APOSENTADORIA
POR IDADE RURAL E
HÍBRIDA
TRABALHADORES RURAIS
• Quem são os trabalhadores
rurais:
• Previsão legal: art. 48, § 1º
da Lei 8.213/91
• Espécies: empregado,
avulso, contribuinte
individual e segurado
especial
EMPREGADO RURAL
• Art. 11, inc. I da Lei 8.213/91
• Requisitos do vínculo empregatício: art. 3º CLT: pessoalidade, subordinação,
habitualidade e remuneração • Alto índice de informalidade • Estatuto do Trabalhador Rural:
empregado rural quem presta serviço à empregador rural
• Critério da lei previdenciária: natureza da atividade: rural x urbana
EMPREGADO RURAL
• Art. 11, inc. I da Lei 8.213/91
• Art. 7º IN 77/15 – enquadra tratorista, capataz, motosserrista
• Parecer 2.522/01 CJ MPS
• TRF4 - 2005.71.00.044110-9 – STJ 1148040 • Tema 115 TNU: Não é ramo de exploração
de atividade econômica do empregador que define a natureza do trabalho
desempenhado pelo empregado, se rural ou urbano, para fins de concessão do benefício previdenciário de
EMPREGADO RURAL
• Contribuição do empregado rural:
• Art. 28 da Lei 8.212/91: • Sobre a remuneração • Alíquotas:
Salário de Contribuição (R$) Alíquota
Até R$ 1.751,81 8%
De R$ 1.751,82 a R$ 2.919,72 9%
TRABALHADOR AVULSO
• Art. 11, inc. VI da Lei 8.213/91: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;
• Decreto 3.048/99:
• aquele que, sindicalizado ou não,
• presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas,
• sem vínculo empregatício,
• com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, (substituída pela Lei 12.815/13)
• ou do sindicato da categoria (regulamentado pela Lei 12.023/09)
SEGURADO ESPECIAL
▫ CF Art. 195, § 8º: O produtor, o parceiro, o meeiro
e o arrendatário rurais e o pescador artesanal,
bem como os respectivos cônjuges, que exerçam
suas atividades em regime de economia familiar,
sem empregados permanentes, contribuirão para
a seguridade social mediante a aplicação de uma
alíquota sobre o resultado da comercialização da
produção e farão jus aos benefícios nos termos da
lei.
SEGURADO ESPECIAL
• Art. 11, inc. VII da Lei 8.213/91:
• Residência no imóvel rural ou aglomerado urbano ou rural próximo (art. 9º, § 20 D. 3.048/99)
• Que explore a atividade: • Individualmente
SEGURADO
ESPECIAL
• Agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais;
• Art. 50 da Lei 4.504/64 • Comprovação área
explorada através do CAR, ITR ou laudo técnico
• Consulta de Jurisprudência:
tamanho/área/extensão da propriedade
SEGURADO ESPECIAL
• na condição de: ▫ produtor, proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados,
comodatário arrendatário rurais • IN 77/15: • Condômino • Acampado • Quilombola
SEGURADO ESPECIAL
• Seringueiro ou extrativista vegetal
• exerça suas atividades nos termos da Lei
9.985/00
• Exploração sustentável dos recursos naturais
renováveis
• Garimpeiro: somente até 1998 (EC 20/98)
SEGURADO ESPECIAL
• Pescador artesanal ou a este
assemelhado que faça da pesca
profissão
habitual
ou principal meio
de vida
• Art. 9º § 14 do Decreto 3.048/99:
• Desembarcado
• Embarcação de pequeno porte
(arqueação bruta até 20 – conforme
certificado de embarcação)
• 14-A – quem beneficia produtos,
fabricação e conserto de petrechos e
conserto de embarcações
SEGURADO ESPECIAL
• Pescador deve ter registro no MAPA, sendo
dispensados os de subsistência
• São considerados pescadores artesanais,
também, os mariscadores, caranguejeiros,
catadores de algas, observadores de cardumes
SEGURADO ESPECIAL
• cônjuge ou companheiro, • Enunciado 22 CRPS
• filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado,
• CF – art. 7º: XXXIII
• Indígenas: RESP 1709883 (ACP)
• TRF - AC 5017267-34.2013.4.04.7100 (menores de 12 anos)
• https://www.youtube.com/watch?v=Z2o2qRAKnb E
• que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo
SEGURADO ESPECIAL
• In 77/15: § 4º Enquadra-se como segurado especial o indígena:
• reconhecido pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI,
• inclusive o artesão que utilize matéria-prima proveniente de extrativismo vegetal,
• independentemente do local onde resida ou exerça suas atividades,
• sendo irrelevante a definição de indígena aldeado, não-aldeado, em vias de integração, isolado ou integrado,
• desde que exerça a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar e
• faça dessas atividades o principal meio de vida e de sustento.
