APOSTILA
BUCOMAXILOFACIAL
CIRURGIA
APOSTILA
BUCOMAXILOFACIAL
CIRURGIA
E X T E N S I V O
COORDENAÇÃO Renata Cardoso Nunes Botto
REVISÃO TÉCNICA
Helene Marie Rodrigues Carvalhal França COLABORADORES
Apostila BucoMaxiloFacial - Cirurgia Fernanda Fernandes
Fabrício Sawczen Fabrício Sawczen Thaís Alvarenga
Caio Vinícius Menezes Nunes Itaciara Lazorra Nunes Paulo Costa Lima Sandra de Quadros Uzêda Silvio José Albergaria da Silva
Editora Sanar Ltda.
Av. Prof. Magalhães Neto, 1856 - Pituba, Cond. Ed. TK Tower, sl. 1403. CEP: 41810-012 - Salvador - BA Telefone: 71.3497-7689
atendimento@editorasanar.com.br www.editorasanar.com.br 2019
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.
Elaboração: Fábio Andrade Gomes - CRB-5/1513 Dados Internacionais de Catalogação-na- Publicação (CIP)
Título | Editor | Projeto gráfico e diagramação| Capa | Revisor Ortográfico | Conselho Editorial |
Cirurgia / Renata Nunes, coordenação geral. – Salvador : SANAR, 2019.
328 p. : il. ; 16x23 cm. – (Apostila BucoMaxi-loFacial ; 1).
ISBN 978-85-5462-176-6
1. Odontologia. 2. Dentística operatória. 3. Boca - Cirurgia. 4. Maxilares - Cirurgia. 5. Face - Cirurgia. I. Nunes, Renata, coord. II. Série.
CDU: 616.314-089 C578
CARO, ESTUDANTE/LEITOR!
QUEREMOS CONHECÊ-LO!
Este livro pertence a
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EX.: CONCURSO X
COMO LER ESTE LIVRO?
1. Para começarmos, precisamos lhe dizer que este livro não é um livro qualquer!
2. VOCÊ irá nos ajudar a completar o livro! (Sim! é isso mesmo que você está lendo!)
3. Então as suas missões são: estudar, consumir e devorar estas páginas!
Esteja livre para rabiscar, sublinhar, destacar, circular e escrever! O importante é produzir e garantir o seu sucesso nas provas!
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PARA SEGUIRMOS ADIANTE, PRECISAMOS QUE VOCÊ LEIA COM
CUIDADO E PREENCHA O NOSSO TERMO DE COMPROMISSO.
Eu, _______________________________________________, resi-dente em _________, no estado ___________, comprometo-me a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para realizar o meu sonho de tornar-me _______________________!
Para tal, a partir de agora:
1. Sei que precisarei me dedicar ao máximo, o que inclui algumas longas horas de estudo por dia.
2. Manterei o meu foco, força e fé!
3. Estudarei em um ambiente silencioso e com toda a atenção voltada para as minhas aulas e materiais de estudo.
4. Organizarei os meus horários de estudo.
5. Fazendo a minha parte (FAREI!), a minha vitória está garantida! Prometo utilizar as ferramentas e técnicas neste livro para
conquistar o meu objetivo.
QUEM AVISA, AMIGO SANAR É...
DICAS SANAR
COMO FAZER UM BOM RESUMO?
1. L E I A com atenção
2. Marque/grife as palavras-chave
3. Escreva o resumo com as suas próprias palavras 4. Organize as ideias principais
5. Deixe espaço para anotações futuras
Extra: Faça muitos exercícios para fixar o assunto! Pode ser logo após
a leitura, no fim de semana... Faça o que for melhor de acordo com a sua rotina, mas sempre organizando o seu planner de estudos!
Conceitos
COMO SE MANTER FOCADO NOS ESTUDOS?
1. Organize o seu tempo 2. Evite distrações
3. Faça resumos (com as suas próprias palavras) 4. Assista a videoaulas e depois... pratique!
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COMO FAZER UM MAPA MENTAL?
