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TOURO. 19/20 de Abril 20/21 de Maio

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TOURO

19/20 de Abril — 20/21 de Maio A informação compilada neste documento reúne várias abordagens sobre este signo (a maior parte de minha autoria, quer a sério, quer a brincar) mas apenas do ponto de vista da informação escrita. A informação complementar (vídeos, etc.) está guardada em https://www.baudasletras.com/touro Ø As previsões de Rafaela Baldaia (página 2) Ø Mapa natal de Rafaela Baldaia (página 3) O essencial sobre Touro Ø Dados básicos (página 4) Ø Signo oposto a Touro (página 4) Ø Descrição de Touro (página 4) Ø Ascendente em Touro (página 5) Ø O mito de Touro (página 6) Ø A função esotérica de Touro (página 6) Ø Os meus livros de temática astrológica (página 7) Ø Os Doze Estados do Ser / Poema (página 7) Ø O nome do Jogo é Totalidade (página 8) Ø A Astrologia em "Mar Português" (página 8) Ø Dévyl e Góde – Uma parceria improvável (página 12) Ø Touro em "A Última Ceia" de Leonardo da Vinci (página 12) O essencial sobre Vénus Ø A composição do símbolo de Vénus (página 13) Ø O essencial sobre Vénus: Astronomia, Astrologia, Mitologia, etc. (página 13) Ø Discurso de Vénus (página 15) Ø "Os Planetas", suite sinfónica de Gustav Holst (página 16) Ø Da "Astrologíssima Trindade da primavera", uma sentença de Vénus (página 16)

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As previsões de Rafaela Baldaia

Rafaela Baldaia nasceu destinada a ser uma astróloga de referência1. E aconteceu! Tanto assim que até foi capaz de prever a chegada da Covid-19. Infelizmente, ninguém ligou nenhuma. Rafaela Baldaia a molhar os pés na praia de Algés, nos arredores de Lisboa. Sendo nativa de Peixes, não admira que goste de ter os pés de molho!

Pisciana nascida na Hungria, vive há muito em Portugal acompanhada pelo Edgar. Este canídeo extraordinário tem uma função essencial na atividade desta consagrada astróloga, pois funciona como antena de recepção das intuições enviadas pelo mentor da sua dona – o sábio Ku Perny Ku – que opera a partir da 5D. O Edgar depois de canalizar as previsões induzidas por Ku Perny Ku É uma honra poder apresentar nesta página as perspicazes previsões que Rafaela Baldaia redigiu para este signo... e especialmente para esta página! As previsões para Touro Ah! Os almoços em família, ao domingo!... Ah! A entremeada no churrasco sob os pinheiros!... Eu sei, minhas queridas, eu sei como é difícil resistir! Eu não tenho o Sol em Touro, mas tenho Júpiter, o que, em certos casos, ainda é pior. Até dá a impressão de que vocês, taurinas, têm mais papilas gustativas do que o resto da população. Quem sabe se não é verdade? E o açúcar?... Ui, os doces!... Que fatalidade! Deviam ser proibidos, e as monjas que inventaram os doces conventuais deviam ser removidas do céu. Vocês não conhecem a minha prima, a quem os amigos tratam por Badocha, mas sempre vos digo que ela não consegue resistir às bolas de Berlim, de preferência com creme. Recentemente, para sua desgraça, descobriu que agora há umas mais escuras, que levam farinha de alfarroba. Uma perdição!... Eu bem lhe digo para ter cuidado, porque os astros estão muito exigentes, mas é o mesmo que estar calada. Eu não devia dizer isto, mas o caso tem que ver com previsões. Sim, é perfeitamente previsível que venha a haver chatices, porque o marido dela já anda a reparar nos refegos. Se ela se mexesse, ainda vá. Mas, assim, pasmada no sofá, horas a fio, a suar e a ver a telenovela, não há caixa de bombons que resista. Já que Vénus

1 Ver o mapa natal de Rafaela Baldaia no item seguinte. 2

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está em Gémeos e ela está gorda que uma morsa, bem podia saltitar um bocadinho, como os geminianos gostam de fazer. Se a minha prima não perder 20 quilos, o marido, não tarda, arranha outra e põe-se a mexer. Como é que eu sei? Ó fofas, já estou farta de vos dizer que o meu mestre pleiadiano, Ku Perny Ku, que opera a partir da 5D, e com a ajuda do meu canídeo Edgar, me mantém ao corrente do que se passa. Queridas, agora que o verão se aproxima, quando chegarem à praia, façam orelhas mocas ao homem que apregoa “Olha a bolinha”! Esta ‘bolinha’ é uma espécie de antevisão daquilo que vocês se tornarão. Chauzinho.

