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Uma introdução simples aos métodos de aprendizagem abertos na Biomedicina e aos seus impactos

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Academic year: 2021

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Uma introdução simples aos

métodos de aprendizagem abertos

na Biomedicina e aos seus impactos

Pedro L. Fernandes

Instituto Gulbenkian de Ciência, Oeiras, PT

(2)

A entrada dos métodos designados de abertos no ensino e na formação de adultos foi acompanhada de alguns ecos públicos que não fazem justiça à seriedade do seu

percurso histórico.

Por um lado, desde meados do século passado que o ensino de adultos foi objecto de estudos que moldaram toda uma visão pedagógica por forma a adaptar-se ao adulto e à sua maneira de aprender (Andragogia). Por outro, factores de eficiência, de qualidade nos resultados e até económicos, vieram trazer novas valências ao mundo da

aprendizagem nos estabelecimentos de ensino, nas empresas e na oferta na própria Internet, diversificando a oferta e liberalizando os conteúdos. A época é muito fértil em oportunidades de fazer mais e melhor trabalho, capitalizando nos recursos existente e abraçando novas formas de nos aproximarmos de quem aprende e dos seus interesses.

(3)

Sumário

Farei uma introdução sumária às teorias de aprendizagem recentes, da sua aplicação aos diversos tipos de necessidades de formação, enfatizando as mudanças de atitude que elas implicam. Falarei em Peer Instruction, OER, Flipped-Classroom, MOOCs, etc. Falarei ainda sobre ensino è distância, e-learning e adaptive learning

Focarei aspectos práticos relacionados com a formação avançada em técnicas, com o uso de TI na organização e distribuição de conteúdos, na utilização de recursos interactivos, na

avaliação da eficiência na aprendizagem, etc. Utilizarei exemplos concretos retirados da minha experiência em formação avançada na área biomédica, e analizarei o impacto visível da introdução de tecnicas abertas, do ponto de vista de quem planeia as acções de formação, de quem as entrega como instrutor e de quem as recebe como formando. Finalmente,

apresentarei algumas notas sobre o impacto económico e social da modernização da aprendizagem, e sobre o a forma de conciliar aprendizagem tradicional e aberta, considerando as fontes naturais de aceitação e de resistência.

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Nota Prévia

 Autoria, direitos, etc.:

Esta apresentação vai ser depositada com licença Creative Commons CC-BY no FigShare

 As referências a trabalho de terceiros respeitam as regras

e/ou tiveram autorizações expressas dos respectivos autores

 Aceitarei comentários e sugestões pelo e-mail

(5)

Terminologia

Vou usar terminologia adaptada língua portuguesa, tentando manter a consistência, tanto quanto possível. Peço a vossa tolerência e que me interrompam quando a minha

terminologia fôr pouco apropriada.

A ausência de padronização (standardização) exige que haja algumas definições prévias. Falarei a seu tempo da

padronização que está a ser feita em Aprendizagem, e das técnicas ontológicas que usa.

Podem reparar que opto por não cumprir o acordo ortográfico por razões de princípio.

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Definições

 quem recebe aprendizagem, é aluno, recipiente, aprendiz,

instruendo, participante, etc.

 quem planeia e proporciona aprendizagem, é professor,

tutor, facilitador, instrutor etc.

 As instâncias em que ocorre aprendizagem são altamente

diversas, e têm nomes escolhidos de acordo com as condições em que ocorrem. Por exemplo: aula, curso,

(7)

Definições

Dados

(data) +contexto

Informação

(information) +processamento, aprendizagem

Conhecimento

(knowledge)

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Aprendizagem (learning)

Aprendizagem [Wikipedia] é o processo pelo qual as

competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Os actores da aprendizagem usam técnicas e estratégias

que alteram a sua eficiência. Algumas são empíricas, outras são planeadas com base em experiência e conhecimento

(9)

Aprendizagem (learning)

Tipos de Aprendizagem:

 Formal (Educação)

 Não-formal (complemento ao ensino)  Informal (por imersão no ambiente)  Social

 Formação e qualificação profissional  Treino (competências, autonomia)  Outros (sem limite)

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Aprendizagem - Marcos históricos:

A origem da aprendizagem cultivada não se referencia, mas a metodologia mais assinalável, que sucedeu

culturalmente à antiguidade oriental, remonta à antiguidade clássica na Grécia, e em Roma.

