B5
MEsTRADo EM QUÍMrcA
nun'Íncn
ADsoRçÃoEMFASELÍQUIDADEcoMPosTos
FENóLIcosEMcARvõEsAcTIvADos
Eloborado
por:
ÂÀario
ÂÂorgorido
llÂontes
Polmo
Ferro
Cóias
orssenreçÃo
DE
MESTRADO
soB
A
omenreÇÃo DO
PRoFESSORDouroR:
PETER.
JOSEPH
â^ICHAEL
CARROTT
Univercidade de
Évora,
Outubro
2OO4
IADsoRçÃo
EM FA5E
úQurDA
DE
collPosTos
FENóLICOS
EM
CARVõES ACTIVADOS
DISSERTAçÃO DE MESTRADO
EM
QUÍMICA
ANAúNCE
REAUZADA
NO
rÁBonnrÓruo
Do
GRUPO DE
QUÍr.ltce
DE
SUPEnTÍclrs
e
APRESENTADA
À uuryeRsIDADE
oe
Évonn
Á
IIARIA
IIARGARIDA
MONTES
PALMA
FERRO
CóTAS
ORIENTADOR:
PROFESSOR
DOUTOR
PETER
'OSEPH
MICHAEL
CARROTT
ultwERalDADE
oe
Énonn
DEPARTAIUIENTO OEOUíMrcI
2í|íM
táf
vÃ/
3
"Where shalt
I
begin,
please
your
Írlaies?"
he asked'
'Eegln
at
begtnnlngo,
the
Klng sald, gravelyt
"and
go
on
tlll
you coms
to the
end: tlren §toP"'
AGRADECIMENTOS
A
reatização
de
um
trabatho desta natureza,
endo
um
de§derato
de
um
indivíduo,
representa
um
esforço
e
muito
trabatho,
não
isento
de apios'
companheirismo, entreaiuda e amizade.
Poresta razfu gostaria de agradecer'
reconhecidamente:
o
Ao Professor Doutor Peter
carrott o
modo
efectivo
e estimutante com
que
acompanhou
todas as
fases
do
trabalho,
a
constante dispnibitidade
demonstrada Para
reatizar
as
mais
diversas
tarefas
retacionadas
com
aorientação
dos
trabalhos,
asvatiosas
sugestõesapresentadas'
a sugestão do
tema.
o
Aos Professores Doutores
Peter Carrott e
ÀâanuelaCarrott
pr
terem tido
acoragem, vontade
e
conhecimentos
para
criar
um
taboratório
com
ascondições
necesúrias
para
o desenvotümento
do
trabatho experimentat'
o
Ao
Professor
Doutor
João
Nabais,
a
cedência
de
diversos
etementos
bibtiográficos
e
o
apoio
repetidamente efectivado
ao
presente trabalho;
o
Ao
professor Doutor
Neto
vaz
que
contribuiu de forma intensa para a
minha
formação.
.
À Doutora
cristina
Gatacho, a inestimávet ajuda prestada
nos
trabalhos
de
Laboratório, as proficuas
discussões
sobre adsorção
de
azoto
a Tl"K
e
o
espírito
de dedicação e
ajuda
que
demonstrou'
.
À
Cotega
EtsaGonçalves,
a
amizade demonstrada,
o
imprescindívet apolo
dispensado
nos
trabathos
de
Labratório
e
as
inúmeras
sugestões e
recomendações,
que
experimentat.
methoraram,
em
muito,
o
procedimento
o
Aos
Cotegas
de
Mestrado
cétia,
Manueta, lúadatena,
fuia,
Dulce, Jorge e
João,
as palavras
de
incentivo
de
apoio
e
a
boa disposição
que
sempre
.
À
Universidade
de
Évora,
em
espcial
ao
Departamento
de
Química de
Superfícies,
todas as
facitidades
concedidas
e
os
meios laboratoriais
cotocados à disposição,
inctuindo
o
imprescindívet
zuporte
informátlco'
o
A
sua
Ex..
O senhor
Reitor
bem como
ao
Presldente
do
consetho do
Departamento
de
Quimica,
o
facto
de
ter
tido
a
oportunidade
de
desenvolverotrabal,hoexperimentalnassuasinstalaç&s.
o
Aos meus atunos
estagiários,
DeniF,
Hétia, lúagda,
Nuno,
Zé Àlaria,
HUgo'
Cartos
e Tânea,
o
apoio
e
a
amizade com que sempre me acolheram,
por
tudo aquito que,
sem
regateios,
me
proporcionaram'
o A
todos
os
amigos petas
constantes patavras
de
apoio
e
permanente
interesse
.
Á Xiquinha
peLacomPreensão
sitenciosa dos momentos difíceis
petos quais
passel
oAomeuqueridopai,petosseuscomentáriossobremeutexto.
o
Finatmente à minha
famítia,
cui95agradecimentos
sempre serão Poucos' em
esryiat
ao
Ruie
aos
meusfithos
Guitherme
e carotina,
9uê
suportaram
com
estoicismo, abnegação
e
espírito
de
dedicação, as longas
ausências
e
asmuitas
horasdifíceis.
o
Aos meusirmãos
pr
terem permitido
queeu
não fossefitha
única;
o
Aos meusqueridos pais, que
nuncajutgram
possíveteste
momento' exempto
de
força,
modeto
de
postura
académ*ca
e
étka,
fontes
de
uma enorme
generosidade
e
apolo que
semPre
confiaram nos
meus
sonhos' mesmo
nosmais loucos,
e
que
me
ensinaram
a
acreditar
que
é
possível realizá-los'
atém
de
me
mostrarem que
trabalho,
perseverança e
ferramentas ideais
para
atingirmos
as nossasmetas'
A
todos
agradeço, profundamente, e dedico o
resuttado do
trabatho'
Agradeço,
também,
a Deus, que dispensa
comentários'
Hffit
[ilo
Este
trablho
insere-senuma
liúa
de
trabalhoa
decorrerno
Grupo
de
Química
deSupficies
sobrea
adsorçãode
poluentesem
mateÍiaisde
carüonoe
qugtem
comoobjectivo principal
o
desenvolvimentode
modelosde
adsorçãoque
permitem obterparâmeüos quantitativos da interacção sólido/poluente com vista à previsão da eficácia de diferentes materiais de carbono actualmente disponíveis
e
ao desenvolvimento de novos materiais com propriedades superiores. Neste caso concreto, o üabalhoiú
incidir
sobre a adsorção de cloro e niüofenóis em tecidos de carbono activados e pretende-se esclarecer ainfluência das propriedades do composto fenólico, tais como solubilidade e
pKa'
sobre aadsorção.
A
amostra de tecido de carbono activado, utilizado neste mbalho,foi
estudada antes (CA) e depois(cAo)
de oxidação com ácido nítrico e os compostos fenólicos (fenol,p-nitofenol,
p-cresol, p-clorofenol, o-clorofenol em-clorofenol)'
A
metodologia usada para obter as isotérmicas consistiu na preparação de soluções de concentrações conhecidasas
quais
foram
colocadasem
contacto
com uÍna
massaSempre constante de adsorvente (carvão) durante gma
smana
ecom
a8Jitaçãa contínua' até seatingir
oeqútíbrio.
