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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. ICMS - Substituição tributária - Disposições gerais. ICMS - IPI e Outros 1. INTRODUÇÃO 2.

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS - Substituição tributária -

Disposições gerais

1. INTRODUÇÃO

Neste texto trataremos das principais disposições previstas no Convênio ICMS no 81/1993, que estabelece

normas gerais a serem aplicadas ao regime de substi-tuição tributária, instituído por acordos firmados entre os Estados e o Distrito Federal (convênios ou protocolos).

Saliente-se que os convênios ou protocolos firma-dos entre as Unidades da Federação poderão esta-belecer normas específicas ou complementares às descritas neste texto.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula

déci-ma quarta)

2. CONCEITO

A substituição tributária pode ser conceituada como o regime por meio do qual a res-ponsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações/presta-ções é atribuída a outro contribuinte, ou seja, a lei altera a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária, con-ferindo-a a terceiro que não aquele que praticou o fato gerador diretamente, mas que possui vinculação indireta com aquele que deu causa ao fato.

A previsão legal da substituição tributária foi in-serida por meio da Emenda Constitucional no 3/1993,

que acrescentou o § 7o ao art. 150 da Constituição

Federal de 1988: Art. 150. [...]

§ 7o A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação

tribu-tária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posterior-mente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

Por sua vez, a Lei Complementar no 87/1996, arts.

5o a 9o, regulamentou o preceito constitucional

mencio-nado anteriormente, trazendo as regras básicas a se-rem observadas pelos Estados e pelo Distrito Federal. Desta forma, cada Estado e o Distrito Federal poderão instituir, por meio de lei, o regime de subs-tituição tributária dentro dos limites já estabelecidos pela Constituição Federal e pela Lei Complementar no

87/1996.

Na substituição tributária, temos os seguintes conceitos:

a) contribuinte substituto é aquele a quem a le-gislação atribui a responsabilidade pelo

paga-mento do imposto;

b) contribuinte substituído é aque-le que dá causa ao fato gerador,

mas é dispensado do reco-lhimento pela legislação, que atribui ao substituto essa obri-gação.

3. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS - RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO

Nas operações interestaduais realizadas por tribuinte com as mercadorias relacionadas nos con-vênios ou protocolos, fica atribuída ao remetente a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS retido em favor da Unidade da Federação destinatária, na qualidade de sujeito passivo por subs-tituição, mesmo que o imposto já tenha sido retido an-teriormente.

O sujeito passivo por substituição será aquele defi-nido como tal em convênio ou protocolo que disponha sobre a substituição tributária aplicável à mercadoria.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula segunda e Cláusula

quinta, parágrafo único) O valor do ICMS

retido, assim como a correção monetária, a multa, os juros de mora e os demais acréscimos legais a ele relacionados constitui crédito tributário

da Unidade da Federação de destino da mercadoria

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4. RESSARCIMENTO DO ICMS RETIDO

Nas operações interestaduais, entre contribuin-tes, com mercadorias já alcançadas pela substituição tributária, o ressarcimento do imposto retido na ope-ração anterior deverá ser efetuado mediante emissão de nota fiscal, exclusiva para esse fim, em nome do estabelecimento fornecedor que tenha retido original-mente o ICMS.

A nota fiscal de ressarcimento deverá ser visada pelo órgão fazendário em cuja circunscrição localize-se o contribuinte, acompanhada de relação discrimi-nando as operações interestaduais, podendo esta ser apresentada em meio magnético, a critério do Fisco de cada Unidade da Federação.

O estabelecimento fornecedor, de posse da nota fis-cal de ressarcimento, poderá deduzir o valor do imposto retido do próximo recolhimento à Unidade da Federação do contribuinte que tiver direito ao ressarcimento.

Os Estados e o Distrito Federal são autorizados a estabelecer forma diversa de ressarcimento.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula terceira, caput e §§

1o, 2o, 5o e 6o)

4.1 Valor do ressarcimento

O valor do ICMS retido a ser ressarcido não po-derá exceder o valor retido quando da aquisição do respectivo produto pelo estabelecimento.

Na impossibilidade de determinação da corres-pondência do ICMS retido à aquisição do respectivo produto, tomar-se-á o valor do imposto retido quando da última aquisição do produto pelo estabelecimento proporcional à quantidade de saída.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula terceira, §§ 3o e 4o)

4.2 Apresentação das GNRE

Deverão ser apresentadas ao órgão fazendário em cuja circunscrição localize-se o contribuinte, no prazo máximo de 10 dias após o pagamento, as có-pias das Guias Nacionais de Recolhimento Estadual (GNRE) relativas às operações interestaduais que ge-raram o direito ao ressarcimento.

Na falta da entrega das GNRE, os órgãos fazen-dários não deverão visar nenhuma outra nota fiscal de ressarcimento do contribuinte omisso (veja item 4) até que se cumpra essa obrigação.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula terceira, §§ 3o e 4o)

4.3 Desfazimento do negócio

Caso haja o desfazimento do negócio, na hipóte-se em que o ICMS retido já tenha sido recolhido em favor da Unidade da Federação destinatária, aplica-se o descrito no item 4 e nos subitens 4.1 e 4.2, dis-pensada a relação com discriminação das operações interestaduais.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula quarta)

5. NÃO APLICAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O regime de substituição tributária não se aplica: a) às operações que destinem mercadorias a

su-jeito passivo por substituição da mesma mer-cadoria; e

b) às transferências para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substitui-ção, hipótese em que a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a empresa diversa. (Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula quinta, caput)

6. RECOLHIMENTO DO ICMS RETIDO

O imposto retido deverá ser recolhido por meio da GNRE em agência do banco oficial da Unidade da Federação destinatária ou, na sua falta, em agên-cia de qualquer banco ofiagên-cial signatário do convênio patrocinado pela Associação Brasileira dos Bancos Comerciais Estaduais (Asbace), localizada na praça do estabelecimento remetente, em conta especial, a crédito do Governo em cujo território se encontre estabelecido o adquirente das mercadorias ou, ain-da, na falta deste, em agência de banco credenciado pela Unidade da Federação interessada.

Deverá ser utilizada GNRE específica para cada convênio ou protocolo sempre que o sujeito passivo por substituição operar com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária regido por normas diversas.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula sexta, caput e § 2o)

6.1 Crédito tributário

O valor do ICMS retido, assim como a correção monetária, multa, juros de mora e demais acréscimos legais a ele relacionados constitui crédito tributário da Unidade da Federação de destino da mercadoria.