Mapa natal de Rafaela Baldaia

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O essencial sobre Touro — Dados básicos Número na ordem zodiacal: 2. Analogia com a Casa: II. Qualidade: Signo fixo por decorrer durante o período central de uma estação do ano (Primavera). Elemento (Triplicidade): Terra. Polaridade: Par, passivo, feminino, negativo. Regente mundano/exotérico: Vénus. Regente esotérico: Vulcano. Período do ano: Entre 20/21 de Abril e 20/21 de Maio. Planeta em exaltação: Lua. Planeta em exílio: Plutão. Planeta em queda: Urano. Frase-chave: Eu tenho. Palavra-chave: Estabilidade. Cor: Vermelho e laranja. Pedras preciosas: Ametista, diamante e ágata musgosa. Anatomia: Garganta, pescoço, orelhas, cordas vocais, amígdalas e dentes inferiores. Profissões típicas: Agricultor, banqueiro, cozinheiro, cenógrafo, pintor, florista, arquiteto... Signo oposto a Touro: Escorpião. Como Touro é pacífico e adverso à mudança, o seu objetivo deve ser evoluir no sentido da profunda capacidade de transformação do Escorpião. A sua perseverança e alegria de viver só têm sentido se houver disposição para, quando chega a hora, abdicar dos bens terrenos (Escorpião). A sua força e paciência precisam de submergir na sombra (Escorpião). Ganhar é bom, mas é preciso aprender que, por vezes, o ganho real (evolução) está contido na “perda” (Escorpião). Os seus projetos não devem ser examinados somente no sentido de uma realização segura (Touro), já que o risco está sempre presente (Escorpião). A persistência (Touro) não deve levar à teimosia (Escorpião). Descrição de Touro: Simboliza a condensação do ímpeto do Carneiro, a direção que é estabelecida aos seus impulsos dispersivos. Representa a materialização das forças criativas, concretizadas na abundância de formas, de onde decorre a tendência para construir e introduzir a estabilização. Vivendo a paixão do trabalho e do dinheiro, entrega-se à aquisição e concentração de bens materiais, com vista ao enriquecimento ou ao ganho de segurança, através de um esforço persistente que vence resistências. Pode surgir como grande consumidor e aderir ao lado sombrio da deusa preferindo o prazer, a volúpia e os envolvimentos emocionais presididos pela posse e pelo ciúme. Touro também é fortemente inclinado para a obediência. Neste sentido, a sua função é criar uma base segura, a qual, obviamente, não estava presente em Carneiro. Tais atribuições são visíveis na própria Natureza, nesta segunda parte da Primavera: depois da explosão inicial, a vegetação já é maciça, os relvados viçosos, as pastagens verdes e aparecem os primeiros frutos. As impressões recebidas por Touro cavam nele um pesado sulco, levando-o, qual ruminante psíquico, a meditar sobre as suas decepções, ressentindo, repensando e mastigando o passado. Isto tem como consequência o apego, a resistência, a paciência, a fidelidade, a constância, a perseverança, a teimosia, o rancor, a adaptação lenta, a força maciça e concentrada. Os seus instintos, sensuais e essencialmente captativos como as raízes de uma planta, promovem a exaltação da vida através dos cinco sentidos e convidam à adoração dos encantos terrestres, da arte, das cores, da beleza, das grandes volúpias, ao amor à Terra e à Natureza. Por isso, vive o mais intensamente possível o

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mundo do “ter”, dando vazão à sua tendência para adquirir, assimilar, engolir, engordar, possuir e conservar. Através da sua grande tenacidade e da habilidade para agarrar situações proveitosas em termos financeiros, o estável, confiável e sensual Touro pode assegurar a conclusão de muitas tarefas que outros abandonaram. Dado estar orientado para a função psíquica Percepção (Elemento Terra), concentra-se sobretudo nos prazeres materiais. No entanto, como tem qualidade fixa, o impulso deve sempre vir de fora, o que, apesar de ser capaz de trabalhar arduamente, pode dar, por vezes, uma impressão de preguiça e languidez.

Touro em positivo: afeição, amor, arte, beleza, colaboração, calma, cordialidade, cultura,

deferência, elegância, erotismo, fidelidade, gentileza, mansidão, sedução, sensualidade, serenidade, simpatia, ternura e tranquilidade.

Touro em negativo: imoralidade, inveja, languidez, lascívia, negligência, paixão, placidez,