Apos a filtraçãofoi
possível obter a concentação de equilíbrio em solução (Ceem
mdL)e
a quantidade de material adsorvido(W
em mg/g)' Os gníficosassim obtidos são
as
isotérmicase
podem apresentar-sede
várias formas, fornecendo informações importantes sobre o mecanismo de adsorção'Com base nos resultados obtidos
foi
possível concluir que a adsorção é influenciadaplo
pH do meio, a polaridade da amostra e ainda, em determinadas condições' a solubilidade do composto fenólico.A
camcterizaçãoda
e#utwa
poro§adas amosfas de tecido de
carbono activadofoi
ef@ürada através do traçado de isotérmicas de adsorção de azoto
a TTK'
as quais foram analisadaspelos
métodos oo, Drúinin-Radushkevich@R)
e
Bnrnauer-Ernmeü-Teller(BET). De§ta análise
pdemos
concluir que o tecido de carbono activado é microporoso com áreas aparentesBET
de 693(CA)
e7El (CAO) m'€',volumes
microporosos totaisenre
0.306(CA) e
0.356(CAO)
crn3gre
poroscom
larguras médias de 0'680(CA)
e 0.917) nm (CAO).A caracterização química
foi
efectuada atavés da determinaç,ão da composição elementare
dopontodecargazero.FoiaindaanalisadaasuaesürrturafisicaÚilizarrdoadifracçãode
raios
X. O
carvãofoi
ainda sujeitoa
análise termogravimética' Podemos afirmar que o tecido de carbono activado é de nattreza ícidacom
ponto de carga zero de 7 '2(CA) e
5'2(cAo).
o
resultado deste estudo poderá ser aplicado ao contÍnuo desenvolvimento da remoçãode resíduos anrbientais.
I]UDíGE
GERIIL
ngrdecfrnentc
Reeumo
ftUlcs
lndtce
gelal
lnOlce
de
figulre
lnOlce
de
bbelas
Glcsárto
Usta
de
Abrcviaturrc
Deignação
das amoaürre
I
Htv
vlil
n
xl
1.0
-
INTRODU
Caracterização li§ica/ química do
carvão'
""""""""2
Teoria e Propriedades da
adsorção...
""""""""""""
4 Considerações sobre osadsortirm
emestudo'
""""'7
Métodos de
caracterizaÉo
química
e Úextural doscalvõs
activados"""""""11
Caracterizaçâo daetrutura
microcristalina
""""
""""""18
Determinaçâo
doponto
de cargazero
"""'
""'2O
Isotémicas
deadsorção
""""""'23
Isotérmica
deLangmuir
---...
""24
Isotérmica de
Freundlich
-...
"""26
1J,7
2.0
-
PARTE EXPERTMENTAL
..-.."'
"""""""
2.r
-EQTIIPAMENTOS
..--...-..-
"'""""'27
o
A*sorcá9
deAzpto
a77K
"""""""
27s
Adsorçâo de comnostos fenólicoss
Ilifoacçâo
de raiosX
""""""28
s
AnáliseTermoqravimétrica
"""""""'28
o
Determinacão doponto
de cargazero
"""""""'29
lr
Deúerminação de centros ácidos ebásicos
""""""'29
s
UsoGeral
""""""29
2.2 .
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
...'
"'30
2.2.1-oxidaçáo
docanão
activado com ácidonítrico
lM
""""""'30
2.z.2-Adsorçâo
deazoto
t77
K
"""30
2.23
-Determinação
dascondiçõe
dequantificação
doadsortivo
""31
2.23.1-Determinação
do cdo e das respectivas condições depH
"31
223.2-TrapdodarcfÚadçeslibrasoparaanáliseportlV.Yis.33
2.2.4.Adsorçâodecompostosfenólicosemtecidodeervãoactivado
Fabril
"""""33
2.2.5 -Difracção
de raiosX
"""""
"""""""'35
2.2.6
-AnáliseTermogravimétrica
""""""""35
2.2.7
-
Determinaçâo
doponto
de cargazero
"""'
2.2.8.Determinaçãodaquantidadedecentrosácidosecentros
..36
básicos.
36
23
-
PRECAUçÕEs EXPERIMENTATS
""""
"""37
3.0
-
RESULTADOS E
DTSCUSSÃO
"""""""38
3.1-Caraetet'tza$oTextumt
""'38
3.1.1-
AdsorÉo
deN2
ITTK
"""""""'38
3.1.2
EquaçâoBET
"""""""39
3.13
Equaçâo on.---.---..
"""'40
3.1.4
EquaçãoDR
""""""""'41
32-Carruúe,t'lzarçâoquÍmica
"""4
33
-
Estudo da degradaçâotérmica
do Úecido de carvão(cA
ecAo)
por
termogmvimetria
...
"""""""45
3.4
-
Caracterização daestrutura microcristalina por
difracso
de raiosx
...463.5
-
Estudo da Adsorção de compostos fenólico§ emcanão
activado
""""'48
3.5.f-
Estudo dascondiçõe
óptimas dequantificação
dos compostos3.5.2-Isotémicas
de adsorção dos Fenois: FenoloPl[F,
MIYF, OCX', PCX.,PC
X'enólicos 48 .49 3.5.2.1. 3.5.2.2. 3.5.2.3. 3.5.2.4. .533.53
-
Aplicaçâo da equaçâo deLangmuir
às isotérmicas em estudo-..."55 3.5.4-
Aplicação da equação deFreundtich..."
""""""""""56
35.5
-
Variação da capacidade adsortiva docanão
Gom o pH dasolução..."""""58
3.5.7
-
Variação daepacidade
adsortiva Gom a oxidação para cada fenol ems.0 -
PROPO§TAS DE
TRABALHO
rufllRo.-.-...
....-.-68
6 _
REIrERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA§.
.69AI\IEXOS
Anexo
A1-Estudo
daestnrturaporosado
Tecido de Carvão emanálise-
isotémnicadeadsorção de
Nz
a77K...
""""81
Anexo
A2-
Ponto de carga zero ffrc2) das amostras de carvão activado. ..83AnexoA3-TitutaçãoporretornortasamostrasdetecidodecarvÍioactivado.--...-84
Anexo
A4-
Espectrosde úsorção
UA/
Visível do
OCF
e
MNF
nas
diferentes condições de pH, para a escolha dos diferentes comprime,lrtos de onda de trabalho .-..88Anexo A5
-
Cálculos auniüaresÍlara os
adsortivosem
estudo:F,
PNF,
MNF,
OCF, PCF, PC firndamentais paÍa o traçado dasisotérmicas...--.. """""""'92
Anexo
A6-
Equaçlio de Langmuir aplicada à adsorção dos fenóis em estudo. . . - - - -107Anexo
A7-
Equação de Fretrndlich aplicada à adsorção dos fenóis em estudo-.----..111Anexo
A8-
Lei
deLambert-Beer...
""'ll4
Anexo A9
-
Considerações sobre o Espectofotómetro de feixe duploúilizado:
modelou-3010....
vl
ft{DICE
DE FIGT]RAS
Figura 1.1:Represelrtação dabase da estrutura dos maúeriais de carvão activado.--...3
Figrrra I .2: Representa@o da estnsura
prosa
do carvão activado.--.
.---....4Figrra
1.3: Processo de adsorção nos canrõesactivados"
""""""
5Figrra
1.4: Exemplifica@o de uma adsorçãoquímica""
""""""'
6FiguÍa
1.5: Exemptificação de uma adsorçãofisica""""
""""""'
6Figura
1.6 Formas de ressonância dofenol-
""""'10
Figura
1.7-
Classificação deIUPAC
dasIsotérmicas...