O mapa mental é uma ferramenta para organizar, memorizar ou analisar um conteúdo específico.
1. Identifique de onde virá a informação e qual o seu OBJETIVO. 2. Comece com o TÍTULO. Coloque-o no CENTRO da folha, normalmente
dentro de uma elipse.
3. A partir do título, puxe linhas que representam INFORMAÇÕES ASSO-CIADAS AO TÍTULO. É recomendado que essas informações sejam apenas palavras.
4. O ideal é COLORIRMOS o nosso mapa mental! Junte aí as suas cane-tas coloridas!
5. Use FIGURAS e DESENHOS o máximo que você puder para solidificar ainda mais as informações.
6. TREINE! O mapa mental pode ser a ferramenta para que o seu cérebro organize melhor as informações. A prática leva à perfeição!
ILUSTRAÇÃO DE MAPA MENTAL
COMO SE ORGANIZAR?
SEGUNDA FEIRAA TERÇA FEIRA QUARTA FEIRA
Manhã Tarde Noite Manhã Tarde Noite Manhã Tarde Noite
QUINTA FEIRA SEXTA FEIRA SÁBADO
Manhã Tarde Noite Manhã Tarde Noite Manhã Tarde Noite DOMINGO Manhã Tarde Noite PÍLULA DA LEMBRANÇA
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DE OLHO NO EDITAL!
COORDENADORA
RENATA CARDOSO NUNES BOTTO
Graduada em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (2004). Atualmente professora auxiliar da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública nos componentes curriculares: Estágio em Saúde Coletiva V e Gestão e Empreendedorismo. Atua como cirurgiã-dentista na clínica ASBI (Assistência em Saúde Bucal Inte-grada), atendimentos clínicos e em ortodontia. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Clínica Odontológica, atuando principalmente nos seguintes temas: marketing, gestão, odontologia, mercado de trabalho e Marinha do Brasil. Especialista em Ortodontia, Saúde Coletiva, Gestão de Pessoas e MBA em Marketing e Branding.
COLABORADORES
ICARO RODRIGUES BRITO
Acadêmico em Odontologia pela EBMSP. Membro da Comissão Organizadora da Jornada Odontológica da Bahiana - JOBA. Membro da Liga Acadêmica de Estomatologia - LAE. Membro da Liga Acadê-mica de Marketing e Gestão em Odontologia - LAMAGO. Interno do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Carnaval de Salvador. Monitor da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da EBMSP
GABRIEL LOPES SANTOS
Graduando do curso de odontologia pela escola bahiana de medicina e saúde pública. Um ano de biologia cursado pela UESC (Universi-dade Estadual de Santa Cruz). Chefe do conselho fiscal da LAE (Liga
SUMÁRIO
Capítulo 1.
INSTRUMENTAIS NECESSÁRIOS PARA EXODONTIA ... 17
Capítulo 2.
ORGANIZAÇÃO DA MESA PARA EXODONTIA ...31
Capítulo 3.FUNDAMENTOS PARA
EXODONTIA ...37
Capítulo 4.
NECESSIDADES BÁSICAS PARA A CIRURGIA ...45
Capítulo 5.
PRINCÍPIOS DA EXODONTIA SIMPLES PARTE I ...53
Capítulo 6.
PRINCÍPIOS DA EXODONTIA SIMPLES PARTE II ... 61
Capítulo 7.
PRINCÍPIOS DA EXODONTIA COMPLEXA PARTE I ... 67
Capítulo 8.
PRINCÍPIOS DA EXODONTIA COMPLEXA PARTE II ...75
Capítulo 9.
14
Capítulo 11.
REPARAÇÃO DAS FERIDAS PARTE I ...99
Capítulo 12.
REPARAÇÃO DAS FERIDAS PARTE II ...109
Capítulo 13.
REPARAÇÃO DAS FERIDAS PARTE III ... 115
Capítulo 14.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS - PARTE I ...125
Capítulo 15.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS - PARTE II ...135
Capítulo 16.