 Pedagogia da personalidade (cada indivíduo como tal)  Pedagogia humanista (orientada para o ser humano)

(11)

Aprendizagem - Marcos históricos:

Na idade média, caracterizada por um obscurantismo global, entregou-se o Ensino ao clero. Essa medida salvou-o.Nas Artes e Ofícios a Aprendizagem foi conduzida por Mestres e Artesãos usando o “aprender fazendo”.

No ocidente a aprendizagem condicionou-se à religião, as seus métodos alicerçados em dogmas,e ao uso sistemático de rituais, cujos traços estão à vista.

Entretanto, no mundo árabe, isolado dos desenvolvimentos lentos no ocidente europeu, a aprendizagem das ciências evoluiu rapidamente em áreas que só dificilmente se

recuperaram, e muito mais tarde. Ex: matemática, astronomia, etc.

(12)

Surgiu a Aula, veículo para o Ensino

(13)

Gutenberg inventa a tipografia

Até lá havia só havia livros copiados à mão. A capacidade de copiar

antecedeu a rapidez da impressão. O seu processo não era fácil de

escalar e era economicamente inviável.

E revoluciona a comunicação, a

(14)

Gutenberg imprime a primeira Bíblia

Em 1455 imprimiu 180 exemplares da sua

Bíblia, que tinha 42

linhas em duas colunas de texto por página.

O seu processo não era fácil de escalar. Morreu em 1468 sem ver o

sucesso do seu invento. Era inviável por falta de tecnologia (metais).

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(16)

Aprendizagem - Marcos históricos:

No Século XVII, o novo Humanismo retomou e reformulou as tradições da antiguidade clássica, e a Reforma criou separações religiosas que abriram portas para o Ensino orientado por fontes exclusivamente laicas.

A civilzação árabe foi confinada, e grande parte do conhecimento acumulado ficou perdido, sem registo.

O isolamento, caracterizado essencialmente pela falta de informação e de meios para a comunicar, travaram o

desenvolvimento da aprendizagem em larga escala.

Custo, tempo, influência cultural, são factores de um atraso brutal cujo preço ainda pagamos hoje.

(17)

Teorias sobre Aprendizagem

baseadas na psicologia

Só no Século XX despontam movimentos que sistematizam a aprendizagem, e criam correntes de pensamento e influência.

Comportamentalismo

(behaviourism)

A aprendizagem é a aquisição de novos comportamentos por condicionamento

 Resposta reflexa a estímulos (Clássico)

 Reforço por castigo / recompensa (Radical)

"Psychology as the Behaviorist Views It" , 1913

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Cognitivismo

(Cognitivism)

Origem na Gestalt Psychlogie

A aprendizagem assenta no desenvolvimento de capacidades cognitivas Suporte teórico no cognitivismo psicológico. A longa influência da

investigação de Jean Piaget

(de 1920 a 1970)

Teorias sobre Aprendizagem

baseadas na psicologia

(19)

Teorias sobre Aprendizagem

O Conectivismo é uma teoria que tem origem nas ciências da computação, que vê o conhecimento a existir no ambiente e a ser assimilado em termos de conexões. É nas conexões que passa a assentar

todo o conhecimento. A aprendizagem é feita por quem precisa do conhecimento. Nesse acto pode intervir um facilitador,

mas a aprendizagem ocorre só no cérebro de quem aprende.

“Knowing Knowledge”, George Siemens 2006

http:www.elearnspace.org/KnowingKnowledge_LowRes.pdf George Siemens

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Teorias sobre Aprendizagem

Uma teoria deixa de o ser, se se provar.

Em aprendizagem há teorias em confrontação. O debate tem mostrado que haver teorias e linhas de pensamento em debate, é bom para estruturar soluções para

problemas, e progredir para melhores paradigmas e metodologias.

Desde que há conectivismo tem sido possível identificar uma grande quantidade de factores que travam a

(21)

O Conectivismo evidencia

Por exemplo:

A necessidade de liberalizar totalmente os conteúdos.

A necessidade de remover barreiras ao acesso ao ensino. A necessidade de perder as limitações impostas por

hierarquias e utilizar o qua autoregulação de redes traz de vantajoso, em sua substituição.

A necessidade de avaliar rigorosamente as condições de disponibilização e a eficiência da aprendizagem.

(22)
(23)

Embora os custos da ignorância já

tivessem sido equacionados....

