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ENVIRONMENTAL EDUCATION IN WATER RESOURCES MANAGEMENT OF THE BASIN ITAPOCU RIVER SC: PARTICIPATORY DIAGNOSIS OF COURSES CYCLE HELD IN 2013

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAPOCU – SC: DIAGNÓSTICO

PARTICIPATIVO DO CICLO DE CURSOS REALIZADO EM 2013

Anja Meder Steinbach 1; Kaethlin Katiane Zeh 2*

Resumo – A Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/1999) prevê a criação, manutenção

e implementação de programas de educação ambiental integrados às atividades de gestão dos recursos naturais, inclusive dos recursos hídricos. Nesse contexto, o Comitê Itapocu implementou o Curso para Formação de Educadores Ambientais, que teve sequência com o Ciclo de Cursos de Educação Ambiental, todos realizados ao longo do ano de 2013, em 5 dos 13 municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu – SC. Os 8 cursos de educação ambiental abrangeram um público equivalente a 243 participantes, dentre os quais 199 se formaram, obtendo-se um aproveitamento geral de 81,89%. A partir dos cursos pode-se constatar que a maioria dos participantes, mesmo os que não atuam na área ambiental, têm ciência dos problemas relacionados ao meio ambiente e à gestão de recursos hídricos que assolam a região onde moram.

Palavras-Chave – Educação Ambiental, Gestão de Recursos Hídricos, Bacia do Itapocu.

ENVIRONMENTAL EDUCATION IN WATER RESOURCES

MANAGEMENT OF THE BASIN ITAPOCU RIVER – SC: PARTICIPATORY

DIAGNOSIS OF COURSES CYCLE HELD IN 2013

Abstract – The National Environmental Education Policy (Law 9.795/1999) provides for the

establishment, maintenance and implementation of environmental education programs integrated into the activities of management of natural resources, including of water resources. In this context, the Itapocu Committee implemented the course for Environmental Educators Training, that had sequence with courses Cycle Environmental Education, all performed during the year 2013, in 5 of the 13 municipalities that are part of the Basin Itapocu River – SC. The 8 environmental education courses covered a public equivalent to 243 participants, among which 199 were graduated, resulting in an overall utilization of 81.89%. From the courses it can be seen that most of the participants, even those who do not work in the environmental field, are aware of the problems related to the environment and water management plaguing the region where they live.

Keywords – Environmental Education, Water Resources Management, Itapocu Basin. 1 INTRODUÇÃO

O crescimento populacional e industrial desordenado remete ao comprometimento da capacidade de manutenção da vida. Esse cenário aponta a necessidade da implementação de estratégias de enfrentamento da problemática ambiental. Isso requer uma articulação coordenada entre todos os tipos de intervenção ambiental direta, a fim de contribuir para a construção de sociedades sustentáveis. Dessa forma, assim como as medidas políticas, jurídicas, técnico-científicas,

1 Consultora técnica do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu. Mestre em Desenvolvimento Regional pela Fundação

Universidade Regional de Blumenau – FURB. E-mail: anjamedersteinbach@gmail.com;

2 Assessora técnica ambiental do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Cubatão Norte e Cachoeira. Engenheira Sanitarista e

Ambiental pela Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE. E-mail: kaethlin_zeh@hotmail.com; * Autor Correspondente.

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institucionais e econômicas voltadas à proteção, recuperação e melhoria socioambiental despontam também as atividades no âmbito educativo (DEA/MMA; CGEA/ME, 2005).

A Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA (Lei nº 9.795/1999) determina a criação, manutenção e implementação de programas de Educação Ambiental (EA) integrados às atividades de gestão dos recursos naturais, inclusive dos recursos hídricos (BRASIL, 1999). Para dar respaldo às ações de EA que devem estar inerentes na Gestão Integrada de Recursos Hídricos – GIRH, foi criada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH, a Resolução no. 98/2009. De acordo com esta Resolução, compreende-se por Programas de EA em GIRH os processos de ensino-aprendizagem que contribuem para o desenvolvimento de capacidades de indivíduos e grupos sociais visando a participação e o controle social na GIRH e na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos – PNRH, a Lei nº 9.433/1997 (CNRH, 2009).

