• Nenhum resultado encontrado

Benefícios da Terapia Manual na Síndrome do Túnel do Carpo: Revisão da Literatura

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Benefícios da Terapia Manual na Síndrome do Túnel do Carpo: Revisão da Literatura"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

¹ Fisioterapeuta, Pós–graduanda em Fisioterapia Ortopédica com Ênfase em Terapia Manual.

² Orientadora. Graduada em Fisioterapia. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Bioética e Direito em Saúde.

Benefícios da Terapia Manual na Síndrome do Túnel do Carpo:

Revisão da Literatura

Jessica Silva Bezerra ¹ jessicasb@hotmail.com Dayana Priscila Maia Meija²

Pós Graduação em Fisioterapia em Reabilitação Ortopédica e Traumatológica com Ênfase em Terapia Manual – Faculdade do Centro-Oeste Pinelli Henriques

Resumo

A síndrome do túnel do carpo é uma neuropatologia com maior frequência ocasionada pela compressão do nervo mediano, tendo como sintomatologia dores na região do punho e mão, fraqueza muscular, parestesia e edema. É um distúrbio neuroortopédico que tem tratamento conservador e cirúrgico, dependendo da gravidade da lesão. Como tratamento conservador são utilizadas várias técnicas terapêuticas, entre elas está a terapia manual, que oferece diversos benefícios. O presente artigo trata-se de um estudo descritivo de revisão literária, tendo como base de pesquisa artigos, dissertações e monografias encontradas no Scielo, Lilacs, Google Acadêmico e revistas cientificas, além de livros e acervos em bibliotecas virtuais. Este artigo tem como objetivo mostrar os benefícios da terapia manual na síndrome do túnel do carpo. Conforme a revisão de literatura pode-se aferir que a terapia manual é benéfica nas disfunções ocasionadas pela síndrome do túnel do carpo, sendo um tratamento terapêutico eficaz na sintomatologia da síndrome.

Palavras-Chaves: Revisão da Literatura; Síndrome do Túnel do Corpo; Terapia Manual; Técnicas Manipulativas.

1 - Introdução

A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) é considerada uma das patologias por compressão nervosa mais frequente, caracterizada por compressão do nervo mediano, a STC causa dores frequentes aos movimentos do punho, dormência e formigamento1, é causada por diversos fatores, entre eles estão as doenças sistêmicas e metabólicas e fraturas na região do punho e mão 2.

(2)

O complexo do punho e mão é formado por ossos do antebraço e do carpo, são unidos por ligamentos, membranas e tendões musculares, há um espaço entre esses ossos denominado túnel do carpo, onde passam várias estruturas anatômicas. Os principais responsáveis pela inervação desse complexo são os nervos radial, ulnar e mediano, sendo o mediano acometido na STC 3.

O túnel do carpo é um espaço fechado que está situado entre os ossos do carpo radialmente, dentro deste espaço, passam os tendões dos músculos flexores dos dedos e o nervo mediano, a compressão do nervo mediado causa déficit na condução nervosa, causando parestesias, diminuição na força muscular, entre outros sintomas 4,5.

A STC é causada por qualquer compressão do nervo mediano, considerada uma das doenças mais frequentes relacionadas ao esforço repetitivo. Clinicamente, causa déficits funcionais, sensitivos e motores, tendo inicialmente um tratamento conservador, caso os sintomas venham a se agravar, é necessário a intervenção de um tratamento cirúrgico 6,7. O tratamento conservador é composto por tratamento medicamentoso e fisioterapia, na qual são utilizadas técnicas de terapia convencional e terapia manual, com o objetivo de prevenir a intervenção cirúrgica 8.

A terapia manual é um método de tratamento que traz benefícios na recuperação das disfunções cinética-funcionais, visando o equilíbrio e normalização das diversas alterações funcionais.9 A realização da terapia manual nas disfunções funcionais caracteriza-se na utilização de técnicas manipulativas, mobilizações articulares e exercícios específicos, com o objetivo de reduzir a sintomatologia do paciente. A terapia manual abrange varias técnicas e é necessário ter o conhecimento de cada uma para a aplicação correta, alguns critérios devem ser seguidos minuciosamente para que hajam os resultados adequados. É de suma importância a especificidade referente à precisão do procedimento em relação aos seus objetivos 10.

