Homenagem da Câmara de Vereadores
de São Paulo
Prêmio de Jornalismo para ANBA
Embaixadora marroquina em São Paulo
Homenagem da Câmara de Vereadores
de São Paulo
Prêmio de Jornalismo para ANBA
Embaixadora marroquina em São Paulo
Emirados Árabes:
a vitrine do Oriente
Um dos melhores exemplos das transformações
pelas quais as nações árabes estão passando, o
país apresenta o que há de mais moderno em
arquitetura e urbanismo, sem perder suas
tradições
Presidente Antônio Sarkis Jr.
Vice-Presidente Administrativo Fernando Nagib Ganme
Vice-Presidente de Comércio Exterior Mário Roberto Rizkallah
Vice-Presidente de Relações Internacionais Helmi Mohammed Ibraim Nasr
Vice-Presidente de Marketing Rubens Hannun
Secretário-Geral Michel Abdo Alaby Diretor Tesoureiro Paulo Sérgio Atallah Diretoria
Adel Auada
Bechara Aziz Ibrahim Claudio Gosson Jorge Emir Cadar
Fabio Kadi Kamal David Curi Marcelo Nabih Sallum Moustafa Mourad Mustapha Abdouni Nahid Chicani Sami Roumieh Toufic Sleiman Walter Nori
Wladimir Rafik Freua
Conselho Superior de Administração William Adib Dib - Presidente Orlando Sarhan - Vice-presidente Marcelo Nabih Sallum - Secretário Sucursal - MG Telefone: (31) 3291-5533 / 0477 cadar@sicepot-mg.com.br Sucursal - PR Telefone / Fax: (41) 253-6448 ccabpr@bsi.net.br Conselho Editorial Antônio Sarkis Jr. Paulo Sérgio Atallah Rubens Hannun Michel Abdo Alaby Walter Nori
Andrea Monteiro Uhlmann Jornalistas Responsáveis Itacir Figueiredo Júnior Gilberto G. Pereira Redação
WN&P Comunicação (wn.p@wnp.com.br) Agência de Notícias ANBA
Direção de Arte e Produção Gráfica
WN&P Comunicação / Paulo Augusto Prado Tiragem
10.000 exemplares Av. Paulista, 326 - 17º andar 01310-902 - São Paulo - SP Tel.: (11) 3283-4066 Fax: (11) 3288-8110 E.mail: ccab@ccab.org.br Site: www.ccab.org.br
Câmara Árabe Notícias é uma publicação da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira
Envie sua opinião. Ela é muito importante. marketing@ccab.org.br
Sumário
Expediente
Em entrevista à Câmara Árabe Notícias, o presidente da Apex-Brasil, Juan Quirós, disse que conseguiu atingir um de seus
objetivos, ao tornar a Agência mais ágil e eficiente, criando uma estrutura que funciona com mentalidade empresarial. É assim
que hoje a Apex apóia diversos projetos de comércio exterior, ensinando os empresários brasileiros a exportar. Entre as iniciativas estão as que, junto com a Câmara Árabe, abrem caminho de oportunidades nos países árabes.
Apoio à exportação
A Câmara Árabe recebeu a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, no dia 29 de setembro, em homenagem concedida pela Câmara Municipal de São Paulo. O Presidente da entidade homenageada, Antônio Sarkis Jr., disse que o
reconhecimento é motivo de orgulho porque a Câmara Árabe há 54 anos trabalha em prol do desenvolvimento da sociedade brasileira.
Reconhecimento e gratidão
Um dos produtos mais procurados por empresas árabes – de acordo com a última listagem de interesse feita pela Câmara Árabe – é o açúcar. Compradores da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia e Síria estão interessados em importar o produto brasileiro. Além dele, há procura também por carne bovina, frango e soja.
Açúcar é o produto mais procurado
Destaques do site www.anba.com.br: Ministro dos Emirados Árabes visita o estande brasileiro na Big 5 Show, em Dubai; Embaixador kuwaitiano quer estreitar ainda mais as relações comerciais entre Brasil e países árabes;
Os Emirados Árabes Unidos são hoje um país moderno. Fundado em 1971, ele soube fundir tradição da cultura árabe e modernidade, atraindo turistas e homens de negócios de todo o mundo. É um dos melhores exemplos das
transformações pelas quais as nações árabes estão passando. O país ocupa a terceira posição entre as nações de maior reserva de petróleo do mundo, e de quebra também possui a quarta maior reserva de gás natural do planeta.
Um País Moderno
Páginas 6 e 7Emirados Árabes
Página 5Destaques da Anba
Panorama
Página 4Entrevista
Páginas 8 e 9Negócios
Página 10Continuidade de Resultados
A Câmara Árabe
continua ao lado dos
Ministérios do
Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
Exterior e das Relações
Exteriores, para levar
adiante a política de
diversificação da pauta
de nossas
exportações, tanto em
termos geográficos
quanto de produtos.
“
”
efinido o processo eleitoral, é hora de voltarmos as atenções exclusivamente para os reais interesses do País. Afinal, a possibilidade de resolvermos os nossos problemas nacionais – e eles são muitos – aumenta na mesma proporção em que os
interlocutores, mesmo em situações politicamente opostas, buscam o entendimento e avançam em pontos que são comuns.