Visto o apelo formal e informal que se tem feito em relação à gestão de recursos hídricos, a produção de conhecimentos e de reflexão a partir da unidade de estudo bacia hidrográfica, é necessária e possível. Tendo em vista a importância da disseminação da Educação Ambiental, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu, implementou o Curso para Formação de Educadores Ambientais, que teve sequência com o Ciclo de Cursos de Educação Ambiental, todos realizados ao longo do ano de 2013, em municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu – SC. Esse trabalho tem por objetivo discorrer um panorama geral sobre esses cursos desde a sua concepção e implementação até o diagnóstico participativo obtido a partir dos mesmos.

2 METODOLOGIA

2.1 Descrição da Área de Estudo

A Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu é pertencente, no Brasil, à grande Região Hidrográfica Atlântico Sul, integrando o sistema da Vertente Atlântica, de acordo com a divisão adotada atualmente pela Agência Nacional de Águas – ANA. No Estado de Santa Catarina, conforme subdivisão proposta pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável – SDS, a Bacia do Itapocu está inserida na Região Hidrográfica 6 – Baixada Norte (SDS, 2007).

Possui 3.152,02 km² de área de drenagem, composta por nove sub-bacias: Rio Novo, Rio Humboldt, Rio Itapocuzinho, Rio Piraí, Rio Jaraguá, Rio Putanga, Rio Itaperiú, Interbacia Rio Itapocu e Canal do Linguado. Abrange treze municípios, dentre os quais Corupá, Guaramirim, Jaraguá do Sul

e Schroeder estão totalmente inseridos e Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Blumenau,

Campo Alegre, Joinville, Massaranduba, São Bento do Sul e São João do Itaperiú estão parcialmente inseridos na bacia, vide Figura 1. O complexo hídrico do município de Balneário Barra do Sul não faz parte da bacia, mas foi inserido à mesma para fins administrativos (HOLLER, 2012).

2.2 Curso para Formação de Educadores Ambientais

O Curso de Formação de Educadores Ambientais para a Gestão da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu ocorreu uma vez por semana entre 3 de maio e 14 de junho de 2013, nas dependências da Associação dos Municípios do Vale do Itapocu – AMVALI, entidade sede do Comitê Itapocu, localizada em Jaraguá do Sul – SC. Sua aplicação ocorreu ao longo de 40 horas de carga horária.

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Figura 1 – Localização da área de estudo

O conteúdo programático do curso englobou conhecimentos inerentes às dimensões consideradas relevantes na gestão de recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu. Os temas abordados foram: bacia hidrográfica e ciclo hidrológico; aspectos físicos, biológicos, socioculturais e institucionais bem como as ferramentas de gestão de recursos hídricos e planejamento ambiental da Bacia do Itapocu; educação ambiental.

O quadro de ministrantes foi composto por doze profissionais de formação e atuação em áreas multidisciplinares relacionadas aos temas abordados no curso, incluindo: dois advogados, três biólogos, uma engenheira florestal, um geógrafo, um geólogo, um hidrólogo, dois historiadores e um oceanógrafo.

Durante o curso desenvolveu-se em grupos: dinâmicas, a elaboração de projetos de educação ambiental, a confecção de maquetes de sub-bacias da Bacia do Itapocu em escala 1:25.000 e demais atividades. Além disso, foi feita uma saída de campo à pequena Bacia Hidrográfica do Rio Molha, situada em Jaraguá do Sul – SC, onde realizou-se um estudo de caso in loco por meio do preenchimento de um formulário e posterior discussão entre os participantes.

Os participantes que estiveram presentes em ao menos quatro dos seis dias em que o curso ocorreu, receberam o certificado de conclusão, que foi entregue por autoridades da região durante um evento organizado para esta ocasião.