""""""12
Figura
1.8-
Desenho esquemático das esnuturas microcristalinas do can'ãoactivado.l9
Figura
1.9-
Re,presentação esquemática da adsorção electrões zr deslocalizados dos anéis aromáticos.de ácidos pelos gruPos Pirona e
Figrrra
l.l0 -
Basicidade relativa dos grupospirona
""23
Figura 2.1- Esquema representativo das condições de
desgaseificação....
""""30
Figura 3.1
-
Isotérmica de adsorção/desadsorção de azotoaTTKdo
tecido de carvão.21
activado em análise:
CA
eC4O...
..39Figrrra 3.2
-
RepresentaçãogrificÀBET
aplicada à isotérmica de adsorção de az-oto a77K em
CAO
..40Figura 3.3
-
Representação gnáficaBET
aplicada à isotérmica de adsorção de azoto a77Kem
CA
""""""40
Figura 3.4
-
Representação gráfica das cun as oo para o tecido de car, 'ão em análise:CA
e
CAo
""""'41
Figrrra 3.5
-
Representação gráfrcadas curvas DR para o tecido de carvão emanálise.CA
Figura 3.6
-
Curva de titulação massica do CAO nas diferentes condi@es depH---....44
Figrrra 3.7-
Curva de titulação massica do CA nas diferentes condições depH
- - -,4
...47
.41
.45
Figura 3.8
-
Análisetermogravimética
do tecido decanão
em análiseFigrra
3.9-
Difractogramas represe,lrtativos das amosffas analisadas....Figura 3.11. Isotérmica de adsorção de Fenol em
CAO...
"""""49
Fignra 3.12 -Isotérmicas de adsorção do PNF em
CA
para os diferentes tipos de pH.-5013
-
Isotérmicas de adsorção do PNF em CAO para os diferente§ tipos de Figura 3.pH.
....50Figrrra
3.14-Isotérmicas
de adsorção doMNF
em CÁ'...'FiguÍa 3.15
-
Isotérmicas de adsorção doMNF
e'm CAO....Figrrra
3.16
-Isotérmicas de adsorção do OCF emCA
para os diferentes tipos de pH. 52 Figrrra 3.17-
Isotérmicas de adsorção do OCF e,m CAO para os diferentes tipos de pH.52
Figrrra 3.18
-
Isotérmicas de adsorção do PCF em CA para os diferentes tipos depH.
53Figrra
3.19-
Isotérmicas de adsorção do PCF em CAO para os diferentes tipos de pH. ...51FiguÍa 3.20
-Isotérmicas
de adsorção do PC emCA
para os diferentes üpos de pH...Figura 3.21 -Isotérmicas de adsorção do PC em CAO
(B)
para os diferentes tipos depH..
Figrra
3.22 -Isotermicas de adsorção dos seis adsortivos em estudo noCA
sem5l
53
54
54
condicionadores de pH....
Figura 3.23 -Isotermicas de adsorção dos seis adsortivos em estudo no
CAO
semcondicionadores de
pH...
...'."""
61Figrrra 3.24
-Isotérmicas
de adsorção do OCF em meioneuho...
...63Figura 3-25
-Isotérmicas
de adsort'ao do PC em meio neutro....-...Figura
3.26-Isotérmicas
de adsorção do Fenol em meio neufro. Figrrra 3.27-Isotérmicas
de adsorção doMNF
em meioneuto.
«
«
Figura
3.28-Isotérmicas
de adsorção do PCF e'm meio neutro.Figura 3-29
-Isotérmicas
de adsorção do PNF em meio neufro.&
Figura
A3.l-
Curva de titutação doNaOH
Waadeteminação
dos centros iácidos emCA..
84Figrrra
N.2
- Primeira derivada da curva de titulação da figuraA3.l
63
60
65
vl1l
Figrra A3.3-
Curva de titulação do NaOH paÍa a deteiminação dos centros rácidos emcAo...
.--...-...-
""""""""""'
85Figrrra A3.+Primeira
derivada da cuwa de titutação dafiguÍa
A3'3Figrra A3.5-
Curua de titulação do HNO3 paÍa a determinação dos centros hásicos emcAo...
...:.---...
""
86Figura
43.6
- Primeira derivada da curva de titulação dafigtra
A3'5"""""""""""""'
86 FigrrraN.7
-Curya de titulação do HNO3 para a determinação dos ce,ntros básicos emcA...
..-..."""""
87Fignra
43.8
- Primeira derivada da curva de titulação dafigr[a
A3 '7"""""""""""""'
87Figura:
44.1-
Especúo deúsorvância
deLIVA/isível
doadsortivo
ocF,
em meio85
Figura:
A4.2-Especüo de absorvância deUV^/isível
doadsortivo
OCF, em meioácido...
FigrtÍa:
44.3-
Espectro deúsorvância
deUVA/isível
do adsortivoMNF,
em meiobásico
Fignra:
Aç.4-Especúo de absorvância deLrvA/isível
do adsortivoMNF,
em meiobrásico 88
89
91
90
Gnáfico A5.1.1: Recta de calibração da solução de Fenol 92
Gnáfico
Al.2.|:Recta
de calibraçáo dasolução dePNF""'
"""'
95frfico
45.3.1:
Recta de calibração da solução deMNF
""'
97Gnáfico
45.4.1:
Recta de calibração da soluç&s deOCF
""""'
100 G,ráfico A5.5.1: Recta de calibraçáo dasolução dePCF""'
""'102
Gráfico
45.6.1:
Recta de calibração da solução dePC
""""""
105 G,ráfico 46.1.1. Aplicação da equação deLangmuir
paÍaaúsorçiio
de F emcA
--- 107Gnáfico
A6.l.2.Aplicação
daequação deLangmuir
pilÍaaabsorção de F emCAO
"107
Gnáfico A6.2.1.Aplicação da equação de
Langmuir
paftLaúsorção de PNF emcA
(§
e
CAo
(B)...:...
"""'
108Crnáfico A6.3.1. Apticação daequação de
t
angmuir panlaabsorção deMNF
emCA
G,ráfico
N.3.Aplicação
da equação de Freundlich para aúsodao
dee
CAo
(B)...fffico
A6.4.1. Aplicação da equação de Langmuir paÍa aúsorção
deocF
emcA
e*::::l:l:1-i'-@Í:e::**T**:1-T',É"::-"::lll,,
Gnáfico A6.5.2.Apücação da equação de
LangEuir
para aúsorção
de PCF emcA
110Gráfico 46.6.1. Aplicação da eqgaçÍto de Langmuir para a absorção de PC em
CA
(A)
ecAo
(B)...:... ..-.-.-...-.-.--.
"'
110 G,ráficoAT.l.Aplicação
da equação de Freundlichpara aúsorção
de F emCA
(A)
ecAo
(B)...
""""""""""
111 GráficoN.z.Aplicação
da equação de Freundlich paÍa aúsorção
dePNF emCA
(A)
111
MNF
emCA
(A)
112
Gráfico
N.4.Aplicação
da equação de Freundlich para a absorção deOCF emCA
(A)
tt2
G,ráfico A7.s.Aplicação da equação de Freundlich para a
úsorção
de PCF emCA
(§
e
cAo
@):...