Este artigo de revisão literária tem como objetivo mostrar os benefícios fisiológicos e cinético-funcionais da terapia manual na síndrome do túnel do carpo, justificando-se pela importância de tais técnicas no tratamento fisioterapêutico na síndrome, visando que os dados levantados poderão beneficiar os profissionais capacitados a realização das técnicas, contribuindo para seus atendimentos ambulatoriais e clínicos.

(3)

2 - Fundamentação Teórica

2.1 Anatomia e Biomecânica do Complexo do Punho e Mão

O Punho é uma articulação condilar formada pela epífise do radio e da ulna que se articula com os ossos escafoide, semilunar e piramidal do carpo, realiza os movimentos de flexão, extensão, desvio radial, desvio ulnar e movimentos circulatórios. A flexão acontece quando a palma da mão vai em direção ao antebraço anteriormente e a extensão quando a mão vai posteriormente ao antebraço. O movimento de desvio radial ou abdução do punho ocorre quando o punho é movido lateralmente, e o movimento do desvio ulnar ou adução do punho ocorre quando o punho é movimentado medialmente; no movimento circulatório ocorrem todos os movimentos citados acima 11,12.

Os principais músculos que agem nos movimentos do punho são: flexor radial do carpo que realiza o movimento de flexão e desvio radial do punho, flexor ulnar do carpo que realiza na sua contração o movimento de flexão e desvio ulnar do punho, extensor radial longo e curto do carpo, eles têm como função estender e realizar o desvio radial do punho e o extensor ulnar do carpo que estende o punho e realiza o desvio ulnar do carpo. Os músculos que realizam a flexão originam-se na região distal do úmero medialmente e inserem-se na região do carpo e metacarpo, já os extensores originam-se na região distal do úmero lateralmente, inserindo-se também na região do carpo e metacarpo. Os músculos flexor superficial dos dedos e flexor profundo dos dedos podem auxiliar na flexão do punho durante a sua contração 13.

A estrutura da mão é formada por ossos agrupados no carpo, metacarpo e falanges. O carpo é formado por oito ossos, escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme, constituindo assim a primeira fileira do carpo, o trapézio, trapezoide, capitato e hamato, constituem a segunda fileira transversalmente. A mão possui várias articulações ligadas por tendões, músculos, fáscias e ligamentos. Os músculos que realizam movimentos dos dedos são divididos em intrínsecos e extrínsecos, os extrínsecos (flexores e extensores) originam-se em sua maioria na região do antebraço, são músculos mais fortes e maiores. A maior parte dos extensores origina-se na extremidade distal e lateral do úmero, e os flexores têm suas origens nas extremidades distal e medial do úmero. Os músculos intrínsecos originam-se na mão, são menores comparados aos extrínsecos, e proporcionam uma melhor coordenação motora dos dedos 14,15.

(4)

2.2 Anatomia do Túnel do Carpo

O túnel do carpo é definido como um túnel osteofibroso que anatomicamente está situado na região ventral do punho, formado pelos ossos do carpo, ligamentos e tendões, o túnel do carpo é delimitado pelo hâmulo do hamato, pisiforme e piramidal na borda ulnar e pelo escafoide, trapézio e o tendão do flexor radial do carpo 16.

O túnel do carpo é uma estrutura osteoligamentar bem definida, por ele passam os tendões dos músculos flexor profundo dos dedos, flexor superficial dos dedos e o tendão do músculo flexor longo do polegar. Junto com essas estruturas anatômicas passa pelo túnel do carpo o nervo mediano, que é a estrutura mais acometida na STC, após o nervo passar pelo túnel, ele se ramifica, levando o impulso nervoso aos músculos da mão 17.