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7. INSCRIÇÃO ESTADUAL DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO

Poderá ser concedida ao sujeito passivo por subs-tituição inscrição no cadastro da Secretaria da Fazen-da, Finanças ou Tributação da Unidade da Federação destinatária das mercadorias, mediante remessa dos seguintes documentos:

a) requerimento solicitando sua inscrição no Ca-dastro de Contribuintes do Estado;

b) cópia autenticada do instrumento constitutivo da empresa devidamente atualizado e, quan-do se tratar de sociedade por ações, também da ata da última assembleia de designação ou eleição da diretoria;

c) cópia do documento de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazen-da (CGC/MF), atualmente CaFazen-dastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);

d) cópia do CIC e RG do representante legal, pro-curação do responsável, certidão negativa de tributos estaduais e cópia do cadastro do ICMS; e) registro ou autorização de funcionamento ex-pedido por órgão competente pela regulação do respectivo setor de atividade econômica; f) declaração de imposto de renda dos sócios nos

3 últimos exercícios, podendo ser dispensada a critério de cada Unidade da Federação; g) outros documentos previstos na legislação da

Unidade da Federação de destino.

O número de inscrição como contribuinte substi-tuto deve ser aposto em todos os documentos dirigi-dos à Unidade da Federação de destino, inclusive no de arrecadação.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula sétima, caput e §§

1o e 4o)

7.1 Falta de inscrição

Caso não seja concedida a inscrição ao sujeito passivo por substituição ou este não a providencie, o valor do ICMS retido deverá ser recolhido em relação a cada operação, por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento, por meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o seu transporte.

Nesse caso, deve-se emitir uma GNRE distinta para cada um dos destinatários, constando, no cam-po “Informações Complementares”, o número da nota fiscal a que se refere o respectivo recolhimento.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula sétima, §§ 2o e 3o)

7.2 Suspensão

O sujeito passivo por substituição que, por 60 dias ou 2 meses alternados, não remeter o arquivo magnético ou deixar de entregar a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição Tri-butária (GIA-ST), referidos no item 12, poderá ter sua inscrição estadual suspensa ou cancelada até a regu-larização, aplicando-se o descrito no subitem 7.1.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula décima terceira, § 6o)

8. OBSERVÂNCIA DA LEGISLAÇÃO DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE DESTINO DA MERCADORIA

O sujeito passivo por substituição deverá obser-var a legislação da Unidade da Federação de destino da mercadoria.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula oitava)

9. FISCALIZAÇÃO

A fiscalização do estabelecimento responsável pela retenção do imposto será exercida, conjunta ou isolada-mente, pelas Unidades da Federação envolvidas nas operações (remetente e destinatária das mercadorias), condicionando-se a do Fisco da Unidade da Federação de destino o credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia ou Finanças da Unidade da Fede-ração do estabelecimento a ser fiscalizado.

O credenciamento prévio será dispensado quan-do a fiscalização for exercida sem a presença física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula nona)

10. SUSPENSÃO DO CONVÊNIO OU PROTOCOLO AO CONTRIBUINTE INADIMPLENTE

Quando constatado o não recolhimento do imposto pelo sujeito passivo por substituição, a Unidade da Fe-deração de destino da mercadoria poderá suspender a aplicação do respectivo convênio ou protocolo, em relação ao inadimplente, enquanto perdurar a situa-ção, sujeitando-se a exigência do imposto às regras da legislação da Unidade da Federação credora.

Em substituição à suspensão dos acordos interes-taduais, a Unidade da Federação destinatária poderá exigir o pagamento do imposto na saída da mercado-ria do estabelecimento remetente, a qual deverá ser acompanhada da 3a via da GNRE.

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11. INDICAÇÕES NA NOTA FISCAL

A nota fiscal emitida pelo sujeito passivo por substituição conterá, além das indicações exigidas pela legislação, o valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor do ICMS retido. A sua não indicação no documento fiscal implicará a exigência do imposto nos termos que dispuser a legislação da Unidade da Federação de destino.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula décima segunda)

12. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

O estabelecimento que efetuar retenção do im-posto remeterá à Secretaria de Fazenda, Finanças ou Tributação das Unidades da Federação de destino, mensalmente:

a) arquivo magnético, com registro fiscal das operações interestaduais efetuadas no mês anterior, ou com seus registros totalizadores zerados, no caso de não terem sido efetuadas operações no período, inclusive daquelas não alcançadas pelo regime de substituição tri-butária, de acordo com a Cláusula oitava do Convênio ICMS no 57/1995 (que dispõe sobre

a emissão de documentos fiscais e a escritu-ração de livros fiscais por contribuinte usuário de sistema eletrônico de processamento de dados, até o dia 15 do mês subsequente ao da realização das operações); e

b) GIA-ST, de acordo com a Cláusula oitava do Ajuste SINIEF no 4/1993.

A Unidade da Federação de destino poderá exi-gir a apresentação de outras informações que julgar necessárias.

O arquivo magnético descrito na letra “a” substitui o exigido pela Cláusula oitava do Convênio ICMS no

57/1995 desde que inclua todas as operações citadas na referida Cláusula, mesmo que não realizadas sob o regime de substituição tributária.

Poderão ser objeto de arquivo magnético separa-do as operações em que tenha ocorrisepara-do desfazimento do negócio ou nas quais, por qualquer motivo, a mer-cadoria informada em arquivo não tenha sido entre-gue ao destinatário.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula décima terceira,

ca-put e §§ 2o, 3o, 4o e 5o; Convênio ICMS no 57/1995, Cláusula

oitava; Ajuste Sinief no 4/1993, Cláusula oitava)

13. COMUNICAÇÃO À COTEPE/ICMS

As Unidades da Federação comunicarão à Secre-taria Executiva da Comissão Técnica Permanente do ICMS (Cotepe), que providenciará a publicação no Diário Oficial da União (DOU):

a) qualquer alteração na alíquota ou na base de cálculo da mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária;

b) a não adoção do regime de substituição tribu-tária nos casos de acordo autorizativo, em até 30 dias contados da data de sua publicação no DOU;

c) a adoção do regime de substituição tributária superveniente à manifestação descrita na letra “b”; e

d) a denúncia unilateral de acordo.