possessividade, preguiça, timidez, vaidade e voluptuosidade. Modos descuidados (pessoa desajeitada) e falta de tacto. Ascendente em Touro: O tipo de personalidade representado pelo Ascendente em Touro denota uma natureza gentil e amável, pacífica, tranquila e sensual. Gosta de preservar as situações e, por sua vontade, a vida transcorreria sem grandes sobressaltos. É um defensor de tudo o que possa proporcionar prazer. Tende a emanar calma e graça naturais, transmitindo a impressão tranquila de que tem tudo sob controlo. Como pessoa amante da paz, não se sente feliz no meio de turbulências ou de confrontos na sua vida de todos os dias. Com frequência, por amor ao conforto e à harmonia, procura o caminho da menor resistência. Apesar disto, pode ser um apoio de grande valor para os outros, precisamente porque tem imensos recursos pessoais, é sensato e possui uma visão repousada da vida. Como a insegurança financeira o pode fazer infeliz, é fortemente motivado para criar uma existência economicamente confortável; por isso pode trabalhar demais. Também é muito sensível a qualquer coisa que enfraqueça ou prejudique o seu autorrespeito. Nos relacionamentos íntimos (Descendente Escorpião), a sua forma plácida de se comportar e a tendência para querer preservar o que está implantado, mesmo que precise urgentemente de renovação, pode obrigar a parceria a confrontá-lo com verdades desagradáveis acerca dele mesmo. Ganharia bastante se optasse por desenvolver a introspeção psicológica. Ascendentes em Touro há de muitos tipos, já se sabe. Por isso há que ver onde está Vénus, regente de Touro. Assim, se estiver: Em Carneiro: Amante ativo. Não espera; toma a iniciativa. Em Touro: O cúmulo da sensualidade e da languidez. Em Gémeos: Mais agitado e irrequieto do que poderia supor-se. Em Caranguejo: Um opíparo jantar em casa, à luz de velas é a sua definição de “céu”. Em Leão: Vaidade e talvez alguma pompa. Orgulho e muito dourado pela certa! Em Virgem: Recato, singeleza com necessidade de muitas provas de amor. Em Balança : Sedução irresistível. Cuidado com a estratégia da aranha! Em Escorpião: Cabedal negro, unhas grandes e vermelhas. Olhar profundo de meter medo. Em Sagitário: Nem precisa de ouvir dizer “vamos?”. No “va...”, já está a caminho! Em Capricórnio: Precaução, resistência. Espera até se entregar. Em Aquário: Fidelidade sem posse. Desfrute as amizades. Em Peixes: O seu sonho é fazer amor em cima de um altar, sem complexos de culpa!

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O mito de Touro: Na Mitologia grega, o Touro simboliza os instintos humanos e as paixões

sensoriais. É um símbolo das compulsões instintivas, que podem atrapalhar a capacidade de conduzir a vida. Também se relaciona com Dionísio, o deus da fecundidade viril. Os mitos gregos contam que Zeus se transformou num touro para conquistar e raptar Europa. Entretanto, é o mito do Minotauro que melhor representa a essência do signo de Touro: - Desejando conquistar poder em Creta, Minos faz um acordo com Poseidon/Neptuno, oferecendo-lhe a supremacia dos mares em troca do sacrifício de um touro branco muito belo que lhe pertencia. Poseidon/Neptuno cumpre a sua parte do acordo e ajuda Minos a tornar-se rei de Creta. Porém, Minos, ao invés do sacrifício do touro branco, oferece outro touro. Poseidon/Neptuno, enfurecido, junta-se a Afrodite/Vénus para uma vingança. Juntos, provocam uma paixão cega da esposa de Minos por um touro branco. Desta paixão, nasce o Minotauro, criatura com corpo humano e cabeça de Touro. Minos não executa o Minotauro, aceitando a punição dos deuses. Porém, constrói um labirinto gigante para o esconder. Minos tem que o alimentar com jovens virgens, duas vezes por ano. Teseu é um dos jovens selecionados para este sacrifício. Mas Afrodite faz com que Ariadne, a filha de Minos, se apaixone por Teseu. Então, Ariadne entrega-lhe um novelo de lã, para que consiga encontrar a saída do labirinto e escapar de Minotauro. Teseu escapa da morte, liberta os demais jovens que seriam sacrificados, derrota Minotauro e torna-se rei de Creta. Touro representa tanto o poder criativo da terra, quanto o desafio do controle dos instintos, visando o equilíbrio entre o espírito e a vontade humana.

A função esotérica de Touro/Vénus: Touro tem múltiplas valências na simbologia esotérica.

Associado ao elemento Terra, simboliza a criação e a concretização no plano material. À força, ao vigor e à capacidade de agir numa urgência (Carneiro), contrapõem-se a lentidão e a persistência de Touro. Este signo está relacionado com o planeta Vénus, símbolo do Amor Integral, da Beleza, do Feminino e da Deusa, porque, no passado, numa civilização suprafísica, Vénus detinha o conhecimento e o poder de criação com base nesses atributos. Quando o Projeto Terra foi adulterado pela ação das forças da Sombra (que tinham sido concentradas na Terra a fim de aqui serem resgatadas), o Amor e o Feminino praticamente desapareceram. Vénus, assumindo-se então como guardiã do que de bom se tinha perdido, enviou um grupo de seres (Kumaras) para ajudar a resgatar a Terra. A sua função era impregnar o plano etéreo com as referidas características venusianas, de forma a introduzi-las no ADN físico do planeta e sustentar a consciência da Terra (ANURA), na sua missão.