O nervo mediano origina-se do plexo braquial, passa por toda a região anterior do braço até chegar ao punho e passar pelo túnel do carpo. Quando se ramifica o nervo mediano é responsável pela inervação motora dos músculos lumbricais e músculos tênares, exceto a cabeça profunda do flexor curto do polegar e adutor do polegar, ele leva os estímulos sensitivos ao dedo indicador, polegar, região radial da palma da mão e região lateral do dedo anelar 18.

2.3 Síndrome do Túnel do Carpo

A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma patologia neuropática que ocorre com maior frequência nos membros superiores, há múltiplos fatores que ocasionam essa neuropatia, entre eles está o excesso de movimentos repetitivos, doenças sistêmicas e metabólicas e fraturas no complexo do punho e mão 19.

A STC é caracterizada pela compressão ou tração do nervo mediano dentro do túnel do carpo, essa compressão é ocasionada pela diminuição do espaço do túnel, devido ao edema das estruturas que o compõem. Quando o túnel do carpo encontra-se estreito, os tendões, ligamentos e músculos se atritam ocasionando um processo inflamatório. A compressão ou tração do nervo mediano pode ocasionar problemas circulatórios intraneurais, lesões axonais e alterações do tecido conjuntivo 20,21.

A redução do canal do túnel do carpo e o volume excessivo das estruturas decorrentes de processos inflamatórios, lesões neoplásticas e outras etiologias, causam disfunções

(5)

motoras ao individuo acometido. Quaisquer pressões que ocorram no interior do túnel do carpo ocasionará a compressão do nervo, gerando isquemia e dificultando o retorno venoso. A hopoxemia e a degeneração do tecido neural grave, causam no nervo uma degeneração axonal e fibrose externa e interna fascicular 22,23.

A STC possui duas fases: aguda e crônica, essas fases distinguem-se de acordo com suas manifestações fisiopatológicas. Na fase aguda ocorre a compressão temporária do nervo mediano, a compressão do nervo leva a liberação de substâncias que causam vasodilatação, consequentemente essa vasodilatação gera um processo inflamatório e edema intraneural, ocasionando uma deformação na fibra nervosa, porém, é reversível. Igualmente, ocorre uma isquemia local, entretanto a condução nervosa não apresenta alterações graves por não haver deformidades permanentes nas estruturas nervosas. Na fase crônica ocorre uma compressão mais prolongada e acentuada levando a uma degeneração axonal, tendo presença de aderências, alterações nas estruturas e mobilidade do nervo, déficit na condução sensorial e motora do nervo 24,25.

2.3.1 Quadro Clínico

O nervo mediano é de suma importância para a realização dos movimentos das mãos, quando ele é tracionado ou sofre uma compressão excessiva produz os seguintes sintomas: parestesias e formigamento no trajeto do nervo, diminuição da força muscular, alteração na sensibilidade nas regiões do dermátomo que é responsável, dor frequente e constante ao realizar movimentos do punho e mão 26,27.

A dor é predominante no período noturno, porém durante a manhã ela é atuante nos movimentos básicos, tais como: segurar um objeto, dirigir, realizar atividades laborais que exigem movimentos repetitivos do punho e mão. Déficit sensitivo e diminuição da função motora são os principais sintomas. Alguns indivíduos têm os sintomas persistentes mesmo quando estão em repouso, outros apenas quando começam a realizar suas atividades de vida diária. Formigamento e dormência nos membros superiores e alterações na condução nervosa do nervo mediano são frequentes e aumenta a probabilidade da perda da função motora. Esses sintomas podem variar conforme a gravidade da doença 28,29,30.