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2.3 Ciclo de Cursos de Educação Ambiental

O Ciclo de Cursos de Educação Ambiental foi realizado entre os meses de outubro e novembro de 2013 e implementado em 5 dos 13 municípios que integram a Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu, conforme o cronograma exposto na Tabela 1. Cada um dos cursos efetuados teve carga horária de 20 horas, sendo aplicados em período integral durante dois dias.

Tabela 1 – Cronograma de aplicação do Ciclo de Cursos de Educação Ambiental

Município Local Data Público abrangido

Jaraguá do Sul Associação dos Municípios do Vale

do Itapocu – AMVALI 15 e 22/10/2013 10 participantes

São Bento do Sul Secretaria Municipal de Vigilância

Sanitária

16 e 23/10/2013

16 participantes

Joinville Batalhão de Polícia Militar Ambiental 17 e 24/10/2013 22 participantes

Guaramirim Escola de Educação Básica São Pedro 21 e 22/10/2013 81 participantes

Joinville Universidade da Região de Joinville –

UNIVILLE 06 e 07/11/2013 12 participantes

Jaraguá do Sul Faculdade de Tecnologia Senac 09 e 23/11/2013 14 participantes

Barra Velha Escola Básica Municipal Manoel

Antônio de Freitas 14 e 21/11/2013 26 participantes

TOTAL 181 participantes

Os dez ministrantes das aulas foram alunos formados no Curso para Formação de Educadores Ambientais que se dispuseram a serem multiplicadores ambientais. Esses multiplicadores ambientais juntamente com a equipe técnica do Comitê Itapocu, realizaram quatro reuniões durante o mês de setembro para definir qual a forma de abordagem dos assuntos a serem discorridos, os locais onde seriam realizados os cursos, além da escala de professores para ministrar aulas de acordo com os municípios onde os cursos seriam aplicados. Ficou decidido que cada curso de 20 horas que ocorreria seria lecionado por dois ministrantes por vez.

Os temas que fizeram parte do conteúdo programático abordaram assuntos que foram definidos pelos participantes do Curso para Formação de Educadores Ambientais. Mediante preenchimento de questionários, os participantes elencaram quais os 10 assuntos ministrados que consideravam essenciais para incorporarem o Ciclo de Cursos de Educação Ambiental.

Devido a um empate, foram selecionados 11 assuntos: influência dos recursos hídricos na ocupação e desenvolvimento da bacia, prevenção de cheias e desastres naturais, legislação ambiental, usos do solo, educação ambiental, geologia e geomorfologia da bacia, características físicas e hidrológicas da bacia, vegetação da bacia, aspectos legais e institucionais do Comitê Itapocu, bacia hidrográfica e ciclo hidrológico, pressão antrópica exercida sobre a bacia. Os assuntos que foram considerados menos relevantes e, portanto, não fizeram parte do conteúdo programático do ciclo de cursos de EA, são os seguintes: confeccção de modelo tridimensional de pequena bacia hidrográfica, projetos de educação ambiental, remanescentes de fauna e unidades de conservação, monitoramento qualitativo e quantitativo da Bacia do Itapocu e Saneamento Ambiental.

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Entre os materiais utilizados para explicação e fixação do conteúdo estiveram uma maquete tridimensional da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu em escala 1:75.000 e a cartilha institucional do Comitê Itapocu (Figura 2), desenvolvidos para devido fim.

Figura 2 – Cartilha do Comitê Itapocu e maquete da Bacia do Itapocu utilizados nos cursos de educação ambiental

Durante a aplicação de cada um dos cursos desenvolveu-se atividades em grupo e uma saída de campo a margens de rios (Áreas de Preservação Permanente) dos municípios onde os cursos foram realizados. Os participantes que compareceram a pelo menos um dos dois dias de curso receberam o certificado de conclusão, que foi enviado aos mesmos via e-mail.