MANEJO DO PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO ...143
Capítulo 17.
PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ENDODÔNTICA - PARTE I ...153
Capítulo 18.
PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ENDODÔNTICA - PARTE II ...163
Capítulo 19.
CIRURGIA COM FINALIDADES PROTÉTICAS - PARTE I ... 169
Capítulo 20.
CIRURGIA COM FINALIDADES PROTÉTICAS - PARTE II ...177
Capítulo 21.
Capítulo 22.
CONSIDERAÇÕES SOBRE PACIENTES PEDIÁTRICOS PARTE I ...189
Capítulo 23.
CONSIDERAÇÕES SOBRE PACIENTES PEDIÁTRICOS PARTE II ...197
Capítulo 24.
CONSIDERAÇÕES SOBRE PACIENTES PEDIÁTRICOS PARTE III ...203
Capítulo 25.
NOÇÕES DE TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL PARTE I ... 211
Capítulo 26.
NOÇÕES DE TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL PARTE II ... 219
Capítulo 27.
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO ...225
Capítulo 28.
FRATURAS FACIAIS - PARTE I ...233
Capítulo 29.
FRATURAS FACIAIS - PARTE II ...241
Capítulo 30. CIRURGIA ORTOGNÁTICA ...247 Capítulo 31. ACESSOS CIRÚRGICOS ...259 Capítulo 32. NEURALGIA DO TRIGÊMEO ...269 Capítulo 33.
16
Capítulo 34.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS - PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS ...285
Capítulo 35.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS – ESPAÇOS FASCIAIS ...293
Capítulo 36.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS – TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DOS MAXILARES ...303
Capítulo 37.
BLOQUEIO REGIONAL DA MAXILA ...309
Capítulo 38.
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR ... 319
1
INSTRUMENTAIS
ECESSÁRIOS PARA
EXODONTIA
ASSISTIDO NÃO ASSISTIDO
Você já conferiu esta aula em nosso curso?
PRIMEIROS INSTRUMENTAIS
PARA MANOBRAS NO
PROCEDIME1NTO CIRÚRGICO
DIÉRESE
Momento em que se realiza a incisão e divulsão dos tecidos;
X Incisão: Bisturi – Composto de Lâminas (nº 11, nº 12, nº 15 e nº
15C) e Cabo (nº 3 – mais utilizado e nº 7 – mais fino e alongado).
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2
5
3
Primeiros instrumentais para manobras no procedimento cirúrgico
Colocando em prática Princípios mecânicos Controle de questões Instrumentais necessários
para hemostasia
Olá, caveira! Vamos começar mais um trabalho juntos?
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INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1
Figura 1.
Fonte: Zavareli.1
DIVULSÃO
Levantamento do retalho mucoperiosteal.
Utiliza-se o descolador mucoperiosteal tipo Molt nº 9 – em que se tem uma ponta mais fina que serve para descolar as papilas e uma ponta mais larga, que é utilizada para levantar e separar o retalho mucope-riosteal do osso circunvizinho ao dente.
Figura 2.
Fonte: Descolador Molt 9 Duflex.2
EXÉRESE
Elevadores ou extratores: função de luxar o dente dentro do alvéolo;
1
Dividem-se em Cabo (em que o cirurgião irá fazer a empunhadura), Haste (que liga o cabo à ponta ativa) e Ponta Ativa (extremidade final do instrumento).
Forma dos elevadores:
a. Reto Apical: alavanca reta com ponta em forma de cunha. Muito utilizado para extração de unidades dentárias que estejam iso-ladas na arcada e para a extração de raízes;
Figura 3.
Fonte: Lima.3
b. Seldin Reto: ponta ativa reta; indicado para luxação de qualquer unidade dentária erupcionada;
c. Seldin Angulado: apresenta-se em par (uma para o lado direito e outra para o lado esquerdo); conhecidas como “bandeirinhas”; ponta em forma de flâmula; indicados para remoção de raízes;
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INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1
d. Heidbrink: excelente para exodontia de terceiros molares inclusos; possui ponta em forma de cunha; também indicada para remoção de raízes.