(6)

2.4 Terapia Manual e seus Benefícios na Síndrome do Túnel do Carpo

A terapia manual abrange muitas técnicas, cujo método de tratamento proporciona maior benefício em determinadas patologias e tem como objetivo reestabelecer as funções do sistema neural, muscular e esquelético. A terapia manual é frequentemente utilizada nas disfunções osteomiarticulares e tem por finalidade promover um aumento do líquido sinovial, aliviar dores, aumentar a capacidade funcional de um complexo articular. São técnicas de manipulações, liberação muscular e técnicas de mobilização articular e fisiológica. Cada uma possui sua especificidade e é necessário conhecimento das terapias manuais para um tratamento eficaz.31,32 As técnicas manuais mais utilizadas são: mobilização neural, maitland, mulligan, liberação miofascial, e osteopatia. São métodos terapêuticos eficazes que proporcionam grandes benefícios nas disfunções cinética-funcionais 33.

A mobilização neural é utilizada com o objetivo de restaurar a elasticidade e o movimento do sistema nervoso, proporcionando o retorno de suas funções e a redução do quadro sintomático da patologia. A mobilização neural é realizada quando há uma tensão sobre o sistema nervoso, isso é ocasionado durante a realização de movimentos lentos e sequenciais conforme o trajeto do nervo a ser mobilizado 34.

É um tratamento terapêutico que promove ganho de amplitude de movimento e diminuição da dor, reestabelecendo a função motora. É realizada passivamente, sendo indicado para alterações neurodinâmicas, visando sempre a reestabelecer a função fisiológica do sistema nervoso.35,36 A mobilização neural pode ser aplicada em patologias nas quais apresentam disfunções mecânicas e fisiológicas do sistema nervoso, sendo aplicada de forma direta ou indiretamente na estrutura acometida. A mobilização articular restaura os movimentos acessórios (movimentos que ocorrem dentro da articulação), diminuindo o atrito entre os ossos, aliviando a dor e reestabelecendo a função motora 37.

Por sua vez, a técnica de Maitland é baseada em movimentos rítmicos e oscilatórios, estimulando o aumento do liquido sinovial, classificada em cinco níveis, sendo a última, uma técnica manipulativa. Essa classificação é diferenciada pela forma e variação de aplicação da técnica e seus efeitos fisiológicos 38,39.

(7)

O conceito mulligan é uma abordagem terapêutica de resultados imediatos, sendo o processo de realização indolor ao paciente. São usados métodos de força manual sobre um segmento, aplicado na maioria das vezes em forma de deslizamento articular. O mulligan baseia-se no conceito em que as alterações posturais e posicionamento ósseo contribuem para as restrições articulares e aumento da dor, baseado nesse conceito o mulligan possui técnicas de mobilizações oscilatórias aplicáveis à articulação com boqueio de movimento, técnicas manipulativas e técnicas de tração, favorecendo o ganho de amplitude de movimento, o alivio da dor e recuperação da função motora, propiciando benefícios duradouros 40.

A osteopatia tem como um dos princípios analisar não somente o local da dor, mas toda a estrutura corporal. O seu conceito afirma que tudo se interliga e, quando ocorre alguma alteração mecânica em um determinado complexo, a capacidade que o corpo tem de se manter em equilíbrio muda, ocasionando disfunções em complexos articulares distantes. Essa técnica utiliza manipulações articulares que melhoram o alinhamento corporal, procurando sempre a lesão primária da patologia.41 Na técnica de liberação miofascial são usados métodos de massagem por deslizamento, fricção e amassamento, liberando a fáscia que recobre os músculos, diminuindo as tensões musculares e as restrições das fáscias, propiciando alívio na sintomatologia da disfunção osteomioarticular.42,43 A utilização dessas técnicas na STC tem sido benéfica, a mobilização do sistema nervoso e articular traz excelentes benefícios, aliviando dores, ganhando amplitude de movimento e restaurando suas funções normais 44.

