente na sociedade interferem e modificam o papel da família, da escola, e a relação entre elas, repercutindo diretamente no processo de ensino e aprendizagem de quem delas precisa para crescer como ser humano e como sujeito social.

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