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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS

Código: ET 01

Versão 01

Elaboração: Marco Cesar de Oliveira Richard Martins Bueno Adriano Moreira Oliveira Data: 08/07/2013

Aprovação: Alexandre Postal Data:08/08/2013

SUMÁRIO

CONTEÚDO

PG.

OC.1. Objetivo 03

OC.2. Critérios Gerais para Elaboração de Projetos Civis 03

OC.2.1 Normas Recomendadas 04

OC.2.2 Investigações Geotécnicas 04

OC.2.3 Via de Acesso e Arruamentos 04

OC.2.4 Drenagem 04

OC.2.5 Fundações 05

OC.2.6 Dutos e Canaletas 06

OC.2.7 Cercas Muros e Portões 06

OC.3. Escopo dos serviços de construção civil 06

OC.3.1 Remoção de Alambrado, Pavimentos e Guias 06

OC.3.2 Pavimentação das Vias 06

OC.3.3 Drenagem 07

OC.3.4 Fundações 07

OC.3.5 Canaletas para Cabos, Envelopes para Dutos e Caixas de Passagem de Cabos 07

OC.3.6 Instalações Elétricas 07

OC.3.7 Fechamento Perimetral 07

OC.3.8 Revestimento do Pátio 07

OC.3.9 Limpeza 07

OC.4. Especificações Técnicas Gerais 07

OC.4.1 Serviços de Topografia 07

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 2 de 26 OC.4.3 Canaletas, Tampas, Suportes para Cabos Envelope para Dutos e Caixas de Passagem 09

OC.4.4 Piso da Subestação 10

OC.4.5 Vias de Acesso e Circulação 10

OC.4.6 Fundações 11

OC.4.7 Escavação e Reaterro 13

OC.4.8 Formas 15

OC.4.9 Barras e armaduras de aço 17

OC.4.10 Concreto 19

OC.4.11 Revestimentos 25

OC.4.12 Fechamento Perimetral 26

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 3 de 26 Especificações Técnicas Obras Civis – OC

OC.1. Objetivo

a) O objetivo destas Especificações é estabelecer os requisitos mínimos, normas e padrões relativos aos aspectos de qualidade dos materiais e mão-de-obra a serem empregados no acabamento e execução da construção civil, esclarecendo os procedimentos de execução e estabelecendo critérios para elaboração do projeto executivo, que venham garantir a qualidade final da obra. b) Em caso de divergências entre as especificações e os desenhos prevalecerão sempre as

primeiras.

c) Em caso de divergências entre cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala prevalecerão sempre as primeiras.

d) Em caso de divergência entre desenhos de detalhes e desenhos de conjunto prevalecerão sempre os primeiros.

e) Em caso de divergências entre desenhos e detalhes diferentes prevalecerão sempre os mais recentes.

f) Salvo indicação em contrário, o termo "ou similar" aplica-se a todos os materiais especificados, entendendo-se por “similar”, produtos equivalentes em dimensões, qualidade e custo, e que atendam as normas da ABNT e, na falta destas, a certificados ou laudos emitidos por institutos e laboratórios tecnológicos credenciados.

g) Mesmo que não especificamente mencionado, fica subentendido que os materiais e instalações serão novos e da melhor qualidade disponível no mercado, devendo ser aplicados em conformidade com estas especificações e as instruções dos respectivos FABRICANTES e/ou FORNECEDORES.

h) A mão de obra a ser empregada na execução dos serviços, adiante descritos, será sempre especializada com pessoal tecnicamente capaz e conhecedor de suas funções. O objetivo é obter, em todos os serviços a melhor execução e maior esmero possível em acabamento.

OC.2. Critérios Gerais para Elaboração de Projetos Civis

O projeto básico constante na licitação é apenas para orientação, onde são apresentados apenas os requisitos mínimos desejáveis devendo, entretanto o projeto executivo ser elaborado de acordo com as informações dos fabricantes dos equipamentos, bem como as do projeto executivo eletromecânico e dos critérios a seguir apresentados.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 4 de 26 OC.2.1 Normas Recomendadas

É obrigatório o uso das Normas, Especificações e Recomendações Técnicas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. O uso de normas estrangeiras é tolerado quando as nacionais forem omissas, ou quando forem necessárias para complementação das mesmas.

Para as estruturas de concreto, além de outras, são usadas, com frequência, as seguintes normas e especificações:

• NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado; • NBR-6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;

• NBR-7191 – Execução de desenhos para obras de concreto simples e armado; • NBR-6122 - Projeto e execução de fundações;

• NBR-6123 - Forças devidas ao vento em edificações;

• NBR-7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado; • NBR-9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado;

• NBR-7678 - Segurança na execução de obras e serviços de construção. Para os demais itens do projeto civil, utilizar as normas pertinentes da ABNT.

OC.2.2 Investigações Geotécnicas

A investigação do solo do terreno da subestação deverá ser efetuada na fase do projeto executivo em pontos previamente estabelecidos. Constará basicamente de sondagens a percussão (SPT) nos locais onde serão implantadas as fundações, de preferência após a execução do terraplenagem devendo, entretanto, serem previstas sondagens na região de maior altura de aterro para verificações de estabilidade.

Deverão ser executados no mínimo 05 (cinco) furos de sondagens.

OC.2.3 Via de Acesso e Arruamentos

A subestação contará com via de acesso e com via de circulação interna provida de guias e sarjetas.

A pavimentação será em asfalto, conforme item 4.5 destas especificações e deverá ser dimensionada para o peso máximo a ser transportado, correspondente ao peso do transformador montado.

OC.2.4 Drenagem

a) O projeto de drenagem tem por finalidade a captação, condução e lançamento das águas pluviais em local adequado. Para tal, devem ser implantadas canaletas, drenos, tubulações e demais dispositivos de drenagem. O projeto básico sugere os dispositivos, devendo estes serem desenvolvidos / adaptados no projeto executivo.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 5 de 26

b) Deverão ser adotados os valores médios anuais de precipitação para a área em estudo e equação de chuvas adequada para a região.

c) O período de retorno mínimo deverá ser de 10 anos.

d) As vazões de projeto devem ser determinadas em função da aplicação do Método Racional, cuja equação é:

Q = C.i.A, Onde: Q = vazão de projeto (l/s);

C = coeficiente de escoamento superficial;

i = Intensidade de precipitação pluviométrica (l/s ha); A = área da bacia de contribuição (ha).

e) Para o dimensionamento das seções de escoamento das canaletas e tubulações deverão ser utilizadas a fórmula de MANNING e a Equação da Continuidade.

f) Para a verificação da capacidade de escoamento das vias deverá ser aplicada a fórmula de IZZARD.