3 - Metodologia

O presente artigo trata-se de um estudo de caráter descritivo em uma revisão literária. A coleta de dados foi realizada no período do mês de outubro a dezembro de dois mil e dezesseis. Tendo como base de dados Scielo, Lilacs, Google acadêmico e revistas científicas, no período de 01 de novembro a 19 de dezembro de dois mil e dezesseis foram selecionados artigos, teses e monografias nacionais relacionados ao tema, publicados de 2001 a 2016, além de pesquisas em livros e bibliotecas virtuais na língua portuguesa. Foram encontradas 55 literaturas, nas quais foram selecionadas 33, tendo como critérios de seleção: literaturas dos últimos 15 anos, literaturas que enfatizavam a importância e benefícios fisiológicos e terapêuticos da terapia manual nas disfunções ortopédicas e as principais técnicas utilizadas pelos profissionais. As principais

(8)

palavras-chave para a realização da pesquisa foram: Síndrome do Túnel do Carpo, Terapia Manual e Técnicas Manipulativas.

4 - Resultados e Discussão

A STC é uma neuropatia resultante de uma compressão do nervo mediano, decorrente do estreitamento do túnel carpal. Segundo estudos, a etiologia da síndrome está relacionada a esforços repetitivos, fraturas na região do punho e disfunções musculares. O tratamento da patologia no estado inicial é conservador, necessitando ser cirúrgico nos casos mais graves.19,23 Como método de tratamento conservador a terapia manual tem sido benéfica em diversas patologias. Em um estudo analítico sobre a aplicação da terapia manual na STC notou-se a redução da sintomatologia na paciente estudada, houve redução de 90% da dor desde a primeira até a décima sessão, houve melhora na parestesia, ganho de força e amplitude de movimento 43.

A terapia manual tem como objetivo reestabelecer a função do sistema neural e musculoesquelético. As técnicas de mobilizações, manipulações e deslizamentos articulares tem proporcionado analgesia, liberação dos movimentos fisiológicos e articulares, estimulação do sistema sensorial, aumento e ganho de força muscular em diversas disfunções do sistema neural e musculoesquelético. Conforme a literatura, a mobilização do nervo restaura sua elasticidade e mobilidade, diminuindo a parestesia e formigamento 35,36.

A mobilização do sistema nervoso é um método eficaz na sintomatologia das disfunções motoras, em um estudo realizado sobre a influência da mobilização neural no sistema nervoso notou-se excelentes benefícios na funcionalidade e flexibilidade muscular e redução de quadro álgico. A sintomatologia da STC traz como consequências déficits na realização das atividades de vida diária, devido o comprometimento do nervo mediano, que é um dos principais nervos responsáveis pelos impulsos nervosos ao complexo do punho e mão. O tratamento terapêutico utilizando técnicas como mulligan, maitland, liberação miofascial e mobilização neural tem proporcionado benefícios duradouros e são técnicas que estimulam a produção de líquido sinovial, mobilidade articular e relaxamento muscular 38,39,34,42.

Em um estudo de revisão literária realizada sobre a terapia manual e acupuntura na STC, observou-se que a terapia manual trouxe aos indivíduos excelentes resultados,

(9)

pois as manipulações contribuem para o alívio da pressão no túnel do carpo, redução do edema, flexibilidade articular, redução das aderências e do quadro inflamatório.19 O ganho de força através das técnicas manipulativas ocorre devido à descompressão do nervo mediano e melhora da nutrição tecidual, reestabelecendo a inervação motora. As técnicas de terapia manual são benéficas em diversas patologias, contribuindo para um tratamento eficaz 19,17.

Conclusão

A STC é uma patologia neuropática frequente ocasionada pela compressão excessiva do nervo mediano no túnel do carpo, essa compressão ocorre por diversos fatores. Os déficits cinético-funcionais causados pela síndrome dificulta a realização das atividades de vida diária, em alguns casos o tratamento é cirúrgico, porém, quando a síndrome não está em um estado avançado o tratamento pode ser conservador, nesse caso, a terapia manual tem sido frequentemente utilizada tendo resultados satisfatórios.

As técnicas de mobilizações e manipulações articulares são benéficas na sintomatologia dolorosa, sendo um método de tratamento terapêutico eficaz. Conforme o estudo literário realizado, pode-se afirmar que a terapia manual tem diversos benefícios sobre a STC, podendo ser um método de tratamento constante em diversas patologias neuropáticas e musculoesqueléticas tendo resultados satisfatórios sobre os benefícios da terapia manual na STC, cujas técnicas apresentam resultados que proporcionam alívio na sintomatologia da síndrome.