"""'
ll3
Gnáfico
N.6.Aplicação
da equação de Freundlich para a absorção de PC emcA
(A)
ecAo
(B)...:...
""
113FiguraA. 9.1
-
Rede de difracçãoCôncava
""""""
I 18Figura
A.9.2-
Diagrama óptico representativo do modelo U-3010 119FiguraA.
9.3-Esquemadeum
monocroma&rde
seya-Namioka...
...120
FiguraA.g.4Esquemado
procmsamento e o sistemade conúolo do espectrofotómetomodelo
u-3olo.-
"""'l2l
Íxmcr,
DE
TABELAS
Tabela 1.1- propriedades ffsicas e químicas dos compostos fe,lrólicos em estudo
"""""'E
Túela
2.I-condições de oporação parao
naçado de isotérmicas de adsorção de azoto a7TK 31
Tabela 2.2 -
volume
deX, HCI
ouNaoH
necessários pÚaprepamr cada solução"""'32
Tabela 2.3- Concentração da sohrção-mãe e gama de concentraçõs das soluçõesutilizadas naadsorção em
CA
e emCAO
Tabela
3.1-Cü7y;tsÍi?ÀsÃotextural
do tecido de carbonos6
análiseCA
eCAO'
"""4
Tabela 3.2- cenüos ácidos
(cA)
e cenüos básicos(cs)
decA
ecAo
determinados portitulação de
retomo.
"""'45
Tabela 3.3:
Reultados
da caracterizaçãopr
üfir:acção de raios X-. 47Túela
3.4-
c.d.o. de cada composto fenólico, nas condições depH
onde a absorvÍincia registada assumiu valoresirais
altos.
""""""""
48 Tabela 3.5: Parâmetros de Langmuir paÍa os adsortivos e,m estudo 55 Tabela 3.6: Parâmetos de Feudlich para os adsortivos emestudo
...--.-..---57 Tabela3.7:
úrgada
superficie doCA
bem como Mc,argade cada comlrosto fenólicoem fimção-do pH do
meio...-
"""'59
Tabela 3.8: Carga da zuperficie do
CAO
be,m como da carga de cada composto fenóüco em firnçãod"
pH domeio....
"""""'
59 Tabela41.1:
Valores de adsorção/desadsorção de azoton|TKpara
C4"""""""""""
8l
Túela
Al.2;Valores
de adsorção/desadsorção de azotoa7TKpara
CAO"""""""""'
81 TabelaM.l:
Yo de e,aryão em estudo e respectiva massa paÍa a titulaçâo mássica deCA
83
Tabela
M.2:
o/ode
canrão em estudo e respectiva massa paÍa a titulação mrássica deCAO
83Tabela A5.1.1:
Valores
s paÍa otaçado
da ctrrva de calibrração para o92
34
Fenol
Túela
N.1.2:Preparação
de soluções utilizadas para adsorção noFeno1""""""""""
93Tahla
45.1.4:
isotérmica de adsorção emcAo
paÍa o Fenol...-. 94Tabeta A5.2.1:Valores experimentais paÍa o Úaçado da cunra de calibração de PNF
"
94Tabela
A5.2.2:Preparação de soluções utilizadas para adsorção noPNF'
""""""""""
95 TabelaN.2.3zisotérmica
de adsorção paraCA
emPNF'
"""""96
Tabela A5.2.4:isotérmicade adsorção em CAO
emPNF
96 Tabela A5.3.1:Valores
s paÍa otaçado
da curva de calibração emMNF
97Tabela
A5.3.2:Preparação de soluções utilizadas para adsorção emMNF'
"""""""""
98 Tabela A5.3.4: Isotérmica de adsorção paraCA
emMNF"'
"""
98 Tabela A5.3.4: Isotérmica de adsorção paraCAO
emMNF"'
""""""""""'
99 Tabela A5.4.1: Valores experimentais para otaçado
da curva de calibração Para OCF99
Tabela
A5.4.2:Preparação de soluções utitizadas paraocF
... 100Tabela
45.4.3:
isotermica de adsorção paraCA
emOCF"'
""'
101Tabela
A5.4.4:isotérmica de adsorção paraCAO
emOCF"'
""""""""""
101 Tabela45.5.1:
Valores
s para otaçado
da curva de calibração em PCF 102Tabela
A5.5.2:Preparaçãode
soluções utitizadas para adsorção emPCF""""""""'
103TabelaA5.5.3: isotérmicade adsorção
emCAparaPCF
""""'
103Túela
A5.5.4: isotérmica de adsorção emCAO
paraPCF"
""
lM
Túela
45.6.1:
Valores
s paÍa o traçado da curva de calibração em PC . 104Túela
N.6.2;Preparação
de soluçõesúilizadas
para adsorç,ão em PC.""""""""""
105Túela
45.6.3:
isotérmica de adsorç,ão emCA
paraPC""
"""'
106Tabela A5.6.4: isotérmica de adsorção em CAO para
PC"'
106LISTA DE ABREVIATT]RAS
A-
ÁÍea ocupada por uma molécula de adsorvato B -Ordenada na origemo BET -Brunaur-Emmeü-Teller.
o
SsEr-Área
aparente BETo
C-Constante
BETca
-
Quantidade de centros ácidos (mmoug) de uma amosffa de carvão.cs
-
Quantidade de centros básicos (mmoug) de uma aÍnosffi de carvãoC*
-
Concentração de adsorvato na soluçiio após o equilíbrioa DA
-
Dubinin-Astakhov.n s
:
Quantidade limite de solvente que preenche os microporoso a a a o DR
-
Dubinin-Radushkevich o Vs-
Volume de microPoroso Lo
-
Largura média dos Poroso
DRX
-Difracção
de raios X.o
À-Comprimento
de ondaos02
-
Ârguto
de Bragg entre o feixe incidente e o plano (002)o
I. -
Largura média das microcristalitesL -
Altura média das microcristaliteso
a
o
o
E_Energiacaracterísticadosis.temaadsorvente.adsorvato
B -
Energia característica para um dado adsorventeE"
-
ParâmeEo eqúvalente da energia oaracterística Úilizados na equação DRKKr-
Constante de FreundlichKr
-
Constante de LangmuirL
-
targura média dos Porosa m
-
Declive da rectaMM
-
Massa molar de uma determinada molécula'Nr
-Número
de Avogadron a"- Número de moles de adsortivo adsorvido por unidade de massa de adsorvente'
n
-
Capacidade da monocamadan
i"-Número
de moles de microporosPcz-Ponto
de carga zeroP
-
Densidade de uma substllnciap
-
Pressão de equilíbriopo
-
pressão de saturação do adsortivo à temperatura de tabalhop/po
-fresOo
relativaa
R-
Constante dos gases Prefeitos. o S-
Solubilidade de um dado solÚoT
-
TemperaturoV
-
Volume de adsoúivo adsorvido por unidade de massa adsorvente a a a a a a o a o a o a a a axiv
a
V.i"
-
Volume de microPoros ao§-
Método alfa-so
ou-
Variável rcduzida do método uoo
o
S.rú Área e:<tema ( método c6
)
V* Volume de microPoros
o
$/p5'
-
Pressão relativa pré-seleccionadao X
-
Composto fenólico genéricoDESTGNAÇÃO DAS
AMOSTRAS
E
ADSORTTVOSa
a CA
-
Carbono Activado em estudoCAO
-
Carbono Activado Oxidado em estudoa F
-
Fenol PNF-p-nitrofenol
o MNF-
m-nitofenol
OCF-o-clorofenol
PCF -para-cloro-fenol PC-
para-cresol a a ol.o-TNTRODUÇÃo
Dado que a indusfiia química contínua em expansão, em re§lp§ta às eúgências de uma população e,m crescimento,
intensifica-s a
nece§sidadedo
surgimentode procssos
Químicos
com
impactos ambientais negligenciáveis' Quando
falamos
de
um
dmenvolvimento
suste,ntável,é
de
importáncia cenAal falarmos
na
capacidade dereduzir ou mesrno
eliminaÍ
a introdução no ambiente de marsÍiais danosos' Istopode'ná
ser
consegUidoalravés
da
descoffia
de
processos ambientalme'lrteknignos
é
o
desenvolvimento
de
métodosque reduzam
a
contaminaçãodo
ambientee
que,
ao
mesmo
t€,mpo, sustentamgm
elevado
nível
de
eficiência
e'mtermos
qgímicos
eeconómicos.