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(25)

Aprendizagem aberta

(26)
(27)

Abrir recursos tradicionalmente fechados

Biblioteca da Universidade de Dublin

(28)

Andragogia e Pedagogia

No ensino superior, no fim do ensino secundário, nas empresas, a aprendizagem é para adultos.

Que há de fundamentalmente diferente nos adultos em relaçãoàs crianças, para as quais foi criada a Pedagogia?

 O foco das suas motivações e dos seus objectivos. Um

adulto aprende com o foco em si próprio. A cada passo está a aprender o que lhe é útil, e reforça o conhecimento por dar valor a isso mesmo. O foco da criança em

aprendizagem está ambientalmente deslocado para o

desempenho escolar, para a estrutura da escola, para os pais,etc.

(29)

Andragogia e Pedagogia (Knowles 1995)

Elemento Metodologia Pedagógica Metodologia Andragógica

Prepraçao do instruendo Mínima ou nula Fornece informação antecipada, define regras, expectativas, etc. Ambiente Baseado em autoridade, formal,

competitivo Baseado em respeito e confiança mútuos, informal, colaborativo, aberto,humano

Planeamento Pelo instrutor Em equipa colaborativa Diagnóstico de neccessidades Pelo instrutor Avaliação em paridade Definição dos objectivos Pelo instrutor Negociação equiparada

Desenho e planeamento Lógica da matéria curricular Por sequência de acordo com a disponibilidade para mais

Actividades Transmissão Técicas experienciais

Avaliação Pelo instrutor Re-diagnóstico mútuo relativo às necessidades e ao desempenho

(30)

Andragogia e Pedagogia

Ao realizar que o adulto aprende com o foco em si próprio, pode ser absolutamente errado usar técnicas desenvolvidas para ensinar crianças (Pedagogia) quando existem outras oprtimizadas para os adultos (Andragogia).

Malcolm S. Knowles sistematizou a Andragogia, que pela

mão dele existe há cinco décadas mas está pouco difundida. Falta essencialmente que os administradores e facilitadores do ensino de adultos dêm passos concretos para a

substituição de métdos Pedagógicos por métodos Andragógicos ,onde isso fôr adequado.

(31)

Peer Instruction (Eric Mazur)

Eric Mazur, professor de Física em Harvard, intrigado pela razões da ineficiência do ensino, percebeu que as aulas teóricas em anfiteatro não são mais qua a transferência unidireccional de informação, mal aproveitada. Os alunos passavam sem aprender...

Mazur viu que os alunos estudavam para os

exames, memorizando receitas para resover problemas-tipo, sem

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Peer Instruction (Eric Mazur)

Criou o Peer-Instruction em que:

 Os alunos fazem leituras antes

da aula.

 As aulas são só discusões de

conceitos, em profundidade.

 Os conceitos são testados.

É preciso deixar que os alunos

aprendam uns com os outros, com supervisão.

“Peer Instruction: A User's Manual”, E.Mazur 1997

(33)

Mensagens de Eric Mazur

A educação deixou de ser sobre a informação, passou a ser sobre a maneira correcta de a usar. A informação

está em todo o lado. Os conceitos, se o ensino for bem sucedido, estão no cérebro dos alunos.

Os indicadores de desempenho tradicionais enganam. Testam a capacidade de resolver problemas-padrão e não a compreensão e utilização dos conceitos.

Num bom ambiente, os instruendos ensinam-se uns aos outros em condições óptmas.

(34)

Flipped Class

(Aaron Sams and Jonathan Bergman)

 Em 2007-2008, dois professores do ensino secundário, no

(35)

Flipped Class

(Aaron Sams and Jonathan Bergman) Decidem:

 Gravar em séries de videos curtos todas as palestras

(aulas) e disponibilizá-los na WWW

 Que os seus alunos passam a usar esses videos como

trabalho de casa

 Usar todo o tempo da aula para ajudar alunos a resolver

problemas que exploram conceitos em que têm dificuldades

(36)

Flipped Class

(Aaron Sams and Jonathan Bergman) Num segundo passo, dado que tinham uma biblioteca vasta de videos e que alguns alunos podiam progredir melhor com objectivos mais definidos e mais liberdade de navegar no

conteúdo, introduziram a Flipped-Mastery-Class, em que o ritmo e o progresso são determinados pelos alunos, no seu percurso, cumprindo etapas em que adquirem domínio.

Sams e Bergman publicam os resultados e ganham prémios com as suas inovações Flipped.