Essa tem sido a dinâmica do trabalho realizado pela Câmara Árabe durante toda a sua história. A entidade mantém o foco de sua atuação, com o objetivo de contribuir para o crescimento econômico brasileiro.
Faz isso promovendo o intercâmbio cultural e comercial entre brasileiros e árabes, com uma série de ações permeadas pela disposição ao diálogo, pelo entendimento, transformando eventuais diferenças em oportunidades e complementaridade. Os números crescentes da corrente comercial nos últimos anos, superando ou mesmo antecipando as metas
pré-estabelecidas, comprovam o sucesso da estratégia.
Também é fato que, nos últimos anos, o governo e as empresas brasileiras, em função do trabalho realizado pela Câmara Árabe, “descobriram” os países árabes e passaram a ter essas nações como parceiras estratégicas para novos negócios. O Brasil começou com produtos provenientes do agronegócio – grãos, açúcar, carnes – mas o
desenvolvimento das relações e a confiança gerada entre os parceiros levou o nosso País a exportar máquinas, carros e aviões, para mencionar apenas alguns dos itens com altíssima
tecnologia embarcada que vendemos aos nossos clientes árabes.
A Câmara Árabe continua ao lado dos
Painel de Eventos
Editorial
D
Antônio Sarkis Jr.
Presidente
07 a 11 de novembro de 2006
24 de janeiro a 02 de fevereiro de 2007
Feira de Cartum
Sudão / Multissetorial
Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e das Relações Exteriores, para levar adiante a política de diversificação da pauta de nossas exportações, tanto em termos geográficos quanto de produtos. Ao mesmo tempo, permanece atuando para trazer ao Brasil e gerar as oportunidades para a entrada de investimentos e produtos importantes para a nossa economia.Permanecemos viabilizando a
participação de empresas brasileiras em eventos nos países árabes, com o oferecimento de consultoria
especializada e de acompanhamento. Nosso site – e esta revista – trazem periodicamente oportunidades de negócios para empresas brasileiras com os nossos parceiros. No mesmo sentido, recepcionamos autoridades e
empresários que visitam o Brasil, sempre com a intenção de mostrar o potencial de nosso País e o quanto podemos contribuir para a economia e o desenvolvimento das nações árabes.
Essa é a dinâmica que temos empreendido e que se encaixa perfeitamente na estratégia
desenvolvida pelo governo federal e, conseqüentemente, pelas empresas que acreditam nos mercados existentes para seus produtos. O objetivo, a partir de agora, é continuar ampliando as parcerias existentes e criando novas, quebrando estigmas por meio da informação e gerando oportunidades com o uso do conhecimento e da inteligência de mercado.
Para aqueles que desejam seguir em frente, a Câmara Árabe está de portas abertas, para oferecer todo o apoio necessário.
Index UAE
Emirados Árabes Unidos / Móveis
Jewellery Arabia
Bahrein / Jóias
06 a 10 de novembro de 2006
Feira Project Jordan
Uma delegação de empresários, organizada pela Federação das Câmaras de Comércio da Síria, sob o comando do empresário Salim Altoun, veio ao Brasil no dia 12 de setembro com a missão de descobrir oportunidades de negócios em setores como alimentos, móveis, embalagens plásticas e vestuários. Eles participaram de rodadas de negócios realizadas pela Câmara Árabe nos dias 13 e 14 de setembro, com cerca de 50 empresas brasileiras.
Eles também se encontraram com os diretores da Câmara Árabe e visitaram uma refinaria de açúcar, produto pelo qual demonstraram muito interesse. Segundo o presidente da Câmara Árabe, Antônio Sarkis Jr., uma das vantagens para os
empresários brasileiros nessa relação comercial é que a Síria está passando por um processo de abertura econômica.
A embaixadora do Marrocos no Brasil, Farida Jaïdi, fez sua primeira visita oficial a São Paulo no dia 19 de setembro, quando se reuniu com várias autoridades e empresários. Pela manhã ela se encontrou com o governador Cláudio Lembo e com os presidentes da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Justiça. Depois almoçou com o
presidente da Câmara Árabe, Antonio Sarkis Jr. e demais diretores da entidade. À tarde, a embaixadora participou de um encontro com o presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Cláudio Vaz, para discutir cooperação
econômica.
Em entrevista concedida à revista Isto É, publicada em 27 de setembro, Farida comentou que sua missão no Brasil é tornar Marrocos mais conhecido em toda a América Latina. Segundo ela, seu país é um bom lugar para investimentos
A nova imagem do Marrocos
Rumo ao norte
da África
Delegação da Síria no Brasil
Panorama
Empresários sírios e brasileiros participam da rodada de negócios, que ocorreu nos dias 13 e 14 de setembro, em São Paulo
Farida, ao lado de Antônio Sarkis Jr. e Helmi Nasr Em 2007, a Câmara Árabe e a Apex-Brasil vão realizar uma missão empresarial a pelo menos três países do norte da África, entre eles o
Marrocos. O objetivo é levar à região uma caravana de exportadores, empresas interessadas em parcerias e importadores, todos ligados aos setores que estão em desenvolvimento nesses países. Marrocos, por exemplo, está sendo modernizado e oferece oportunidades de negócios em infra-estrutura, construção civil,
agroindústria, aeronáutica, eletrônicos, entre outras áreas. De acordo com os organizadores, a missão deverá ser realizada logo no início do ano.