Referências Bibliográficas

1- BARBOSA, V. et al. Dor e Parestesia nos Membros Superiores e Diagnóstico da Síndrome do Túnel do Carpo. Rev. Arq. Neur. Psiq, Campina Grande, v. 4, n. 64, p. 997-1000, dez. 2006.

2- ARAÚJO, A. P. S; BORGES, R. E. Eficácia das Técnicas de Terapia Manual Aplicadas no Tratamento da síndrome do Síndrome do Túnel do Carpo. Rev. Uning, v.1, n. 29, p. 201-214, 2010.

3- NORONHA, T. T. A intervenção da Fisioterapia nas lesões Traumáticas de

Punho e Mão: relato de caso. Monografia apresentada como pré-requesito para

conclusão do curso em Bacharel em Fisioterapia, Centro Universitário Católico Salesiano. São Paulo, 2011.

4- JOEL, A. et al. Tratado de Medicina e Reabilitação: Princípios e Práticas. 3. Ed. São Paulo: Manole, 2002.

(10)

5- SEVERO, A. et al. Síndrome do Túnel Carpal: Análise de 146 casos operados pela miniincisão. Rev. Bras. Ortop. v. 36, n. 9, p. 330-335. 2001.

6- BARBIERE, F; SALGADO, A. S. T. Tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo (STC) Através de Técnicas de Terapia Manual. Rer. Ter. Man, v. 5, n. 2, p. 249-255. 2007.

7- BARBOSA, V. et al. Dor e Parestesia nos Membros Superiores e Diagnóstico da Síndrome do Túnel do Carpo. Rev. Arq. Neur. Psiq, Campina Grande, v. 4, n. 64, p. 997-1000, dez. 2006.

8- SANTOS, C. M. T; PEREIRA, C. U. Reabilitação na Síndrome do Túnel do Carpo.

Rev. Arq. Neurocier. Sergipe, v. 28, v. 4. P. 159-162. Dez. 2009.

9- SANTOS, P. C. et al. Efeito da Terapia Manual e da Fisioteapia Convencional no Tratamnto da Dor Lombar Aguda: Ensaio Clínico randomizado. Rev. Cien. Da Saúd.

do Oest. Baiano. v. 1, n. 1, p. 73-84. 2016.

10- ANDRADE, T. N. C; FRARE, J. C. Estudo comparativo entre os efeitos de técnicas de terapia manual isoladas e associadas à laserterapia de baixa potência sobre a dor em pacientes com disfunção temporomandibular. Rev. Gaú. Odont, Porto Alegre, v. 56, n3, p. 287- 295, jul./set. 2008.

11- KENDALL, F. P; McCREARY, A. K; PROVANCE, P. G. Músculos: Provas e Funções com postura e dor. 4. Ed. Barueri, São Paulo, 2003.

12- NORONHA, T. T. A intervenção da Fisioterapia nas lesões Traumáticas de

Punho e Mão: relato de caso. Monografia apresentada como pré-requesito para

conclusão do curso em Bacharel em Fisioterapia, Centro Universitário Católico Salesiano. São Paulo, 2011.

13- KENDALL, F. P; McCREARY, A. K; PROVANCE, P. G. Músculos: Provas e Funções com postura e dor. 4. Ed. Barueri, São Paulo, 2003.

14- GASPAR, H. M. S. Estudo da Biomecânica da Mão por Aplicação do Método

dos Elementos Finitos. 2010. 79 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédia)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, 2010.

15- KENDALL, F. P; McCREARY, A. K; PROVANCE, P. G. Músculos: Provas e Funções com postura e dor. 4. Ed. Barueri, São Paulo, 2003.

