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Aprendizagem: uma experiência no ensino superior / Learning: experience in high education

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Academic year: 2020

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Aprendizagem: uma experiência no ensino superior

Learning: experience in high education

DOI:10.34117/bjdv6n6-214

Recebimento dos originais: 08/05/2020 Aceitação para publicação: 09/06/2020

Mônica Cabral Pereira

Formação acadêmica: Mestranda na Universidade Atenas College. Instituição: Universidade Atenas College

Endereço: 2815 Directors Row, STE 100, Office 512, FL 32809, USA E-mail: edufisica68@gmail.com

Diógenes José Gusmão Coutinho

Formação acadêmica: Doutor em Biologia Instituição: Faculdade Alpha

Endereço: Rua Gervásio Pires, 826 - Santo Amaro, Recife - PE, Brasil E-mail:alphadiogenes@gmail.com

RESUMO

Este artigo tem como objetivo analisar as inquietações relativas a aprendizagem no Ensino Superior, tendo como objetivo avaliar as experiências nesse processo como fator relevante em toda a dinâmica educacional. Usamos uma metodologia descritiva de cunho exploratório abordando as realidades supracitadas como questões imprescindíveis. Pode-se ainda identificar como aspectos importantes os fatores sobre os atributos dos professores; a comunicação existente no processo de aprendizagem; e a motivação na aprendizagem. A pesquisa qualitativa e quantitativa e o aspecto bibliográfico foram importantes para essa discussão.

Palavras-chave: Aprendizagem. Experiência. Ensino Superior. ABSTRACT

This article aims to analyze the concerns regarding learning in Higher Education, with the objective of evaluating the learning experience as a relevant factor through the entire education process. We use an exploratory descriptive methodology addressing the forementioned realities as a paramount factor. It can also identified as important aspects of a) the attributes of the teachers, b) the communication existent throughout the learning process, and c) learning motivation. Qualitative research and the bibliographic aspect were important for this study.

Keywords: Learning. Experience. Education. 1 INTRODUÇÃO

O crescimento da educação desencadeou várias formas da aprendizagem levando as instituições a repensar em sua própria linguagem. Fatores do aprendizado se encontram relacionados a todo processo, e é de relevância diagnosticar esses indicadores concernentes a aprendizagem, levando a importância dessa dimensão para saber transmitir os pilares desse método aspirando sua qualidade.

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A experiência no Ensino Superior referente a aprendizagem, nos manifesta uma organização de ensino que conduz o estudante a reiterar a ênfase dos processos da aprendizagem. Como diz Ibarra e Rodriguez (2010):

Podemos afirmar que estamos asistiendo a la transición de un paradigma heredado, donde la importância radicaba em el professor que enseña, a um nuevo paradigma em el que el centro de atención es el alumno, como sujeto activo de su propis aprendizaje es decir que aprende (IBARRA E RODRIGUEZ, 2010, p. 400).

Acredita-se, segundo o autor, que o centro da aprendizagem se torna o aluno, considerando todos os fatos de experiências prévias e configurando a sua importância nesse processo, transformando-os em sujeitos ativos, considerando os professores pouco a interferir de imediato, pondo seus métodos contemporâneos no que diz respeito da interferência do aprender.

Dessa forma, aprendizagem leva a considerar metodologias que não seja apenas de transmissão de conhecimentos, e sim levar o aluno a debater, participar e a colocar-se nesse estado a caminho da formação. Isso faz com que essa variabilidade de metodologia permita ao aluno ser atuante do seu próprio conhecimento.

Deve-se considerar que a aprendizagem deve ter seu fator relevante nas trocas de experiências, transformando o real sentido da sua aplicabilidade no contexto educacional, permeando resultados ativos e efetivos nesse processo. Portanto, o feedback torna-se uma referência influente que fomenta a aprendizagem.

A aprendizagem no ensino superior leva os alunos a pensarem no conhecimento, diagnosticando o ensino como fator principal nas trocas de experiências. Desse modo:

O papel do ensino superior será também o de integrar todos estes fatores, ajudando, inspirando e orientando os alunos no desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e competências que podem ser aplicadas na sua vida futura. O ensino, a aprendizagem e as avaliações dos alunos envolvem processos intra e interpessoais que podem ser afetados por diferentes fatores, sejam eles planejados ou contingentes (NYGAAR D G BELLUIG, 2011).