Assim
surgecom particulaÍ
interesseo
uso
de carvão que oferece umapossibilidade de eficiência quÍmica e ambiental'
O
carvão activadoé
trma forma de
carbono,de
grande porosidade podendo conter mztcro,meso
ou
micro
poros, que
adsorvem moléculas,
sem contudo
pÍomover
modificações químicas no prodÚo
tratado.
Apresenta notáveis propriedades atribuídasà
sua energiasuperficial, (forças
de
atracçãofisica do tipo
van
der
waals)'
oomexcelente poder de clarificação, desodorização e pgrificação de líquidos ou gases
[l]'
As
propriedadesfisicas
e
químicas
do
carvão
activado
fazÊÚdele
um
poderosoadsorvente.
A
sua utili?,ação na remoção de metais pesados e compostos orgânicos te'm sido estudada por diversos grupos de investigação pois écoúecida
a sua capacidade de adsorver estes compostos que estãovulgamente
associados aos metais pÍesentes nos efluentesindusEiais-Cíd
et tal.,
[feet],
reatizanm
um
estudo comparativo
entre
dife'rentes carr'õesactivados
e
concluíram
que
a
11afiÍez:_do
carvão,
o
pÍocessode
activação
e
asmodificações químicas introduzidas por oxidação ou redução dos carvões activados são
propriedades determinantes
na
capacidade
mâxima
de
remoção
dos
diferentescompostos orgânicos.
-l-conclnsões semelhante§ foram obtidas por
Amal
et at. (1999) num esÚudo efectuado emenões
de vários
tipos apliedos à
re,moçãode
compostos orgânicos' E§tes arÚoresreferem qlre
a
estrutlrra poro§ado
carvão determinaa
sua
crycidade de
admt@'
enqlanto as $ralt propriedades
qlímicas
afectam a interacçâo com os adsorvaÍos polarese não
polues.
ftsical do
Através dos canrões
@emos
obtcr materiais com excelentes propriedades e com um largoespecto de aplicações indusniais, que muito tem conüibuído para revolucionar
a
ciênciados nossos dias [2].
O termo carrrão activado define um grupo de materiais oom uma superficie interna e uma porosidade altamente desenvolvida bem como uma elevada capacidade de adsorver espécies químicas de fase líquida aquosa.
os
carrrões activados são adsorventes muitoverúteis
comum
grande interesseindustial
e
com
uma
vastaiamu de
aplicabilidade relacionada principalmente com a sua capacidade de removeres@ies
indesejáveis e de purificação de misturas.A
nafireza química do carbono activado é originada pela prese'nça de grupos funcionais nasua superffcie.
Do
ponto de
vista fisico os
materiaisde
carbonosão
constitrídospor um
esqueletotidimensional
de átomos de carbono (cerca de 907o)t3,4,57
e por uma percentagom deheteroátomos, tais como
o
oxigénio, hidrogénio, cloro azoto e enxofre (cerca de 45o/omol
da
totatidadedos
grupos flrncionais)[a].
os
áÍomosde
carbonotêrn
maioritariamerÚe hibÍidações sp2 e são utilizados em folhas, designadas folhas gmfénicas, dotip
que existemFigura
l.l
- Represe,nbção da hse da estruUra dos materiais de canvâo activado: folhr mais pequemas çe osmateÍiais graffticos ( 5 a 5ü) nm), são tor§idas
"
**
" ogo §ãopsrfeih§: exist€'m heÚeroátomos' Adaptado de Stoeckli(t90)
[6]'
A
organização das folhas grafénicas no carvão activadofoi
descriA porOhrlin
ettal'
U}
sâo enroladas umas sobre as outras o que propoÍciona a existência de muitos interstícios elacrmas do tamanho molecular ou superior que constituem os poÍos da partícula [7,E]' Sendo a adsorção um fenómeno essencialmente de superficie, para que um adsorvente
teúa
uma
capacidade adsortivasignificativa, deve
apresentaruma
grande área superfioialespecífic4
o
que implica uma
estnúra
altamente porosa'As
propriedades adsortivasdepndem
do tamanho dos poros, da distribuição do tamanho dos poros e da natureza dasupsrficie sólida.
os
chamados adsorventes amorfos-
como o carvão activado-
apresentam áreas específicasentre 500-1500 m2g-1, e uma
frixa
de disüibuição deta,anho
de poros bem ampla' Quantoao
tamanhodos
poros,
estespodem
classificar-seem
tnês caÍegorias'conforme
asrecomendações da ILJPAC [9]: Microporos: Mesoporos: Macroporos: diâmetro
<2mn
diâmeüo 2 - 50nm diâmetro > 50nmSão também úilizados os tennos: UltramicroPoros: diâmetro < 0.7nm
Supermicroporos: diâmetro : 0.7
-
Znrn-Érãáartro *ao7*m ffiÉ!çt{,
J
I
t
]
í
Figrrra 12
-
Repr§s§DtaÉo daeslnúraporosado carvão ardYado[I0]'Os microporo§ apre§entam diferentes msanismos de preenchimento dependcndo da forma do poro e das proprriedades do adsortivo, tais como tamanho e a fonna' Estes
pros
são osÍewnsáveis
pla
capacidade adsortiva dos calvões activados pois existemem
grandes quantidade [4].os macroporos constihrem gÍande parte da área externa dos carvões activados
Embora
o
grau e otipo
de porosidade estejam directamente relacionados com otipo
deprecursoÍ e com a extensão da activação, de uma forma geral, no§ carvões activados' a
quantidadedemicroprosémuitosuperioràdemesoemacropoÍos.
da
O fenómeno de adsorção consiste na transferêmia
&
rmr ou mais sohsos deun
fluido para a superftcie de um sólido, o adsorvente. Esta interacção sotuto/sólido deriva da existênciade
forças
não
compen§adasà
superfÍciedo
sólido,
resultandonuÍna
distribuição deEa!ü€s3eÁ€ ad6Mtâ @irâÕstÉr. ,dlrüry,Àa â AlBâÍerô
,'.n
@
@ÉGübA
O
**"o.
Figura 1.3 - Froce§§o de adsorÉo nos carrrões activados
Denomina- se adsorvente
o
sólido sobreo
qual ocorre o fenómeno de adsorção; a&orbatoa(s) especie(s) química(s) retida(s)
pelo
adsorvente;e
adso*tvo
a esffcie
antesde
ser adsorvida [1l].
o
carvão activadoé
um dos primeiros adsorventes conhecidos eum
dos mais utilizados actualmente. Pode ser produzido de várias maneiras e as suas características vão dependerda
matéria-primautilizada
e
da
forma
de
activação'
Gemlmenteé
produzido
pla
decomposiçôo térmica de material carbonado segurdo
pla
activação com vapoÍ ou dióxidode carbono ou agentes genéricos a tempraturas elevadas.