OC.2.5 Fundações

As fundações de um modo geral, estruturas e equipamentos, serão do tipo direta, a serem confirmadas após a realização das investigações geotécnicas.

As fundações deverão atender as seguintes exigências básicas:

a) Possuir segurança adequada contra ruptura, seja do concreto ou do solo de fundação. b) Apresentar deformação compatível com a superestrutura, sob a ação das cargas

máximas.

c) No projeto de fundações deverão ser consideradas as seguintes cargas:

• Provenientes das hipóteses mais desfavoráveis de carregamentos nas estruturas de barramento;

• De operação dos equipamentos (força, torque e impacto); • Provenientes da montagem dos equipamentos;

• Provenientes da ação de vento;

• Pesos próprios (equipamento, acessórios fundação).

Para as fundações dos suportes de concreto de equipamentos, utilizar anéis de concreto pré-moldados preenchidos com areia, dimensionados conforme informações do fabricante dos equipamentos e com as considerações de combinação de carregamentos mais desfavoráveis (vento, esforços horizontais dos cabos, etc.).

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 6 de 26 OC.2.6 Dutos e Canaletas

As canaletas para cabos deverão ser projetadas em alvenaria de blocos de concreto, com laje de fundo em concreto simples e tampas de concreto armado. As dimensões deverão atender ao especificado no projeto executivo eletromecânico.

Nas canaletas deverão ser projetados suportes para cabos, conforme projeto básico ou necessidades do projeto executivo eletromecânico.

Deverão ser previstas conexões entre as canaletas e o sistema de drenagem da subestação, devendo também serem previstos em seu fundo, caimentos para o ponto onde serão conectadas.

As travessias de pistas, as linhas de cabos subterrâneos do circuito 13,8 kV serão em eletrodutos do tipo “Kanaflex”, devendo ser previsto no projeto o dimensionamento das valas, sub-bases, placas de concreto para proteção, especificações para o assentamento dos eletrodutos e para o preenchimento das valas. Deverão ser previstas caixas de passagem com dimensões adequadas.

OC.2.7 Cercas Muros e Portões

Nos limites da propriedade já existe um fechamento por cerca segundo padrão DME que será mantido. Na área do pátio da subestação deverá ser projetado fechamento através de muro em blocos de concreto, devendo ser instalado no topo do muro proteção em arame farpado tipo “Concertina”, e próximo à entrada do pátio da subestação deverá ser previsto portão motorizado provido de interfone, devendo também ser instalada a proteção em arame farpado tipo “Concertina”.

Os critérios de execução, dimensões e materiais estão apresentados nos desenhos do projeto básico e no item OC.4.23 destas especificações.

OC.3. Escopo dos serviços de construção civil

OC.3.1 Remoção de Alambrado, Pavimentos e Guias

Inclui todos os serviços necessários para se executar as fundações para as estruturas.

OC.3.2 Pavimentação das Vias

As vias serão demarcadas com o auxílio de guias de concreto ou canaletas meia-cana, conforme projeto. A princípio o solo será preparado de modo a resistir a passagem esporádica de veículos pesados. Posteriormente, será executada uma pavimentação final em asfalto.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 7 de 26 OC.3.3 Drenagem

Serão executadas no pátio, valas de drenagem com tubos de concreto, porosos ou perfurados, caixas de passagem e valetas de contribuição para facilitarem o escoamento superficial até as valas.

OC.3.4 Fundações

As fundações deverão ser perfeitamente locadas e niveladas sem quaisquer empecilhos para a montagem ou construção das estruturas.

OC.3.5 Canaletas para Cabos, Envelopes para Dutos e Caixas de Passagem de Cabos

As canaletas de cabos serão em alvenaria em blocos de concreto com tampas em concreto armado ou metálicas (nas edificações), com dimensões e detalhes conforme projeto.

Os envelopes para dutos, quando aplicáveis, serão em concreto simples ou areia.

Conforme projeto as caixas de passagem serão construídas onde indicado em projeto, em alvenaria em tijolos cerâmicos ou bloco de concreto, com tampas de concreto armado.

OC.3.6 Instalações Elétricas

Ver Volume de Especificações Técnicas Eletromecânicas.

OC.3.7 Fechamento Perimetral

Toda a área ampliada da subestação será delimitada por um alambrado conforme o existente, com mourões de concreto e tela galvanizada.

OC.3.8 Revestimento do Pátio

O pátio energizado será revestido com uma camada de brita com espessura média de 10 cm, conforme indicado no projeto.

OC.3.9 Limpeza

Toda a área da subestação bem como as edificações e instalações, serão entregues limpas e em perfeitas condições de funcionamento.

OC.4. Especificações Técnicas Gerais

Estas especificações deverão ser revistas e reapresentadas devidamente compatibilizadas com os projetos executivos da subestação, entretanto devem ser considerados os requisitos mínimos a seguir descritos.

OC.4.1 Serviços de Topografia

A locação das bases deverá ser sobre quadros de madeira que envolvam todo o perímetro da obra. Os quadros (em tábuas ou sarrafos) devem ser perfeitamente nivelados e fixados, de tal modo que resistam as tensões dos fios de marcação, sem oscilação e sem possibilidade de fuga da posição correta.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 8 de 26

A locação se fará sempre pelos eixos dos elementos construtivos (pilares, paredes, bases, etc.), com marcação nas tábuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes na madeira e pregos.

OC.4.2 Drenagem do Pátio OC.4.2.1 Generalidades

Este item trata dos serviços e materiais destinados a construção dos dispositivos previstos no projeto de drenagem da área da subestação.

OC.4.2.2 Especificações dos Serviços e Materiais

A drenagem da área deverá ser executada conforme o projeto executivo.

A drenagem da área da subestação será composta de um sistema de valetas de contribuição, drenos e tubos que cobrirão toda a área energizada da subestação com a função de propiciar um escoamento rápido das águas superficiais que ficariam retidas no pátio da subestação, quando da ocorrência de precipitações.