SEGURADO ESPECIAL
• REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR:
• atividade em que o trabalho dos membros da
família é indispensável à própria subsistência e
• ao desenvolvimento socioeconômico do
núcleo familiar e
• é exercido em condições de mútua
dependência e colaboração,
• sem a utilização de empregados permanentes.
• Art. 39 da IN 77/15
SEGURADO ESPECIAL
• REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR
-QUESTIONAMENTOS:
• Há espaço para tanta subjetividade?
• Processo produtivo rural:
http://g1.globo.com/rs/rio-
grande-do-sul/campo-e-lavoura/videos/v/produtores-
rurais-relatam-dificuldades-da-vida-no-campo/2063467/
• VER MAIS EM: http://janeberwanger.adv.br/artigos/
SEGURADO ESPECIAL
• NÃO DESCARACTERIZA:
• Contratação de empregados/trabalhadores temporários (120 dias no ano civil)
• Cedência de até 50% da terra em parceria, meação ou comodato
• Atividade turística – inclusive hospedagem – por até 120 dias no ano civil
• Previdência Complementar de entidade classista
• Ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar de programa assistencial oficial do governo
SEGURADO ESPECIAL
• NÃO DESCARACTERIZA:
• Utilização de processo de beneficiamento industrial ou artesanal
• Associação em cooperativa agropecuária • Incidência de IPI no produto agrícola
• Participação em sociedade empresária ou titular de empresa indivual de responsabilidade limitada de âmbito agrícola, agroturístico ou agroindustrial – nos limites da microempresa – desde que
continuem exercendo a atividade rural, a empresa seja só de segurados especiais e esteja sediada no mesmo município ou vizinho.
• LOAS só descaracteriza o que recebe (IN77/15 – art. 42 §4º)
SEGURADO ESPECIAL
• NÃO É SEGURADO ESPECIAL QUEM TEM OUTRA FONTE DE RENDIMENTO, SALVO:
• Benefício previdenciário de até um salário-mínimo
• Benefício de previdência complementar • Atividade remunerada de até 120 dias • Atividade de dirigente sindical
• Mandato de vereador ou cooperativa rural • Parceria ou meação
• Atividade artesanal rural ou não (neste caso até um salário minimo)
SEGURADO ESPECIAL
• DESCARACTERIZA:
• Deixar de exercer a atividade, ressalvada a manutenção da
qualidade de segurado (art. 43, inc. I, “a” e art. 137 § 10º )
• Enquadrar-se em outra categoria de segurado obrigatório ou servidor público
• Ultrapassar os limites de: contratação de mão-de-obra, dia em atividade remunerada, valores...
SEGURADO ESPECIAL
• JURISPRUDÊNCIA:
• SÚMULA 41 TNU
• Temas 532 e 533
-REsp 1304479
x
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – TRABALHADOR RURAL
• Art. 11, inc. V, alínea “g”: Quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; • Art. 35 da IN 77/15 – contribuinte individual pode
apenas comprovar atividade rural até 31 de dezembro de 2010
• Possibilidade de enquadramento como segurado de baixa renda (códigos próprios:
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributa
ria/pagamentos-e-parcelamentos/codigos-de- receita/codigos-de-receita-de-contribuicao-previdenciaria )
• Art. 11, inc. V, alínea “a EMPRESÁRIO/EMPREGADOR RURAL
• a pessoa física, proprietária ou não,
• que explora atividade agropecuária, a qualquer título,
• em caráter permanente ou temporário,
• em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou,
• quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira,
• com auxílio de empregados ou
• por intermédio de prepostos;
• Extensivo a outros membros da família
• Art. 20 da IN 77/15 – vigência da Lei 11718 (módulos)
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DA MP 871/19
• O reconhecimento de tempo de serviço, bem
como outros direitos dos trabalhadores, por meio do sistema sindical, remonta um período no qual o Estado não tinha capacidade e capilaridade para atender a totalidade da população.