A comunicação dos fatos descritos nas letras “c” e “d” somente obrigam o sujeito passivo por substitui-ção ao seu cumprimento após o decurso de, no míni-mo, 15 dias, a contar da publicação no DOU.

(Convênio ICMS no 81/1993, Cláusula décima quinta)

Estadual

ICMS - Substituição tributária

- Contribuinte substituído -

Procedimentos fiscais

1. INTRODUÇÃO

O regime de substituição tributária tem como re-gra matriz o § 7o do art. 150 da Constituição Federal

de 1988, o qual estabelece que a lei pode atribuir

a sujeito passivo de obrigação tributária a condi-ção de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição cujo fato gerador deva ocorrer pos-teriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga caso não se realize o fato gerador presumido.

Em nível de legislação complementar, o caput do art. 6o da Lei Complementar no 87/1996 dispõe que lei

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estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condi-ção de substituto tributário.

A responsabilidade poderá ser atribuída em rela-ção ao imposto incidente sobre uma ou mais opera-ções ou prestaopera-ções, sejam antecedentes, concomi-tantes ou subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem bens e ser-viços a consumidor final, localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

Examinaremos, neste texto, as disposições per-tinentes ao regime de substituição tributária aplicá-vel às operações subsequentes, também conhecida como substituição tributária para frente, com ênfase nos procedimentos a serem observados pelo contri-buinte substituído.

(Constituição Federal/1988, art. 150, § 7o; Lei

Complemen-tar no 87/1996, art. 6o, caput, § 1o)

2. CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO - CONCEITO

Contribuinte substituído, nas operações sob o re-gime de substituição tributária para frente, é aquele que sofre a retenção do imposto por ocasião da aqui-sição do produto ou da utilização do serviço.

Portanto, pode ser considerado como substituído o contribuinte que a legislação assim qualifica, de-terminando como responsável pelo recolhimento do imposto relativo às operações subsequentes o subs-tituto tributário.

(Código Tributário Nacional - CTN, art. 128; Lei Comple-mentar no 87/1996, art. 6o; RICMS-SP/2000, arts. 273, caput, II,

e 316)

3. NOTA FISCAL

O contribuinte substituído, ao realizar operação com mercadoria ou prestação de serviço que tiver recebido com imposto retido, emitirá documento fis-cal, sem destaque do valor do imposto, que conte-rá, além dos demais requisitos, a seguinte indicação “Imposto recolhido por substituição - Art._____do RICMS/2000”.

(RICMS-SP/2000, art. 274, caput)

3.1 Mercadoria adquirida sem a retenção do imposto por decisão judicial

Quando o contribuinte substituído tiver adquirido mercadoria ou serviço sem a retenção do imposto devi-do por substituição tributária em virtude de decisão judi-cial, qualquer que seja o favorecido da referida decisão, tal circunstância será mencionada no documento fiscal que emitir, no campo “Informações Complementares”, indicando-se a obrigação do destinatário em relação ao recolhimento do imposto na operação subsequente.

(RICMS-SP/2000, art. 274, § 2o)

3.2 Mercadoria destinada a comercialização subsequente

O contribuinte substituído que realizar operações destinadas ao território paulista, com a finalidade de comercialização subsequente, ou a prestação de ser-viço vinculada a operação ou prestação abrangida pela substituição tributária, deverá emitir a nota fiscal com os requisitos exigidos e, especialmente, com as seguintes indicações:

a) no campo “Natureza da Operação”, a expres-são “Venda”;

b) no campo “CFOP”, 5.405 (operação interna) ou 6.404 (operação interestadual);

c) no campo “Situação Tributária” o Código de Situação Tributária (CST): 060 “ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária”; d) no campo “Informações Complementares”:

d.1) a base de cálculo sobre a qual o imposto foi retido e o valor da parcela do imposto retido cobrável do destinatário;

d.2) relativamente a cada mercadoria, deve-se discriminar as indicações referidas na letra anterior.

(RICMS-SP/2000, art. 127, I, “i”, “j”, IV, “d”, § 15, art. 274, § 3o; Anexo V, Tabela I)

3.3 Devolução

3.3.1 Fornecedor substituto tributário

A devolução de mercadoria, para efeitos legais, consiste na operação que tem por objeto anular os efeitos da operação anterior.

Desse modo, como na operação de aquisição o contribuinte substituído não faz a apropriação do cré-dito fiscal, consequentemente, na saída, seja a que título for, inclusive na devolução, não haverá destaque do tributo na respectiva nota fiscal.

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Assim sendo, na devolução de mercadoria promovida pelo contribuinte substituído será emitida Nota Fiscal, mo-delo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), se for o caso, sem destaque do valor do imposto, mencionando-se os re-quisitos exigidos e, em especial, as seguintes indicações:

Nota

É relevante notar que o entendimento predominante sobre a devolução de mercadoria para substituto tributário localizado em outra Unidade da Fe-deração é de que a operação seja acobertada por documento fiscal emitido com destaque do imposto relativo à operação própria e com a indicação, no campo “Informações Complementares”, dos dados relativos à nota fiscal de aquisição, inclusive dos valores da base de cálculo da substituição tributária e do imposto retido por substituição.

a) no campo “Natureza da Operação”, a expres-são “Devolução”;

b) no campo “CFOP”, 5.411 (para a operação inter-na) ou 6.411 (para a operação interestadual); c) no campo “Situação Tributária”, o CST 060

“ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária”;

d) no campo “Informações Complementares”: d.1) “Imposto recolhido por substituição

tribu-tária - Art.____do RICMS”;

d.2) “Base de cálculo da substituição tributá-ria: R$____________”;

d.3) “Imposto retido: R$___________”;

d.4) “Devolução (total ou parcial) de mercado-ria recebida com sua nota fiscal no ____, de

___/___/____, no valor de R$_________”. Observe-se que o valor do imposto destacado na nota fiscal do fornecedor, no campo “Valor do ICMS Substituição”, constará como indicação no campo “Informações Complementares” (veja letra “c”) e de-verá compor o valor total da nota fiscal de devolução. (RICMS-SP/2000, art. 4o, IV, art. 127, I, “i”, “j”, IV, “d”, § 15;

art. 274, caput; art. 278; Anexo V, Tabela I)