16- CHAMMAS, M. et al. Síndrome do túnel do Carpo-Parte I ( anatomia, fisiologia, etiologia e diagnóstico). Rev. Bras. Ortop. v. 49, n. 5, p. 429-436, 2014.

17- OLIVA, A. C. I. Abordagem fisioterapêutica na Síndrome do Túnel do Carpo

decorrente da Ler e Dort em mulheres. . Monografia apresentada como pré-requesito

para conclusão do curso em Bacharel em Fisioterapia, Universidade Veiga de Almeida. Rio de Janeiro, 2007.

18- MOORE, K. L; DALLEY, A. Membro Superior: Anatomia orientada para a Clínica. 5. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

(11)

19- ARAÚJO, A. P. S. et al. Terapia Manual & Acupuntura no Tratamento da síndrome do Túnel do Carpo (STC). Rev. Braz. Jour. Surg. Clinc. Res, Paraná, v. 5, n. 1, p. 14-22, dez./fev. 2013.

20- CHAMMAS, M. et al. Síndrome do túnel do Carpo-Parte I ( anatomia, fisiologia,etiologia e diagnóstico). Rev. Bras. Ortop. v. 49, n. 5, p. 429-436, 2014. 21- OLIVA, A. C. I. Abordagem fisioterapêutica na Síndrome do Túnel do Carpo

decorrente da Ler e Dort em mulheres. . Monografia apresentada como pré-requesito

para conclusão do curso em Bacharel em Fisioterapia, Universidade Veiga de Almeida. Rio de Janeiro, 2007.

22- FILHO, C. A. C; SILVA, F. C. A utilização da laserterapia na síndrome do túnel

do carpo. 2007. 57p. Monografia apresentada como pré-requesito para conclusão do

curso em Bacharel em Fisioterapia, Centro Universitário Católico Salesiano. São Paulo, 2007.

23- SANTOS, C. M. T; PEREIRA, C. U. Reabilitação na Síndrome do Túnel do Carpo.

Rev. Arq. Neurocier. Sergipe, v. 28, v. 4. P. 159-162. Dez. 2009.

24- FREITAS, P. P. Reabilitação da mão. São Paulo: Atheneu, 2005.

25- OLIVEIRA, H. F. O. J; TEXEIRA, A. H. Mobilização do sistema Nervoso: Avaliação e Tratamento. Rev. Fisiot. Mov. Curitiba, v. 3, n. 20, p. 41-53. 2007.

26- SANTOS, C. M. T; PEREIRA, C. U. Reabilitação na Síndrome do Túnel do Carpo.

Rev. Arq. Neurocier. Sergipe, v. 28, v. 4. P. 159-162. Dez. 2009.

27- TURRINI, E. et al. Diagnóstico por Imagem na Síndrome do Túnel do Carpo. Rev.

Bras. Reumatol. São Paulo, v. 45, n. 2. p. 81-89.mar./abr. 2005.

28- BARBOSA, V. et al. Dor e Parestesia nos Membros Superiores e Diagnóstico da Síndrome do Túnel do Carpo. Rev. Arq. Neur. Psiq, Campina Grande, v. 4, n. 64, p.997-1000, dez. 2006.

29- DUTTON, M. Fisioterapia Ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

30- FILHO, F. M. S; BERTOLDO, G. O. Revisão Integrativa do Tratamento Fisioterapêutico para Síndrome do Túnel do Carpo. Rev. For. Interd. v.1, n. 3, p. 53-59,jul./dez. 2013.

31- ANDRADE, T. N. C; FRARE, J. C. Estudo comparativo entre os efeitos de técnicas de terapia manual isoladas e associadas à laserterapia de baixa potência sobre a dor em pacientes com disfunção temporomandibular. Rev. Gaú. Odont, Porto Alegre, v. 56,n3, p. 287- 295, jul./set. 2008.

32- DUTTON, M. Fisioterapia Ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

33- ANDRADE, T. N. C; FRARE, J. C. Estudo comparativo entre os efeitos de técnicas de terapia manual isoladas e associadas à laserterapia de baixa potência sobre a dor em pacientes com disfunção temporomandibular. Rev. Gaú. Odont, Porto Alegre, v. 56,n3, p. 287- 295, jul./set. 2008.