Câmara Árabe é
homenageada
A Câmara Árabe foi homenageada pela Câmara Municipal de São Paulo com a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade. A solenidade foi realizada no dia 29 de setembro, no plenário da Câmara Municipal.Em seu discurso de agradecimento, o Presidente da Câmara Árabe, Antônio Sarkis Jr., disse que o reconhecimento é motivo de orgulho para a entidade que ele preside. “Durante toda a sua existência, a Câmara Árabe não tem feito outra coisa senão trabalhar em prol do desenvolvimento de nossa sociedade. Receber essa homenagem de uma instituição tão importante para o exercício pleno da cidadania, como é a Câmara Municipal de São Paulo, só aumenta a nossa satisfação”.
Fernando
Lucania
brasileiros, porque está em processo de modernização, fazendo grandes obras de infra-estrutura. “Queremos a
presença das empresas e da tecnologia brasileira. Pretendemos atraí-las para as áreas prioritárias, como agroindústria, mineração, eletrônica, indústria automotiva e aeronáutica”, disse a embaixadora. Fernando Lucania Sergio T omisaki / Agência Meios
Sarkis (à esq.) recebe o prêmio das mãos do vereador José Rogério Shkair Farhat, autor do projeto que concebeu a homenagem.
O
Notícia completa em: www.anba.com.br/noticia.php?id=12713
Destaques da Agência de Notícias Brasil-Árabe
Estande brasileiro na Big 5 Show recebeu Ministro dos Emirados
presidente da Câmara Árabe,Antônio Sarkis Jr., recebeu o ministro das Finanças e Indústria dos Emirados Árabes, Hamdan Bin Rashid Al Maktoum, na Big 5 Show, maior feira de construção civil do Oriente Médio, que aconteceu em Dubai de 28 de outubro a 1º de novembro. A visita do ministro, que também é vice-governante de Dubai, foi feita no primeiro dia do evento.
O estande brasileiro na Big 5 Show, que teve apoio da Apex-Brasil, contou com 30 empresas e entidades, oferecendo aos participantes toda a
infra-estrutura necessária. Segundo Sarkis, o espaço chamou a atenção de todos os visitantes que passaram por lá. “No ano que vem pretendemos trazer mais empresas e ter um espaço ainda maior”, disse.
Ele afirma que participar da feira e conhecer Dubai é uma ótima
oportunidade para que os empresários vejam o quanto o emirado investe em construção civil. O boom no setor é tanto que o presidente da Câmara Árabe e o
O Kuwait quer aproveitar a intensificação de sua abertura comercial para o mundo e estreitar ainda mais suas relações com o Brasil. De acordo como novo embaixador kuwaitiano em Brasília, Waleed Al-Kandari, a cooperação econômica será sua prioridade de gestão. Ele desembarcou na capital federal em setembro, e no dia 16 de outubro deu uma entrevista exclusiva à Agência de Notícias Brasil-Árabe (Anba), quando falou que existe uma nova linha no governo do Kuwait que consiste em se abrir para o mundo, abrir o mercado e receber mais investimentos e empresas estrangeiras.
O diplomata quer desde já se empenhar na negociação de acordos econômicos com o Brasil. “O último acordo assinado entre os dois países é de 1975. Temos que assinar outros que sejam vantajosos para os dois países, como por exemplo um tratado de proteção de investimentos e outro para evitar a bitributação”, afirmou.
Segundo Al-Kandari, o comércio entre o Brasil e o Kuwait tem muito espaço para crescer. As exportações brasileiras ao país árabe renderam US$ 91 milhões entre janeiro e setembro deste ano, sendo que as principais mercadorias embarcadas foram carne de frango, carne bovina, tratores de lagartas e outros veículos do gênero e calçados. As importações, por sua vez, somaram apenas US$ 550,5 mil e as principais mercadorias da pauta foram polietileno, resíduos de alumínio e fibra de vidro. (17/10/2006)
Comércio Brasil-Kuwait pode aumentar
com novo embaixador no país
Acessos
do site da ANBA
Outubro / 2006
165.234
Outubro / 2005
81.476
coordenador da unidade de eventos internacionais da Apex, Juarez Leal, fizeram um convite ao diretor-geral da Câmara de Comércio de Dubai, Abdul Al Rahman, e o seu sucessor, Hamad Buamim, para que organizem uma missão comercial ao Brasil. “O objetivo é que os empresários de Dubai sintam o mercado brasileiro e discutam
possibilidades de investimentos e parcerias com empresas brasileiras”, disse Sarkis. (31/10/2006)
Notícia completa em: www.anba.com.br/especial.php?id=318
Notícia completa em: www.anba.com.br/noticia.php?id=12582 Notícia completa em: www.anba.com.br/noticia.php?id=12658
A série de cinco reportagens intitulada ‘O Brasil nos trilhos’, publicada em abril deste ano pelo site da Agência de Notícias Árabe-Brasileira, ganhou o Prêmio ANTF de Jornalismo, da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, na categoria website.
