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Interações. medicamentos 18/09/2016 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS CONCEITO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO SEGURANÇA DO PACIENTE!!!

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(1)

Interações

Medicamentosas

Prof. Karina Lemos Guedes

Email: karinag@pitagoras.com.br

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• Objetivos:

Atentar para relevância do tema na prática clínica; Fundamentar nos conhecimentos de farmacologia; Classificar as interações medicamentosas; Definir fatores predisponentes;

Identificar as interações medicamentosas; Evitar efeitos adversos;

Garantir segurança do paciente.

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CONCEITO

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

INTRODUÇÃO

Advento de novos medicamentos combinados a prática clínica de polifármacos;

 do número de medicamentos utilizados pelo

paciente risco de interações medicamentosas;

 de drogas eficazes potencial efeitos tóxicos;

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

INTRODUÇÃO

Em unidades de terapia intensiva (UTI), estudos revelam que potenciais interações medicamentosas podem ocorrerem 44,3 a 95%dos pacientes.O risco de interação fármaco-fármaco aumenta com o número de medicamentos usados, ocorrendo em 13% dos pacientes utilizando dois medicamentos e 85% em pacientes

utilizando mais de seis medicamentos. Dois recentes estudos brasileiros colaboram com estas informações, o primeiro aponta em seus resultados que 67,1% dos pacientes internados em UTI (total 140) apresentaram interações medicamentosas potenciais significativas, enquanto o segundo, correlaciona diretamente o aumento no tempo de internação em UTI com a presença de interações medicamentosas potenciais.

R. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde São Paulo v.2 n.2 15-19 mai./ago 2011

INTRODUÇÃO

 Falha na terapia medicamentosa (IM) evento adverso;

 Evento adverso tempo de internação morbidade

e mortalidade custos hospitalares;

 Prevenção de efeitos/eventos adversos relacionados a

medicamentos eventos evitáveis.

SEGURANÇA DO PACIENTE !!!

(2)

DEFINIÇÃO DE IM

Respostas farmacológicas, em que os efeitos dos medicamentos são alterados pela administração do outro, ou por alimentos/bebidas ou agentes químicos.

Constitui causa comum de efeitos adversos.

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CONCEITO

Interação Compostos químicos

CONCEITO

Indiferentismo farmacológico Interação farmacológica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CONCEITO

Quando cada uma

das demais Quando cada uma

das drogas age independentemente das demais Quando um fármaco efeito esperado Quando um fármaco interfere com os outros, alterando o efeito esperado Indiferentismo farmacológico Interação farmacológica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CONCEITO

Interação farmacológica Sinergia Antagonismo parcial Antagonismo total/ antidotismo Efeito do aumentado Efeito do fármaco aumentado Diminuição do efeito Cessar o efeito

CONCEITO

Interação farmacológica - Sinergia

Adição Efeitos somados Efeitos isolados são somados Potencialização Efeito resultante efeitos isolados Efeito resultante maior do que a simples soma dos

(3)

CONCEITO

Tanto o sinergismo como o antagonismo podem ser benéficos (efeitos terapêuticos)

Como podem ser também inúteis ou o paciente

Como podem ser também inúteis ou prejudiciais, o que causa aumento de riscos para

o paciente

Ex.: Diuréticos tiazídicos aumentam a ação de outras drogas anti-hipertensivas

Ex.: Varfarina + azapropazona – podem levar a um sangramento

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CONCEITO

Substâncias farmacologicamente ativas:

Precipitantes Precipitantes

Alta afinidade por proteína plasmática ou alteram metabolismo de outra, fármacos ou xenobióticos (inibe/induz enzimas hepáticas) ou afetam a função renal, alterando a depuração renal se ouros fármacos.

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CONCEITO

Substâncias farmacologicamente ativas:

Afetadas

Apresentam curva dose resposta elevada (pequena alteração da dose causa grande modificação no efeito) ou baixa resposta terapêutica.

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

FARMACÊUTICAS (HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012) FARMACOCINÉTICAS FARMACODINÂMICAS

CLASSIFICAÇÃO

• Conhecidas com incompatibilidade medicamentosa. Ocorrem

in vitro, antes de sua

administração

Farmacêuticas

Reações físico-químico que ocorrem quando fármacos são misturados (preparo/administração) causando precipitação, mudança de cor ou inativação.

Não devem ser adicionados a sangue, soluções de aminoácidos ou lipídicas.

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

• Conhecidas com

incompatibilidade medicamentosa. Ocorrem

in vitro, antes de sua

administração

Farmacêuticas

Fluídos intravenosos: -Inativados por alteração do pH, por precipitação ou reação química. -Ex.: Benzilpenicilina e ampicilina perdem potência 6 a 8 horas com SGI devido a acidez destas.