• Ademais, a falta de instrumentos de controle na emissão deste documento facilita a ocorrência de irregularidades e fraudes.
• Com vistas a superar essa situação, propõe-se a criação de um cadastro dos segurados especiais pelo Ministério da Economia, a ser utilizado pelo INSS para a concessão dos benefícios rurais a essa categoria de segurado a partir de 1° de janeiro de 2020.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DA MP 871/19
• Para o período anterior, propõe-se a extinção da
declaração de tempo rural fornecida pelos sindicatos rurais e homologada pelo INSS como meio de prova,
substituindo-a pela autodeclaração homologada por
entidades públicas credenciadas pelo Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura
Familiar e na Reforma Agrária (PRONATER) e outros órgãos públicos.
• Complementarmente, propõe-se incluir expressamente na Lei 8.213, de 1991, como meio de prova do trabalho rural do segurado especial, o Documento de Aptidão do Pronaf (DAP), previsto na Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, unificando políticas rurais da agricultura familiar na busca
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
•PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871
•PERÍODO 2 – DE 18/01/2019 A
19/03/2019
•PERÍODO 3 – DE 20/03/2019 A
31/12/2019
•PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Art. 106 da Lei 8.213/91 - Documentos em espécie para o segurado especial:
• Contrato de arrendamento, parceira, meação ou comodato rural
• Certidão do INCRA
• Notas fiscais de produtor
• Notas de compra de produtos
• Comprovante de pagamento de contribuição previdenciária
• Cópia da declaração de imposto de renda
• Licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA (para assentados)
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS
• Lei 8.213/91: Art. 38-A. O Ministério da Previdência Social desenvolverá programa de cadastramento dos segurados especiais
• podendo para tanto firmar convênio com órgãos federais, estaduais ou do Distrito Federal e dos Municípios, bem como com entidades de classe, em especial as respectivas confederações ou federações
• Sem ônus para o segurado • Atualização anual dos dados
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Tema 18 TNU:
• A certidão do INCRA ou outro documento que
comprove propriedade de imóvel em nome de
integrantes do grupo familiar do segurado é razoável
início de prova material da condição de segurado
especial para fins de aposentadoria rural por idade,
inclusive dos períodos trabalhados a partir dos 12
anos de idade, antes da publicação da Lei n. 8.213/91.
Desnecessidade de comprovação de todo o período
de carência.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Art. 106 da Lei 8.213/91 - Declaração do Sindicato:
• Deve conter as principais informações sobre o segurado, o grupo familiar e o trabalho rural
• Não é prova plena
• Seu valor é relativo tanto no âmbito administrativo como judicial
• Pode substituir a Justificação Administrativa
• O Sindicato pode cobrar?
• Ver parecer 3.136/03 CJ/MPS
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Ainda sobre a Declaração do Sindicato:
• Só pode conter período anterior à fundação se baseado em início de prova material
• Sindicado deve manter segunda via • Deve ser em ordem crescente
• Sindicato deve depositar estatuto e ata de posse
• Se trabalhou em mais de um município deve ter mais de uma declaração
• Deve-se verificar a base territorial – pode ser maior que um município
• Onde não houver sindicato pode ser emitida por outras autoridades
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• Art. 54 da IN 77/15 - Documentos em espécie para o segurado especial:
• Documentos que informam profissão: religiosos, de saúde, de órgãos públicos, ...
• Documentos que indicam endereço: conta de água, luz, etc.
• Documentos que indicam trabalho rural: assistência técnica, Pronaf, ficha do sindicato, compra de
implementos, associação de produtores rurais. • Nenhuma lista é exaustiva
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• OUTROS ASPECTOS RELATIVOS À PROVA: • Os documentos do art. 106 da Lei e do art.