Os tubos em geral, perfurados ou fechados, deverão ser de concreto obedecendo a EB-6 e EB- 103 da ABNT.

a) Escavação da Vala

As escavações deverão ser executadas de acordo com o indicado no projeto, obedecendo às inclinações nele definidas.

b) Preparo da Vala

O fundo da vala deverá sofrer compactação manual ou com equipamento pneumático (sapos).

Os tubos serão apoiados diretamente sobre o solo compactado. c) Valetas de Contribuição

Perpendicularmente ou no prolongamento dos drenos, deverão ser executadas valetas de contribuição.

Estas valetas terão seção trapezoidal sem proteção e deverão se aprofundar no mínimo 15 cm e no máximo em 30 cm a partir do nível do pátio terraplenado, com declividade em direção aos drenos.

A execução das valetas consiste basicamente em um corte no pátio terraplenado, conforme o projeto de drenagem. Posteriormente, a seção dos valos deverá ser preenchida com a mesma brita que recobrirá o pátio. A principal função das valetas de contribuição é oferecer às águas precipitadas na área, um caminho preferencial em direção aos drenos, diminuindo assim, seu tempo de permanência no pátio.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 9 de 26

d) Colocação dos Tubos Perfurados

Os tubos são perfurados em sua meia circunferência e ao longo de todo o seu comprimento.

Os tubos perfurados deverão ser assentados com furos para cima, com as pontas no sentido de declividade das canaletas, e alinhados observando-se o perfeito rejuntamento das pontas e bolsas.

e) Recobrimento dos Tubos Perfurados

Os tubos serão recobertos por uma camada de brita fina, cujo diâmetro D 85 % seja igual a 2 vezes o diâmetro dos orifícios dos tubos.

O enchimento restante da canaleta será em brita n.2. f) Acabamento

Os 10 centímetros finais de acabamento serão executados com a mesma brita usada para recobrir a área energizada.

g) Caixas de Inspeção

Em pontos indicados em projeto serão construídas caixas de inspeção em alvenaria, de 60 cm, com profundidade indicadas em projeto.

h) Desembocaduras

As desembocaduras têm por finalidade despejar as águas em local conveniente fora da área da subestação. Deverão ser executadas conforme projeto.

OC.4.3 Canaletas, Tampas, Suportes para Cabos Envelope para Dutos e Caixas de Passagem OC.4.3.1. Canaletas Externas, Caixas de Passagem, Tampas e Suportes

a) As canaletas destinam-se a alojar os cabos de comando e de força.

b) As canaletas externas serão em alvenaria de blocos de concreto, conforme projeto. Deverão ser executadas perfeitamente alinhadas e em nível onde indicado.

c) Na parte superior das paredes laterais das canaletas sob passeio deverá ser executada uma cinta em concreto armado conforme projeto. A superfície deverá ser queimada com cimento, de modo a dar um bom acabamento e apoio para as tampas.

d) Os blocos deverão ter boa resistência, com bom acabamento, dimensões regulares e de boa procedência.

e) As caixas de passagem para os cabos serão em alvenaria de tijolos maciços ou blocos de concreto com tampas em concreto armado com dimensões e detalhes conforme projeto.

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OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 10 de 26

f) Os suportes para cabos serão em tubos de PVC, diâmetro 1/2" espaçados a cada 30 cm, com uma barra de aço interna com diâmetro 5/16”, e apoiados na alvenaria conforme mostra o projeto.

OC.4.3.2. Envelopes para Dutos

Os envelopes para dutos quando aplicáveis serão em concreto ou areia, conforme projeto e os dutos em PVC ou flexíveis do tipo “Kanalex” com diâmetros variáveis conforme projeto.

OC.4.3.3. Drenagem das Canaletas e Caixas de Passagem

As canaletas e caixas de passagem serão drenadas pelo fundo, quando do cruzamento com as linhas de drenagem do pátio ou por coleta através de tubos de PVC para a rede de drenagem.

O acabamento do fundo das canaletas deverá ser executado em argamassa de cimento e areia no traço 1:3, executado em declive de aproximadamente 0,2% para que a água seja escoada para as aberturas de drenagem.

OC.4.4 Piso da Subestação

Conforme indicado em projeto, a área de pátio de manobras deverá receber um lastro de pedra britada, de espessura 10 cm. O lastro deverá ser executado utilizando-se pedra britada n.2 (diâmetro entre 19 e 25 mm).

Para a execução do lastro de pedra britada, o terreno deverá estar acertado e devidamente compactado. Após ter sido feito o acerto do terreno, o lastro de pedra britada deverá ser executado imediatamente. Caso esta aplicação não seja imediata o piso já preparado poderá ser danificado.

Após o lançamento da pedra britada, esta deverá ser espalhada em uma camada uniforme.

OC.4.5 Vias de Acesso e Circulação OC.4.5.1 Generalidades

Esta especificação se aplica a execução das vias de acesso e circulação.

OC.4.5.2 Meio-Fios

Os meio-fios deverão ter as dimensões e detalhes conforme projeto. Serão assentadas sobre terreno convenientemente preparado.

No preparo do terreno deverá ser substituído o material de baixa resistência, até a profundidade necessária. O apiloamento, tanto do material transportado como do terreno natural, deve ser cuidadoso e uniforme, feito com soquete de 10 a 15 kg e seção não superior a 20cm x 20cm.

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Após a execução da pavimentação, os meio-fios deverão receber UMA1 demão de tinta a base de P.V.A. branco (látex).

OC.4.5.3 Pavimentação

a) Esta especificação fixa as características requeridas para execução da pavimentação em cascalho e pedrisco compactados.

b) A pavimentação deverá ser precedida de execução das guias ou meias-canas, e tubulações subterrâneas.

c) O greide e o perfil transversal do leito deverão seguir, rigorosamente, as dimensões estabelecidas no projeto.

d) Deverão ser observados os caimentos e o abaulamento necessários para o escoamento das águas pluviais.

e) Todo o material empregado para a execução dos serviços deverá estar de acordo com as normas vigentes.

f) A pavimentação deverá consistir dos seguintes serviços:

g) Regularização do subleito, conforme especificação DER-3.01, caso o subleito apresente CBR menor ou igual a 20%, este deverá ser substituído por uma camada de reforço com espessura mínima de 30 cm, CBR > 20% e expansão < 1%.

h) Camada de brita graduada simples com 20 cm de espessura, conforme especificações DER-3.06.

i) Imprimadura Impermeabilizante, conforme especificações DER-3.11.

j) A camada final será de concreto betuminoso usinado a quente Grad “C”, com espessura de 5 cm, conforme especificações DER-3.13.

k) Sobre as camadas imprimadas não deverá ser permitido o tráfego de veículos.