- Nitroprussiato de sódio - fotossensível. - Adesão a recipientes plásticos e equipos: Nitroglicerina e amiodarona.

(4)

CLASSIFICAÇÃO

Fármacos Precipitantes -Anticoagulantes; -Digitálicos; -Lítio; -Antineoplásicos; -Agentes nefrotóxicos.

Fármacos envolvidos em interações medicamentosas -Ciclosporina; -Tolbutamida; -Digoxina; -Carbonato de Lítio; -Metotrexano; -Fenitoína; -Warfarina (HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

MEDICAMENTO DE INFUSÃO CONTINUA INCOMPATIBILIDADE COM

DOPAMINA/DOBUTAMINA BICARBONATO DE SÓDIO

DOBUTAMINA DIAZEPAN/ FUROSEMIDA

DOPAMINA AMPICILINA/ANFOTERECINA B HEPARINA AMINOGLICOSÍDEOS/DIAZEPAN MORFINA FENITOÍNA/FUROSEMIDA VERAPAMIL AMPICILINA/ANFOTERECINA B

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

MEDICAMENTOS PVC (bolsa plástica) Polietileno (bolsa plástica) Vidro Observação NITROGLICERINA (Tridil®)

Compatível Compatível Compatível Não é necessário proteger da luz no momento da infusão. AMIODARONA (Atlansil®/Ancoron®) Compaơvel para infusões de até 2h

Sem dados Compatível Não usar SF. Não é necessário proteger da luz no momento da infusão. CICLOSPORINA

(Sandimmun®)

Incompatível Compatível Compatível Usar em até 24h após a infusão

PROPOFOL (Diprivan 1%® / Fresofol

1%®)

Compatível Sem dados Compatível Deve ser usado em até 6h após a diluição Compatibilidade Medicamento x Recipiente de Soro

(5)

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

PVC POLIETILENO

(FONTE: GOOGLE IMAGENS,2014)

CLASSIFICAÇÃO

• Quando um fármaco interfere nos processos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção do outro fármamco. FARMACOCINÉTICAS (HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

Absorção

-Pode ser aumentada ou diminuída;

-Acelerada ou retardada;

- A interação que mais freqüentemente retarda a absorção de alguns fármacos é provocada por efeitos inespecíficos do alimento no estômago.

- Exemplo: o uso concomitante de antibióticos de amplo espectro (ex.:ampicilina) e uso de contraceptivos orais pode interferir na absorção destes, por alterar a flora bacteriana intestinal, resultando em gravidez indesejada.

- Exemplo: motilidade TGI = atropina / narcóticos / plasil -Epinefrina e anéstesico local = vasoconstrição e retarda absorção local

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

Distribuição

-Pode ser provocada por outro fármaco que altere o fluxo sanguíneo ou a capacidade de ligação das proteínas plasmáticas ou teciduais.

- Quando dois fármacos competem pelos mesmo sítios de ligação nas proteínas, o de menor afinidade é deslocado, aumentando sua fração livre no plasma.

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

Biotransformação

- Enzimas hepáticas podem sofrer indução ou inibição por um fármaco.

-Em situações de polifarmácia, esses mecanismos de indução/inibição podem agudizar a doença. - Exemplos de indutores enzimáticos: Fenobarbital, fenitoína, carbamazepina. (HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

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CLASSIFICAÇÃO

Excreção

- Interações podem acelerar ou retardar a excreção, mediante alterações do pH urinário, fluxo plasmático renal e capacidade funcional do rim.

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

CLASSIFICAÇÃO

• Causa modificação do efeito bioquímico ou fisiológico do medicamento; FARMACODINÂMICAS

Geralmente ocorre no local de

ação dos medicamentos

(receptores) ou por mecanismos bioquímicos específicos, sendo

capaz de causar efeitos

semelhantes (sinergismo) ou opostos (antagonismo)

EXEMPLOS - FARMACODINÂMICA

 Sinergismo:

Adição:

Fármacos com efeito aditivo, mesmo mecanismo de ação. Ex.: Dipirona + AAS;

Somação:

Fármacos com efeitos semelhantes mas com mecanismo diferentes.

Ex.: Codeína + AAS Potencialização:

Quando o efeito dessa associação é maior do que a sua soma ou adição.