54 da IN 77 devem ser considerados para todos os membros do grupo familiar.
• Devem ser considerados os documentos ainda que anteriores ao período a ser
comprovado: Parecer CJ/MPS nº 3.136/03. • TNU - Tema 3: No caso de aposentadoria
por idade rural, é dispensável a existência de prova documental contemporânea, podendo ser estendida a outros períodos através de robusta prova testemunhal.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• OUTROS ASPECTOS RELATIVOS À PROVA:
• Procedimentos antigos: entrevista, oitiva de
testemunhas, pesquisa in loco
• Procedimentos recentes: Declaração de
trabalhador rural em substituição à entrevista rural
• Cruzamento de dados, Justificação Administrativa.
•
ANEXO II IN 77.pdf
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• 20. A declaração emitida pelas entidades representativas
(Sindicatos/Colônias) para comprovação da atividade rural do segurado especial tem validade para requerimentos com DER anterior a 18/01/2019?
• R.Sim. Por força do art. 34 inc III da MP 871/2019, a revogação do inciso III do artigo 106 da Lei 8.213/91 passou a surtir
efeitos com a publicação da referida MP, ou seja, 18/01/2019, valendo, até 17.01.2019, os procedimentos que o INSS
adotava para instruir os processos envolvendo a comprovação da atividade do segurado especial.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• 21. Segurado encaminhou um B31 em 2018 sendo que, da
análise foi emitida carta de exigência solicitando a Declaração do
STR para o período rural, exigência esta formalizada antes da
entra em vigor da MP. Segurado comparece ao STR após a
entrada em vigor da MP e o STR se nega a emitir o documento
alegando que foi vedada a emissão a partir da publicação da MP.
Qual o procedimento?
• R.É preciso observar os procedimentos de comprovação que o
INSS adotava até 17.01.2019, ou seja, quanto à comprovação,
deve-se consultar as bases governamentais para checar se há
informações que possam ser utilizadas para valorar período no
CNIS. Se não localizar, é preciso solicitar a documentação
constante na legislação (art. 106 da Lei 8.213/91; Decreto
3.048/99 art. 62; IN INSS PRES n.º 77/2015 artigos 47 e 54). Caso
persista a inexistência de informações, deve oportunizar a
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 1 – ATÉ A MP 871)
• 22. Sobre as alterações previstas na Medida Provisória nº 871
no que diz respeito à análise do tempo de exercício da
atividade rural do segurado especial (Art 38 -B , § 2º), essas
alterações só devem ser aplicadas quando o fato gerador do
benefício for a partir da publicação da MP (18/01/2019)?
• R. Quanto à análise do período de comprovação da atividade
do SE, a instrução do processo respeita o divisor 17.01.2019 e
18.01.2019 quanto à data do requerimento. Se requerido até
17.01, devem ser observados os procedimentos adotados até
então. Para requerimentos a partir de 18.01.2019, aí sofre os
efeitos da MP 871/2019.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 2 – DE 18/01/2019 A 19/03/2019)
• Somente a autodeclaração
• Art. 32. A ratificação prevista no § 2º do art. 38-B da Lei nº 8.213, de 1991, será exigida pelo INSS após o prazo de sessenta dias, contado da data de sua publicação.
• Parágrafo único. No decorrer do prazo de que trata o caput, será aceita pelo INSS a autodeclaração do segurado independentemente da ratificação
prevista no § 2º do art. 38-B da Lei nº 8.213, de 1991, e sem prejuízo do disposto no § 3º do referido artigo.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 2 – DE 18/01/2019 A 19/03/2019)
• 31. A partir de quando não será mais possível aceitar
as declarações de atividade rural dos sindicatos
rurais?
• R. Desde o dia 18.01.2019, data em que a MP
871/2019 entrou em vigência para a respectiva
matéria.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 2 – DE 18/01/2019 A 19/03/2019)
• 26. Continuará a ser exigido a apresentação dos anexos
II e III da Portaria Conjunta nº 1 DIRBEN/DIRAT/INSS, 7
de agosto de 2017?