OC.4.6 Fundações

OC.4.6.1 Generalidades

Esta seção apresenta basicamente os tipos de fundações da edificação, das estruturas e dos suportes de equipamentos, especificando os materiais e serviços para a execução das mesmas.

OC.4.6.2 Tipos de Fundação

Considerando as condições geológico-geotécnicas que ocorrem no local onde será implantada a subestação, foram previstas fundações em sapatas de concreto armado, devendo, entretanto ser confirmadas no projeto executivo através de novas sondagens.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 12 de 26 OC.4.6.2.1 Fundações em sapatas de concreto armado.

a) Generalidades

Usar-se-ão em geral sapatas isoladas, dimensionadas em função das cargas atuantes.

b) Especificações dos Materiais e Serviços

A locação das fundações deverá ser feita topograficamente.

As especificações referentes a escavação, formas, armadura e concreto são as constantes nos itens 4.7, 4.8, 4.9 e 4.10.

OC.4.6.3 Reaterro Compactado com solo - cimento

a) Generalidades

O reaterro para fundações poderá ser em solo-cimento, será utilizado em locais em que o aterro existente junto às fundações de estruturas de barramento e suportes de concreto para equipamentos não estiver com compactação adequada e constará basicamente de uma mistura de solo, água, cimento em proporções adequadas e previamente determinada, e que depois de uniformizada e compactada, deverá apresentar após a cura uma tensão de ruptura a compressão igual ou maior a 12 kgf/cm2, aos 7 dias, ou tensão indicada em projeto. Caberá à obra estabelecer a melhor dosagem para obtenção da resistência especificada, considerando inicialmente um traço 1:15 em volume.

O traço será então ajustado em função do solo empregado de maneira a se conseguir a resistência de projeto.

O solo utilizado (preferencialmente arenoso) deve ser extraído de jazidas homogêneas e deve ser livre de materiais orgânicos que inibem a ação do cimento. Todavia qualquer tipo de solo que apresente bons resultados nos ensaios específicos para as misturas solo cimento pode ser utilizado para o preenchimento das cavas de fundação.

As especificações referentes ao cimento e a água são as mesmas referentes ao item OC.4.10.

b) Execução:

Inicialmente, o solo escolhido deverá ser destorroado e feito o espalhamento manual do cimento, de acordo com o traço pré-determinado, sobre o solo a ser misturado.

A operação de mistura deve ser feita até que a coloração do cimento fique praticamente diluída na coloração do solo, sem manchas de superfície ou de interior.

No sentido de se obter melhor homogeneidade da mistura e tratando-se de obra com disponibilidade de betoneira poderá se conseguir a mistura mecanicamente através de betoneira.

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Após a mistura com cimento, inicia-se a adição d’água de modo a se atingir a umidade ótima.

Atingido o teor de umidade ótima, inicia-se a operação de reaterro colocando-se o solo-cimento solto nas cavas em camadas não superiores 20 cm.

Inicia-se então, o processo de compactação, logo após o lançamento de cada camada, com o auxílio de soquetes manuais ou mecânicos (sapos).

O tempo para emprego da mistura de solo-cimento, a partir da adição do cimento, não poderá ser superior a 2,0 horas. Toda mistura que exceder a esse tempo será rejeitada. Medidas para impedir a evaporação acelerada da água deverão ser tomadas para garantir a qualidade da mistura. Uma das medidas usuais execução de uma camada protetora de recobrimento de areia, ou solo devidamente umedecida pelo menos durante um período de 7 dias.

OC.4.7 Escavação e Reaterro OC.4.7.1 Generalidades

Este item especifica o trabalho ligado as escavações e reaterros necessários para a execução das obras, tais como: canaletas, fundações, malha de terra, etc.

OC.4.7.2 Escavações sem Escoramento

a) A locação das escavações deverá ser feita topograficamente obedecendo as instruções contidas nos projetos específicos.

b) Os taludes laterais poderão ser verticais ou inclinados até o limite de um na horizontal para um na vertical, de acordo com a natureza do solo.

c) No caso de solos estáveis que necessitam taludes mais suaves, deverão ser adotadas escavações com escoramento.

d) A escavação poderá ser manual ou mecânica.

e) Caso se constate a presença de detritos vegetais abaixo da cota de apoio da fundação, estes deverão ser removidos e o local recompactado até atingir as condições ideais. f) Após a conclusão das escavações o fundo das cavas e/ou valas deverá ser devidamente

apiloado. Na execução do apiloamento, o terreno não poderá estar com excesso de umidade e nem com teor de umidade abaixo do normal devendo, neste caso, ser corrigido.

g) Todas as cavas e valas, exceto as de tubulões devem ter obrigatoriamente o fundo apiloado, podendo este apiloamento ser executado mecânica ou manualmente.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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h) O material das escavações adequado para o reaterro, será estocado ao longo das valas e/ou das áreas de escavação a uma distância conveniente para evitar desmoronamento, retorno da escavação ou empecilhos para execução dos demais serviços. O material inadequado para o reaterro e o material em excesso serão lançados em bota-fora.

OC.4.7.3 Escavações com Escoramento

O escoramento provisório será utilizado em escavações onde o solo for de baixa resistência e instável, não possibilitando a escavação com taludes até o limite de um na vertical para um na horizontal.

OC.4.7.4 Compactação do Fundo das Escavações

a) O solo do fundo da escavação, caso seja necessário, deverá ser compactado até que seja obtido um grau de compactação mínimo de 97%, em relação ao ensaio Proctor normal.

b) As condições acima requeridas deverão ser verificadas até, no mínimo 0,50 m de profundidade a partir do fundo da escavação.

c) Após o solo do fundo da escavação ter atingido o grau de compactação de 97% em relação ao ensaio de Proctor normal.

d) Em todo o fundo das cavas, exceto os de drenagem após concluído o apiloamento, deverá ser aplicado um lastro de concreto magro, de 5 cm de espessura, de traço 1:4:8, a fim de impedir o contato direto das águas pluviais com o solo que irá servir de apoio a fundação e impedir que o solo absorva a água do concreto das fundações, dificultando a cura do mesmo.