Atuam em diferentes receptores farmacológicos; Ex.: Tranquilizantes + Álcool

(7)

EXEMPLOS- FARMACOCINÉTICA

• Sinergismo:

• Diuréticos e antihipertensivos (ICC); • Antibioticoterapia associada;

• Depressão do SNC associado com benzodiazepínico a analgésico opióide;

• Aspirina e Warfarina (sangramento)

• Anti-histamínico e prometazina (sonolência) = acidentes.

(RANG, H. P; DALE, M., 2012)

EXEMPLOS - FARMACODINÂMICA

• Antagonismo-Redução do efeito de um fármaco pela ação de outro. – Fisiológico: agentes com mecanismos diferentes = exibem efeitos

opostos. Ex.: Histamina – Noradrenalina

– Farmacológico: Concorrentes por receptores ou sobre a mesma estrutura. Ex.: Flumazenil X benzodiazepínicos= reversão de depressão e parada respiratória causada pela intoxicação.

– Físico: Mecanismo puramente físico. Ex.: Carvão Ativado – Metais (Chumbo, Ferro, ...)

– Químico: Agentes reagem entre si quimicamente. Ex.: Permanganato de Potássio – Alcalóides (RANG, H. P; DALE, M., 2012)

EXEMPLOS - FARMACODINÂMICA

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

FATORES DE RISCO PARA INTERAÇÕES

FATORES LIGADOS AO PACIENTE FATORES LIGADOS AO PACIENTE

FATORES LIGADOS AO FÁRMACO FATORES LIGADOS AO FÁRMACO O QUE DEVE SER AVALIADO ? O QUE DEVE SER AVALIADO ?

(RANG, H. P; DALE, M., 2012)

FATORES DE RISCO PARA INTERAÇÕES

FATORES LIGADOS AO PACIENTE

FATORES LIGADOS AO PACIENTE

• Genéticos • Doenças • Dieta

•Fumo

• Álcool

(Gotardelo DR, Fonseca LS, Masson ER, Lopes LN, Toledo VN, Faioli MA, 2014)

FATORES DE RISCO PARA INTERAÇÕES

FATORES DO FÁRMACO FATORES DO FÁRMACO • Dose/intervalo • Duração • Esquema posológico • Vias de administração • Formas farmacêuticas • Cuidados na administração (HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

(8)

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

População de risco:

• Idosos (doenças/ envelhecimento);

• Portadores de doenças renais, hepáticas, endócrina, cardíacas e respiratórias;

• Pacientes de UTI (CVC/SNE);

• Pacientes submetidos cirúrgicas complexas; • Pacientes epiléticos/psiquiátricos; • Crianças

(Gotardelo DR, Fonseca LS, Masson ER, Lopes LN, Toledo VN, Faioli MA, 2014)

ENFERMAGEM

Clinicamente relevantes:

• Início da ação (interação) é rápido, até 24 horas; • Podem representar risco à vida do paciente (dano permanente ou deterioração do quadro clínico); • Documentação baseada em evidências científicas; • Alta probabilidade de ocorrer prática clínica

(Gotardelo DR, Fonseca LS, Masson ER, Lopes LN, Toledo VN, Faioli MA, 2014)

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Manejo:

• Revisar o perfil do paciente, incluindo histórico da terapêutica, dados clínicos, laboratoriais e fatores de risco.

• Evitar regimes terapêuticos complexos.

• Determinar probabilidade de interações importantes. • Instruir o paciente quanto ao intervalo correto das

medicações

.

(HOEFLER,R.;WANNMACHER.L.,2012)

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Prevenção:

• Comunicação entre equipes

• Valorização do histórico do paciente

• Conhecimento (evidência/prática)

• Prescrição eletrônica ( multidisciplinar)

• Registro

REFERÊNCIAS

• HOEFLER,R.; WANNMACHER, L. Interações Medicamentosas.

Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://portal.saude.gov.br /portal/arquivos/pdf/Tema04-int_medic.pdf, acessado em 20 de abril de 2015.

•Gotardelo DR, Fonseca LS, Masson ER, Lopes LN, Toledo VN, Faioli MA. Rev Bras Med Fam Comunidade. Prevalência e fatores associados a potenciais interações medicamentosas entre idosos em um estudo de base populacional. Rio de Janeiro, 2014 Abr-Jun; 9(31):111-118, 2014.

•RANG, H. P; DALE, M. Maureen. Rang & Dalle Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

(

REFERÊNCIAS

• PENILDON, P. Farmacologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

• FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M.B. Farmacologia Clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

• SECOLI, SR. Interações medicamentosas: fundamentos para a prática clínica da enfermagem. Rev Esc Enf USP, v.35, n. 1, p. 28-34, mar. 2001.

Referências

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