Tanto no Curso para Formação de Educadores Ambientais, quanto no Ciclo de Cursos de Educação Ambiental, o público-alvo direcionou-se a gestores e profissionais da área da saúde, educação, agricultura, meio ambiente, saneamento, defesa civil, estudantes, além da sociedade civil organizada, dos municípios da Bacia do Itapocu. A divulgação de todos os cursos foi promovida em ambiente web, nos sites da AMVALI e do Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do Estado de Santa Catarina – SIRHESC. As inscrições para participar do curso eram gratuitas e foram realizadas por meio de correio eletrônico.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Curso para Formação de Educadores Ambientais

A partir de um dos trabalhos realizados em equipe, os participantes elencaram medidas e/ou ações que poderiam ser tomadas, em ambiente urbano e rural, para proporcionar: melhor taxa de infiltração, menor velocidade de escoamento, e consequentemente, uma boa gestão da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu. A reunião dessas medidas e ações originou uma carta aberta destinada aos prefeitos dos municípios que fazem parte da Bacia do Itapocu, o qual foi assinada por todos os participantes do curso, para endossar a importância da adoção das mesmas. Após a conclusão do curso, durante evento realizado para entrega dos certificados dos participantes, a carta aberta foi entregue em mãos ao Sr. Dieter Jansen, prefeito de Jaraguá do Sul – SC e então presidente da AMVALI e, a demais autoridades presentes como o Promotor de Meio Ambiente de Jaraguá do Sul – SC, Sr. Alexandre Schmitt dos Santos e o Coordenador de Defesa Civil da Região de Joinville – SC, Sr. Antonio Edival Pereira.

Também foram elaborados projetos de educação ambiental, onde cada equipe desenvolveu uma análise a partir de alguma problemática que considera relevante no contexto observado na bacia do

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Itapocu. Os problemas elencados encontram-se descritos na Tabela 2. Nota-se que a problemática mais citada, com 57,14% das menções foi a ocupação irregular de Áreas de Preservação Permanente – APP’s e de risco, o que demostra a percepção da sociedade civil no que diz respeito a ocorrência de desastres naturais na região.

Tabela 2 – Problemas elencados nos projetos de educação ambiental desenvolvidos pelas equipes

Equipes Problemas Elencados

1 Baixa participação de docentes no Curso para Formação de Educadores Ambientais

realizado pelo Comitê Itapocu na AMVALI.

2 Falta de produção de mudas de árvores nativas para recuperação, revegetação de áreas

degradadas e arborização urbana no município de Jaraguá do Sul/SC.

3 Ocupação ilegal em Área de Preservação Permanente (APP) na Bacia do Rio Molha, em

Jaraguá do Sul/SC.

4 Ocupação irregular da Bacia Hidrográfica do Rio Defuntinho, em Guaramirim/SC.

5 Ocupação irregular de áreas risco e altitudes em épocas de cheias.

6 Ocupação urbana de Área de Preservação Permanente (APP) no município de

Schroeder/SC.

7 Tubulação de drenagem com diâmetro insuficiente e/ou obstruída, causando problemas

com alagamentos.

3.2 Ciclo de Cursos de Educação Ambiental

Com as atividades realizadas em cartazes, cada equipe elencou itens relacionados a três questionamentos: (1) Quais os principais usos desejados da água? (2) Quais as principais ações a serem implementadas para que os usos possam ser alcançados? (3) Quais os principais problemas ambientais associados à água em seu município? Todas as respostas obtidas foram reunidas e segregadas de acordo com o que se referem e encontram-se elucidadas nas Figuras 3, 4 e 5.

Figura 3 – Principais usos desejados para a água

De acordo com os participantes, os principais usos desejados para a água são: (1) o abastecimento doméstico, mencionado 54 vezes (41,86%); (2) aplicação na agropecuária, citada 23 vezes (17,83%); (3) empatados o uso recreacional e o abastecimento público, com 15 menções (11,63%) cada; (4) aplicação na indústria, mencionada 10 vezes (7,75%); (5) como fonte de geração de energia elétrica, citada 9 vezes (6,98%) e, (6) para saneamento, que obteve 3 menções (2,33%).