A
sua superficie po§sui afinidade com subs6ncias de carácter orgânico, conferindo-lhe a suaprincipl
aplicação actualmente'a descontaminação de água destinada ao çon$Eto humana'
O fenómeno da adsorção é conhecido desde o seculo
XVm,
quando se observou que uma certa especie de casrão retinha nos seus poros grandes qgantidades devapr
de ágUa' oqual
era
liMado
quando submetidoao
aqlrecimexrto.Nas
tlttimas
décadas,com
oavanço das pesqúsas e coúecimento§ na fuea, bem como o acentuado dese'lrvolvimento
regishado
na pefoquímic4
a
adsorção passoua
ser
úilizada
oomo
uma
operaçãounitrária importante dentro da engenharia
química
Actualmente, a adsorçãoé
aplicaÃaem
proce§sosde
ptgificação
e
separação, apÍes€ntando-seçgmo uma
alternativaimportante e economicamente
üável
em muitos casos'Consoante
a,
ÍMfiúezÀ dasforças envolvidas pode
falar-seem
adsorçãoquÍmica
ouadsorção
fisica
Ngm
processo de adsorção química há formação de tigações químicas -5-entre
o
soluto e
o
sólido,
formando-se 111natinica
camada de moléculas adsorvidas-monocamada O calor de adsorção,1nr e,l1olver ligaçõe§ qgímicas, é da
mema
ordemde grandeza dos
calore
deracção
(entre 200 e 800Kl/mol
[12].§,€
ffi
Figura 1.4
-
Exerrylifica@o ale rrma adsorção quÍmica [12]'Num processo de adsorção fisica as forças envolvidas são forças do tipo van der
walls'
Não há alteração química das moléculas adsorvidas,@em
formar-se camadas moleculares sobrepstase o calor de adsorção é normalmente mais baixo (entre
2
e20 Kl/mol, [12])'Figura 1.5
-
Exemplificação de uma adsorçâo flsica [12]'A
capacidadede
adsorçãode trm sólido
é
proporcional
à
superficie
de
contacto soluto/sólido. Epr
este motivo que os adsorventes são usualmente sólidos porosos com elevadas áreas zuperficiai§ (p.e.a
áÍ3la e§pecífica do can'ão activadovaria
entre 500 e1500
nflg
( LeVan
etal.1997)-A
adsorçãofisica constitui
o
princípio da maioria
dos
processosde
purificação
eseparação
e é
gm
fe,lróme,lro reversível onde se observa noÍmalmentea
deposição de mais de uma camada de adsorbato sobre a superficie adsorvente.As
energiasliMadas
são relaÍivamente
baixas-O
mecanismode
adsorçãode
compostosfenólicos, em
caryõesactivados'
te'm sidoobjeto
de estudo e investigação ao longo dosúltimos
anos' Os rezultados demonsÚam queo
processo de adsorção éum
processo de adsorçãofisica
fl3,14,
15,16l sendo as forças de interacçao adsorvente adsorvato envolvidas, do tipo de forças de Van der Waals' e interaccçõesdipolodipolo,
[17,lE,
l9l'
@rc
A
adsorção emúlidos
adsorventes tem despertado um enoÍIne interesse na área ambie'lrtal'pelo
facto de que este prmesso permite remover eficientementepluenteg
orgânicos einorgânicos, dissolvidos em conentrações baixas 14,20,21,221' A capacidade de remoção
do poluente (capcidade adsortiva) está relacionada basicamer,rte, som a área
suprficial
dispnível
no sólido adsorvente (Féris, 2001), com a e§trutura dospros' LÍtúrezaquímie
da
superficie,e do pH
da
soluçâo aquosa bemcomo com
o
tipo
de
substituintes doadsorvato Í14,23,241.
Dada a alta eficiência atingida ne adsorção, e$e
pruesso
de rernoção é muitoutilizdo
nofinâl
da sequência dotrffigento
de efluentes' O carvão activado' na foÍma granulâr ou empó, tem
sido
o
material
adsorvente que, Eadicionalme'lrtese
aplicano
Eatamento de efluentes na remoção do odor,sahr
e cor causados pela pÍ€sença de poluentes (Webere
Morris, 1963; Walker e
Weather§,
1999)'Paralelamente,
um
grande númerode
aplicações industriais requerem adsorventÊs que possam reduzira
concenüaçãode
impgrezas para níveis mínimos numcurto
espaço de tempo. Portanto, existe a necessidade de desenvolver materiais adsorventes mais eficientesdo
que os carüonos activados actgalmente existentese
de custos menoÍte§ de modo queteúam,
no mínimo, Eês requisitos (Clarisse e,al.,
19qp):(i)
processo de adsotção comóptima cinéticq
(ii)
material
de baixo
custo,
(iii)
material
com
potencialidades dereutilização.
Os processos de adsorção e de separação sólido$líquido contínuos objectivam à remoção dos poluentes carregados nos adsorventes seguido da retimda do sólido do efluente tratado' Os diversos proces§ns existentes diferenciam-se pela forma
«)mo o
adsorvente é traÍado'seja antes da remoção dos poluentes ou duranrc a edsorçãr propriamente dita @éris' 2001)'
Consider4Õe sobre osadsortitrc em
e*rdo
NestÊ tabalho seÉ estudada a capacidade adsortiva de um tecido de carvão activado para 6 compostos fenólicos. Algumas das suas propriedades fisicas e químicas são apresentadas na tabela
l.l.
Eles sEio: fenol (F),pniüofenol
(PI'IF),m-nitofenol
(MNF)' o-clorofenol (OCF)'pclorofenol
(PCF) e P-cresol @C).-7-Tabela 1.1: Propriedade ftsicas e quÍmicas dos
com$te
ftnôlicos em e.frdoÍ23'?5'26'Tl'?l,29'§'
3rl Adsortivo Estudo FenolPe/Pf
rt1.?c
/40.5"C 27yCI
ll4qc
1_94'clg'l"c
175.60CI
7r
20ítrCl 33,5"CPM
Molcmlar (dmoD 94.1 139.1 139.1 128.6 128.6 Solubilidade em água azrc
GL") em OBprq
(.2§C) t6
t nml oA37 0.519 0.519 OE PNF MNFocF
OH PCF 9.v2 M.045t0.011 7.15 15.599t 0.033 0.197t 0.031 828 8.49»^6&tazn
2s.540t 0.020 9.18 0.482 0.482 2020c 135"c 1082 OE PCo' áÍ€a tls secção transversal dm compoatos f€'flólicm
Fenol
é
o
nome comumdo
monohidroxibenzeno, C6[I5OH, sendotamffii
usado para desigrrar genericamente os elementos da classe de composto§ aromático§, cujas moléoulas contenhamum
ou
mais
gnrposhidroxilo
directamelrte ligadosa
um
ou
mais
anéis benzénicos. Para efeitos de distinção, éhúihlal
designr
os compo§tos do primeiro gnryopor
fenóis
simplese
os
do
segundopor
plifenóis.