• R. Até que sejam implantados os procedimentos
sistêmicos de autodeclaração e ratificação, sim, a
apresentação desses anexos servem como a
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
Art. 106 – A comprovação do exercício de
atividade rural será feita,
complementarmente à declaração de que
trata o art. 38-B, por meio de:
IV – Certidão INCRA (revogado)
IV - Declaração de Aptidão ao Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar, de que trata o inciso II do caput do
art. 2º da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de
2010, ou por documento que a substitua,
emitidas apenas por instituições ou
• Art. 55, § 3º da Lei
8.213/91 –
exigência de início
de prova material
• contemporânea
• Súmula 149 STJ
• REsp 1321493
(Tema 554)
• Súmula 577 STJ
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
• Na hipótese de haver divergência de
informações, para fins de reconhecimento
de direito com vistas à concessão de
benefício, o INSS poderá exigir a
apresentação dos documentos referidos no
art. 106.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODOS 2 e 3 – DE 18/01/2019 A 31/12/2019)
• 28.A autodeclaração prevista no § 2º do artigo 38-B vai
abranger períodos de atividade rural/segurado especial
anteriores à MP ou à criação do próprio cadastro?
• R.Embora carente de regulamentação, sim, a
autodeclaração vai abranger período laborado até
31.12.2019.
• 29. Como irá funcionar a autodeclaração do trabalhador
rural?
• R. Pela apresentação das informações prestadas nos
Anexos II e III à PTCJ nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS 2017 até
que seja prestado de forma sistêmica
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• 32. Quanto à autodeclaração do trabalhador rural, vai ser
lançado um formulário para ser preenchido?
• R. Sim. O preenchimento dos Anexos II e III à PCTJ
DIRBEN/DIRAT/INSS representa a autodeclaração até que seja
implementado de forma sistêmica.
• 33.Quando passará a ser obrigatório a sua exigência?
• R. A exigência da autodeclaração já está em vigor. O
procedimento da ratificação é que será obrigatório após 60 dias
contados da publicação da MP 871/2019
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• 25. Como fica a comprovação da atividade do segurado especial/rural para os períodos anteriores à 01/01/2020,
considerando que a MP somente revogou o inciso III do artigo 106 da Lei nº 8213/91, excluindo a possibilidade de utilização da
Declaração do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. A comprovação será feita somente com base na autodeclaração ratificada por
entidades públicas credenciadas, e por outros órgãos públicos? Ou também poderá se dar por meio da apresentação de documentos tidos como prova plena, ou indício de prova previstos em Lei / Justificação Administrativa?
• R. Embora ainda carente de regulamentação, sim, para períodos laborados antes de 01.01.2020 a comprovação será feita por meio de autodeclaração ratificada por entidades credenciadas do
PRONATER e outros órgãos públicos. Quando inexistir ratificação ou quando as informações forem divergentes entre a
autodeclaração e a ratificação, a autodeclaração será ratificada por meio de batimento/consulta sistêmica ou apresentação de
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• Para o período anterior a 1º de janeiro de 2020, o
segurado especial comprovará o tempo de exercício da atividade rural por meio de autodeclaração ratificada por entidades públicas credenciadas,
• nos termos do disposto no art. 13 da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, e por outros órgãos públicos, na forma prevista no Regulamento.
• Credenciadas pelos Conselhos Estaduais de
Desenvolvimento Sustentável e da Agricultura Familiar
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE
RURAL (PERÍODO 3 – DE
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 3 – DE 20/03/2019 A 31/12/2019)
• Lei 12.188/10. Art. 15. São requisitos para obter o
credenciamento como Entidade Executora do Pronater:
• I - contemplar em seu objeto social a execução de serviços de assistência técnica e extensão rural;
• II - estar legalmente constituída há mais de 5 (cinco) anos; • III - possuir base geográfica de atuação no Estado em que
solicitar o credenciamento;
• IV - contar com corpo técnico multidisciplinar, abrangendo as áreas de especialidade exigidas para a atividade;
• V - dispor de profissionais registrados em suas respectivas entidades profissionais competentes, quando for o caso;
• VI - atender a outras exigências estipuladas em regulamento. • Parágrafo único. O prazo previsto no inciso II não se aplica às
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 3 – DE 20/03/2019 A 31/12/2019)
• 30. Já existem os convênios com as entidades do PRONATER?
