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REGIMENTO INTERNO LOTEAMENTO NOVA PALHOÇA

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Academic year: 2021

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REGIMENTO INTERNO “LOTEAMENTO NOVA PALHOÇA”

Art. 1 . O presente Regimento Interno é instituído com o objetivo de estabelecer normas, diretrizes e condicionantes atinentes à conservação e ordem interna do LOTEAMENTO RESIDENCIAL NOVA PALHOÇA, loteamento urbano localizado na Avenida Rio Grande, Município de Palhoça, cujo projeto foi aprovado pela Prefeitura Municipal de Palhoça (SC) sob o n° 9467/2007 em 09/10/2007 e Registro Imobiliário sob n ° R. 5/42.393 da Comarca de Palhoça (SC),

Art. 2 . O presente Regimento Interno encontra-se devidamente registrado sob o n.º 27.061 – Livro B -117, Folha 036 junto ao Cartório do Ofício do Registro Civil de Títulos e Documentos da Comarca de Palhoça/SC.

Art. 3 . O presente Regimento Interno é obrigatório e vinculante para os proprietários de lotes, seus familiares, promitentes compradores e promitentes cessionários, locatários, serviçais, visitantes e sucessores a qualquer título, atuais e futuros, bem como para quaisquer ocupantes ou detentores dos imóveis localizados no LOTEAMENTO RESIDENCIAL NOVA PALHOÇA.

Art. 4 . É permitida a realização de obras de construção e de acréscimo e reforma nas edificações, na forma permitida e nos padrões construtivos estabelecidos no presente Regimento Interno.

Art. 5 . Todo e qualquer projeto de obra deverá obedecer aos padrões construtivos previstos no presente Regimento Interno, ainda que sejam mais apurados e rigorosos do que aqueles estabelecidos pelos Poderes Públicos.

Art. 6 . Toda e qualquer obra, construção e/ou edificação a ser feita no loteamento somente poderá ter início após obtenção de prévia aprovação/autorização por escrito, dos respectivos projetos pelos órgãos públicos competentes e pela empreendedora J.A. Construções, bem como, somente após aprovação de projetos e obtenção de alvará junto à Prefeitura Municipal e demais órgãos competentes, inclusive concessionários de serviços públicos e corpo de bombeiros, se for o caso.

Parágrafo único: Todo projeto deverá ser acompanhado de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do profissional responsável pela obra.

Art. 7 . Na elaboração de projetos de obra de acréscimo ou de reforma, deverão ser observados os seguintes padrões construtivos:

I. Edificações:

a. Toda e qualquer edificação deverá ser construída em alvenaria, bem como rebocadas e pintadas, com a área mínima de 50 m² (cinqüenta metros quadrados);

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b. A taxa de ocupação máxima e o número máximo de pavimentos deverão obedecer a legislação vigente (Plano Diretor do Município);

II. Muros:

a. Todo e qualquer muro deverá ser construído em alvenaria, bem como rebocado e pintado; b. As dimensões e os afastamentos deverão obedecer a legislação vigente (Plano Diretor do Município).

III. Canis:

a. Todo e qualquer canil deverá ser ligado à rede coletora de esgoto já existente no loteamento. IV. Lixeiras:

a. Deverão ser instaladas em frente aos imóveis, de forma suspensa, para que o lixo fique acondicionado de modo a impedir sua violação por animais e a auxiliar à manutenção da limpeza no loteamento.

V. Passeios:

a. O meio fio dos passeios só poderá ser rebaixado nas entradas das garagens. Por rebaixamento entende-se a escavação do solo e a recolocação do meio fio na altura desejada;

b. Os passeios deverão possuir o mínimo de 50% de permeabilidade. VI. Rede de Esgoto:

a. Todos os imóveis deverão utilizar a rede coletora de esgoto já existente no loteamento. Para obras especiais, edifício de grande porte, o proprietário poderá executar a sua própria ETE, desde que atenda as exigências legais – aprovação pelos órgãos competentes.