(12)

34- OLIVEIRA, H. F. O. J; TEXEIRA, A. H. Mobilização do sistema Nervoso: Avaliação e Tratamento. Rev. Fisiot. Mov. Curitiba, v. 3, n. 20, p. 41-53. 2007.

35- SANTOS, C. L. S. Efeito agudo da mobilização do sistema nervoso na articulação temporomandibular. Rev. Terap. Manual. 2004.

36- VALENTE, P. S. et al. O efeito da Mobilização Neural do Plexo Braquial Sobre a Flexibilidade do Membro Inferior: Um estudo Experimetal Duplo cego. Rev. Terap.

Manual, 2014.

37- ZAMBERLAN, A. L; KERPPERS, I. I. Mobilização Neural como um Recurso fisioterapêutico na Reabilitação de Pacientes com Acidente vascular Encefálico-Revisão. Rev. Salus-Guarap. Paraná, v. 1, n. 2, p. 185-191 jul./dez. 2007.

38- MAITLAND, G. D. Maitland’s Vertebral Manipulation. 6. Ed. London: Butterwort Heinemann, 2001.

39- RESENDE, M. A. et al. Estudo da Confiabilidade da Força aplicada Durante a Mobilização Articular Ântero-posterior do Tornozelo. Rev. Bras. Fisiot. São Carlos, v. 10. n 2, p. 199-204.2006.

40- MULLIGAN, B. R. Terapia Manual: Técnicas NAGS-SNAGS-MWM e suas variantes. 5. Ed. São Paulo: 2009.

41- BIENFAIT, M. Bases elementares de terapia manual e osteopatia. São Paulo: Summus, 1997.

42- RÊGO, E. M. et al. Efeitos da Liberação Miofascial Sobre a Flexibilidade de um Paciente com Distrofia Miotônica de Steinert. Rev. Neurocien. São Paulo, v. 3, n. 20, p. 404-409. 2012.

43- RUARO, J. A. Análise da Adequação da Terapia Manual de Cotovelo e Punho

no tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo: Estudo de Caso. Trabalho de

Conclusão de Curso apresentado como pré-requesito para conclusão do curso em Bacharel em Fisioterapia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Paraná,2003. 44- OLIVEIRA, G. A. D. Prevalência de sintomas Clínicos e Fatores Associados à

ocorrência de síndrome do Túnel do Carpo na Gravidez. 2016. 72 p. Tese

(Doutorado em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Botucatu, 2016.

Referências

Documentos relacionados

Um trabalho desenvolvido pela equipa do plano, em coordenação com a Câmara, em que a concertação de posições com outros agentes locais foi preponderante na

• Os indivíduos não podem aprender com seus erros se eles não estão cientes deles. • o elemento mais importante do programa de aprendizagem entre pares é quando os casos

Para a pesquisa dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: síndrome do túnel do carpo, ultrassom terapêutico, nervo mediano, condução nervosa,

Ensaio de COPA, apresentando a viscosidade complexa em função da frequência, para as amostras de PMMA Puro e para os compósitos contendo 3,0 % em massa de GOH e GOEH.. A Figura 5

Considerando os critérios de acessibilidade, disponibilidade de material, e segurança, essenciais para a organização e estruturação das aulas, foram

(((Carpal Tunnel Syndrome) OR (Carpal Tunnel Syndromes) OR (Syndrome, Carpal Tunnel) OR (Syndromes, Carpal Tunnel) OR (Amyotrophy, Thenar, Of Carpal Origin) OR (Median

O escriba deve registar um resumo de cada contribuição de cada membro da equipa e como ele aborda os objetivos de aprendizagem, bem como uma visão geral da solução final

DESTA FORMA PODE SER ATENDIDO TAMBÉM INDÚSTRIAS DE PÃES CONGELADOS E GRANDES REDES DE SUPERMERCADOS..