As reportagens, produzidas pelos jornalistas Alexandre Rocha, Geovana Pagel e Marina Sarruf - respectivamente editor-executivo, repórter especial e repórter da agência - fazem um levantamento minucioso do setor ferroviário, incluindo o período de decadência e o processo de
Anba ganha prêmio de jornalismo
O perfil de um gigante
O setor de máquinas e equipamentos brasileiro é formado por 4 mil empresas, gera mais de 200 mil empregos, tem um faturamento de R$ 50 bilhões por ano e exporta algo em torno de R$ 20 bilhões, alcançando o segundo lugar no ranking dos principais exportadores de
manufaturados do país.
No total, são 27 segmentos que englobam desde produtores de máquinas agrícolas até máquinas para a indústria têxtil. De todas as empresas que compõem o setor, 60% são de pequeno porte, 30% de médio e 10% são grandes. A maioria está
concentrada no Sudeste e Sul do país (78%). E 80% do capital é nacional.
É assim que ele se apresenta à economia brasileira, com o perfil arrojado de uma área da indústria que é essencial para o desenvolvimento do país. Mas, desde o ano passado, o setor vem sofrendo um dos maiores baques de sua história por causa da super valorização do real, que começou no segundo semestre de 2004. Com o dólar lá embaixo, os empresários viram as exportações caírem. (09/10/2006)
recuperação iniciado após as privatizações.
O resultado do prêmio – o terceiro que a agência ganha em três anos de existência – foi anunciado em 24 de outubro por Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da ANTF, que reúne as operadoras de 11 malhas ferroviárias do Brasil.
Segundo o editor-chefe da Anba, Joel Santos Guimarães, o prêmio é mais uma clara demonstração de que é possível fazer jornalismo e, ao mesmo tempo, ser uma ferramenta para promover a corrente comercial entre o Brasil e os países árabes. (25/10/2006)
uem vai aos Emirados Árabes Unidos, a negócio ou a passeio, deve ir com olhos de quem é capaz de ver o futuro. A realidade lá agora é outra. O país é um dos melhores exemplos das transformações pelas quais as nações árabes estão passando. Dos arranha-céus moderníssimos e hotéis luxuosos – passando pelo que há de mais arrojado em arquitetura e urbanismo – ao mais idílico dos desertos e montanhas. É assim que se compõe o cenário atual dos Emirados Árabes.
Apesar dessa marcha acelerada rumo a uma infra-estrutura cada vez mais sofisticada, o país não se perdeu no tempo e soube manter suas tradições. Danças, canções e cerimônias locais são preservadas e repassadas a jovens em todo o país por meio dos centros e fundações de cultura, como a Fundação Cultural de Abu Dhabi, o Fórum Cultural e Científico de Dubai, o Departamento de Cultura e Informação de Sharjah, a Organização Cultural de Fujairah, o Centro de Estudos e Arquivos de Ras al-Khaimah e o Centro Juma Al Majid, localizado em Dubai.
Fotos:
Divulgação
Emirados Árabes dentro da modernidade
Q
Fundado em 1971, país soube fundir tradição da cultura árabe e modernidade, atraindo turistas
e homens de negócios de todo o mundo. Mais de 600 eventos comerciais são realizados todo
ano em suas principais cidades, como Abu Dhabi e Dubai
Emirados Árabes
O que faz a diferença em sua dinâmica interna é o crescimento econômico. De acordo com dados do anuário publicado no site que é mantido pela embaixada emirática no Brasil – www.uae.org.br –, o PIB dos Emirados Árabes cresceu 13%, em 2002, chegando a US$ 71 bilhões. Em 2005, esse valor já era de US$ 115,5 bilhões. Boa parte desse crescimento deve-se ao petróleo. Para se ter uma idéia de sua importância, cerca de 28% do PIB de 2002 estava ligado ao setor petrolífero, ou seja US$ 20 bilhões.
Segundo dados do anuário, os Emirados Árabes administram a riqueza para distribuí-la da melhor maneira possível. Em 2001, sua renda per capita era de US$ 21mil. O petróleo não é o único responsável pela economia, mas é sem dúvida o seu carro-chefe.
O país ocupa a terceira posição entre as nações de maior reserva de petróleo do mundo, e de quebra também possui a quarta maior reserva de gás natural do planeta. Com essas credenciais, além de ser membro da Liga Árabe, os Emirados Árabes conquistaram uma cadeira no Conselho de Cooperação do
Golfo (GCC) e na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Relações com o Brasil
Conhecedor do potencial de consumo dos Emirados Árabes, o Brasil procura estreitar cada vez mais as relações comerciais com o país. Uma das pontes dessa aproximação é a Câmara Árabe. De acordo com dados fornecidos pela entidade (disponíveis no site
www.ccab.org.br), em 2005 a corrente de comércio entre os dois países foi de US$ 804,75 milhões.
Este valor pode crescer muito mais. O Brasil ainda não figura entre os principais fornecedores dos Emirados Árabes, cuja maior parte das
importações vem da China, Estados Unidos, França e Alemanha.