Outro aspeto da missão dos Kumaras era reintroduzir geneticamente a vibração do Amor, através do cruzamento com os seus congéneres da Terra2. Sem isso, a corrupção seria total. Esta ação permitiu, além do mais, que os Reinos Coadjuvantes (Fadas, Elfos, Gnomos, etc.) pudessem ajudar ANURA na elevação da Sombra, já que os humanos não podiam fazê-lo, depois da corrupção genética que tinham sofrido. Alguns seres deste grupo, que nunca encarnavam, cumpriam uma missão de orientação e ajuda. Com o tempo, porém, a Sombra cortou-lhes a ligação com a energia venusiana que os sustentava. Ao perderem a sua pureza original, ficaram presos entre a 4D e a 5D. Porque dependiam da energia feminina e do Amor, procuraram sustentação nas mulheres de maior elevação vibracional (sacerdotisas), o que só aumentou a sua dependência e sensação de exílio. Muitos deles estão agora em processo de purificação, recuperando a sua ligação a Vénus. Os seres femininos do grupo Kumara, passaram a representar certos sectores dos Reinos

2 Na Mitologia, este cruzamento ficou registado da seguinte forma: Zeus apaixonou-se pela princesa Europa, da Fenícia. Para se

aproximar dela transformou-se num touro de rara beleza, cujo hálito recendia a açafrão. Mas há outras versões deste mito. Veja em http://portugalmistico.com/info/esoterismo/astro/23-mitos-da-origem-dos-signos-i

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Coadjuvantes, como as Fadas do Amor, uma vez que ANURA, precisava que as relações afetivas fossem tocadas pela Deusa, para que os seres humanos pudessem integrá-la.

Ainda hoje, tudo é feito por fases. Primeiro, vem a experiência do amor físico e as emoções; depois, os sentimentos através do arrebatamento; a seguir, a percepção da Energia Maior que sustenta tudo o resto e traz a serenidade, já sem ilusões nem ingenuidades; finalmente, surge a ligação à Consciência Maior, onde o indivíduo perde a consciência de si enquanto ser único. No processo atual da Terra, Vénus continua a elevar a humanidade para um novo patamar vibracional, implementando a vibração do Amor Integral no ADN humano. Resumindo, a função de Touro, através da vibração venusiana, é ampliar a vibração do Amor Integral, promover o regresso da Deusa e do Feminino, e facilitar a queda das instituições marcadamente masculinas de baixa consciência, mesmo que sejam governadas por mulheres. Os meus livros de temática astrológica3 • Dicionário e termos e símbolos astrológicos (Prosa) • Os Amigos do Zodíaco a Caminho do Mar (Prosa) • Crónica da Incrível história do Patinho (Prosa)4 • Os Doze Estados do Ser (Poesia) • O Nome do Jogo é Totalidade (Poesia) • A Astrologia em ‘Mar Português‘, do livro ‘Mensagem’ de Fernando Pessoa (Prosa) Os três itens seguintes apresentam excertos dos três últimos títulos desta lista. Os Doze Estados do Ser Esta obra (publicada pela Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, em 1993), contém 24 poemas: 12 sobre os signos e 12 sobre a transição entre os signos. Todos eles foram escritos no formato “simbiose”, o qual recebera, em 1979, o Prémio ‘Revelação’ de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores5. Aqui tens o poema referente a Touro: O segundo que acalma e sente O Sempre se revê no espelho! Calmamente o interroga e nele vê gund o ponto exato de onde brota o prazer. Quem nasce para Amar que acalma desatinos. Porquê? Porque o círculo sobre a cruz revê e harmoniza! Se, porém, sentir inveja e pela preguiça optar, sentirá a desunião, nunca chegando aonde pretende chegar. e 3 Informações em https://www.baudasletras.com/livros-de-tematica-astrologica/ 4 O Patinho protagonista do capítulo 2, associado a Touro, é a Patinha Serena. 5 Ver em www.simbioses.org.

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O Nome do Jogo é Totalidade Doze degraus de reflexão sobre a interação entre o que está em cima e o que está em baixo, e do que daí pode advir em termos de comportamento e evolução. Neste trabalho, escrito em 1989 e revisto em 2019, o Ego faz uma viagem pelas doze Casas dos doze signos. Portanto 144 passos. Será Ego 1 quando estiver no 1º Degrau/Carneiro; Ego 2 quando passar pelo 2º De-grau/Touro… e acabará em Ego 12 ao atingir o 12º Degrau/Peixes. Esta obra é o 3º capítulo do livro “Da minha Musa Menina”, publicado pela editora Chiado Books.

Alguns excertos desta obra estão ilustrados em dois vídeos, com leituras pelo autor. Estão arquivados em www.baudasletras.com/ndj. Nesta página, também podes encomendar um exemplar do livro, com envio grátis. A Astrologia em "Mar Português" (do livro “Mensagem” de Fernando Pessoa) Fernando Pessoa – que sabia muito de astrologia – levantou os mapas de nascimento dos seus principais heterónimos e até criou um – Raphael Baldaya – para a sua faceta astrológica. Nos doze poemas do capítulo central do seu livro Mensagem, intitulado “Mar Português”, codificou os doze signos do zodíaco, embora fale das grandes figuras dos Descobrimentos. E fê-lo de uma forma tão genial que nem os próprios astrólogos, ao longo do tempo, se aperceberam. O 2º poema deste conjunto é dedicado a Touro: Horizonte Ó mar anterior a nós, teus medos Tinham coral e praias e arvoredos. Desvendadas a noite e a cerração, As tormentas passadas e o mistério, Abria em flor o Longe, e o Sul sidério 'Splendia sobre as naus da iniciação. Linha severa da longínqua costa - Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta Em árvores onde o Longe nada tinha; Mais perto, abre-se a terra em sons e cores: E, no desembarcar, há aves, flores, Onde era só, de longe a abstracta linha. O sonho é ver as formas invisíveis Da distância imprecisa, e, com sensíveis Movimentos da esp'rança e da vontade, Buscar na linha fria do horizonte A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte - Os beijos merecidos da Verdade. O que ressalta imediatamente deste poema é a utilização de termos que referem os elementos