Nessa perspectiva do autor, o aluno sempre é o coadjuvante do seu próprio conhecimento e aprendizagem. Assim, a excelência na aprendizagem é um fator relevante nesse processo, levando-se em consideração a qualidade de seus professores como parte integrante da competência, mesmo em diferentes contextos educacionais.

Entende-se a aprendizagem como “um processo de construção de significados e atribuição de sentido” e o ensino como a “ajuda necessária para que esse processo se realize na direção desejada”. (SCHEERENS, 2004).

Percebe-se pelo autor que a aprendizagem e o ensino são argumentos inseparáveis dentro do contexto educacional, tornando o ensino como parte importante nesse processo.

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As experiências vividas pelos alunos no ensino superior deportam descobrimentos que fazem ter significado na sua formação. É importante associar essas experiências ao processo de aprendizagem, elas proporcionam tornar o aluno seu próprio agente transformador no seu contexto educacional, sendo seu próprio autor no processo de mudança no Ensino Superior.

O estudo garante ao aluno seu próprio potencial acadêmico e sua investigação do conteúdo proposto, assim seu desenvolvimento torna-se seu próprio projeto na aprendizagem no ensino superior.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 FATORES SOBRE ATRIBUTOS DOS PROFESSORES

Ao iniciarmos a contribuição sistemática sobre esse pertinente assunto, é relevante frisar o reforço dos professores na aprendizagem dos alunos no seu cotidiano acadêmico, endossando a notoriedade na eficácia do ensino como substância participativa e obrigatória no quadro de intervenções na relação entre professor e aluno vivenciadas no ensino superior.

Sendo assim, é inequívoco a importância dos processos interativos inseparáveis entre professor e aluno dentro dessa perspectiva de associação da aprendizagem, em um contexto de busca incessante de construção do conhecimento.

Verifica-se que a dedicação do professor como transmissor de conhecimento e a sua eficácia nas características que lhe permite gerir e dinamizar o ensino, juntamente com a busca do seu aprimoramento de informações, contribuem para a consolidação de seu êxito técnico na função que lhe compete. Cabe ao professor ser operativo nas suas atividades, visto que ele é um facilitador no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, deixando um significado também na sua formação. Albuquerque (2010), descreve:

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Figura 1: Quadro das características técnicas de um professor eficaz I. Nas características técnicas, o professor eficaz

1. Conhece os seus alunos e adapta o ensino às suas necessidades, incorporando a experiência do aluno ao conteúdo e incentivando a sua participação.

2. Reflete e pensa sobre a sua prática.

3. Domina o conteúdo e metodologia para ensiná-lo. 4. Aproveita o tempo útil, tem poucas faltas e interrupções.

5. Aceita responsabilidades sobre as exigências dos alunos sem trabalho.

6. Usa eficientemente o material didático, dedicando mais tempo às práticas que enriquecem o conteúdo. 7. Fornece feedback constante e apropriado.

8. Fundamenta o conteúdo na unidade teórico-prática.

9. Comunica aos alunos o que espera deles e porque (apresenta objetivos claros) 10. Ensina estratégias metacognitivas aos alunos e exercita-as.

11. Estabelece objetivos cognitivos tanto de alto quanto de baixo nível. 12. Integra o seu ensino com o de outras áreas.

Fonte: Albuquerque, 2010

Descrito esses atributos importantes na qualificação do professor pelo autor percebe-se as competências necessárias para que a aprendizagem ocorra perante o alunado, essas aptidões requerem a capacidade de planejar e avaliar as situações adequadas do processo.

É importante frisar que cabe ao professor redescobrir as abordagens mais convenientes para o ensino, ocorrendo assim a aprendizagem eficaz, salientando a necessidade de entender as empatias relacionadas aos alunos, seja de condição pessoal, psicológica, e/ou pedagógicas, além do contexto social no qual estes estão inseridos. É referente a estas condições que cabe ao professor criar um relacionamento positivo com os alunos permitindo uma associação entre as partes de forma a consistir em uma unidade social neste meio.