3.3.2 Fornecedor substituído tributário

Na devolução promovida por contribuinte substituí-do com destino a fornecesubstituí-dor que também esteja nessa condição, ou seja, de substituído tributário, a nota fiscal será emitida sem o destaque do imposto, consignando-se, nos campos próprios, as seguintes indicações:

a) no campo “Natureza da Operação”, a ex-pressão “Devolução”;

b) no campo “CFOP”, 5.411 (para a operação inter-na) ou 6.411 (para a operação interestadual); c) no campo “Situação Tributária” o CST 060

“ICMS cobrado anteriormente por substitui-ção tributária”;

d) no campo “Informações Complementares”, a indicação dos dados da nota fiscal relativa à aquisição, que poderá ser feita nos seguintes termos: “Devolução (parcial ou total) de mer-cadoria recebida com sua nota fiscal no____,

de ___/___/____, no valor de R$__________.” (RICMS-SP/2000, art. 4o, IV, art. 127, I, “i”, “j”, IV, “d”, § 15,

art. 274, caput, e art. 278, Anexo V, Tabela I)

4. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS

As operações interestaduais sob o regime de substituição tributária estão disciplinadas pelo Con-vênio ICMS no 81/1993, cujo ato estabelece normas

gerais a serem aplicadas a esse regime, quando ins-tituído por convênios ou protocolos firmados entre os Estados e o Distrito Federal.

Desse modo, nas operações interestaduais realiza-das com as mercadorias a que se referem os correspon-dentes convênios ou protocolos, fica atribuída ao contri-buinte a responsabilidade pela retenção e pelo recolhi-mento do imposto em favor do Estado destinatário, na qualidade de sujeito passivo por substituição, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente.

No âmbito do Estado de São Paulo, o Anexo VI do RICMS-SP/2000 relaciona os acordos vigentes entre este Estado e as demais Unidades da Federação, re-lativos ao regime jurídico-tributário da substituição tri-butária em operações ou prestações interestaduais.

Seu teor meramente informativo visa facilitar a pesquisa e o cumprimento das obrigações fiscais e não substitui, em cada caso, a confirmação pela con-sulta às publicações do Diário Oficial da União.

Por outro lado, o art. 261, parágrafo único, item 1, estabelece ao contribuinte que realizar operações ou prestações sob o regime de substituição tributária o dever de observar a disciplina estabelecida pelo Es-tado de destino da mercadoria.

Assim, na hipótese de o contribuinte substituído pro-mover a saída de mercadoria sob o regime de substituição tributária com destino a outra Unidade da Federação, a qual esteja incluída em protocolo ou convênio firmado entre o Estado de São Paulo e o Estado de destino, a nota fiscal será emitida com destaque do imposto sobre a operação própria e do imposto retido por substituição tributária.

Nesse caso, o estabelecimento do contribuinte subs-tituído que tiver recebido mercadoria ou serviço com retenção do imposto poderá ressarcir-se do valor do

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im-posto retido ou da parcela do imim-posto retido em favor do Estado de São Paulo, correspondente à operação subse-quente, na forma do art. 269, IV, do RICMS-SP/2000.

Para esse efeito, considera-se:

a) imposto retido, o valor informado pelo remetente quando a mercadoria tiver sido recebida direta-mente do sujeito passivo por substituição; e b) parcela do imposto retido, o valor resultante da

aplicação da alíquota interna sobre a diferença entre a base de cálculo da retenção e o valor da base de cálculo que seria atribuída à ope-ração própria do contribuinte substituído do qual foi recebida a mercadoria, caso estivesse submetida ao regime comum de tributação. O ressarcimento do valor do imposto retido ou da parcela do imposto retido não impedirá o aproveitamento do crédito pelo contribuinte substituído, quando admitido, do imposto incidente sobre a operação de saída promovi-da pelo sujeito passivo por substituição, mediante lança-mento no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro “Crédito do Imposto - Outros Créditos”, com a expressão “Crédito relativo à operação própria do substituto”.

Na hipótese de a mercadoria ter sido recebida de outro contribuinte substituído, o valor do imposto inci-dente até a operação anterior será calculado mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cál-culo que seria atribuída à operação própria do reme-tente caso estivesse submetida ao regime comum de tributação. Nesse caso, o valor do crédito não poderá ser superior ao resultante da aplicação da alíquota in-terna sobre o valor da base de cálculo da retenção efetuada pelo sujeito passivo por substituição.

Na impossibilidade de identificação da operação de entrada da mercadoria, o contribuinte substituído poderá considerar o valor do crédito correspondente às entradas mais recentes, suficientes para compor-tar a quantidade envolvida.

(RICMS-SP/2000, art. 261, I, art. 269, IV, § 4o, item 1 e 2,

“a”, e art. 271; Convênio ICMS no 81/1993)

4.1 Modalidades de ressarcimento

O ressarcimento de imposto retido por substitui-ção tributária poderá ser efetuado, alternativamente, observada a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, nas seguintes modalidades:

a) compensação escritural: conjuntamente com a apuração relativa às operações submetidas ao

regime comum de tributação, mediante lança-mento no livro Registro de Apuração do ICMS; b) nota fiscal de ressarcimento: quando a

mer-cadoria tiver sido recebida diretamente do estabelecimento do sujeito passivo por substi-tuição mediante emissão de documento fiscal, que deverá ser previamente visado pela repar-tição fiscal, indicando-se como destinatário o referido estabelecimento e como valor da ope-ração aquele a ser ressarcido;

c) pedido de ressarcimento: mediante requeri-mento, que será processado prioritariamente e apreciado pelas unidades competentes da Secretaria da Fazenda.

(RICMS-SP/2000, art. 270, I a III, § 1o)

4.2 Procedimentos para o ressarcimento

O valor do imposto a ser ressarcido, apurado se-gundo os métodos Permanente ou Anual (Portaria CAT no 17/1999, Capítulos II e III), será lançado pelo

con-tribuinte substituído no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro “Crédito do Imposto - Outros Créditos”, sob o título “Ressarcimento de Substituição Tributária”.