• R. Ainda não. O INSS está em tratativa para dialogar com eles.
• 34. Quem são as entidades do PRONATER que vão homologar
tal declaração?
• R. Embora ainda carente de regulamentação, pelo fato de a MP
apontar que são entidades públicas credenciadas nos termos do
artigo 13 da Lei 12.188/2010, são entidades cadastradas pelos
Conselhos Estaduais de Desenvolvimento Sustentável e da
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL (PERÍODO
3 – DE 20/03/2019 A 31/12/2019)
• 23. Em relação ao segurado especial pescador artesanal, o
período de recebimento de seguro defeso homologado
pelo INSS continua servindo como período comprobatório
da atividade da pesca conforme a Portaria Conjunta nº 01
DIRBEN/DIRAT/INSS de 07/08/2017?
• R. Sim. A MP 871/2019 não modificou os artigos 329-A e
329-B do Decreto 3.048/99.
PORTARIA CONJUNTA Nº 2, DE 15 DE MARÇO
DE 2019 – publicada em 19/03
• Art. 1º A comprovação do tempo de exercício da atividade rural do segurado
especial, no período de 19 de março de 2019 a 31 de dezembro de 2019, ocorrerá
mediante autodeclaração ratificada por entidades públicas credenciadas, nos
termos do disposto no art. 13 da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, e por
outros órgãos públicos.
• § 1º Na hipótese de haver divergência de informações, para fins de
reconhecimento de direito com vistas à concessão de benefício, o INSS poderá
exigir a apresentação dos documentos referidos no art. 106 da Lei nº 8.213, de
1991.
• § 2º Os documentos de que trata o § 1º serão complementares à forma de
comprovação prevista no caput.
PORTARIA CONJUNTA Nº 2, DE 15 DE MARÇO
DE 2019 – publicada em 19/03
• Art. 2º A autodeclaração a que se refere o art. 1º dar-se-á por meio do
preenchimento dos formulários "declaração do Pescador Artesanal" ou
"declaração do Trabalhador Rural", que se encontram disponíveis na página oficial
do Instituto Nacional do Seguro Social na internet e nas Agências da Previdência
Social.
• §1º A ratificação da autodeclaração será realizada de forma automática, por meio
de integração da base de dados do INSS e do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
• §2º Até que seja disponibilizada a ferramenta de ratificação automática de que
trata o § 1º, o acesso à base de dados da Secretaria de Agricultura Familiar e
Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estará
disponível aos servidores do INSS, por meio da InfoDAP, no Painel Cidadão do
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS - NOVA REDAÇÃO
• Lei 8.213/91: O Ministério da Economia manterá sistema de cadastro dos segurados especiais no Cadastro
Nacional de Informações Sociais - CNIS,
• Poderá firmar acordo de cooperação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com outros
órgãos da administração pública federal, estadual, distrital e municipal para a manutenção e a gestão do sistema de cadastro.
• Preverá a manutenção e a atualização anual do cadastro e conterá as informações necessárias à caracterização da condição de segurado especial, nos termos do disposto no Regulamento.
• Não poderá haver nenhum ônus para os segurados, sejam eles filiados ou não às entidades conveniadas.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS
• O INSS, no ato de habilitação ou de concessão de
benefício, deverá verificar a condição de segurado
especial e, se for o caso, o pagamento da
contribuição previdenciária, nos termos da
Lei
n
o8.212, de 24 de julho de 1991
, considerando,
dentre outros, o que consta do Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS) de que trata o art. 29-A
desta Lei.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS
• A atualização anual será feita até 30 de junho do ano
subsequente.
• Decorrido esse prazo o segurado especial só poderá
computar o período de trabalho rural se efetuado
em época própria o recolhimento na forma prevista
no art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991.
• É vedada a atualização anual após o prazo de cinco
anos, contado de 30 de junho do ano seguinte.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• 27. O cadastro do artigo 38-A, e o previsto no § 1º do
artigo 38-B, vai abranger períodos de atividade
rural/segurado especial anteriores à MP ou à criação do
próprio cadastro?