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Flipped Class

(Aaron Sams and Jonathan Bergman)

Aaron Sams a dar uma Aula

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Aprendizagem à distância (Salman Khan )

 Salman Khan, de estudante a empresário num projecto de

sucesso, a Khan Academy

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Aprendizagem à distância (Salman Khan )

Mais de 4100 videos Simplicidade

(40)

Open Education Resources: OER

OER é uma designação genérica que serve estes propósitos

num contexto de aprendizagem aberta, onde as barreiras ao acesso se transponham com facilidade

Para que funcione precisamos de conteúdos abertosPrecisamos de metodologias que utilizem redes

Precisamos de valorizar mais a qualidade nos recursos

abertos

 Precisamos de dar a esta área, por justiça à seriedade de

quem a desenvolve, um estatuto de igual calibre ao da educação formal, incorporando-a com qualidade.

(41)

Como melhor promover OER

A World Wide Web, é a maneira melhor de aceder economicamente a conteúdos.

Cabe-nos criar condições para que os acessos à informação sejam fáceis e gratuitos, por exemplo:

 Estimulando instrutores e instruendos ao uso de redes  Estimulando os repositórios institucionais e o seu uso  Adoptando técnicas audiovisuais e mistas

Promovendo o ensino por pares (peer instruction)

 Convencendo as hierarquias que o papel delas é também

(42)

Massively Organised Online Courses

(MITx, Udacity, Coursera)

As técnicas de aprendizagem aberta, aproveitando o sucesso das experiências “Flipped” ganharam

respeitabilidade nos meios académicos nos USA

Um conjunto de universidades americanas anuncia, no início de 2012, um investimento de cerca de 80 milhões de dólares para disponibilizar gratuitamente conteúdos.

O movimento edX reune o MIT e Harvard. Anuncia um vasto programa.

Colabora com Stanford no

Desenvolvimento de plataformas interactivas na WWW.

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Massively Organised Online Courses

A edX incorpora a U. Berkeley. Há uma expansão prevista para em Outubro de 2013 se juntar a U.Georgetown, a

U.Texas e outras.

EM 2014 vão juntar-se universidades europeias como a EPFL (Lausanne), a TU Delft, etc. No plano actual há 200 escolas aderentes.

A tecnologia que está e vai ser empregue para disponbizar resursos baseia-se em ferramentas disponíveis na WWW talcomo WiKi, software interactivo via browser, grupos de discussão, etc.

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Massively Organised Online Courses

Em Stanford criam-se a Udacity e a Coursera, baseadas no paradigma de ensino aberto à distância.

Passado um ano, com a experiência registada, a Coursera divulga os primeiros resultados quantitativos

Daphne Koller - “The Online Revolution: Learning without Limits”, Columbia University, April 16 2013

(45)

Massively Organised Online Courses

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Applicação ao ensinoà distância ao

treino prático “hands-on”

As técnicas “Flipped” são facilmente adoptáveis no ensino à distância. É e uma questão de redefinir o conceito de aula e escapar à pressão de só usar tecnologia para transmitir

programas online.

As sessões de Flipped class trazem a nobreza de permitir a discussão dos conceitos aprofundáveis. Não há razão

nenhuma que impeça que isso se faça à distância.

O treino hands-on em sala é ele mesmo uma aula flipped. A experiência GTPB é um bom exemplo disso, estando-se a caminhar para a pré-entrega de alguns conteúdos por

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Applicação ao ensinoà distância ao

treino prático “hands-on”

O treino hands-on em sala é ideal para implementar

aprendizagem “flipped”. A experiência andragógica GTPB é um bom exemplo disso, incorporando a distribuição previa de conteúdo, a centragem nos conceitos, os exercícios em grupo, etc.

Desde 1999

170+ cursos

3000+ instruendos 20 cursos por ano

Modelo descrito na literatura

"The GTPB training programme in Portugal", Brief Bioinform (2010) 11(6): 626-634, doi:10.13/bib/bbq063

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(49)

Aprendizagem aberta

Componentes de

aprendizagem aberta

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Estímulos motivacionais

Em termos andragógicos devemos mostrar ao instruendo que o respeitamos como pessoa.

A recolha prévia de dados biográficos e de uma carta de

motivação, ajudam o instrutor a pedir a colaboração de cada instruendo de uma forma personalizada.

Pode, por exemplo, pedir-se-lhe que explique aos colegas as suas expectativas. O instrutor pode intervir suavemente,

lembrando um ou outro aspecto menos óbvio.