OC.4.7.5 Reaterro

a) O material para reaterro deverá ser de boa qualidade previamente selecionado. Se o material proveniente da escavação não for suficiente ou adequado para o reaterro, deverá ser usado material de empréstimo, da região.

b) O reaterro das cavas ou das valas deverá ser executado logo após a desforma e colocação de tubulações, tomado-se os devidos cuidados para não danificar nem deslocar as estruturas e tubulações.

c) Os locais a serem reaterrados deverão estar limpos removendo-se pedaços de madeira ou de outros materiais.

d) O reaterro deverá ser feito em camadas de 20 cm de material solto, com umidade próxima da ótima e Compactação manual ou mecânica até se conseguir grau de Compactação de no mínimo 95% do Ensaio Normal de Compactação (MB-33 da ABNT).

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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e) Após a execução dos reaterros e acertos do terreno, a terra excedente deverá ser removida.

OC.4.7.6 Drenagem e Remoção de Água Acumulada

Deverá ser providenciada uma drenagem adequada para todas as seções e áreas em operação, evitando assim o acúmulo de água e saturação do solo na cota de apoio da fundação, bem como desmoronamento e erosões das paredes laterais das cavas. As áreas escavadas deverão estar livres do acúmulo de águas pluviais durante todo o tempo da execução dos serviços e, para isso, esses locais deverão ser providos de poços para acúmulo de água e posterior bombeamento.

OC.4.8 Formas

OC.4.8.1 Generalidades

As formas deverão ser executadas rigorosamente com as dimensões indicadas no projeto, com material de boa qualidade e adequado para o tipo de acabamento destinado às superfícies de concreto por elas envolvidas.

Devem ter a resistência necessária para suportar os esforços resultantes do lançamento e das pressões do concreto fresco vibrado, devem ter fixação e apoios tais que não sofram deformações, nem pela ação destes esforços nem pela ação dos fatores de ambiente. Devem ser tomadas precauções especiais para garantir as contra flechas e os acabamentos indicados no projeto.

A construção das formas deve facilitar a sua desforma evitando-se assim esforços e choques violentos sobre o concreto.

OC.4.8.2 Materiais Utilizados

Os materiais utilizados nas formas que ficarem em contato com o concreto devem ser tais que produzam os acabamentos indicados nas plantas de arquitetura. Na falta de qualquer indicação, as formas devem produzir um acabamento de concreto igual ou menos rugoso do que aqueles produzidos por formas de pinho bruto de terceira qualidade.

Para as partes da estrutura de concreto aparente, serão utilizadas formas de madeira aparelhada ou chapas de madeira compensada. Nas formas com superfície revestida com madeira compensada, deverá ser observado que o filme de proteção esteja intacto.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 16 de 26 OC.4.8.3 Abertura para Concretagem

Todas as formas para pilares, bases e outras, deverão ser dotadas de aberturas convenientemente espaçadas e distribuídas de modo a permitir adequado lançamento e eficaz vibração do concreto.

Tais aberturas deverão ser fechadas tão logo termine a vibração do concreto na zona correspondente de modo a assegurar a perfeita continuidade do perfil desejado.

OC.4.8.4 Tirantes das Formas

Eventuais varetas metálicas usadas para fixação das formas, deverão permanecer embutidas terminando a não menos de 5 cm do lado de dentro das faces do concreto. Os tirantes ocos de formas deverão ser preenchidos com concreto ou argamassa. Os prendedores embutidos nas extremidades das varetas deverão ser tais que sua remoção deixe aberturas de tamanho regular.

Os furos nas faces permanentemente expostas ao ar ou água, deverão ser preenchidos.

OC.4.8.5 Escoramento

Os escoramentos devem ser capazes de resistir aos esforços atuantes e devem manter as formas rigidamente em suas posições.

Para os escoramentos não serão admitidos pontaletes de madeira de seção menor que 3" x 3", nem com mais de 3m de altura sem contraventamento. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual não deve ser feita no terço médio de seu comprimento.

OC.4.8.6 Precauções Anteriores ao Lançamento do Concreto

Antes do lançamento do concreto devem ser vedadas as juntas das formas e feita a limpeza para que, as superfícies em contato com o concreto, fiquem isentas das impurezas que possam prejudicar a qualidade dos acabamentos.

As formas de madeira deverão, imediatamente antes do lançamento, serem molhadas até a saturação. Para o escoamento da água em excesso, deverão ser previstos furos nas formas.

A utilização de aditivos especiais que, aplicados nas paredes das formas, permitam uma desforma mais fácil poderá ser adotada.

OC.4.8.7 Retirada das Formas

Em geral as formas de estruturas devem ser retiradas após os seguintes períodos: • Faces laterais... 3 dias • Faces inferiores com ponteiros bem encunhados... 4 dias • Faces inferiores sem pontaletes...21 dias

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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Nos casos de se deixar pontaletes, após a desforma, estes não devem produzir esforços contrários aos de carregamento com que a peça foi projetada, que possam vir a rompê-la ou trincá-rompê-la.

As formas devem ser removidas com cuidado a fim de não danificar o concreto.

OC.4.8.8 Tolerâncias

A execução das obras deverá ser a mais cuidadosa e precisa possível a fim de que as dimensões, a forma e a posição das peças obedeçam as indicações de projeto.

Para estruturas em concreto armado as tolerâncias máximas serão as seguintes: a) Variação de Prumo:

Em 3 m... 5,5 mm Até 6 m... 10,0 mm Em 12 m ou mais... 20,0 mm b) Variação do nível ou dos greides:

Até 6 m... 10,0 mm Em 12 m ou mais...20,0 mm c) Variação na espessura de lajes, muros e paredes:

Falta ... 5,0 mm Excesso ...10,0 mm d) Variação das dimensões em planta de sapatas:

Falta ... 10,0 mm Excesso ... .... 50,0 mm e) Variação da excentricidade de sapatas:

2% da largura da sapata na direção do deslocamento, mas não acima de 50,0 mm. f) Redução na espessura de sapatas:

Falta ... 5%

OC.4.9 Barras e armaduras de aço OC.4.9.1 Generalidades

Este item especifica o material e a maneira de preparação e colocação de armadura para concreto, em barras e em redes.