• R. Embora carente de regulamentação, o sistema de
cadastro no CNIS previsto nestes dispositivos não se
aplica a períodos anteriores a 01.01.2020.
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
(PERÍODO 4 – A PARTIR DE 01/01/2020)
• Art. 38-B. O INSS utilizará as informações
constantes do cadastro de que trata o art. 38-A
para fins de comprovação do exercício da atividade e da condição do segurado especial e do respectivo grupo familiar.
• A partir de 1º de janeiro de 2020, a comprovação da condição e do exercício da atividade rural do segurado especial ocorrerá exclusivamente pelas informações constantes do cadastro a que se refere o art. 38-A.
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL
• Art. 38-A - § 5º Decorrido o prazo de que trata o § 4º, o segurado especial só poderá computar o período de trabalho rural se efetuado em época própria o
recolhimento na forma prevista no art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991.
• Base constitucional: CF – art. 195 § 8º
• Art. 25 Lei 8.212/91 – a partir da redação da Lei
13.606/18 – 1,3% sobre a produção comercializada
• Obrigação pelo recolhimento:
• Em regra adquirente
CONTRIBUIÇÃO DO
SEGURADO ESPECIAL
• Além da contribuição sobre a produção (compulsória) o segurado especial pode contribuir facultativamente - Lei
8.212/91. Art. 25 § 1º
• A CONTRIBUIÇÃO É FACULTATIVA, NÃO O SEGURADO!!
• Valor declarado
• Códigos de recolhimento: 1503 e 1554 (mensal e trimestral)
ANÁLISE CONSTITUCIONAL
CF. Art. 195. § 8º O produtor, o
parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a
aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.
NÃO PREVÊ O CADASTRO COMO CONDIÇÃO PARA O DIREITO AO
EXIGÊNCIA CIC - 1994
(Redação dada pela Lei nº 8.861, de 1994)
Art. 106. A comprovação do exercício da
atividade rural far-se-á pela apresentação
obrigatória da Carteira de Identificação e
Contribuição referida nos
§§ 3º e 4º do art. 12
da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991
, e,
quando referentes a período anterior à
vigência desta lei, através de:
JURISPRUDÊNCIA
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL POR
IDADE. RAZOÁVEL PROVA MATERIAL E TESTEMUNHAL. CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO.
DESNECESSIDADE DE SUA APRESENTAÇÃO.
1. Decorrendo a filiação à Previdência Social do exercício de atividade remunerada, urbana ou rural, a apresentação da carteira de identificação e contribuição não é
indispensável à obtenção da aposentadoria rural por idade. 2. Havendo, nos autos, razoável prova material da atividade agrícola, corroborada por testemunhas, não se pode negar a aposentadoria rural por idade. 3. Recurso não conhecido. (REsp 346.496/RS, Rel. Ministro PAULO GALLOTTI, SEXTA TURMA, julgado em 20/03/2003, DJ 06/10/2003, p. 335)
JURISPRUDÊNCIA
NÃO ADMITE O CADASTRO COMO CONDIÇÃO PARA O
DIREITO:
TRF4:
2004.04.01.024914-4 - 2006.70.99.001892-5
2008.70.99.001816-8 - 2004.04.01.025042-0
TRF5: 200705990035060 - 200405990012902
TRF1: 0055223-74.2007.4.01.9199 –
0029594-98.2007.4.01.9199
TRF3: 0001451-29.2004.4.03.6005 –
0017717-06.2005.4.03.9999
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE
RURAL DO EMPREGADO:
• Carteira de Trabalho
• Contrato de trabalho
• Perfil Profissiográfico
• Declaração do empregador (?)
• Prova testemunhal (JA)
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
APOSENTADORIA RURAL
•Base legal: art. 143 x art
39 da Lei 8.213/91
APOSENTADORIA RURAL
• Imediatamente anterior ao requerimento (ou ao preenchimento dos requisitos):
• Não aplicação do art. 3º da Lei 10.666/03 (desconsideração da perda da qualidade de segurado) - PETIÇÃO 7.476/PR - STJ
• Tema 145 TNU - Para a obtenção de aposentadoria por idade rural, é indispensável o exercício e a demonstração da atividade campesina correspondente à carência no período imediatamente anterior ao atingimento da idade mínima ou ao requerimento administrativo.