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típicos da Natureza caracterizados pela Beleza, quando esta estação está no auge da sua pujança. Ora, estes termos são exatamente os mesmos que referem o arquétipo Touro. Este signo astrológico é regido por Vénus, a deusa da Arte, do Amor e da Sedução, a qual, naturalmente, expressa os valores taurinos de beleza e de sensualidade. Para que isto fique bem claro, destaquemos esses termos e as expressões que, em Horizonte, “escondem” a presença dominante de Touro/Vénus: Tinham coral e praias e arvoredos ... Abria em flor o Longe, e o Sul sidério ... Em árvores onde o Longe nada tinha; Mais perto, abre-se a terra em sons e cores: E, no desembarcar, há aves, flores, ... A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte Os beijos merecidos da Verdade.

De todas estas referências, a mais clara está, sem dúvida, nos dois últimos versos da terceira estrofe: A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte Os beijos merecidos da Verdade. Touro é um signo do elemento Terra, que diz respeito às vertentes práticas da vida, baseadas na experiência passada (concretização) e à realidade perceptível do presente (evidência). Por ser preservador e conservador, está pouco interessado no futuro. E está bem presente neste poema, quer nos termos característicos da sua vertente material e física (aves, flor, árvores, praia, fonte, etc.) quer no sentido da já citada “concretização” (baseada na experiência passada) e da “evidência” (realidade perceptível do presente). Comecemos pela “concretização” (baseada na experiência passada): na primeira estrofe, o verbo está no pretérito perfeito (tempo passado): Ó mar anterior a nós, teus medos Tinham coral e praias e arvoredos. Este tempo de conjugação do verbo pressupõe que, no presente, os medos deixaram de ter coral e praias e arvoredos. Logo, a presença do elemento Terra está em que algo se concretizou. Quanto à “evidência” (realidade perceptível do presente): na segunda estrofe, os verbos estão no presente do indicativo (tempo presente): Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta Mais perto, abre-se a terra em sons e cores E, no desembarcar, há aves, flores Outra referência clara ao elemento Terra é o próprio título do poema: Horizonte. Um horizonte pode ser apenas uma linha que, aparentemente, assinala o “fim” do planeta. Porém, para os navegantes portugueses que procuravam novas terras, decerto se refere ao avistamento e

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posterior alcance de algo sólido, alguma coisa de concreto que se visse, sentisse, tocasse e cheirasse (elemento Terra), algo que se pudesse possuir e preservar (Touro), que se pudesse fruir, amar e contemplar (Vénus).

Mas este poema denota, também, uma presença bem vincada do signo oposto. Neste caso é Escorpião – um arquétipo de mistério, profundidade, noite, breu, transcendência, morte, regeneração, inconsciente profundo, etc. A terminologia típica deste arquétipo oposto a Touro pode ser encontrada em: Ó mar anterior a nós, teus medos ... Desvendadas a noite e a cerração As tormentas passadas e o mistério ... Linha severa da longínqua costa ... O sonho é ver as formas invisíveis. Perante isto, fará algum sentido considerar esta magistral composição como um simples poema inspirado? Será por acaso que Touro e Escorpião estão aqui codificados? Fernando Pessoa tinha o Ascendente em Escorpião. Esse gosto pela investigação, pelo contacto com o oculto e com o enigma forçou-o, evidentemente, a ir bem mais fundo. Toda a sua obra o assegura.

É evidente que, por detrás da exaltação da bravura da viagem física, externa, dos navegadores (que serve de tema aos 12 poemas), está a viagem espiritual, interna, com o seu trabalho alquímico, as iniciações, o autoconhecimento. Por outras palavras, o empenho na tarefa de ir substituindo a consciência terrena e mundana, por uma outra, divina e transpessoal. Em

Horizonte, há expressões e ideias que apontam claramente nesse sentido. Os dois últimos versos da primeira estrofe são bem explícitos: Abria em flor o Longe, e o Sul sidério 'Splendia sobre as naus da iniciação. Repare que o termo Longe está escrito com maiúscula; não refere, portanto, a distância física que separava os navegadores das terras onde pretendiam chegar; é outro tipo de Longe. Além disto, as

naus deixam de ser os veículos da descoberta marítima, para passarem a ser os veículos da iniciação.