Estes oompostosfenólicos
maiscomplexos
prolifera6
na nafireza
na
composiçãoda
maioria dos produtosde
origem vegetal.A
nível
nacional,
os
fenóis são
um
dos
pluentes
contempladosno
Decrete'Leino.236l98,sendo a sua concentação máxima admissível na descarga de uma râgua residual de 0,5
mgll
(expre§sa como fenol(c6H5orD).
As razões deste carácter poluente são', porum lado, o odor e sabor desagraúáveis conferidos pelos fenóis, quer ao meio aquoso onde
forem descarregados, quer às formas de
vida
que nele existem epr
ou[o'
a
toxicidadedestes compostos para algumas formas de vida'
os
compostos fenólicos (incluindo fenóis simples e polifenóis) estão tipicamenrc presentes em efluentes de empresas prodÚoras de resinas fenólicas e de anilina e nos efluentes dos lagares de azeite(ágws
w6),siderurgias,
de algumas empre§as târteis e de tratamento desuperffcies e em empresas prooessadoms de produtos de origem vegetal
114,20,23'32'33'
34,35,36,37,38,
39].O
fenol
e
os
seuscloros
derivadossão
poluentestóxicos, que
tambémpdem
serencontrados nos esgotos indusüiais e na formulação de inseoticidas, herbicidas e fungicidas, que possuem actividade carcinogênica" teratogênica e mgtag&rica sobre os setres humanos
Í14,33,40, 4U.
Deente
os métodos químicos de descontaminação incluem-se a e:rhacçâocom solventes,
a
adsorçrão em carvâo activado e a oxidação química' os quais são muitoeficientes, mas dispendiosos, além de gerarem subprodutos
tóxicos-Na remoção destes compostos em soluções aquo§as têm sido utilizados fundamentalmente carrrões activados, com
o
inconveniente de que duranteo
processo de desadsorção' que implica uma oxidação, é perdida uma percentagem significativa do adsorvente'-9-OH oI{ H <---*t. (b) (a) À ü +ôs +ôn ' ôÍI (d)
Figura 1.6 - Formas de resonância do fenol [a2l
O
segrmdo aspecto, não menosimprtante, é a
capacidade queos
oompostos fenólicos apÍesentam de perda do protão doglrpo
hidroxilo, e
que lhes confereum
canícter ácidoacentuado. Esta força ácida varia com o sub§tituinte ligado ao an€l b.ünz-énicol42l'
Se se
ligar
um grupo aceitador deelectr&s
nas posiçõesorto
ou parao
ião fenolato ficaestúilizado e a reacção de desprotonação dá-se em maior entensÍlo do que no fenol' É o que
aconteoe no PNF cuja constante de acidez
é
relativamente superiorà
do
fenol devido à ligação do guPo niEo (-NO2) naposição paÍaÍ427'Em
1968, Caughline
F-71a. sugeriram que a baixas concentações as moléculas de fenol adsorviam ao carrrão orientadas paralelamente em relaçáo às folhas grafénicas, e ligavam-sea estas por forças de dispersão
ente
os elecffies zr das folhas grafénicas e as moléculas de fenol.túahaian
et.
al.
(1930)
consideraramque
paraalém
dessas ligaçõeshavia
também aconsiderar ligaçõ€s por ponte de hidrogénio com o§ grupos oxigenados' mas que neste caso existia uma forte competitividade ente as moléculas de fenol e
aágtu
Todos os aúores referidos são unânimes em concluir que em qualquer das sihraçes, existe
uma
diminuição
da
capacidadeadsortiva
do
fenol
quandoo
catrão
é
oxidado'
eparalelamente
ao
aumentoda
capacidadeadsortiva
de
bases'Estes
resultados sãojustificados
pelo
aum€Nrtode
grupos
com
oúgenio
na
superficie
do
carvão
e consequentemente pela diminuição da densidade de electrõesz
deslocalizados nas folhas grafénicasfll,26l,pelo
aumento do carácter hidrofilico do canrão activado (conferindo-lheuma
maior
afinidade paraa
ág1g-e
menor parao
fenol) e,
obsfiução dos poros mais(s)
(c)
pequenos por
grups
funcionais que resultam da oxidação, o que diminuia
área srperficial disponível.Ao
longo dos tempos têm sido utilizadas várias metodologias etonicas
orperimentais para estudar as propriedades e a esffutgra poro§a e quÍmica dos carbonos activados' Assim' na determinaçãoda
nafirreza químicatêm sido
utilizadas,para além
de
várias
técnicasanalíücas tais como análise elernentar
143,4,451,
titulaçõ€s ácido base[46]
e titulaçõesmassicas
[4fl,
técnicas espeotrosópicas tais oomo a especüoscopia fotoelectrónica de raiosx
Q(Ps) [48, 49, 47] etamHm
orrtrotipo
de tecnicas tais como anrálise termogravimétrica[49,50].
Estas técnicas, seÍviram de base
à
canctsírzaçÃo do can'ão em estudo' Esta questão seni discutida pormenorizadamente no capítulo 3'A
caracterização da porosidade destes materiais é usualmente efectuada através da análisede
isotérmicasde
adsorção de vários adsortivos, normalmente realizadasa
temperaturas inferiores à sua temperatura crítica, por vários métodos tais como Brunauer-Emmett-Teller(BET)
Í51,52,53,54,551,
q
[54, 56], tÍ52,s77,Dubinin-Radushkevich@R)
[53' 55' 58]'Dubinin-stoeckli
(Ds)
[58], Dubinin-Astakhov(DA)
[58], Stoeckli, Barreü-Joyner-Halenda(BJID
[55], Horvath-Kawazoe(I{K)
[53, 54], teoria do funcional da densidade(DFT)
[53'54] e
prooes§osde
simulação comptr&cional r5fllizandoos
métodosde Monte
carlo
edinâmica molecular. Apenas alguns métodos atnís
citados
serãoa
seguir brevementediscutidos, nomeadamente os usados no presente
tabalho
(BET,D&
e o')'
o
adsortivo padrão paraa
c,aractüí|TÂEâio de sólidos porosos recomendados pela IUPACt59l é
o
azotsa
77K. Esta recomendaçãoé
inrcmacionalmente aceite pela comrmidadecientíficq tal como prova o facto de a esmagadora maioria dos trabalhos publicados sobre a caJfacts,i|zaqão porosa de maÍeriais de carbono
utiliur
este gás.para além destes métodos,
ditos
clássicos,têm
sido utilizadas, como complemento dos estudosde
adsorção afitás citados técnicas microscópicas. Neste trabalhofoi
aplicada a técnica de difracção de raios-O primeiro passo a ser dado paÍa
a
carastsúza$oda porosidade de determinado mafêÍial é a obsenraso da f,o(ma da isotérmica deadsorso
defqnra
a identificar quetip
de sólido temos e qu§ tipo deprw§o
(s) de adsorÉo e§tá (ão) presente G)t60I'De
acordo oom a ILJPACt59l
t60l
as imtérmicaspd€m
ser classificadas de acordo com a sraforma
e'ln váriosgrups.