Mas o caminho já está aberto. Cerca de 600 eventos comerciais são realizados anualmente no país, alguns deles contando com a participação da Câmara Árabe, como as feiras Automechanika e a Hotel Show, respectivamente, em maio e julho passados, além de Index e Big 5 Show, em novembro, todas realizadas em Dubai. Aliás, se por um lado Abu Dhabi se destaca por ser a capital do país e símbolo da modernidade, por outro, Dubai também é uma vitrine, se apresentando como o maior centro comercial dos Emirados Árabes.
Para os empresários brasileiros que vêem na língua árabe uma barreira, a boa notícia é que o inglês é usado amplamente entre os emiráticos, e mais do que isso, é a língua adotada nas relações comerciais.
Entre os produtos brasileiros exportados para os Emirados Árabes estão açúcar, carne de frango, móveis, café, calçados e automóveis. Já o Brasil importa do país óleo diesel, vestuário, diamantes, tubos, eletrodomésticos e outros produtos.
Viagem
Localizado ao sudoeste da Ásia, numa área de 83 mil quilômetros quadrados e com uma população de quatro milhões de pessoas, além do setor petrolífero, o país tem outra fonte de renda
diferenciada: o turismo. Cerca de quatro milhões de estrangeiros visitam as cidades emiráticas anualmente, rendendo à economia nacional mais de US$ 7 bilhões.
O que leva tanta gente aos Emirados Árabes é o fascínio causado pela
diversidade natural e o conforto oferecido pelas instalações modernas de suas principais cidades. Sua posição geográfica já é um privilégio. Seu território é pequeno – um pouco menor que o Estado de Santa Catarina –, fazendo fronteira com Arábia Saudita, Catar e Omã, além de ser banhado pelos golfos Pérsico e de Omã.
Desfrutar de um passeio pelo deserto – e lá se deparar com oásis paradisíacos, como o Al Liwa – fazer uma escalada em montanhas como as da cadeia de Hajar, banhar-se nas águas de um dos golfos que costeiam o país, ou até mesmo explorar as ruas da capital Abu Dhabi são algumas das aventuras possíveis. Todas essas opções em território tão concentrado de riquezas naturais e com variedades de serviços e hotelaria é certamente o que faz um número grande de pessoas conhecer o país.
Esporte
Desde a fundação dos Emirados Árabes Unidos, em dezembro de 1971, o esporte recebeu uma atenção especial. Nesta área, também houve a
preocupação de unir novas modalidades com práticas tradicionais.
O futebol é um exemplo do novo que veio para ficar. Paixão nacional, ele é promovido em clubes, escolas e faculdades. A própria Associação de Futebol emirática, que é ligada à Fifa, foi criada no ano de fundação do país, antes mesmo da criação da Federação Árabe e da Federação de Futebol Asiática, ambas de 1974.
Mas o futebol e outros esportes modernos não erradicaram as modalidades antigas. A corrida de camelo e as competições de barco ainda estão muito vivas na prática desportiva nacional. Originalmente, a corrida de camelo era um evento de cunho amador, realizado em casamentos ou em festivais, mas agora essas corridas são feitas em pistas profissionais, construídas em todo o país.
As competições de barco também são uma tradição. Elas acontecem de outubro a maio, em várias modalidades, entre as quais está a da Ilha de Sir Bu Nu’air, que fecha a temporada dos jogos aquáticos, em maio.
De acordo com o site da embaixada emirática no Brasil, o melhor período para visitar os Emirados Árabes é durante dezembro, março e abril, épocas de grandes festivais e clima moderado.
Nome oficial:
Estado dos Emirados Árabes UnidosCapital:
Abu DhabiNacionalidade:
EmiráticoDivisão administrativa:
sete emirados (cujas capitais têm o mesmo nome de seus respectivos emirados) – Abu Dahbi (que também sedia a capital do país), Dubai, Sharjah, Ajman, Umm AI Qaiwain, Ras AI Khaimah, FujairahPrincipais cidades:
Abu Dahbi e DubaiMoeda local:
DirhamIdioma oficial:
ÁrabeAnalfabetismo:
7% (2001)Expectativa de vida:
75 anosPopulação:
Cerca de 4 milhões (2001)PIB:
US$ 115,5 bilhões (2005)Entrevista
Um Realizador em Ação
Câmara Árabe Notícias: Quais são seus principais desafios à frente da presidência da Apex-Brasil?
Juan Quirós: Ao longo destes quatro anos de gestão, um dos meus principais desafios foi criar uma estrutura que funcionasse com uma mentalidade empresarial, ou seja, com agilidade e eficiência. Creio que este objetivo foi atingido, o que possibilitou resultados expressivos às ações de promoção comercial realizadas pela Agência, além de uma colaboração imensa no
incremento à atividade exportadora do país. Dessa maneira, acredito, estamos viabilizando não apenas uma
continuidade do trabalho feito nestes quatro anos, mas o alicerce para que as próximas gestões sejam ainda mais bem sucedidas.
C A Notícias: Como o senhor avalia a relação comercial entre o Brasil e os países árabes?