Figura 5.
Fonte: Alavanca apical para raízes.4
e. Potts: não muito utilizada; ponta em formato de “colherzinha”; cabo longo, permite que se imprima uma maior força; requer mais cuidado na sua utilização. Indicada para a exodontia do terceiro molar superior.
X Fórceps: além de luxar as unidades dentárias, causam a expansão
das corticais tanto VESTIBULAR quanto LINGUAL OU PALATINA. Sua principal função é remover o dente do alvéolo.
Dividem-se em Cabo (adapta-se bem à palma da mão, com a qual se imprime pressão e força suficientes para luxar e remover o dente do alvéolo), Articulação (que une o cabo à ponta ativa) e Ponta Ativa (que sofre maior variação por ter que se adaptar à raiz dentária).
A ponta ativa do fórceps é desenhada para se adaptar à raiz do dente, e não à coroa.
Os fórceps se dividem em DOIS grupos:
Para unidades MAXILARES:
X Nº 1: Indicado para extração de incisivos e caninos superiores;
1
X Nº 150: Indicado para extração de incisivos, caninos e pré-molares
superiores; possui angulação diferenciada que permite que ele se adapte à raiz dos pré-molares;
X Nº 18R: Indicado para extração de Molares SUPERIORES Direitos;
ponta ativa desenhada para se adaptar na bifurcação na região vestibular; ponta lisa encaixa na face palatina; ponta curva encaixa na bifurcação vestibular;
X Nº 18L: Indicado para extração de Molares SUPERIORES Esquerdos;
mesmas características do 18R;
X Nº 65: Indicado para extração de raízes que tenham sido
separa-das cirurgicamente ou que se apresentem na situação de restos radiculares; possui angulação maior e ponta ativa mais fina.
Nº 1 Nº 150
Nº 65 Nº 18R
e 18L
Para unidades MANDIBULARES:
X Nº 151: Indicado para extração de Incisivos, Caninos e Pré-Molares
INFERIORES;
X Nº 17: Indicado para extração de Molares Inferiores; não tem
variação em relação aos lados direito e esquerdo pelo fato de os molares inferiores apresentarem apenas 2 raízes, e a bifurcação das raízes se apresentam tanto na região vestibular quando na região lingual;
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INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1
Nº 151 Nº 16 Nº 17 Nº 69
PRINCÍPIOS MECÂNICOS
ELEVADORES:a. Alavanca: São utilizadas como elevadores. Há um braço longo,
que é um braço de ação, onde se localiza o cabo do instrumento, que sofre uma força de ação. Há um ponto de apoio, que na boca corresponde à estrutura óssea. E há um braço curto, que se loca-liza na ponta ativa do instrumento e que vai sofrer uma força de resistência (dada pelo próprio dente);
1
Figura 8.
Alavanca
Fonte:Terra.5
b. Cunha: Pode ser usada para expandir, dividir e deslocar porções.
O elevador é posicionado no sentido do longo eixo do dente, onde aplica uma força vertical, que vai causar uma expansão da cortical óssea;
Figura 9.
Cunha
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INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1
c. Sarilho: A ponta ativa do elevador é posicionada entre o dente e
o osso, em uma posição perpendicular ao longo eixo do dente, e o instrumento é girado em torno do seu próprio eixo. Usada para recuperar a raiz do alvéolo.
Figura 10.