Outro exemplo de expressões e ideias que apontam claramente no sentido da viagem espiritual, do trabalho alquímico, da iniciação e do autoconhecimento, é toda a terceira estrofe, especialmente o seu início:

O sonho é ver as formas invisíveis Da distância imprecisa…

O que poderão ser estas formas invisíveis da distância imprecisa senão aquelas que o desdobramento da energia do ser multidimensional podem assumir, na distância imprecisa dos vários planos das dimensões dos diversos Universos? Qual poderá ser esta Verdade maiúscula senão a da nossa origem cósmica e divina? Que lábios darão os beijos merecidos da Verdade, senão os da Fonte? Quem os receberá senão uma alma resgatada? Estes beijos não serão sentidos

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na fronte, suada pelas agruras do Caminho, a menos que falemos simbolicamente.

Em termos de expansão da consciência, o objectivo é realizar o sonho de ver, de ser capaz de reconhecer as formas invisíveis da distância imprecisa, escondidas no futuro por desvendar. Por outras palavras: ninguém acaba no limite da consciência que tem acerca de si próprio. Enfim, trata-se do célebre mistério da vida, como se costuma dizer, em cujo centro se encontra um complexo labirinto. Queixamo-nos por não conseguirmos encontrar a saída, mas parece que não queremos sair dele. Procuramos incessantemente a saída do labirinto, mas não há meio de reconhecermos que de um labirinto só se sai por cima, depois de perdermos “peso”. Se desprezarmos isto, jamais encontraremos a saída! O mistério desaparece, porém, quando reconhecermos que a mente concreta, racional – que pensa, analisa e especula – é incapaz de processar a informação que gerará o conhecimento da Verdade. Realmente, ela é incapaz de descodificar o que está para além da dimensão física. É completamente desnecessário pedir ao que foi concebido para pensar, fazer análises e especular, que nos esclareça acerca do que tem de ser sentido intuitivamente. Sem entendermos isto, permanecemos dentro dos labirintos do mistério, continuamos a peregrinar erraticamente em busca de orientação, do sentido e do propósito da existência. Resultado: os tais beijos merecidos da Verdade vão sendo sistematicamente adiados. Por outras palavras, temos vindo a orientar a nossa pesquisa para os seguintes temas: • O local de origem. (De onde venho?). • A consciencialização do grau de evolução (Quem sou eu?). • A busca do ponto de chegada (Para onde vou?).

Esquecemo-nos, porém, que o nosso ser provém de outra dimensão, onde deixou a sua matriz perfeita, que nos ajuda neste mundo das formas, desde que solicitemos essa ajuda. Mas, para que tal seja possível, é necessário que o eu/ego abdique da arrogância e do orgulho. Em Horizonte, Fernando Pessoa convida-nos a refletir acerca da condição de estarmos neste mundo, embora não sejamos deste mundo. Estamos aqui para Buscar na linha fria do horizonte / A árvore, a praia, a

flor, a ave, a fonte /Os beijos merecidos da Verdade. Ou seja, temos de ativar aquele instinto do

salmão que, depois de muitos anos no mar, o leva a regressar ao rio onde nasceu.. E quando recebermos os tais beijos merecidos da Verdade, percebermos, finalmente, que beijamos a nossa própria fronte.

* * *

Repetindo o jogo de relacionar as primeiras e as últimas palavras do poema, podemos ver na expressão inicial do poema – Ó mar anterior a nós – uma invocação ao mar primordial. Podemos considerá-lo como o Oceano da Totalidade, naturalmente anterior a nós, pois somos o fruto manifestado da Sua criatividade. A ternura inerente a essa Origem volta a aparecer no último verso – Os beijos merecidos da Verdade. O Oceano da Totalidade rejubila com o regresso do seu Filho/ Rio e beija-lhe a fronte. E, ao beijar, unifica.

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A Última Ceia

de Leonardo da Vinci

Judas Tadeu é o 2º a contar da direita. Touro rege o pescoço e os ombros. Partindo daqui, é interessante verificar que Leonardo da Vinci pinta esta figura de forma a que seja precisamente essa zona do corpo a receber mais luz. O cabelo, farto, está atirado para trás. O decote da camisa, repuxado, expõe uns ombros que se adivinham largos e robustos. Inclina a cabeça na direção de Simão (Carneiro, no topo da mesa), mas o olhar desconfiado não encara nenhum dos companheiros, mas parece avaliar de onde poderá vir o golpe que porá em risco a sua segurança. Há pouco mais de 2000 anos, um judeu, que acabou por se tornar famoso, disse: "Não podes servir a dois amos ao mesmo tempo." Bom… desde que uses a ironia, podes! O arquivo das peripécias desta relação está em: https://www.baudasletras.com/dg/

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O essencial sobre Vénus

A composição do símbolo de Vénus Os símbolos dos planetas são compostos por uma ou mais partes dos seguintes elementos: - O Círculo. Representa o Espírito. A essência, a consciência, as energias vitais de criação da vida. - O Semicírculo. Representa a Mente (percepção e assimilação). - A Cruz. Representa a Matéria: pragmatismo, aplicação prática, vivência mundana. - A Seta. Indica (só no símbolo de Marte) o direcionamento da energia para um objetivo específico.