OC.4.9.2 Armaduras para Concreto Estrutural

a) Generalidades

As armaduras deverão ser executadas de acordo com os projetos, observando-se estritamente as características do aço, número, camadas, dobramento, o espaçamento e

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 18 de 26

bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitamente as amarrações das armaduras de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem. Emendas somente serão permitidas nos lugares indicados no projeto estrutural. As barras de aço, o dobramento, a colocação e as demais condições de armadura devem obedecer rigorosamente os requisitos estabelecidos pelas instruções da NBR-6118 e EB-3 da ABNT.

O tipo de aço será indicado nos desenhos e obedecerão as Especificações da ABNT pertinentes a cada caso:

• Aço para concreto armado: última edição da EB-3.

• Telas de aço soldado destinadas a concreto armado: última edição da EB-565. • Barras emendadas destinadas a concreto armado: últimas edições da NBR-6118

e do MB-587.

As armaduras colocadas deverão ser perfeitamente limpas, sem sinal de ferrugem, de pintura, de graxa, cimento ou terra.

Conforme indicar o projeto executivo, o concreto poderá ser armado com malha metálica.

b) Corte e dobramento

Todos os cortes e dobramentos deverão ser executados de acordo com a prática usual, utilizando-se métodos aprovados.

Não deverão ser executados dobramentos de barras com auxílio de aquecimento. Não se admitirá aquecimento em hipótese alguma, quando se tratar de aços encruados a frio ( CA-50 B, CA-60 B ).

c) Emendas e Ganchos

As emendas das barras de aço para armadura serão executadas de acordo com o indicado nos desenhos. A execução dos ganchos nas barras obedecerá as instruções de projeto e as normas da ABNT.

d) Montagem

As armaduras deverão ocupar exatamente as posições previstas nos desenhos de execução, com as tolerâncias adiante mencionadas, e serão fixadas por ligações metálicas, espaçadores e calços de aço ou de argamassa, necessários para que não possam se deslocar durante a operação de concretagem, e para garantir o recobrimento de concreto, de acordo com o indicado no projeto e não menos daqueles especificados na NB-6118 da ABNT.

Os calços de argamassa serão os únicos admitidos em contato com as formas. Sua qualidade deverá ser comparável à do concreto da obra em execução.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 19 de 26

As posições corretas dos ferros de armação dos blocos de fundação poderão ser garantidas por meio de ferros suplementares fixados no terreno.

As tolerâncias para colocação das armaduras deverão obedecer as normas vigentes.

OC.4.10 Concreto

OC.4.10.1 Generalidades

Este item tem como finalidade descrever as características técnicas e de qualidade exigidas para todos os materiais a empregar, bem como fornecer instruções, recomendações, diretrizes e demais exigências a execução dos serviços de concretagem da subestação.

OC.4.10.2 Normas Técnicas

Deverão ser seguidas, para execução dos serviços, as Normas Técnicas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, inclusive as suas últimas revisões e projetos, e as publicadas pela ASTM - American Society for Testing and Materials, atinentes a cada caso.

OC.4.10.3 Superestrutura

a) Na leitura e interpretação dos Desenhos de Referência será sempre levado em conta que o projeto estrutural executivo obedecerá as normas estruturais da ABNT aplicáveis a cada caso, em sua forma mais recente, bem como obediência rigorosa as particularidades do projeto arquitetônico.

b) Os materiais, a dosagem, o preparo, as formas, o lançamento, o adensamento e o aço estrutural do concreto armado bem como outras disposições, devem obedecer rigorosamente as indicações descritas nestas Especificações nos itens específicos. c) Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a verificação

prévia, da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramento das formas e armaduras correspondentes, assim como sem prévio exame da correta colocação de tubulações elétricas, hidráulicas e outras, de chumbadores e demais peças que devam ficar embutidas na massa do concreto.

OC.4.10.4 Materiais para Concreto

a) Objeto

Este item é relativo às especificações dos materiais componentes do concreto, seu controle de qualidade e seu manuseio. Foi redigido supondo o concreto preparado no canteiro.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 20 de 26 b) Cimento

i. O cimento deverá satisfazer as prescrições da EB-1 (Cimento Portland Comum) ou EB-2 (Cimento Portland de Alta Resistência Inicial) ou EB-208 (Cimento Portland Alto Forno) ou EB-758 (Cimento Portland Pozolânico), da ABNT.

ii. O cimento deverá ser guardado no canteiro da obra em lugar seco, sem infiltração de água, ventilado e, sobre o piso do depósito deverá ser colocado um estrado de madeira para permitir a circulação de ar. O cimento estocado há mais de 90 dias somente poderá ser usado após a execução de ensaios que comprovem estar em condições de utilização.

iii. O cimento fornecido em sacos deve manter sua embalagem original até seu emprego, podendo ser empilhado, não tendo as pilhas mais de dez sacos sobrepostos. Lotes recebidos em épocas diversas, deverão ser guardados de maneira a facilitar o emprego na ordem cronológica de recebimento.

iv. Não poderá ser empregado cimento proveniente da limpeza de sacos ou embalagens. Os sacos de papel deverão ser formados de, no mínimo, três folhas. v. Nas estruturas de concreto aparente, deverá ser utilizado cimento de uma única

procedência, a fim de se conseguir a maior uniformidade de cor possível. c) Agregado Miúdo

Agregado miúdo, com diâmetro máximo de 4,8 mm, poderá ser a areia natural quartzosa, como a artificial (resultante de britamento de rochas estáveis).

O agregado miúdo deve ter as condições granulométricas e ausência de substancias nocivas, tais como: argila, materiais orgânicos, materiais pulverulentos e outros, conforme EB-4 (agregado para concreto) da ABNT.