• O que é imediatamente anterior? REsp 1354908/SP
• Art. 137, 159 e 231 da IN 77/15 – preveem a manutenção da qualidade de segurado
APOSENTADORIA RURAL
• Descontinuidade da atividade rural:
• Posição TNU: período máximo de afastamento 36 meses
(fundamento: art. 15 da Lei 8.213/91) – Tema 37 fala em
breves períodos de afastamento
• Posição TRF4 – período mínimo de retorno 5 anos
(fundamento: art. 24, parágrafo único da Lei 8.213/91 – já
revogado)
• Posição STJ: não há uniformização – mas aplicam
descontinuidade sem limites com base na normatização do
INSS (Ex.: AREsp nº 1099611)
APOSENTADORIA RURAL
• Descontinuidade da atividade rural:
• IN 77/15 – art. 158, parágrafo único:
• Entendem-se como forma descontínua os períodos intercalados de exercício de atividades rurais, ou urbana e rural, com ou sem a ocorrência da perda da qualidade de segurado,
• Desde que tenha um início de prova material para cada período.
• IN 77/15. Art. 39. § 5º Na hipótese de períodos intercalados de exercício de atividade rural e urbana, o requerente deverá apresentar um
documento, em nome próprio, de prova material do exercício de atividade rural após cada período de atividade urbana.
APOSENTADORIA RURAL
• SOBRE A SOMA DE
PERÍODOS
INTERCALADOS A IN É
MELHOR QUE A
JURISPRUDÊNCIA
APOSENTADORIA RURAL
• Regra de transição do empregado rural:
• Até 1991 não recolhia contribuições
• Após 1991 contribui diretamente, mas é
necessário apenas prova atividade
• Após 2011 começa a ter que comprovar
condição de empregado, porém, com contagem
diferenciada de carência:
• De janeiro de 2011 a dezembro de 2015 cada
mês de emprego é multiplicado por 3
• De janeiro de 2016 a dezembro de 2020 cada
mês de emprego é multiplicado por 2
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• Introduzida pela Lei 11.718/08 – inclusão
do § 3º no art. 48 da Lei 8.213
• Art. 48 – caput – aposentadoria urbana
• § 1º e § 2º - aposentadoria rural
• § 3º - aposentadoria híbrida ou mista
• § 4º - cálculo da aposentadoria híbrida
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• Posição do INSS
• A aposentadoria híbrida só é
possível se a última atividade for
rural
• Alternativamente, não é possível
computar período rural antes de
1991 – com base no art. 55 § 2º
da Lei 8.213/91
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• TRF4 - AC Nº 0014935-23.2010.404.9999/RS – última atividade pode ser
urbana
• No mesmo sentido: REsp 1367479/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/09/2014, DJe 10/09/2014 e
REsp 1407613/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 14/10/2014, DJe 28/11/2014
• Mudança de posição da TNU: PEDILEF 50009573320124047214
• Tema 131 –
• é irrelevante a natureza rural ou urbana da atividade exercida pelo segurado no período imediatamente anterior
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• TNU – Tema 168 - Saber se é possível o cômputo de período rural, remoto e descontínuo, laborado em regime de economia familiar, para fins de concessão de benefício de aposentadoria por idade híbrida.
• Tese firmada: "Para a concessão do benefício de aposentadoria por idade híbrida, não é possível somar ao período de carência, urbano ou rural, o tempo de serviço prestado remotamente na qualidade de trabalhador rural sem contribuição. Para fins dessa tese, entende-se por tempo remoto aquele que não se enquadra na descontinuidade admitida pela legislação, para fins de
aposentadoria rural por idade, a ser avaliada no caso concreto.“
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• Memorando-Circular Conjunto nº 1 /DIRBEN/PFE/INSS
• Decisão judicial com deferimento de execução provisória na Ação Civil Pública - ACP nº
5038261-15.2015.4.04.7100/RS para fins de assegurar o direito à aposentadoria por idade na modalidade híbrida, independentemente de qual tenha sido a última atividade
profissional desenvolvida – rural ou urbana. • ACP está no STJ: 2018/0080381-9 - REsp nº