No caso de Vénus: Um Círculo/Espírito sobre a Cruz/Matéria. Simboliza a predominância de valores mais elevados sobre as necessidades e apegos sensuais e materiais. Procura encontrar conforto e beleza, e harmonizar as realidades terrenas/materiais através de ideais e valores compartilhados. Por isso, a Cruz/Matéria está abaixo do Círculo/Espírito. É o símbolo do Feminino. A sua semelhança com um espelho de mão é interessante, já que Vénus determina como nos refletimos nos outros e os outros em nós mesmos. O símbolo de Vénus enfatiza a importância de equilibrar o espiritual e o material, se quisermos encontrar verdadeira satisfação. Determina, também, como avaliamos as nossas semelhanças e interesses, através dos valores que compartilhamos. Astronomicamente, o planeta Vénus pode ser considerado irmão da Terra. Ambos possuem densidade, diâmetro e composição química similares. Dessa forma, Vénus também pode manifestar-se como o nosso complemento - ou parceiro simbólico. Não é por acaso que o símbolo da Terra é o símbolo de Vénus invertido: a Cruz/Matéria sobre o Círculo/Espírito. ASTRONOMIA: 6 Localização: É o planeta mais próximo da Terra, seu semelhante em tamanho e peso. Devido ao efeito de estufa, a sua atmosfera de dióxido de carbono é cerca de 90 vezes mais densa do que a da Terra, pelo que está sempre coberto de nuvens espessas, suportando uma temperatura que ronda os 450° C. Diâmetro: 12 300 Km. Período de rotação: 244 dias. Período de translação: 244 dias. Satélites: Não tem. Distância média ao Sol: 108 milhões de Km. Velocidade na órbita: 126 000 Km/h. 6 Do meu "Dicionário de Astrologia": https://www.baudasletras.com/livros-de-tematica-astrologica/

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MITOLOGIA: Equivale à deusa grega Afrodite. Quando Saturno decepou os órgãos genitais de seu

pai (Urano) e os deitou ao mar, da espuma formada nasceu Vénus. Era a deusa da Beleza, do Amor e da Luxúria, que subtraía as faculdades mentais até aos mais sensatos. Seduzia tudo e todos, tanto deuses como mortais, e ria, ora docemente, ora de modo trocista, daqueles que os seus ardis haviam conquistado. Ainda hoje, quando Vénus aparece, surge a própria Beleza envolta num halo de luz radiosa, fazendo desaparecer os sinais de tempestade e ornamentando a terra com belas flores. Sem ela não há alegria em parte alguma. Esta, porém, não é a sua única faceta; por vezes, é descrita como traiçoeira e má, exercendo sobre os homens, através da luxúria, uma influência fatal e destruidora. Se nos lembrarmos que, do seu nome grego, deriva a palavra afrodisíaco e que, hoje em dia, as camisas da dita se tornaram um artefacto indispensável, facilmente concluiremos que os criadores do mito estavam cheios de razão! ASTROLOGIA: Regência/Exílio: Touro e Balança/Escorpião e Carneiro. Exaltação/Queda: Peixes/Virgem. Regente esotérico de Gémeos. Palavra-chave: Afeto. Período de retrogradação: Durante seis semanas, a cada 18 meses. Não se afasta mais do que 46° do Sol (elongação). Idade: Entre os 16 e os 22 anos. Dia da semana: Sexta-feira. OUTRAS REGÊNCIAS: Reino mineral: Cobre e latão. Reino vegetal - oliveira, tamareira e pinho. Reino animal - Cabra, ovelha, pomba, rola, pardal, perdiz e faisão. Corpo humano: Rins, circulação do sangue venoso, órgãos sensoriais da pele. E ainda: Campos floridos, jardins, locais de repouso e de prazer, quartos, jóias, objetos pessoais e instrumentos de música. Chacra - Anahata, chacra cardíaco.

Polaridade: Vénus estabelece polaridade com Marte, trocando com ele as seguintes correspondências: VÉNUS MARTE A tranquilidade A atividade A amante O amante A paz A guerra As curvas Os ângulos A suavidade A força O amor O ódio A conciliação A agressividade

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Descrição de Vénus: Representa a necessidade de conforto e segurança, assim como o apreço pela