O valor do imposto a ser ressarcido nas modali-dades “nota fiscal de ressarcimento” ou “pedido de ressarcimento” ou, ainda, na sua utilização mediante pedido de liquidação de débito fiscal, sem prejuízo do lançamento referido no parágrafo anterior, deverá ser lançado, também, no quadro “Débito do Imposto - Ou-tros Débitos” sob o título “Ressarcimento de Substitui-ção Tributária”, com indicaSubstitui-ção, conforme o caso:

a) de número, série, se adotada, data de emis-são e valor da nota fiscal de ressarcimento; b) da data de protocolização e do valor do

pedi-do de ressarcimento ou pedi-do pedipedi-do de liquida-ção de débito fiscal.

(Portaria CAT no 17/1999, art. 7o, II, § 1o)

4.3 Nota fiscal de ressarcimento

A Nota Fiscal de Ressarcimento, prevista no inci-so II do art. 270 do RICMS-SP/2000, além dos demais requisitos, conterá as seguintes indicações:

a) a expressão “Emitida para fins de ressarcimen-to - Art. 270, inciso II, do RICMS/SP - Decreressarcimen-to no 45.490/2000”;

b) o período de apuração ou o ano civil, confor-me o caso, em que ocorreram os eventos en-sejadores do ressarcimento;

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c) o valor do ressarcimento, em algarismos e por extenso;

d) a hipótese do ressarcimento, indicada por meio do dispositivo correspondente do art. 270 do RICMS-SP/2000;

e) a data da emissão, com anotação do mês por extenso;

f) a assinatura do contribuinte substituído emi-tente ou de seu representante, seguida de nome, número do documento de identidade e número de inscrição do signatário no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda (CPF/MF).

A Nota Fiscal de Ressarcimento poderá ter sua emissão autorizada, observado o disposto no art. 270 do RICMS-SP/2000, quando a mercadoria tiver sido recebida diretamente:

a) do estabelecimento do sujeito passivo por subs-tituição, por qualquer estabelecimento paulista da mesma empresa substituída, desde que no

documento fiscal de transferência da mercadoria esteja expressamente indicada essa condição; b) de empresa que possua mais de um

estabe-lecimento enquadrado na condição de sujeito passivo por substituição, hipótese em que qualquer um desses estabelecimentos poderá ser indicado como destinatário.

Essa nota fiscal deverá abranger apenas opera-ções de saída e outros eventos ocorridos em um mes-mo período de apuração ou em um mesmes-mo ano civil, de acordo com o método de apuração em que estiver enquadrado o contribuinte.

(RICMS-SP/2000, art. 270, II; Portaria CAT no 17/1999, art. 9o,

caput, I a VI, § 6o, na redação dada pela Portaria CAT no 47/2001)

5. CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES (CFOP)

Transcrevemos, a seguir, os códigos a serem utiliza-dos pelo substituído tributário nas operações internas e interestaduais sob o regime de substituição tributária.

CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES (CFOP) - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (ST)

ENTRADAS SAÍDAS

CFOP DESCRIÇÃO CFOP DESCRIÇÃO

1.603/2.603 Ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária 5.603/6.603 Ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária

6.404 Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, cujo imposto já tenha sido retido anteriormente

5.405 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em opera-ção com mercadoria sujeita ao regime de substituiopera-ção tributária, na condição de contribuinte substituído

1.411/2.411 Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebi-da de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária

5.411/6.411 Devolução de compra para comercialização em operação com mer-cadoria sujeita ao regime de substituição tributária

(RICMS-SP/2000, Anexo V, Tabela I)

6. ESCRITURAÇÃO FISCAL

O contribuinte substituído, relativamente às opera-ções com mercadoria ou prestaopera-ções de serviço recebidas com imposto retido, deverá escriturar os livros Registro de Entradas e Registro de Saídas na forma regulamentar, com utilização da coluna “Outras”, respectivamente, de “Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto” e de “Operações ou Prestações sem Débito do Imposto”.

Portanto, os lançamentos nos livros fiscais, tan-to nas entradas quantan-to nas saídas, serão efetuados sem crédito e sem débito do imposto, respectiva-mente.

Note-se que o valor do imposto retido ou de par-cela do imposto retido, indicado no documento fiscal, não será incluído na escrituração da coluna “Outras” e sim indicado na coluna “Observações”.

Contudo, na escrituração, no livro Registro de En-tradas, de nota fiscal que acoberte operações interes-taduais sujeitas ou não ao imposto, cujas mercadorias estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, os valores do imposto retido referente a essas operações serão lançados, separadamente, na coluna “Observa-ções”.

Logo, na devolução de mercadoria promovida pelo substituído, a nota fiscal emitida para esse fim será lan-çada no livro Registro de Saídas, na coluna “Outras” de “Operações ou Prestações sem Débito do Imposto”.

Por outro lado, a nota fiscal de aquisição do pro-duto será lançada no livro Registro de Entradas, na coluna “Outras” de “Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto”.

(9)

7. MODELOS

7.1 Nota fiscal de venda - Mercadoria destinada a comercialização subsequente

Segue exemplo de nota fiscal de venda, emitida por contribuinte substituído, de merca-doria destinada a comercialização

subsequen-te (por atacadista/varejista), dos seguinsubsequen-tes pro-dutos:

a) 1.000 manômetros de uso automotivo pelo va-lor unitário de R$ 14,00 = R$ 14.000,00; b) 500 espelhos retrovisores pelo preço de R$

112,00 cada unidade = R$ 56.000,00; c) total (a + b) = R$ 70.000,00. NOTA FISCAL Nº 001.946 EMITENTE X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO NOME/RAZÃO SOCIAL Distribuidora e Comercial de Peças Automotivas DCPA Ltda. ENDEREÇO Rua do Acre nº 737 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO Alto da Moóca CEP 03848-0000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ 78.410.998/0001-34 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 5.405

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 123.765.464 DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

Empresa Comercial “Y” Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 13.08.2009 ENDEREÇO Rua da Várzea nº 300 BAIRRO/DISTRITO Carandirú CEP 33333-333 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 13.08.2009 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX UF SP INSCRIÇÃO ESTADUAL 333.333.333.33 HORA DA SAÍDA 12:00 FATURA DADOS DO PRODUTO CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

Manômetros de uso automotivo Espelhos retrovisores 060 060 1.000 500 14,00 112,00 14.000,00 56.000,00 CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

70.000,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

70.000,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE

2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Imposto recolhido por substituição tributária - Art. 313-O do RICMS/SP - Decreto nº 45.490/2000

Base de cálculo da substituição tributária:

Manômetros de uso automotivo: R$ 14,00 (x) 1.000 = R$ 14.000,00 Espelhos retrovisores: R$ 112,00 (x) 500 = R$ 56.000,00 Imposto retido por substituição tributária:

Manômetros de uso automotivo: R$ 0,72 (x) 1.000 = R$ 720,00 Espelhos retrovisores: R$ 5,76 (x) 500 = R$ 2.880,00

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

001.946

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 001.946

(10)

7.2 Nota fiscal de devolução - Fornecedor substituto tributário

Vejamos exemplo de emissão de nota fiscal de devolução promovida pelo substituído, em que o fornecedor seja substituto tributário, relativamente a 500 manômetros de uso automotivo no valor de R$ 14,00 por unidade, totalizando R$ 7.000,00. NOTA FISCAL Nº 002.317 EMITENTE X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO NOME/RAZÃO SOCIAL Empresa Comercial “Y” Ltda. ENDEREÇO Rua da Várzea nº 300 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO Carandirú CEP 33333-333 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ 62.430.710/0001-12 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Devolução CFOP 5.411

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 333.333.333.33 DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

Distribuidora e Comercial de Peças Automotivas DCPA Ltda.

CNPJ/CPF 78.410.998/0001-34 DATA DA EMISSÃO 17.08.2009 ENDEREÇO Rua do Acre nº 737 BAIRRO/DISTRITO Alto da Moóca CEP 03848-0000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 17.08.2009 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX UF SP INSCRIÇÃO ESTADUAL 123.765.464 HORA DA SAÍDA 12:00 FATURA DADOS DO PRODUTO CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

Manômetros de uso automotivo 060 500 14,00 7.000,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

7.000,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

7.360,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE

2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Imposto recolhido por substituição tributária - Art. 313-O do RICMS/SP - Decreto nº 45.490/2000

Base de cálculo da substituição tributária: R$ 7.000,00 Imposto retido por substituição tributária: R$ 360,00

Devolução parcial de mercadoria recebida com sua nota fiscal nº 315.480, de 11.08.2009, no valor de R$ 14.000,00.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

002.317

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 002.317

(11)

7.3 Nota fiscal de devolução - Fornecedor substituído tributário

Vejamos exemplo de emissão de nota fiscal de devolução promovida pelo substituído, em que o fornecedor também o seja, relativamente a 500 manômetros de uso automotivo no valor de R$ 14,00 por unidade, totalizan-do R$ 7.000,00.

NOTA FISCAL

Nº 004.817 EMITENTE X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO NOME/RAZÃO SOCIAL Empresa Comercial “Y” Ltda. ENDEREÇO Rua da Várzea nº 300 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO Carandirú CEP 33333-333 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ 62.430.710/0001-12 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Devolução CFOP 5.411

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 333.333.333.33 DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

Comercial de Peças Automotivas “CPA” Ltda.

CNPJ/CPF 78.410.998/0001-34 DATA DA EMISSÃO 19.08.2009 ENDEREÇO Rua do Acre nº 737 BAIRRO/DISTRITO Alto da Moóca CEP 03848-0000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 19.08.2009 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX UF SP INSCRIÇÃO ESTADUAL 123.765.464 HORA DA SAÍDA 12:00 FATURA DADOS DO PRODUTO CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

Manômetros de uso automotivo 060 500 14,00 7.000,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

7.000,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

7.000,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE

2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Devolução parcial de mercadoria recebida com sua nota fiscal nº 217.384, de 14.08.2009, no valor de R$ 14.000,00.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

004.817

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 004.817

(12)

7.4 Nota fiscal de venda - Operação interestadual

Reproduzimos, a seguir, modelo de nota fiscal de venda promovida pelo substituído tributário, em operação interestadual, correspondente a 1.000 ma-nômetros de uso automotivo, pelo valor unitário de R$ 14,00, totalizando R$ 14.000,00, considerando-se que esse produto está contido nas disposições do Protocolo ICMS no 41/2008, que dispõe sobre a

subs-tituição tributária nas operações interestaduais com

autopeças e consta da Tabela XXX do Anexo VI do RICMS-SP/2000.

Observe-se que a base de cálculo da substituição tri-butária foi calculada com base na Margem de Valor Agre-gado ajustada (MVA ajustada), de que trata o inciso II do § 3o da Cláusula segunda do Protocolo ICMS no 41/2008

(50,2%), ou seja, 50,2% (x) R$ 14.000,00 = R$ 7.028,00. Logo, a base de cálculo da substituição tributária corres-ponde a R$ 21.028,00 (R$ 14.000,00 + 7.028,00). NOTA FISCAL Nº 003.012 EMITENTE X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO NOME/RAZÃO SOCIAL Distribuidora e Comercial de Peças Automotivas DCPA Ltda. ENDEREÇO Rua do Acre nº 737 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX BAIRRO/DISTRITO Alto da Moóca CEP 03848-0000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ 78.410.998/0001-34 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 6.404

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 123.765.464 DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

Empresa Comercial “MG” Ltda.

CNPJ/CPF 62.430.710/0001-12 DATA DA EMISSÃO 13.08.2009 ENDEREÇO Rua da Várzea nº 300 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 33333-333 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 13.08.2009 MUNICÍPIO Belo Horizonte FONE/FAX UF MG INSCRIÇÃO ESTADUAL 333.333.333.33 HORA DA SAÍDA 12:00 FATURA DADOS DO PRODUTO CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

Manômetros de uso automotivo 010 1.000 14,00 14.000,00 12%

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS

14.000,00

VALOR DO ICMS

1.680,00

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

21.028,00

VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

2.105,04

VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

14.000,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

16.105,04 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE

2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Imposto recolhido por substituição tributária - Protocolo ICMS nº 41/2008

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

003.012

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 003.012

00.00.00

(13)

IOB Entende

ESTADUAL

ICMS - Vendas a turistas estrangeiros -

Caracterização como operação interna

A Constituição Federal/1988, em seu art. 155, II, dispõe que compete aos Estados e ao Distrito Fede-ral a instituição do ICMS, cuja atribuição foi exercida pelo Estado de São Paulo por meio da Lei estadual no

6.374/1989.

Na exportação de mercadorias para o exterior, de acordo com o disposto na Constituição Federal, art. 155, § 2o, X, “a”, e na Lei Complementar no 87/1996,

art. 3o, II, não há incidência do ICMS.