Martins (2004), nos fala sobre esta questão:

1) Domínio do conteúdo, o professor deve dominar os conteúdos da matéria ou disciplina que leciona. Enfim demonstrar ter conhecimento profundos sobre o que ensina; 2) comunicação. O professor deverá expor com clareza e didática. Um bom professor será tão mais competente quanto melhor souber comunicar, falando e escrevendo (...); e 3) relacionamento. O professor deverá ter um bom relacionamento com os alunos, ser justo, responsável, respeitador e saber ouvi-los (MARTINS, 2004).

Diante da fala do autor, é indispensável nesse processo não apenas as características técnicas mediante seu preparo, mas também descrições empíricas relacionadas a inteligência emocional para saber lidar com as situações apresentadas nas devidas circunstâncias do relacionamento com os alunos. Esse tipo de abordagem da aprendizagem é de considerável relevância.

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2.2 COMUNICAÇÃO EXISTENTE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

A relação professor-aluno contribui para que a aprendizagem seja eficiente. O aluno como agente comunicador participa desse processo de mudança no contexto educacional no ensino superior com a coparticipação do professor.

A aprendizagem universitária requer várias abordagens e estratégias que fazem da comunicação seu fator prioritário. Essa intervenção é utilizada para que a comunicação seja relevante nesse domínio, promovendo um sucesso acadêmico de qualidade.

A comunicação deve ser permanente no desenvolvimento do estudante do ensino superior. Ela é parte integrante do método da aprendizagem, sendo ela o fator preponderante em todo o processo. A realidade que consiste em muitas universidades é a relação professor-aluno sendo efetuada com desajustes – professor e tutor sem relacionamento social efetivo com seus alunos, dificultando assim o diálogo, que se faz parte integrante da aprendizagem.

A experiência do estudante universitário de estar inserido em um modelo de aprendizado comunicativo com seus tutores e professores permitindo uma relação participativa e amistosa, promove um importante espaço necessário para a interação e troca de ideias acadêmicas relevantes no ambiente educacional. É através desse fator também que as discordâncias são discutidas e disseminadas no regime ensino-aprendizagem como mediação no processo.

É importante o aluno ser participativo nesse processo, ser ativo na comunicação e assumir uma postura mais atuante, pois assim resolve-se problemas e cria-se oportunidades para construção do conhecimento.

Segundo Hnet, Sousa & Costa (2010), o desenvolvimento de uma aprendizagem mais autônoma por parte dos alunos, em que o professor desempenha o papel de mediador da aprendizagem, exige:

Profissionais capazes de adequar os seus métodos e estratégias de ensino a esta nova (desejada) realidade e de serem gestores do próprio currículo. É então, necessário que o professor reflita sobre a prática pedagógica em particular à luz de referentes oriundos da investigação educacional (HNET, SOUSA & COSTA, 2010, p. 136).

Nessa investigação que o autor coloca percebe-se que o espaço existente na comunicação entre professor e aluno, permite o dinamismo de adequar os métodos para que o processo de ensino-aprendizagem se adeque a sua respectiva realidade, juntamente com uma reflexão da prática pedagógica oriunda da comunicação necessária entre as partes envolvidas.

2.3 MOTIVAÇÃO NA APRENDIZAGEM

A motivação é importante para atingir metas relevantes no processo de aprendizagem. Como nos manter motivados a cumprir metas? A sensação de realização, a busca por um conjunto específico

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de atribuições que são importantes na nossa vida, e o apreço por desafios, são alguns fatores atribuídos.

Sentir emoções positivas a cada obstáculo vencido nos traz resultados de desempenho adquirido pelo esforço pessoal. Pensar em motivação na aprendizagem nos remete a inquietações na busca pelo desempenho e pelo conhecimento. Desse modo, a realização de metas é condizente com seu aspecto motivacional que, por sua vez, está relacionado com seu objetivo que denota em se obter mais conhecimento.

Estratégias de aprendizagem podem levar a várias inquietações motivacionais, sendo operante aquela que mais se adequa no alcance dos objetivos, que varia de acordo com a orientação de realização dos alunos. O entendimento desses objetivos produz um impacto significativo na compreensão da motivação no ensino superior.