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Figura 4 – Principais ações a serem implementadas para alcançar os usos almejados da água

As principais ações elencadas a serem implementadas para se alcançar os usos almejados da água foram: saneamento básico, com 26 menções (24,76%), educação ambiental que foi citada 20 vezes (19,05%) e a racionalização e reuso de água nas residências que obteve 18 menções (17,14%), que juntos correspondem a mais da metade (60,95%) dos itens sugeridos. Houveram várias outras ações mencionadas, mas que foram pouco citadas de forma isolada, e juntas compreendem 39,05% do total de menções.

Figura 5 – Principais problemas ambientais associados à água no município em que mora

Os principais problemas ambientais associados à água que os participantes apontaram como existentes no município em que moram foram os seguintes: a poluição dos rios que foi citada 45 vezes (37,19%), a ocorrência de desastres naturais mencionada 21 vezes (17,36%), a ausência ou deficiência do sistema de saneamento básico que foi citada 14 vezes (11,57%), o desmatamento da mata ciliar dos rios e vegetação de encostas, que foi mencionado 12 vezes (9,92%), e o desperdício de água que foi lembrado 7 vezes (5,79%). Os demais problemas contabilizam 18,17% do total de menções.

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Os cursos de Educação Ambiental aplicados abarcaram cinco municípios: Barra Velha, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Joinville e São Bento do Sul, o que equivale a 49,72% do território da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu. No Curso para Formação de Educadores Ambientais houveram 62 inscritos, dos quais 51 participantes se formaram, ou seja, houve um aproveitamento por parte de 82,25% da turma. Por sua vez, no Ciclo de Cursos de Educação Ambiental houveram 181 inscritos, dentre os quais 148 participantes se formaram, isto é, houve assiduidade por parte de 81,77% do total de participantes. Portanto, ao final de todos os cursos foi abrangido um público equivalente a 243 participantes, dos quais 199 se formaram, obtendo-se um aproveitamento geral de 81,89%.

4 CONCLUSÕES

De modo geral, pode-se constatar que a percepção dos participantes dos cursos de Educação Ambiental em relação à gestão de recursos hídricos e questões ligadas a meio ambiente está acurada, mesmo que parte do público abrangido tenha sido composto por sociedade civil que não atue na área ambiental. Em suma, a maioria dos participantes tem ciência dos problemas que assolam a região onde moram.

Ademais, apesar de os cursos não terem sido aplicados em todos os municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu, o nível de abrangência foi satisfatório, levando em conta a possibilidade de que ao menos parte dos alunos formados atuarão como multiplicadores ambientais.

5 AGRADECIMENTOS

À Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) do Estado de Santa Catarina, pelos recursos financeiros provenientes do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) que viabilizaram a realização deste trabalho e, a todos os multiplicadores que estiveram envolvidos na organização e aplicação das oficinas de educação ambiental.

REFERÊNCIAS

BRASIL (1999). Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a

Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos (2009). Resolução CNRH no. 98, de 26 de março de

2009. Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação, o desenvolvimento de

capacidades, a mobilização social e a informação para a Gestão Integrada de Recursos Hídricos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

DEA/MMA – Diretoria de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente; CGEA/ME – Coordenação Geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação (2005). Programa Nacional de

Educação Ambiental - ProNEA. 3. ed. República Federativa do Brasil, Brasília – DF, 105 p.

HOLLER, K.R. (2012). Ferramentas de Gestão dos Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio

Itapocu. 46 p. Relatório de Estágio (Graduação em Engenharia Florestal) – Centro de Ciências

Tecnológicas, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau – SC.

SDS – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (2007). Panorama dos Recursos

Referências

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