Os rnaferiais apna§ micnoporoso§ apÍesentaÍr isotérmicas
do tipo
I
sendoo
processo de adsorção governado pelo preenchimento dos microporos (parte iniciat da isotérmica)' e§tes majeriais são tanrbém @fist§ír?âÃos por apÍesentaÍem á,ffis externas Fquena§ (relacionado oom o baixo declive daznnade patamar). As formas mais comploras es6o associados com adsorçãoem
multicamada e/oucom
variaçõesdo
tamanho dospros'
Muitos
modelosmatemáticos
de
isotermicasde
adsorção encontraÍÍr-se reportadosna
literatura
para correlacionar dados de equilíb,rio para os vários tipos de isotérmicas eústentes'Figura 1.7
-
Classificação de II'IPAC das Isotérmicas ( n versrs P/P)'I
E
E
TE
E
A
caracterizaçiio da porosidade não é uma tarefa fácil, sendo por vezes afé bastantÊ complex4pois logo
à
partida não existe nenhum método que consiga, só porsi
fmnecer informação completa aoerca da porosidade dos marsriais. Cada método fornece informações específicag timitadas e complementms que depende'm, entre ogtros facüores' do princípio envolvido e danatureza do grás utilizado.
A
determinaçãoda
fuasuperficial é internacionalmente efectuada recorrendo ao método BET'Embora seja hoje recoúecido que esrta
trcílaé
bas@da nnm modelo basÉantesimplifiedo
de aplicabilidadeem
muitos
casosquetionável,
esta teoriatem
rrma importÍincia históricafremenda de tal forma que ao longo dos últimos 60 anos tem sido úÍ/lirJldapor qua§e todos os
investigadores. O valor da área superficial assim determinada é um parâmotro importante na comparaçâo entre vários materiais e na especificação de panentes
f27,6ll'
A
equaçãoBET'
na sua forma lineareúí
apresentada na equação em(l'l)
'*lP
-p
(c
-t)
p,
(l.l)
fl.C
P 1--J-n^C
p
onde, p é a pressão de equilíbrio, Po â pressllo de saturação do adsortivo à temperatura de Eabalho, nads
a
quantidade adsorvidaC é
uma constante relacionadacom
a
energia deadsorção e nm a capacidade da monocamada'
DP
A aplicação desta equação requer uma relação linear enfre
n,tuffij
"
i'
pelo que na maioria dos casos selimita
a uma pequena parte da isotémrica confinadaa
plp" menor doque 0,30 f27,5g,60,62f.
Aáteasuprficial
específic4S"t' (m'g')'
é determinada através daequação (1.2)
SsET:n
La.
(l'2)
Onde,
L
é
o
número
de
Avogadro(moIl), a^
a
árw da
moléculado
adsorvato namonocamada completa
(m1.
o
valor dea,
mais usual parao
azotoa
77Ké
0'162 twtz [59,60]. Contudo deve-se ter em atenção que um valor sempre constante dea-
paratodosos
sistemas
é
altamente improvávelna
medidaem que
estevalor
está
dependente do empacotamento das moleculasde
aznto na superficie, que é influenciado pelas interacções adsorvente-adsorvato [59,60,63]. São considerados valores maiores ern carvõesgrafitiáveis
e mais baixos noutros sólidos.-13-A
isotérmica tipoI
é bastante úilizado na adsorçiio de cawões' O modelo BET assume que a§imoléculas são adsorvidas €m camada§ sobrepostas' Cada camada adsowe de asordo com o modelo de langmuir.
A teoria BET PressuP& o seguinte:
1-
a superffcie energeticamente homogénea;2-
a muhicamada tsÍn uma esp§§ura infinita a p/po:1;
3-
a
partir da 2"
camadaa
energiade
adsorçãotem
o
me§movalor da
energia de liquefacção do adsoÉivo,4-
não existem interacções adsorvateadsorvaÍo'Mesmo nos casos em que a aplicação desta equação origine uma zona linear não quer dizer
que
a
teoria
se aplique.
convém nilo
e§quecerque
a
teoria
BET não
considera o preenchimento dosmicropros
e, poÍtanto, neste caso não pode ser utilizada com um gfaude
certsz.aelevado conduzindo geralmente à obtenção de valores superiores aos reais [64]' Este método é válido no tratamento de isotérmicas do tipoII
etV
[27] desde que o valor dec
não seja muito alto nem muito baixo (geralmente enÚe 50e
150) e quea
zona linearinclua
o
pontoB.
Nos
materiais microporososo
t€rmo área superficialniio tem
grandesignificado
fisico [60, 65]
e, portanto,a IUPAC
recomenda que sewilize o
terrnoáre
superficial aparente indicando
o
método,o
adsortivo e atempratura
utilizados [59, 60]' Nestas condições a quantificação do volume poroso fornece uma descrição mais apropriadada estrutura porosa dos materiais.
o
mecanismo de preenchimento dos microporos dependedo
raiodo
poro, da dimensão molecular e da forma do poro Í27,661. O preenchimento dos poros mais estreitos (menor ouigual a
duas vezesa
dimensão da moléculado
adsortivo), designadopor
preenchimentoprimário
[2fl,
ocorrea
valoresde p/p"
baixos (até cerca de0,01)
e
está associado ainteracções adsorvente-adsorvato com a entada de moleculas individuais de adsorvato nos
poros. Este processo
é
caracteizadopor um
potencialde
adsorçiio acrescido devido àproximidade das paredes dos poros
[18] o
que resulta numa distorção das isotérmicas de adsorção nesta zona de pressões relativas. Por outro lado o preenchimento dos microporosmais largos
Q
a 5
vezesa
dimensão da molécula do adsortivo), designadopor
proce§so secundiário Í27,661, ocorre atravésde um
processo cooperativoa
valoresde
p/po mais elevados e implica interacções entre moléculas de adsorvato.A
adsorçãoem
sólidos microporosos@e
ser
descritapela
Teoriado
heenchimmto
vohimico
de Microporos(MM)
propsta
por Dubinin
[6fl
sendoa
rnicroprosidadecur1a;tpilz;2Ãapelo uso da equação
D&
que na sua formaliner @e
ser escrita dasegUinte
maneira:
onde,
n
i" é acapcidade
dos microporos, po
coeficiente de afinidade do adsortivo (0'34para
o
azoto[53]),fu
aenergia caract€rística,R a
constantedos
gases ideaise
T
atempratura-Este método
dií
uma boa
descriçãodos
materiaisna
ausênciade
efeitos
de
peneiro molecular[68] e
quandoa
disüibuiçãodos
porosé
confinada aos microporos[69]' A
equaçãoDR
será aplicavel
se
a
representaçãográfica
de
log(n"6.)
em
função
debgr[+)for
linear.De
facto
esta equaçãofoi
aplicadaa
vários materiaisde
carbono tendo-severificado
linearidade numa gamalimitada de
pressões relativas-A
partir
daordenada na origem da recta traçada nazoÍtalinear do
gÉfico
pode-se determinar o volume microporoso, Ve(cm3gl;,
utilizando paratal
uma metodologia análogaà
apresentada na equação (1.5) para o método uo, a seguir descrito.A
partir do declive é possível determinara
largura média dos microporos,to
(run), através darelaso
ilusffiada na equação(l'a)
proposta porstmckli
e colúoradorespol
onde se Úiliza Eo emKlmol
r.
bg(n*
) =,*(,,*)-[r.,'{#)'
]"r'(+)
(r'3)
r,=ffi
(1'4)com
base no estudo de materiais com distribuições mais amplas de microporos Dubinim[67] propôs também aúilizaqí,loda equação DR desdobrada ern dois termos para que
cada