O agregado miúdo deve ser estocado de modo a evitar a contaminação por materiais estranhos. No caso de emprego de diferentes tipos de agregado miúdo, a estocagem deverá ser feita de maneira a mantê-los separados.

d) Agregado Graúdo

i. O agregado graúdo a ser utilizado é aquele que varia seu diâmetro entre 4,8 mm e 50 mm. Ele deve ser constituído de grânulos resistentes, duros, estáveis e impermeáveis, podendo ser pedregulho ou pedra britada. O agregado graúdo deve ter resistência maior que a argamassa e características que não a prejudiquem.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 21 de 26

ii. Não deverá conter impurezas (pó, torrões de argila, óleos, materiais orgânicos) e deve estar de acordo com a EB-4 (agregado para concreto), da ABNT. As substâncias nocivas nos agregados graúdos podem ser determinados pelos métodos MB-8, MB-9 e MB-10 da ABNT. A estocagem deve ser feita de modo a evitar a contaminação por materiais estranhos e mistura de agregados de diferentes procedências e tamanhos nominais.

iii. Os diâmetros máximos do agregado graúdo, que deve ser empregado nas estruturas de concreto armado, devem ser menores ou iguais a:

50 mm Para lastro e concreto não armado de espessura acima de 15cm.

38 mm Para vigas, lajes, pilares e paredes cuja menor dimensão for acima de 25 cm, e estruturas realizadas com o uso de concreto bombeado.

19 mm Para vigas, lajes, pilares e paredes cuja menor dimensão estiver compreendida entre 25 cm e 8 cm, inclusive para concreto bombeado.

e) Água

A água utilizada deverá ser doce, limpa e livre de teores prejudiciais e de substâncias estranhas, tais como, salitre, matéria orgânica, óleo, álcalis, ácidos e outras impurezas prejudiciais ao concreto.

f) Aditivos

Deverá ser evitada a utilização de aditivos, restringindo-se a mesma a casos especificamente necessários.

Em caso de emprego de tais aditivos deverão ser observadas rigorosamente as prescrições dos FABRICANTES.

OC.4.10.5 Estruturas de Concreto

a) Objeto

Este item especifica como devem ser executados os concretos para estruturas permanentes da obra.

O item foi redigido supondo o concreto preparado no canteiro. Caso se opte pelo emprego de concreto pré-misturado, preparado em usina fora do canteiro, considerar as resistências mínimas indicadas nos projetos.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 22 de 26

b) Preparo e controle de qualidade do concreto i. Geral

A aplicação de uma boa técnica de dosagem deverá resultar num produto final homogêneo e de traço tal que assegure uma massa trabalhável de acordo com as dimensões e a armadura dos elementos estruturais.

ii. Dosagem de Concreto

Os traços de concreto serão determinados antes do início da concretagem, por método racional, de modo que as misturas apresentem as características exigidas no projeto quanto a trabalhabilidade, permeabilidade, resistência e durabilidade, com o menor consumo de cimento possível, porém não inferior ao eventualmente especificado para cada condição.

A consistência do concreto e o diâmetro máximo do agregado deverão ser compatíveis com as dimensões e formas das peças, com a distribuição das armaduras no seu interior, bem como com os processos de lançamento e adensamento.

iii. Mistura e Amassamento

A mistura e o amassamento do concreto só serão permitidos por processos mecânicos. O tempo de mistura dos componentes do concreto será não inferior a um minuto, medido após todos os componentes terem entrado na betoneira.

No preparo do concreto, deverá ser seguida a seguinte ordem de colocação dos materiais na betoneira:

• parte do agregado graúdo mais parte da água de amassamento; • areia, cimento e restante de água;

• o restante do agregado graúdo;

O concreto descarregado da betoneira deverá ter composição e consistência uniforme em todas as suas partes e nas diversas descargas.

iv. Controle de qualidade

Deverão ser executados ensaios de compressão axial em corpos de prova, aproximadamente a cada 30 m3 de concreto lançado. Os ensaios serão executados conforme MB-2 da ABNT.

Os corpos de prova serão moldados em série de quatro, e ensaiados aos pares com a idade de 7 e de 28 dias.

v. Concretagem - Transporte e Lançamento

O transporte e o lançamento do concreto deverão ser feitos por métodos que evitem a segregação ou perda dos componentes do concreto.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 23 de 26

Na concretagem das peças estruturais não será permitida nenhuma queda livre vertical maior que 2,0 m.

Serão rejeitados concretos que tenham, entre o instante de adição de água ao cimento e o lançamento, intervalo superior a uma hora; esse intervalo poderá ser modificado quando a temperatura ambiente for elevada, sendo reduzido para meia hora. Não se admitirá o uso de concreto remisturado.

As alturas das camadas devem ser reduzidas para diminuir o calor de hidratação no interior da massa. Cuidados devem ser tomados para evitar a formação de trincas. Todas as superfícies de terra sobre as quais, ou contra as quais, o concreto será lançado devem ser compactadas e estar livres de água empoçada, lama ou detritos. Solos menos resistentes devem ser removidos e substituídos por concreto magro, ou por solos selecionados e compactados até a densidade das áreas vizinhas. A superfície de solo absorvente, sobre ou contra a qual o concreto será lançado, deve ser convenientemente umedecida antes do lançamento.

Concretagem contra alvenaria ou elementos cerâmicos, exigem o prévio umedecimento destas superfícies. O lançamento de concreto em formas de madeira deverá ser feito de acordo com o item 4.9.6.

vi. Adensamento

Cada camada de concreto lançado deverá ser vibrada mecanicamente por meio de vibradores de imersão ou de paredes, para que seja conseguida a compacidade adequada. Deverão ser tomadas as precauções para que não se formem "ninhos", não se altere a posição de armadura, nem se provoque a segregação dos componentes do concreto. O vibrador de imersão deverá operar quase verticalmente, e a sua penetração no concreto será possível com seu próprio peso. Deve ser evitado o contato do vibrador com a armadura e forma. A sua retirada da massa de concreto deverá ser lenta, não permitindo a formação de vazios. O tempo de vibração, sendo em função do equipamento, deverá ser o necessário para permitir o adensamento conveniente do concreto na forma. A vibração será considerada concluída no instante em que o concreto apresente a superfície brilhante e relativamente plana.

A quantidade de vibradores e suas potências devem ser adequadas a todas as peças a serem adensadas e as posições de aplicação sucessivas devem estar à distância, de no mínimo igual ao raio de ação do vibrador.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 24 de 26

Em nenhum caso os vibradores de imersão devem ser usados para movimentar o concreto dentro das formas.