J Q: Ela tem crescido nos últimos anos e com potencial para aumentar ainda mais. Até setembro deste ano, as exportações já somavam US$ 4,5 bilhões, o que significa 18,7% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Desde 2003 o governo brasileiro vem dando uma grande importância para aumentar este relacionamento. Em novembro de 2003, por exemplo,
Fotos:
Divulgação
favorece o uso de diferentes estratégias de atuação para implementação de uma franquia, além, é lógico, de uma oferta abrangente.
C A Notícias: A Apex-Brasil também tem apoiado várias feiras nos países árabes. Qual é a importância dessas feiras na prospecção de novos negócios?
J Q: As feiras representam uma
excelente oportunidade para divulgar os produtos brasileiros que, muitas vezes, só não são vendidos nos países árabes por conta da falta de conhecimento. Ou seja, temos qualidade, bom preço e capacidade de atendimento, mas os importadores árabes ainda não nos conhecem. Assim, é necessário ampliar o nosso apoio à participação das empresas brasileiras em diversas feiras na região. Este ano integramos
novamente a Big 5 (28 de outubro a 01 de novembro), em Dubai, com 30 empresas. É a maior feira de construção do Oriente Médio e, portanto, uma
oportunidade singular para fomentar o comércio bilateral. Para aproveitar a concentração de visitantes durante o mês da Feira, a Apex-Brasil promoveu uma campanha pública com o tema “Brasil: the new alternative!” Em áreas de grande movimentação foram instalados outdoors e vans circulando com anúncios/letreiros, além de inserção de publicidade em revistas voltadas ao público empresarial. A idéia foi apresentar o Brasil como uma
Juan Quirós
, 44
anos, tem um longo histórico de atividades de promoçãocomercial, principalmente no âmbito de entidades representativas do empresariado brasileiro, como a Apex-Brasil, da qual é o atual presidente. Engenheiro de
formação, graduado pela Universidade de Miami, com pós-graduação pela Fundação Getúlio Vargas, entre outros títulos, Quirós é um especialista em mercado internacional, experiência que ele aprimora o tempo todo sob a exigência
de seu cargo, viajando por vários países do mundo, ajudando os empresários brasileiros a conquistar novas oportunidades. Em entrevista à Câmara Árabe
Notícias, ele fala de seus desafios como presidente da Apex, analisa a relação comercial entre o Brasil e os países árabes e diz que as
perspectivas de comércio entre as duas regiões são bastante favoráveis para vários setores, da construção à moda.
realizamos uma missão empresarial, conduzida pelo ministro Luiz Fernando Furlan, aos países árabes. Depois, tivemos o seminário
América do Sul – Países Árabes, em Brasília, em 2005. Isso sem contar os eventos setoriais que a Apex-Brasil apóia. São cerca de 12 anuais, envolvendo setores diversos. Tivemos no ano passado a feira ‘Brasil na Reconstrução do Iraque’, com resultados expressivos. Mas preciso mencionar a Big 5, do setor de construção civil, cuja participação brasileira é organizada por nós junto com a Câmara Árabe. Há ainda o Centro de Distribuição de produtos brasileiros que instalamos em Dubai, localizado na Zona Franca de Jebel Ali, além de muitas outras ações.
C A Notícias: Quais são as perspectivas das relações entre o Brasil e os países árabes? As iniciativas de Franchising tendem a ser mais atraentes?
J Q: As perspectivas são bastante favoráveis para vários setores da economia brasileira, que vão da construção civil à moda. No caso do setor de franchising, a região
do Oriente Médio vem se caracterizando por permitir um ambiente bastante propício para as franquias
internacionais, com reduzida carga tributária, grande número de
investidores e um mercado consumidor atraente. Outro ponto positivo é a diversidade dos Países Árabes. Isso
As feiras representam uma excelente
oportunidade para divulgar os produtos
brasileiros que, muitas vezes, só não são
vendidos nos países árabes por conta da
falta de conhecimento
alternativa aos tradicionais fornecedores para o mercado árabe, e a expectativa é de que as empresas presentes fechem pelo menos US$ 40 milhões em negócios.
C A Notícias: O mercado árabe está começando a descobrir o valor da moda brasileira, que já é reconhecida na Europa. As empresas desse segmento que querem fazer negócio com os árabes têm algum tipo de desafio?
J Q: De fato, o mercado de moda destes países, principalmente de alto luxo, é muito interessante. As mulheres árabes consomem muito cosméticos, jóias, roupas e sapatos de luxo. Alguns estilistas brasileiros, como Lino Villaventura e Walter Rodrigues, já exploram este mercado e o consideram como um dos mais atraentes do mundo, ao lado do norte-americano e do japonês. Acredito que, depois de entrar neste mercado, o grande desafio passa a ser produzir mercadorias exclusivas e de qualidade, para atender ao alto nível de exigência dos consumidores.
C A Notícias: Além da moda, que nicho de mercado pode ser explorado pelas empresas brasileiras que querem exportar para os países árabes?