b. É terminantemente proibida a interligação dos ralos de águas pluviais no ramal interno de esgotos, salvo no caso de tanque de lavar roupas coberto, cuja ligação ao ramal interno de esgotos é permitida, entendendo-se por “ramal interno” o conjunto de canalizações, equipamentos e dispositivos instalados no lote compromissado até a caixa de ligação, situada no passeio público;

c. O ramal interno de esgotos é de responsabilidade do proprietário/possuidor, sendo que os esgotos deste ramal deverão ser oriundos exclusivamente de higiene e limpeza, enquanto que os esgotos oriundos da cozinha deverão passar primeiro por uma caixa de gordura. O ramal interno deverá ser de tubos de PVC DN100 mm, com declividade mínima, até a caixa de ligação, de 2% (dois por cento), entendendo-se por “caixa de ligação” o ponto de conexão do ramal interno do imóvel à rede pública de esgotamento sanitário do loteamento;

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a. Todas as ligações de água, esgoto e luz deverão permanecer a livre e fácil acesso, a fim de facilitar a sua manutenção, sendo vedado o aterramento e/ou calçamento das ligações;

b. Todas as ligações de energia entre a casa e a rede da empresa concessionária deverão ser subterâneas;

c. É vedado o corte do asfalto para a efetivação de ligações de energia;

d. Todas as ligações deverão ser de fácil acesso, a fim de facilitar sua manutenção;

Art. 8. É vedada a ocupação de lote vizinho para fins de canteiro de obras, depósito de materiais ou quaisquer outras finalidades sem prévia autorização, por escrito, do proprietário/possuidor do lote que se pretende ocupar.

Art. 9. As obras, construções e/ou edificações deverão ser concluídas no prazo máximo de 6 (seis) meses após concessão de autorização pelos órgãos públicos competentes e da empreendedora J.A. Construções, salvo quando ajustado pelos órgãos competentes outro prazo além do supracitado. Na hipótese de o proprietário/possuidor não concluir a obra, deverá isolar o terreno com tapumes até a conclusão dos trabalhos, sob pena de multa de 2% sobre o valor atualizado do contrato, por mês, a qual será cobrada juntamente com as prestações mensais imediatamente subseqüentes;

Art. 10. A utilização de serviços de luz, água, telefone, televisão, internet e outros, deverá ser feita sempre em atendimento às exigências dos órgãos públicos e ou concessionárias, ficando vedada, terminantemente, qualquer ligação clandestina ou em desconformidade com as normas em vigor e as técnicas exigíveis;

Art. 11. O proprietário/possuidor deverá pagar todos os custos com ligações, instalações, funcionamento e utilização dos serviços prestados pelos poderes públicos, concessionárias de serviços públicos, ou outras empresas que eventualmente realizem serviços de titularidade do poder público;

Art. 12. O proprietário/possuidor deverá permitir gratuitamente a passagem pelos lotes de canalizações de água servida, potável e pluvial, que eventualmente sejam realizadas pelos Poderes Públicos ou por terceiros, as quais poderão atravessar o lote em uma faixa de 1,50 metros das suas divisas laterais ou aos fundos;

Art. 13. É vedada a instalação, ou mesmo a permissão de instalação, de letreiros e anúncios de qualquer natureza no terreno e em eventuais edificações, inclusive placas referentes à venda ou locação do imóvel, exceto placas de identificação de responsabilidade técnica relativa ao projeto e execução de obras, durante o período de construção. Caso o proprietário/possuidor deseje colocar placas de “vende-se” ou “aluga-se” no imóvel objeto deste contrato deverá respeitar o padrão permitido pela empreendedora J.A. Construções, bem como sua autorização; Art. 14 . Os materiais e equipamentos utilizados para as obras de reforma ou acréscimo não poderão ser depositados no recuo frontal ou passeio, salvo com a existência de tapume.

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Art. 15. As obras, tanto em andamento quanto suspensas/paralisadas, deverão obedecer estritamente às normas concernentes à segurança, higiene e saúde, preservando bom aspecto visual e não acarretando qualquer perturbação ao sossego ou bem estar dos demais moradores. Parágrafo primeiro: É vedado o depósito de materiais ou restos de materiais de construção em qualquer outra área que não a do lote em obras.

Parágrafo segundo: A abertura do solo, com ou sem pavimentação, para a passagem de dutos subterrâneos, deverá ser precedida de todas as autorizações e licenças exigidas pelos órgãos públicos, devendo o solo, após a conclusão da obra, ser tapado e recomposto às mesmas condições iniciais, inclusive a pavimentação eventualmente existente.