O vibrador de imersão deve penetrar na camada que está sendo lançada e também penetrar na camada anterior, enquanto esta se apresentar ainda plástica para assegurar boa união e homogeneidade entre as duas camadas e prevenir a formação de juntas frias.

vii. Juntas de Concretagem

Deverão receber especial atenção e, sempre que possível, serão tratadas com adesivo a base de "epoxy" rigorosamente de acordo com as instruções dos FABRICANTES, para garantir ligação perfeita do concreto estrutural colocado em diferentes períodos. Antes da aplicação do adesivo deve-se proceder uma limpeza completa da junta de concretagem, removendo-se a argamassa fraca, materiais pulverulentos, nata, etc. O concreto deverá estar perfeitamente seco e resistente. viii. Acabamento das Superfícies

As superfícies não cobertas por formas, e que não receberão nova camada de concreto sobre elas, nem revestimento posterior, terão acabamentos indicados no projeto. Na falta de qualquer indicação o concreto deverá ser apenas desempenado. ix. Cura e proteção do concreto

Deverá ser providenciada a cura e proteção adequada do concreto logo após seu lançamento. A cura deverá ser executada mantendo-se continuadamente a forma úmida pelo menos 14 dias. Se a desforma ocorrer antes deste prazo, deverão ser mantidas úmidas as superfícies anteriormente desformadas.

As superfícies expostas dos concretos deverão ser protegidas da incidência dos raios solares diretos pelo menos três dias depois de iniciada a cura, ou serem mantidas sob um espelho d’água.

x. Reparos no Concreto

Caso seja verificada a necessidade, todo e qualquer reparo no concreto somente poderá ser feito por pessoal especializado.

Os locais defeituosos devem ser cortados com máquinas pneumáticas, eliminando-se as partes soltas, e as superfícies eliminando-serão preparadas com jatos de areia, e umedecidas por 24 horas imediatamente antes de receberem o concreto de reparo, que deve ser preferencialmente de mesmo traço que o concreto primitivo.

Feito o reparo, para se obter um acabamento uniforme em relação a peça reparada, utiliza-se um rebolo de "Carborundum" n. 60 ou esmeril, para desbastar rugosidades, saliências ou outras protuberâncias.

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Os reparos, mesmo os de pequena monta, serão considerados como uma nova concretagem, onde são observadas as várias fases: preparação de área, acabamento, cura, etc.

OC.4.11 Revestimentos OC.4.11.1 Generalidades

a) Os revestimentos deverão ser constituídos por camada ou camadas de argamassa superpostas, contínuas e uniforme. O consumo de cimento deverá, perfeitamente, ser decrescente, sendo maior na primeira camada em contato com a base.

b) As superfícies deverão estar perfeitamente desempenadas, prumadas ou niveladas e com textura uniforme, bem como com boa aderência entre as camadas e a base. Normalmente, os revestimentos poderão ser constituídos por uma única camada de emboco, com acabamento desempenado ou camurçado (reboco paulista e gesso), ou por duas camadas de argamassa (emboco e reboco / gesso).

c) As superfícies a serem revestidas deverão ser isentas de poeira, substâncias gordurosas, eflorescência e outros materiais soltos. Antes de cada aplicação de argamassa, as superfícies deverão ser limpas e umedecidas uniformemente, apresentando-se suficientemente ásperas a fim de que se consiga a adequada aderência da argamassa de revestimento.

d) Para melhor aderência entre camadas sucessivas de revestimento, recomenda-se escarificar a camada inferior antes de seu endurecimento. A argamassa deverá ser lançada vigorosamente contra a base, de maneira a se obter o seu máximo adensamento. Somente serão lançadas camadas de argamassa quando: a argamassa de assentamento das alvenarias estiverem adequadamente endurecidas, as canalizações de água e esgoto estiverem adequadamente embutidas (se for o caso, testadas quanto a estanqueidade), os eletrodutos e caixas de passagem ou derivação de instalações elétricas e telefônicas também estiverem embutidos, e o chapisco, quando necessário, estiver também aplicado e endurecido adequadamente. O período de cura de emboco, antes da aplicação do reboco, deverá ser maior ou igual a sete dias. Nos dias muito quentes, os revestimentos deverão ser mantidos úmidos durante pelo menos, 48 horas após sua aplicação.

e) A regularização e o desempeno das camadas de revestimento serão feitos com réguas apoiadas em taliscas ou guias e desempenadeiras, devendo o mesmo apresentar aspecto uniforme, sem qualquer ondulação ou desalinhamento de superfície.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

OBRAS CIVIS Código: ET 01 Versão 01 Página 26 de 26 OC.4.11.2 Concreto Desempenado

a) Os concretos desempenados, sempre que possível, serão obtidos pelo sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do próprio concreto da base quando este ainda estiver plástico.

b) Nos locais em que o refluxo da nata de cimento for insuficiente, será permitida a adição de argamassa de cimento e areia, traço 1:3, e a esta serão acrescentados, quando indicados, os corantes ou impermeabilizantes.

c) Quando não for possível executar a base de concreto desempenado em uma só operação, dever-se-á interromper a mesma em uma junta plástica.

d) A superfície, salvo quando indicado em contrário, será dividida em painéis de no máximo 2,0 x 2,0 m, através de sulcos profundos ou por meios de juntas que atinjam a base de concreto; tais juntas terão espessura de 10 mm, não podendo essa espessura ser inferior a 6 mm em nenhum ponto.

e) A cura do concreto deverá ser cuidadosa, devendo-se conservar sua superfície permanentemente úmida durante os cinco dias que sucedem sua execução.

OC.4.12 Fechamento Perimetral OC.4.12.1 Alambrado

Deverá ser construído em mourões de concreto e tela de arame galvanizado, conforme alambrado existente.

OC.4.12.2 Pintura

Os mourões de concreto deverão ser pintados com tinta a base de (PVA) látex na cor branca.

OC.4.12.3 Aterramento

Para a segurança do pessoal, todos os guarda-corpos, corrimãos e alambrados devem ser aterrados e conectados à malha de terra da subestação.

Os cabos de aterramento deverão ser pintados na cor amarelo-creme.

OC.4.13 Limpeza Final da Obra OC.4.13.1 Generalidades

As áreas externas pavimentadas serão limpas, bem como as suas adjacências, e todo o entulho será removido.

Referências

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