J Q: Há espaço para diversos setores. O consumidor árabe também
transita para o gosto ocidental e apresenta demanda por
novidades com qualidade, o que abre espaço para a produção brasileira. A nossa unidade de Inteligência Comercial fez um estudo sobre o potencial de mercado dos Emirados Árabes Unidos. Identificamos
oportunidades nos setores de alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, tecnologia e saúde, moda, casa e construção civil, além de franquias. No setor de tecnologia e saúde, por exemplo, é possível ter um hospital com padrão mundial equipado com 90% a 95% de produtos brasileiros.
Recentemente foi concluído o megaprojeto de saúde de Dubai, o Dubai Healthcare City, um empreendimento com área de 1,7 milhão de metros quadrados de hospitais, faculdades de medicina e clínicas. Esse empreendimento faz parte de uma tendência geral de investimento público e privado no sistema de saúde do país.
C A Notícias: Para um empresário que pensa em exportar seu produto para os países árabes, quais são as principais recomendações?
J Q: Assim como acontece na
exportação para qualquer país ou região do mundo, é preciso investir na
qualidade do produto e cumprir prazos de entregas e contratos. Deve se dar bastante atenção e respeito à cultura da região. Mas, de uma maneira geral, não há empecilhos burocráticos ou legais que atrapalhem o processo de comercialização. Destaco, aqui, a ampliação no número de empresas brasileiras vendendo para a região. Só para exemplificar: em 2002 havia 1.372 empresas brasileiras comercializando produtos e serviços para a Liga Árabe. Hoje já são 2.135.
C A Notícias: Quantos setores brasileiros a Apex já ajudou a se firmar ou a entrar no mercado externo?
J Q: A Apex-Brasil apóia 62 setores da economia brasileira, por meio de mais de 300 projetos de promoção de exportações, realizados em parceria com 67 entidades setoriais. Essa parceria com o setor privado tem proporcionado excelentes resultados em todos os setores. Como tais segmentos da economia representam 68% da pauta de exportação, o fato de as exportações
terem saído do patamar de US$ 60,3 bilhões em 2002 para US$ 118,3 bilhões em 2005, e no período janeiro-setembro 2006 o valor exportado estar em US$ 100,7 bilhões, significa que nosso trabalho tem sido bem sucedido.
C A Notícias: Existe algum setor que seja mais difícil para as empresas em termos de
competitividade no mercado internacional? J Q: Todos os setores exigem um alto nível de competitividade. O mercado internacional é muito exigente e não dá uma segunda chance a quem
descumpre prazos ou contratos. Por outro lado, cada setor tem suas características. Naqueles com menor valor agregado, como sapatos, por exemplo, é importante investir em design e criar uma diferenciação do produto. Em outros setores mais sofisticados, como software, é bom saber que o processo de venda é longo, não se resolve em uma feira ou evento, por exemplo.
C A Notícias: De um modo geral, os produtos brasileiros têm qualidade suficiente para competir lá fora, ou é preciso sempre fazer adaptações?
J Q: Os produtos brasileiros são competitivos e podem dar um retorno altamente compensador. Temos
mercadorias com preços baixos e grande qualidade. A indústria de móveis no Brasil, por exemplo, pode competir com os maiores produtores, os italianos, em condições de igualdade. Além disso, trabalhamos com muita tecnologia. O nosso empresário é receptivo às inovações: temos o segundo maior índice do mundo de transações bancárias por meio eletrônico, superado apenas pelos EUA. E as 4 mil empresas brasileiras
certificadas pelo ISO 9000 são um claro sinal de que o brasileiro tem disposição de manter um alto padrão de qualidade assegurada. Posso citar ainda o exemplo do setor de artigos e equipamentos de saúde, que se preparou
adequadamente para o mercado internacional. De 4.873 produtos com certificações em 2003, saltou para 38.828 produtos certificados, num grande esforço público-privado de inserção em mercados com alto potencial de compra.
Ao empresário que pensa em exportar
para os países árabes, recomendo que
invista na qualidade do produto e cumpra
prazos de entregas e contratos. Deve-se
dar bastante atenção e respeito à cultura
da região
Negócios
Oportunidade
Arábia Saudita
BIN ZAFRAH GROUP FOR TRADING &
INDUSTRY & CONTRACTING
PO Box 85145
Riyadh 11961 – Arábia Saudita Tel.: +966 1 278-8899
Fax.: +966 1 278-7765
E-mail:
saad@binzafrah.comWebsite:
www.binzafrah.comContato:
Sr. Saad Bin ZafrahInteresse: açúcar
Argélia
BIOVITAL
Cite Snaoubar Villa n°06 Bab Ezzouar Alger- Argélia
Tel.: +213 21 249-673 Fax.: +213 21 249-674
E-mail:
biovital2003@yahoo.frContato:
Sr. Hadda AhceneInteresse: álcool
Emirados Árabes Unidos
FEDERAL FOODS COMPANY
PO Box 54066 Dubai – EAU Tel.: +971 4 339-0005 Fax.: +971 4 339-0032
E-mail:
kaabi@federalfoods.comWebsite:
www.federalfoods.comContato:
Sr. Khalaf Al KaabiInteresse: açúcar, carne bovina, café e soja
Egito
SALAH SAID HELAL CO.