A venda de mercadorias a turistas estrangeiros que visitam o País não pode ser considerada como exportação, tendo em vista que não atende aos requi-sitos previstos na legislação que a caracteriza.

A exportação de mercadorias, para que se ca-racterize como tal, depende de comprovação da sua remessa ao exterior, por meio dos processos de des-pacho aduaneiro e o recebimento do valor da ope-ração em moeda estrangeira, convertida em moeda nacional, por meio do fechamento de câmbio.

Deve-se comprovar o efetivo embarque da mer-cadoria para o exterior, de acordo com as normas previstas no Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto no 6.759/2009 e em normas complementares,

com o devido registro da exportação. Compreende o referido registro o conjunto de informações de nature-za comercial, financeira, cambial e fiscal que caracte-riza a operação de exportação de uma mercadoria e define o seu enquadramento, devendo ser efetuado de acordo com as normas estabelecidas pela Secre-taria de Comércio Exterior (Secex).

O registro da exportação, no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), nos casos previstos pela Secretaria de Comércio Exterior, é requisito es-sencial para o despacho de exportação de mercado-rias nacionais, nacionalizadas ou de reexportação.

Ante o exposto, não cumpridos os requisitos que caracterizam a operação como exportação, conclui-se que na venda de mercadorias a turistas estrangei-ros (vendas a vista no balcão), denominadas popular-mente “exportações via balcão”, em que o fornecedor não promove a saída delas com destino ao exterior, mas sim efetua a entrega diretamente aos comprado-res, localizados ou não em regiões de fronteira, regra geral, haverá a tributação normal do ICMS.

Nesse caso, a nota fiscal de venda ao turista será emitida com o destaque dos impostos incidentes, por não ser considerada exportação, salvo se houver be-nefício específico para a mercadoria negociada.

(Constituição Federal, art. 155, II, § 2o, X, “a”; Lei

Comple-mentar no 87/1996, art. 3o, II; Lei estadual no 6.374/1989;

Decre-to no 6.759/2009)

IOB Perguntas e Respostas

IPI - Produto artesanal - Conceito 1) O que é considerado produto artesanal? É considerado produto artesanal aquele que re-sultar do trabalho manual realizado por pessoa natural sem o auxílio ou a participação de terceiros assalaria-dos e, posteriormente, for vendido a consumidor dire-tamente ou por entidade da qual o artesão faça parte ou pela qual seja assistido.

Observe-se que, em alguns casos, se admite cha-mar de artesanais certas obras, mesmo que sofram intervenção parcial de alguma máquina. Por outro lado, mesmo quando esse processo for repetido em numerosos exemplares, dificilmente se obterá absolu-ta identidade em todos eles, ao contrário do produto industrializado, em que uma eventual diferença cons-titui defeito de fabricação.

(14)

IPI - Parcelamento de Débitos - Opção

2) Feita a opção pelo parcelamento de débitos jun-to à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e à Receita Federal do Brasil (RFB), o valor das pres-tações sofrerá algum acréscimo?

Sim. Feita a opção pelo parcelamento de débitos previstos na Lei no 11.941/2009, o valor de cada

pres-tação será acrescido de juros, correspondentes à va-riação mensal da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), para títulos fede-rais a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% para o mês do pagamento.

(Portaria Conjunta PGFN/RFB no 6/2009, art. 3o, § 3o)

IPI - Obrigação tributária - Sujeito passivo

3) Quem é o sujeito passivo da obrigação tributária?

O sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao pagamento do imposto ou da penalidade pecuniária, considerando-se:

a) contribuinte quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respec-tivo fato gerador; e

b) responsável quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de ex-pressa disposição de lei.

Sujeito passivo da obrigação tributária acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

(RIPI/2002, arts. 21 e 22)

São Paulo/ISS - DIF - Retificação

4) A Declaração de Instituições Financeiras (DIF) poderá ser retificada?

Sim. Havendo necessidade de retificação de DIF já transmitida, deverá ser gerada e enviada uma nova declaração até o último dia do mês seguinte àquele previsto para a transmissão da original. Após esse prazo, a DIF também poderá ser retificada, des-de que antes des-de iniciada a ação fiscal, no entanto o contribuinte poderá sofrer as penalidades previstas na legislação.

(Instrução Normativa SF/Surem no 2/2008, art. 8o)

SP/ICMS - Devec

5) Qual o procedimento a ser adotado para retifi-cação da Declaração do Valor de Aquisição da Energia Elétrica em Ambiente de Contratação Livre (Devec)?

As inconsistências automaticamente identificadas pelo respectivo programa gerenciador da Devec deve-rão ser eliminadas pela declarante conforme indicadas nas mensagens de erro apresentadas a cada etapa do processamento das informações correspondentes.

A declarante poderá, observados os procedimentos previstos no art. 3o da Portaria CAT no 97/2009, prestar,

até o fim do prazo de apresentação da Devec original, nova declaração, em substituição àquela que já tiver sido prestada para o respectivo período de referência, com a finalidade de retificar as informações declaradas.

Após o encerramento do prazo não serão aceitas, em nenhuma hipótese, a retificação da Devec já presta-da, a apresentação de uma nova em substituição à origi-nal e a apresentação de Devec ainda não prestada.

(Portaria CAT no 97/2009, art. 3o, §§ 3o, 4o e 5o)

ICMS/SP - EFD - Sped

6) As Secretarias de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal poderão recepcionar o arquivo da Es-crituração Fiscal Digital (EFD)?

Sim. Desde que observados os padrões fixados para o ambiente nacional do Sistema Público de Escri-turação Digital (Sped), em especial quanto à validação, à disponibilidade permanente e à segurança, é facul-tado às Secretarias Estaduais de Fazenda dos Esfacul-tados e do Distrito Federal recepcionar os dados relativos à EFD diretamente em suas bases de dados, com ime-diata retransmissão ao ambiente nacional Sped.

(Convênio ICMS no 143/2006, Cláusula primeira, § 3o;

Ajus-te Sinief no 2/2009)

ICMS/SP - Escrituração Fiscal Digital - Sped/EFD

7) Como será adquirido o certificado digital e efe-tuada a assinatura digital do arquivo da Escrituração Fiscal Digital (EFD)?

Para obter certificado digital, o interessado pode-rá recorrer à ICP-Brasil para localizar a lista de autori-dades certificadoras na Internet, no site http://www.iti.

gov.br/twiki/bin/view/Certificacao/Estruturalcp.