Art. 16. Os imóveis em cota de nível inferior são obrigados a receber, das unidades vizinhas superiores, as águas que destes corram naturalmente, não podendo em hipótese alguma realizar obras que embaracem o seu curso natural.

Parágrafo único: É proibida a perfuração de poços artesianos sem a prévia autorização emitida pelo órgão de controle ambiental competente.

Art. 17. É vedada a instalação de antenas de radioamador, bem como, a passagem de cabos e fios de televisão sem prévia autorização da autoridade pública competente.

Art. 18. Os moradores deverão zelar para que o Loteamento apresente bom estado de conservação e de higiene/limpeza, tanto no que se refere aos lotes e edificações quanto às áreas arborizadas/ajardinadas, sendo proibido o acúmulo de lixo, entulhos ou águas em quaisquer dessas áreas.

Parágrafo único: O processo de limpeza deverá realizar-se mediante o emprego de técnica apropriada, de modo a não agredir o meio ambiente ou por em risco o próprio lote e os demais, sendo vedada a utilização de produtos químicos que possam trazer danos à integridade física dos moradores ou ao meio ambiente.

Art 19. Todo o lixo deverá ser previamente separado em lixo seco e lixo orgânico e acondicionado em lixeira externa, observando os horários da coleta de lixo definido pelo órgão competente.

Parágrafo primeiro: É vedado atirar ao chão, pontas de cigarro, água suja e detritos em geral bem como, depositar lixo fora dos locais destinados para depósito.

Parágrafo segundo: É vedado lançar pelo vaso sanitário, pias ou demais tubulações, materiais ou dejetos que possam obstruir os encanamentos e esgotos do Loteamento.

Parágrafo terceiro: O óleo de cozinha e demais tipos de materiais oleosos deverão ser acondicionados em embalagem não porosa e colocados junto ao lixo orgânico, sendo vedado

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seu lançamento pelo vaso sanitário, pias ou demais tubulações, a fim de evitar a contaminação do lençol freático.

Art. 20. Deverá ser observado o silêncio das 22:00h às 06:00h do dia seguinte, evitando-se, a qualquer hora, a produção de ruídos que possam vir a perturbar o sossego e bem-estar dos demais moradores.

Parágrafo primeiro: Os serviços de limpeza, reforma ou reparos que produzam ruídos perturbadores do sossego alheio, deverão ser executados de maneira cautelosa e respeitando os bons costumes.

Parágrafo segundo: Durante qualquer horário, a utilização de aparelhos sonoros e instrumentos musicais deverá ser moderada, evitando perturbar o sossego e bem-estar dos demais moradores. Art. 21 É terminantemente proibida a guarda ou depósito, tanto nas áreas comuns quanto de uso exclusivo, de produtos explosivo, inflamáveis ou passíveis de prejudicar a segurança, saúde e tranqüilidade dos moradores.

Art. 22. Recomenda-se a circulação de veículo no interior do Loteamento respeitando os limites de velocidades impostos pelos poderes públicos e órgãos competentes, bem como, a utilização de buzinas, alto-falantes ou quaisquer outros aparelhos sonoros que possam causar incômodo aos demais moradores, em qualquer horário.

Art. 23. Recomenda-se, para uma política de boa vizinha, a presença de animais no Loteamento, somente domésticos e de pequeno porte, até o limite máximo de um animal por morador, desde que não cause incômodo ou ameaça à saúde e segurança dos demais moradores, o qual deverá ser mantido exclusivamente na área de uso exclusivo de seu titular, permitindo-se a circulação nas áreas de uso comum desde que contidos por guias adequadas.

Art. 24. As partes do loteamento constituídas em forma de condomínio edilício, além do presente Regimento Interno, deverão obedecer à Convenção de Condomínio instituída para sua administração, conservação e ordem interna, a qual, relativamente a tais partes do loteamento, prevalece sobre o presente Regimento Interno em caso de antinomia.

Art. 25. Este Regimento Interno entra em vigor na data de seu registro no Cartório do Ofício do Registro Civil de Títulos e Documentos da Comarca de Palhoça/SC.

Referências

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