47 Abdel Aziz St, Ataba Sq,
Cairo – Egito
Tel.: +20 2 590-9659 / 0707 / 395-0706
Fax.: +20 2 591-2713 / 395-0588
E-mail:
salah_helal_co@yahoo.comContato:
Sr. Ashraf Salah HelalInteresse: linha de produto para mesa (aparelho de jantar, porcelanas de vidros etc)
MOHAMED EL SAYED EL GAZZAR
34 Sadda & Sharkia Street Port Said – Egito
Tel.: +20 66 332-9603 / 323-9717 Fax.: +20 66 335-8625
E-mail:
hasesl@bec.com.egContato:
Sr. Mohamed El GazzarInteresse: frango
BURHAN INTERNATIONAL CO.
52 Gameat Eldewel Elabia St., Cairo Egito
Tel.: +20 2 762-7591 Fax.: +20 2 762-7594
E-mail:
egefishing@link.netContato:
Sr. Abdelrahman Mahmoud AbdoInteresse: frango e gêneros alimentícios
AFNAN CORP
27 Abu Baker Al Sadek Ismailia – Egito Tel.: +20 64 391-0835 Fax.: +20 64 391-0835
E-mail:
tarek_126@hotmail.comContato:
Sr. TarekInteresse: açúcar e carne bovina
AM GROUP FOR IMPORT & COMM
DEALERSHIPS
7 Kisr el suis Cairo - Egito Tel. +20 2 626-5577 Fax. +20 2 626-5578E-mail:
amgroup5@yahoo.comO setor de agronegócio
brasileiro é fonte de grande
interesse do mercado árabe. É
por isso que a cada ano as
exportações desses produtos
aos países árabes crescem
mais. De acordo com dados
Ministério da Agricultura,
analisados pela Câmara
Árabe, de janeiro a setembro
deste ano, o volume de
vendas do setor à região
aumentou quase 19% em
relação ao mesmo período de
2005, alcançando a casa dos
U$$ 4,5 bilhões.
Um dos produtos mais
procurados por empresas
árabes – de acordo com a
última listagem de interesse
feita pela Câmara Árabe – é o
açúcar. Compradores da
Arábia Saudita, Emirados
Árabes Unidos, Egito,
Jordânia e Síria estão
interessados em importar o
açúcar brasileiro. Entre outros
produtos da lista estão carne
bovina, frango e soja.
Veja ao lado a lista de
oportunidades com empresas
de vários países da
Comunidade Árabe. Mais
informações sobre
exportação e importação com
os países dessa região
podem ser obtidas no site da
Câmara Árabe:
www.ccab.org.br.
s de Negócios
Egito
SIMPLY EGYPTIAN
9 Okba Bin Nafei Dokki Giza – Egito
Tel.: + 20 10 600 0761 Fax.: + 20 10 2634 5538
E-mail:
info@simplyegyptian.comWebsite:
www.simplyegyptian.comContato:
Sr. Muhammad BayoumyInteresse: linha de produtos para cama, mesa e banho
Arábia Saudita
LIGHT PRODUCTS TRADING CORP
PO Box 23969
Jeddah 21436 – Arábia Saudita Tel.: +966 2 648-4337
Fax.: +966 2 647-4046
E-mail:
basudanlptc@hotmail.comContato:
Sr. Abdulla BasudanInteresse: Cosméticos
Contato:
Sr. Ahsraf MarzoukInteresse: frango
Jordânia
RAMADAN SANDOUKA 7 SONS CO.
3 Mouth Bin Jabel St. Amman – Jordânia Tel.: +962 6 465-0262 Fax.: +962 6 462-5658
E-mail:
ramadans@go.com.joContato:
Sr. Bassem SandoukaInteresse: ácido fosfórico
ZAHRET AL-MADA’EM TRADING EST.
PO Box 1801 (11118) Amman – Jordânia Tel.: +962 6 552-5882 Fax.: +962 6 569-4286
E-mail:
thaher@accessme.com.jo / holyland@link.comContato:
Sr. Khader El-ThaherInteresse: café em grão, óleo de soja e açúcar
Kuwait
AL-BASMAN GENERAL TRADING &
CONTRACTING CO. W.L.L.
Kuwait Tel.: +965 471-7222 / 471-7700 / 474-5001 Fax.: +965 474-5003E-mail:
info@al-basman.comContato:
Sr. Faris Falah Al BasmanInteresse: açúcar
Síria
ALMALEK COMPANY
Alhamadani St. Alnabk – Síria Tel.: +963 11 722-1633 Fax.: +963 11 723-0054E-mail:
mecmalek@talk21.comContato:
Sr. E. Khaled MalekInteresse: Açúcar
HAMWI CAFÉ
PO Box 31541 Damascus – Síria Tel.: + 963 11 671-4731 Fax.: + 963 11 671-4757E-mail:
alhamwi-coffee@net.syWebsite:
www.hamwicafe.comContato:
Sr. Bilal Al-HamwiInteresse: Café em Grão Verde
Tunísia
AGRO-SERVICES
4, Rue Hassen Ibn Noamen – B.P. 152 – 1002
Tunis – Tunísia
Tel.: +216 71 798-373 / 796-870 Fax.: +216 71 797-482
E-mail:
agro-services@planet.tnContato:
Sr. Soltane ChedlyInteresse: gado em pé