Roda e Eixo
Fonte:Terra.5
FÓRCEPS:
X Pressão Apical: Utilizada para expandir a crista óssea e deslocar
centro de rotação o mais apicalmente possível. Faz-se uma força no sentido cora-raiz e o ponto de fulcro irá se deslocar para o terço médio radicular, evitando assim que ocorra a fratura da raiz dentária;
X Pressão Vestibular: Pressões vestibulares resultam em expansão da
lâmina vestibular. O fórceps irá se movimentar em direção vestibular, de maneira firme e moderada, fazendo assim a expansão da cortical vestibular. Deve-se ter cuidado com a força excessiva, que pode fraturar o osso vestibular ou causar fratura no terço apical da raiz;
X Pressão Lingual: Irá expandir o osso da cortical lingual e, ao mesmo
tempo, evitar pressão excessiva no osso apical vestibular. Asseme-lha-se à pressão vestibular;
1
X Rotação: causa expansão interna do alvéolo dentário; NÃO deve
ser feito em dentes multiradiculares ou que apresentem dila-cerações, ou seja, devem ser realizados em dentes com raízes cônicas e únicas;
X - Força de Tração: utilizada para remover o dente do alvéolo.
Figura 11.
1 - Pressão apical 2 - Pressão vestibular 3 - Pressão lingual
4 - Rotação 5 - Força de tração
Fonte: Mércia.6
INSTRUMENTAIS NECESSÁRIOS PARA
HEMOSTASIA
Nem sempre a manobra de compressão será eficaz para controlar o sangramento.
Pinça hemostática: pode ser curva ou reta
a. Pinça Kelly Curva: utilizada para realizar ligadura de vasos e
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INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1
b. Pinça Kelly e mosquito Reta: utilizadas como uma pinça de reparo; c. Pinça Mosquito: utilizada na exodontia; promove hemostasia;
utili-zada para retirar resto de fragmento de ossos e dentes do alvéolo. Pinça Kelly Curva Pinça Kelly Reta Pinça Mosquito
Pinças de preensão:
a. Pinça Backaus: pinça de campo; serve para manter o campo
cirúr-gico em posição;
b. Pinça Allis: em exodontia não deve ser utilizada em tecidos que
irão permanecer na boca, pois irá traumatizar os tecidos; serve para apreender vísceras e órgãos;
c. Pinça Collin: destinada para antissepsia do paciente.
Pinça Backaus Pinça Allis Pinça Collin
Pinças de dissecção:
a. Pinça Anatômica: reta; pode aparecer ter “dentes” em sua ponta,
que é denominada de “dente de rato”; utilizada para tecidos mais duros e grossos;
1
b. Pinça Adson: pode também se apresentar com “dentes”; não
danifica o retalho mucoperiosteal;
c. Pinça Dietrich: reta; longa; ponta mais delicada.
Pinça Anatômica Pinça Adson Pinça Dietrich
Afastamento dos tecidos moles:
X Afastador de Minessota: serve para afastar o tecido bucal e retalho; X Afastador de Farabeuff: são afastadores dinâmicos utilizados para
dar acesso ao sítio cirúrgico e facilitar o ato cirúrgico; dispostos em vários tamanhos; vêm em par; ideais para afastar o lábio em região anterior;
X Afastador Bruenings: possui furos; usado para afastar a língua; X Afastador de Weider: utilizado em cirurgias hospitalares para o
afastar e abaixar a língua; tipo “coração”;
X Abertura de boca:
a. Bloco de mordida: material de borracha;
X Irrigação e aspiração:
a. Seringa plástica + agulha (ponta romba) b. Cânula de Frazier:
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INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1
Afastador de Minessota Afastador de Weider Afastador Farabeuff Seringa para irrigação Afastador Bruenings Cânula de Frazier Síntese:
a. Pinça Porta-agulha tipo Mayo Hegar: ponta ativa mais robusta; ranhuras com secção cruzada; faz com que a agulha fique presa e não rode;
b. Agulha: Cortante - Triangular: passa mais facilmente pelo retalho mucoperiosteal; Cilíndrica;
c. Fios de sutura: aborsovíveis e não absorvíveis. Porta-agulha
1
COLOCANDO EM PRÁTICA
Tão importante quanto aprender é colocar em prática o que você aprendeu.
O que você entendeu sobre as etapas cirúrgicas Diérese, Divulsão e Exérese? Quais os instrumentais necessários e suas particularidades?
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INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1
ASSUNTO TOTAL DE QUESTÕES ACERTOS ERROS REVISÃO