A motivação para a aprendizagem em grupo também é um fator preponderante em que se dispõe características de competitividade, cooperação ou individualidade. A importância de grupo está evidenciada por Swezey, Meltzer e Salas (1994, apud Dõrnei, 1998):

A maioria das teorias da motivação na psicologia convencional tenta explicar os processos motivacionais em nível individual, muito embora a ação conduza nos grupos possa mostrar características motivacionais que emergindo grupo como uma unidade social e não de membros individuais (SWEZEY, MELTZER e SALAS,1994, apud DÕRNEI, 1998, p. 130).

A motivação a partir de grupo como coloca o autor aparece de uma forma mais motivacional no processo da aprendizagem, sendo assim o processo interno do aprendiz pode ser influenciado por tal contexto.

3 METODOLOGIA

Avaliou-se nessa pesquisa as experiências vividas pelos alunos no processo de aprendizagem no Ensino Superior de educação à distância do curso de Pedagogia, assim como sua formação acadêmica e uma revisão bibliográfica de artigos.

A metodologia foi composta por duas etapas: a pesquisa de campo realizada com alunos do curso de pedagogia; e a revisão sistemática de 4 (quatro) artigos que deram base enfática no apoio as teorias estudadas da aprendizagem. Dessa forma, é caracterizada como uma pesquisa qualitativa e quantitativa, de propriedades relacionadas ao método exploratório e bibliográfico.

Investigou-se a aprendizagem dos alunos no ímpeto da educação à distância de uma Universidade EAD do estado de Pernambuco, Brasil. A totalização dos alunos investigados foi de 24 (vinte e quatro) alunos, integrando também a revisão sistemática dos artigos analisados para complementar este trabalho. O questionário foi composto por 45 (quarenta e cinco) perguntas

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investigativas, tendo 5 (cinco) opções como alternativa de resposta, sendo possível ao aluno escolher apenas uma delas. Com o questionário em mãos tomou-se os resultados como amostra e base para investigação sobre o tema abordado - a aprendizagem - avaliando as experiências dos alunos dentro desse contexto e permitindo que as particularidades de caráter pessoal, educacional e de estrutura física do ambiente EAD proporcionado fossem traçadas fundamentado nesses dados.

Se referindo ao perfil pessoal dos alunos, avalia-se que a maioria deles é de estado civil solteiro, trabalham eventualmente ou não trabalham e não recebem algum tipo de bolsa para custear as despesas do curso, mesmo que alguns deles recebam algum outro tipo de auxílio externo.

Quando se trata de fatores relacionados a estrutura que o curso oferece para proporcionar um melhor aprendizado aos alunos, uma porção majoritária afirma que são concedidas condições físicas adequadas, com recursos disponíveis e viabilidade de acesso à internet, assim como a oferta de programas de iniciação científica e monitorias pela instituição – mesmo que a maioria dos alunos não participe, mas afirmam que isto contribui para uma boa formação. Exaltam ainda que o curso contribui de fato para o exercício profissional, e oferece cultura geral do conhecimento, mesmo que por viés mais teórico do que prático.

Já com relação as responsabilidades propriamente ditas que compete ao aluno, grande parte da amostra considera que as relações pessoais e interpessoais com os colegas e tutores contribuem para o aprendizado, e possibilitam a troca de ideias de conteúdo, sendo preferível à maioria deles a troca de informações com os colegas, preferindo apenas um auxílio parcial dos tutores. Contudo, acreditam que nos encontros a interação geracional na sala de aula agrega valor ao aprendizado, pois eles podem se expressar através de debates e formação de opinião.

Mediante essas questões, foram elaborados gráficos baseados nos percentuais das respostas de algumas perguntas que expressam de maneira visual os dados que correspondem aos fatores: atributos dos professores e sua eficácia, a comunicação existente no processo de aprendizagem, e a motivação dos alunos nesse processo. Todos conforme os dados da amostra.

4 RESULTADOS

Tratamos nesse artigo a importância concernente ao processo de aprendizagem, considerando a motivação como fator intrínseco nesse processo. Sua importância trata não só a significação da aprendizagem individual no seu tempo de estudo, como também na aprendizagem presencial no polo, e nas tarefas e metas alcançadas.

O aluno em seu contexto acadêmico interagindo de forma motivacional com os conteúdos das disciplinas, é relevante em todo cenário educacional e parte importante na contribuição da aprendizagem, sendo assim também formativa em todo processo.