Esta técnica liga bem com o estabelecimento de espírito de equipa e de interacções em rede.

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Aprendizagem mensurável

No ensino aberto dão-se passos importantes para contornar as dificuldades levantadas pelos instrumentos de avaliação, orientando-os para a compreensão de conceitos.

A maneira mais eficiente de o fazer é identificar, para cada teste ao conceito, um objectivo educacional inequívoco, que pode ser posto em forma de pergunta.

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SMART e a escrita de objectivos de

aprendizagem

S

Specific - Is our learning objective very clear?

M

Measurable - Is our intended learning able to be

measured?

A

Achievable - Is our learning objective able to be

achieved by learners?

R

Relevant - Is our learning objective needed by our client

and learners?

T

Time Limited - Is our learning objective going to be

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SMART e a escrita de objectivos de

aprendizagem

Exemplo de um objectivo de aprendizagem bem escrito,

Exemplo de um objectivo de aprendizagem bem escrito,

usando SMART

usando SMART

O nosso instruendo será capaz de demonstrar como se

O nosso instruendo será capaz de demonstrar como se

prepara um paciente para fazer um ECG com higiene e

prepara um paciente para fazer um ECG com higiene e

segurança, por forma a que o traçado não tenha ruído

segurança, por forma a que o traçado não tenha ruído

visível. Essa capacidade será demonstrada dentro de

visível. Essa capacidade será demonstrada dentro de

uma semana após a formação.

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Factores que dificultam a aprendizagem

Professores e alunos, instrutores e instruendos desmotivados.

Escolas e turmas enormes, icompatíveis com o ensino formal, a capacidade orçamental e qualquer modelo de crescimento.

Ausência de sentido de missão.

Dificuldades de gestão e organização. Dificuldades económicas e financeiras. Rigidez administrativa.

(55)

Como modernizar a aprendizagem em

ambientes condicionados

 Remover barreiras, onde as há

 Não basta a tecnologia (mas pode ajudar)

 Discutir estes assuntos ressalvando o seu valor

 Propor soluções que sejam viáveis a prazo, em particular

as que levam a uma poupança

 Elaborar estudos que demonstrem as vantagens da

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Aprendizagem Adaptativa

A empresa KNEWTON de Nova York iniciou uma forma inovadora de usar Inteligência Artificial para “servir”

sequências de conteúdos e de exercícios de acordo com o progresso dos instruendos

José Ferreira (Pres., Knewton )

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Raciocínio Crítico

O aparecimento de raciocínio crítico (critical reasoning, critical thinking) nos instruendos, como resultado de

aprendizagem, é uma manifestação do seu sucesso.

Saber formular hipóteses antes de as testar é útil em todos os ramos.

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Abstracção e numeracia

O ser humano é capaz de viver sem abstracção.

Mas precisa de encontrar maneiras de observar e manipular quantidades com a mesma tranquilidade com que manipula cores, cheiros, sabores, etc.

A esta dificuldade chama-se inumeracia.

A aprendizagem aberta pode ter um papel relevantíssimo nesta área. Com numeracia, o caminho para a abstracção está aberto.

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Abstracção e numeracia

O ser humano é capaz de viver sem abstracção.

Mas precisa de encontrar maneiras de observar e manipular quantidades com a mesma tranquilidade com que manipula cores, cheiros, sabores, etc.

A esta dificuldade chama-se inumeracia.

A aprendizagem aberta pode ter um papel relevantíssimo nesta área. Com numeracia, o caminho para a abstracção está muito mais aberto.

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Agradecimentos

Agradeço:

a todos os meus colegas, instrutores e instruendos com quem tive o privilégio de ter lngas conversas sobre estes assuntos.

às pessoas que utilizam os meus artigos e exercitamos métodos.

às instituições que apoiaram os programas de aprendizagem que pude montar e lhes deram continuidade.

à FMUP este convite e ao Professor Ovídio Costa a

confiança continuada e a sólida amizade ao longo de quase 40 anos.

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Aprendizagem

Learning is the creation and removal of connections

between the entities, or the adjustment of the strengths of those connections. A learning theory is, literally, a theory describing how these connections are created or adjusted. In this book I describe four major mechanisms: similarity, contiguity, feedback, and harmony. There may be other

mechanisms, these and others may work together, and the precise mechanism for any given person may be irreducibly complex.

do livro de 2012 “Connectivism and Connective Knowledge: Essays on meaning and learning networks”

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Ontologia do Conectivismo

Referências

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