beleza e harmonia. É a forma passiva do instinto de autopreservação. Indica o nosso sistema de valores sobre a vida e os sentimentos, como reagimos dentro dos relacionamentos, como buscamos a segurança emocional e material. Reflete a colaboração, a sociabilidade, a simpatia, a arte e o gosto pela estética, o amor e a afeição. Vénus investe na conquista da singeleza e da paz. Ao aceitar compromissos, exprime a criação da harmonia, a formação de relacionamentos, assim como a união dos opostos, esforçando-se por mantê-los em equilíbrio duradouro. A sua face obscura mostra negligência, modos descuidados, falta de tacto, preguiça, imoralidade, luxúria, ciúmes, rancor e vaidade. Quando está em relação tensa com Saturno, por quadratura ou oposição, os bloqueis são muito específicos. Vejamos: A energia de Saturno, quando tensa num mapa natal, não inibe sensações, emoções, pensamentos, etc.; inibe expressão delas. Portanto, se a energia de Vénus representa a necessidade de conforto e segurança, o apreço pela beleza e harmonia, o sistema de valores sobre a vida e os sentimentos, como reagimos dentro dos relacionamentos e como buscamos a segurança emocional e material, é claro que a pessoa vai sentir-se indigna de ser amada (embora possa sê-lo por muita gente), e ser bem sucedida materialmente. O medo de rejeição e humilhação é uma constante, o que gera muita tristeza e infelicidade. Recomenda-se, por isso, a toma do FLORAL nº 4 dos ELIXIRES DE SATURNO. A toma regular de “Serenidade” (nomes alternativos para este floral seriam “conciliação” ou “harmonia” ou “segurança”, que são outras características da energia venusiana), vai ajudar a pessoa a compartilhar, libertando-se das frustrações sentimentais. Outra vantagem é a substituição do romantismo idealizado, por um sentido prático nas relações familiares, de amizade e parcerias afetivas. Com o tempo, libertar-se-á das facetas obscuras da personalidade, que, antes do tratamento, lidava com os ciúmes, o rancor e, nalguns casos, com a vaidade. Aceitar compromissos passará a ser cada vez mais fácil, os quais se esforçará por manter em equilíbrio duradouro. Discurso de Vénus Eu sou o Pacificador Simpático. Reconheço que a minha colaboradora, por vezes, é vaidosa. Mas, se ela recorre ao espelho, não é para perguntar “Quem é mais bela do que eu”, mas, sim, para, olhando-o pelo outro lado, tentar descobrir onde radica a voluptuosidade. Ela é a personificação da Graça, da Beleza e do Amor terreno, embora reconheça que, em alguns casos, possa ser encarada como o portal de acesso a um outro Amor, maior e mais abrangente. Colocando o círculo do Espírito sobre a cruz da matéria, claramente se visualiza a essência do seu símbolo, tão utilizado pelos movimentos feministas. Pode até ser comparado com a representação gráfica de um espelho de tocador, redondo e com pega, no qual a Beleza se mira e aprova. É certo faltar nesse símbolo a meia-lua da Alma, mas isso não impede que, serena e persistentemente, ela, com a minha colaboração, segure os ímpetos do Conquistador Obstinado que nos precede, ao mesmo tempo que preparamos o caminho para a chegada dos graciosos e mutáveis pensamentos do Jovial Conversador. Se preguiçar, se me entregar aos vícios e à autoindulgência, acabando por desistir dos meus valores mais queridos, aqui declaro baixinho que decerto me ficarão a doer os ombros, como se esse ponto do corpo fosse o lugar de assento de um peso antigo, símbolo de submissão e castigo, dor e sacrifício. O meu íntimo é calmo e simples, mas sou teimoso ao ponto de estar constantemente a espalhar, à minha volta, a recomendação de que se embeleze a Vida. No entanto, acontece-me ficar amuado, quando me acusam de me apaixonar pelo próprio Amor. Mas, que querem? Eu sou “o segundo que acalma e sente”. 7 7 Retirado do livro "Os 12 Estados do Ser”: www.baudasletras.com/poesia/

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A suite sinfónica "Os Planetas" Nesta suíte sinfónica, o compositor virginiano Gustav Holst (Inglaterra, 21.09.1874 — 25.05.1934) descreve a simbologia astrológica dos planetas do sistema solar. Esta obra, porém, não contempla o Sol (porque não é um planeta), nem Lua (porque é um satélite), nem Plutão porque a obra é de 1916, e este planeta só foi descoberto em 1930. Eis títulos atribuídos pelo compositor à sua obra: • MARTE – O Mensageiro da Guerra (Carneiro) • VÉNUS – A Mensageira da Paz (Touro e Balança) • MERCÚRIO – O Mensageiro Alado (Gémeos e Virgem) • JÚPITER – O Mensageiro da Alegria (Sagitário) • SATURNO – O Mensageiro da Velhice (Capricórnio) • URANO – O Mágico (Aquário) • NEPTUNO – O Místico (Peixes) No YouTube pesquisar “Holst Venus“ e escolher uma das várias versões apresentadas. Da Astrologíssima Trindade (da primavera) Ver excertos ilustrados em https://www.baudasletras.com/gap/

A não perder

Foi criada uma página onde se mostra (na presença de Fernando Pessoa) como a Poesia e a Astrologia, signo por signo, podem formar uma parceria eficaz. Botão G A-P de www.baudasletras.com Vitorino de Sousa: Facebook: Grupo "Astrologia?... Por que não?" https://www.facebook.com/groups/582666912432196 Página pessoal https://www.facebook.com/vitorino.desousa/ Simbioses (poesia) https://www.facebook.com/simbiosesvs/ Baú das Letras https://www.facebook.com/Ba%C3%BA-das-Letras-1909264975974542/ Grupo “De frente para a Música" https://www.facebook.com/groups/750730098643288/

Referências

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