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Os resultados a seguir expressam visualmente alguns dados obtidos no questionário para análise comportamental da aprendizagem por parte dos alunos, fazendo uma ligação com o estudo teórico realizado com base nos artigos estudados. No quesito que trata o professor como transmissor de conhecimento, obteve-se a contribuição abaixo:

Figura 2: Gráfico representando a opinião dos alunos sobre a eficácia dos professores

Fonte: A autora. Dados das respostas do questionário aplicado, 2019

Visto isso, é de evidente observação que os professores trabalham de maneira eficaz na cessão de seu conhecimento relacionado aos conteúdos que precisam ser passados para os alunos. Assim também, como demonstram ter domínio dos assuntos para ensiná-los e para sanar as possíveis dúvidas que podem vir a existir, configurando sua eficiência na função a partir das aplicabilidades de seus atributos.

No que tange ao fator da comunicação existente no processo de aprendizagem, temos o gráfico abaixo (figura 3) que mostra a interação entre professor e aluno no esclarecimento de dúvidas, enfatizado pela maioria que esse processo de diálogo existe. Entretanto, em outras respostas é possível ainda notar que a comunicação entre os colegas de curso também é bastante evidente para auxílios didáticos, sendo até mais frequente do que a troca com os tutores, fomentando o processo comunicativo como um todo.

62,5%

0% 20,83%

16,67%

Os conteúdos trabalhados nas aulas pelos professores são coerentes com os conteúdos e bibliografia da disciplina?

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Figura 3: Gráfico representando a opinião dos alunos sobre a comunicação entre professor-aluno

Fonte: A autora. Dados das respostas do questionário aplicado, 2019

Já no que diz respeito a motivação do aluno nessa ambientação, suas respostas acentuam o fato de que a aprendizagem EAD trouxe perspectivas e oportunidades para suas vidas e desenvolvimento secular, e que este modelo de ensino lhes proporciona autonomia para os estudos mediante a flexibilização dos horários, permitindo assim que haja conciliação com suas outras obrigações. Porém, para a sua efetivação, eles assumem que a disciplina precisa ser a característica preponderante para a continuação e perpetuação desses estudos, principalmente nas horas que se precisam dedicadas ao estudo do seu curso, como podemos observar no gráfico abaixo:

Figura 4: Gráfico com a porcentagem do tempo dedicado aos estudos pelos alunos

Fonte: A autora. Dados das respostas do questionário aplicado, 2019 29,17%

62,50% 8,33%

Busquei auxílio do tutor para esclarecer minhas dúvidas sobre o conteúdo?

(A) Sim, eu busquei (B) Parcialmente (C) Não, eu não busquei

8,33%

62,50% 20,83%

8,33%

Durante a semana, quantas horas você dedica de estudo para o seu curso?

(A) 2 horas (B) Entre 3 e 5 horas

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Os resultados foram conforme respostas obtidas no questionário, salientando que podem existir outros fatores internos e externos que causem interferência, necessitando de outras investigações que venham a contribuir para complemento dessa análise.

Deixa-se claro que sua consequência é operante no que diz respeito a aprendizagem e aos fatores que influenciam nesse contexto, deixa-se aberto a outros pesquisadores opinarem sobre a relevância desse tema.

5 CONCLUSÃO

Deixamos claro nossa constatação na confirmação da importância da motivação como fator decisivo no processo acadêmico do estudante através das realizações de tarefas que são operantes no processo acadêmico. Tarefas realizadas com influências internas e externas em todo o processo educacional.

Tal fato pode configurar expressivos fatores no processo de aprendizagem sendo múltiplas as situações que influenciam nesse contexto. Há necessidades de melhorias na pesquisa a partir dos critérios aqui expostos, para que possam contribuir de maneira mais eficaz para definir a pesquisa.

Finalmente é relevante destacar que aqui jaz uma pesquisa acadêmica que serve para contribuir e idealizarmos no que podemos oferecer para uma aprendizagem mais eficaz e substancial dentro do contexto acadêmico. Deixando claro que outros possam contribuir com este tema em outras pesquisas para complementação desta.

REFERÊNCIAS

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Figura 1: Quadro das características técnicas de um professor eficaz  I. Nas características técnicas, o professor eficaz
Figura 2: Gráfico representando a opinião dos alunos sobre a eficácia dos professores
Figura 4: Gráfico com a porcentagem do tempo dedicado aos estudos pelos alunos

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