(Convênio ICMS no 143/2006, Cláusula segunda; Ajuste

Sinief no 2/2009)

(15)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

ECF - Programa Aplicativo Fiscal -

Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) e

Sistema de Gestão (SG) - Especificações

de requisitos - Alterações

Por meio do Ato Cotepe/ICMS no 31/2009, foi

al-terado o Anexo I (Requisitos Técnicos Funcionais) do Ato Cotepe/ICMS no 6/2008, que divulgou a

especi-ficação dos requisitos do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) e do Sistema de Gestão (SG), utilizados por estabelecimento usuário de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Manual de Integração do Contribuinte

do Conhecimento de Transporte

Eletrônico (CT-e), versão 1.0.3 -

Aprovação

Por meio do Ato Cotepe/ICMS no 30/2009, foi

aprovado o Manual de Integração do Contribuinte do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), versão 1.0.3, que estabelece as especificações técnicas do CT-e, do Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte) e dos Pedidos de Con-cessão de Uso, Cancelamento, Inutilização e Consul-ta WebService a Cadastro.

O Manual de Integração estará disponível na Internet, no endereço eletrônico www.fazenda.gov.br/confaz, de-vendo os transportadores de carga credenciados como emissores de CT-e observá-lo a partir de 1o.10.2009.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

PMPF - Gasolina C,

diesel

, GLP,

querosene de aviação, AEHC e gás

natural - Valores em vigor a partir de

16.09.2009

Por meio do Ato Cotepe/PMPF no 17/2009, foi

divulgado o preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural para as Unidades da Federação indicadas no referido Ato Cotepe, com aplicação a partir de 16.09.2009.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Regime especial para prestações de

serviços públicos de telecomunicações

- Relação de empresas beneficiárias -

Alterações

O Ato Cotepe/ICMS no 34/2009

acrescen-tou itens ao Anexo Único do Ato Cotepe/ICMS no

10/2008, que relaciona as empresas beneficiárias do regime especial de apuração e escrituração do ICMS para prestações de serviços públicos de telecomunicações, previsto no Convênio ICMS no

126/1998.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

(16)

ICMS/IPI

Formulário de Segurança para

Impressão de Documento Auxiliar de

Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA) -

Especificações técnicas - Alterações

Por meio do Ato Cotepe/ICMS no 35/2009, foram

alterados dispositivos do Ato Cotepe/ICMS no 35/2008,

o qual dispõe sobre as especificações técnicas para a fabricação do Formulário de Segurança para Im-pressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), relativamente ao credenciamento do estabelecimento gráfico como distribuidor, bem como à numeração e à seriação do formulário.

Também foi revogado o art. 5o do Ato Cotepe/ICMS

no 35/2008, que dispunha sobre as características do

có-digo de barras impresso em todas as folhas do FS-DA.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

TRIBUTOS FEDERAIS

Regime de Tributação Unificada (RTU)

na importação, por via terrestre, de

mercadorias procedentes do Paraguai -

Regulamentação

O Decreto no 6.956/2009 regulamentou o Regime

de Tributação Unificada (RTU) na importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, instituído pela Lei no 11.898/2009.

Somente poderá optar pelo RTU a microempresa optante pelo Simples Nacional, previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), e será aplicado às mercadorias relacionadas no Anexo ao Decreto no 6.956/2009.

O RTU implica o pagamento dos seguintes tribu-tos federais incidentes na importação: Imposto de Im-portação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Cofins-Importação e contribuição para o PIS-Pasep-Importação.

Os tributos federais citados devidos pelo optan-te pelo RTU serão calculados pela aplicação da alí-quota única de 25% sobre o preço de aquisição das mercadorias importadas, à vista da fatura comercial ou de documento com efeito equivalente, observa-dos os valores de referência mínimos estabeleciobserva-dos pela RFB.

A alíquota referida, relativamente a cada imposto ou contribuição federal, corresponde a:

a) 7,88%, a título de II; b) 7,87%, a título de IPI;

c) 7,60%, a título de Cofins-Importação; e d) 1,65%, a título de contribuição para o

PIS-Pasep-Importação.

O documento fiscal de venda emitido por optante pelo RTU, em conformidade com a legislação especí-fica, deverá conter a expressão “Regime de Tributa-ção Unificada na ImportaTributa-ção” e a indicaTributa-ção do dispo-sitivo legal correspondente.

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IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Documentos fiscais emitidos por

processo mecanizado - Dispensa de

autenticação prévia pela Jucesp

A Portaria CAT no 175/2009 dispensa a prévia

au-tenticação, pela Junta Comercial do Estado de São

Paulo (Jucesp), dos impressos e das vias de docu-mentos fiscais emitidos por processo mecanizado, assim como o respectivo livro copiador.

A dispensa do visto prévio é condicionada a que, na primeira visita da autoridade fiscal ao estabele-cimento ou quando exigidos por notificação, sejam apresentados para:

(17)

a) aposição do visto autenticador:

a.1) as vias dos documentos fiscais destina-das à exibição ao Fisco, depois de emi-tidas, destacadas e enfeixadas em volu-mes uniforvolu-mes de até 500, tratando-se de formulários contínuos ou jogos soltos; a.2) os livros copiadores especiais destina-dos à copiagem destina-dos documentos fiscais, quando adotados; e

b) exame da regularidade, os impressos de do-cumentos fiscais em jogos soltos.

O visto autenticador descrito na letra “a” será aposto pela autoridade fiscal responsável:

a) no primeiro e no último documento fiscal enfei-xado no volume; e

b) nas páginas destinadas aos termos de abertu-ra e encerabertu-ramento do livro copiador especial.

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Substituição tributária - Bebidas

alcoólicas, exceto cerveja e chope -

Divulgação do preço final a

consumidor e do IVA-ST, para fins de

base de cálculo - Alterações

A Portaria CAT no 176/2009 alterou a Portaria CAT

no 17/2009, que divulga o preço final ao consumidor

e o Índice de Valor Adicionado Setorial (IVA-ST), para fins de determinação da base de cálculo do imposto na saída de bebida alcoólica, exceto cerveja e chope, para prorrogar os seus efeitos até 31.10.2009.

Nota

A Portaria CAT no 17/2009 originalmente produziria efeitos até

30.09.2009.

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