Actualmente, a forma mais exacta de se procederem a avaliações do risco sísmico de edifícios, é recorrer a modelos numéricos de comportamento não linear, para calcular um nível de danos provável, que seja consistente com a sismicidade da região envolvente ao local onde se situa o edifício. Face à morosidade deste tipo de análise, não é possível, actualmente, a sua aplicação em aglomerados habitacionais (com grande número de edifícios). Por outro lado, na maioria dos casos, não existe disponível informação detalhada sobre os edifícios, designadamente os projectos dos mesmos, pelo que é corrente o recurso à opinião de peritos, em engenharia sísmica, sobre o risco sísmico desses edifícios. Deste modo, a grande aplicação da inteligênciaartificial na engenharia sísmica, está a verificar-se ao nível das avaliações do risco sísmico, na tentativa de resolver os problemas inerentes à opinião subjectiva dos técnicos que procedem a este tipo de avaliação.
Bates (2015) define a inteligênciaartificial como a representação em software dos processos mentais usados na aprendizagem de humanos. Segundo Bates, as tentativas de replicar o processo de ensino usando a inteligênciaartificial (IA) começaram por volta dos anos 1980, inicialmente no ensino da aritmética. Apesar de muitas pesquisas em IA para o ensino nas últimas 3 décadas, os resultados não têm sido satisfatórios. Mostrou-se difícil para as máquinas lidar com a grande variedade de formas pelas quais os estudantes aprendem (ou não conseguem aprender) e, apenas recentemente temos observado maiores avanços, como por exemplo, na aprendizagem adaptativa.
Nesta era, o pós-moderno, enquanto condição da cultura, caracte- riza-se exatamente pela incredulidade perante o metadiscurso filosófico- metafísico, com suas pretensões atemporais e universalizante. O cenário pós-moderno é essencialmente cibernético-informático e informacional. In- crementam-se os estudos sobre a “InteligênciaArtificial” e o esforço siste- mático no sentido de conhecer e estruturar o funcionamento do cérebro bem como o mecanismo da vida. Logo predominam os esforços (científi- cos, tecnológicos e políticos) no sentido de informatizar a sociedade. Na pós-modernidade com sua “vocação” informática e informacional, “inves- te” sobre esta concepção do saber científico. O séc. XX vem sendo o palco de uma descoberta fundamental: a fonte de todas as fontes chama-se infor- mação e que a ciência – assim como qualquer modalidade de conhecimen- to – nada mais é do que um certo modo de organizar, estocar e distribuir certas informações.
No entanto, se o sítio de comércio eletrônico for baseado em sistema que faça uso de tecnologia de inteligênciaartificial, o preço de venda será definido, sem a intervenção humana direta, não apenas pela base de dados existente, mas também a partir da análise de informações dos preços de concorrentes, época do ano (férias ou período letivo), volume de vendas nos períodos anteriores, entre tantos outros fatores, com o objetivo de lucrar o máximo possível.
Os exércitos não contam ainda com robôs letais autônomos, mas existem vários projetos nesse sentido. Um exemplo é o robô russo FEDOR (Final Experimental Demonstration Object Research), um humanoide projetado para substituir seres humanos em locais de alto risco, como em operações de resgate e em missões espaciais, desenvolvido pela Fundação de Estudos Avançados (FPI) do governo russo. Dentre suas habilidades, o FEDOR pode disparar armas de fogo com as mãos esquerda e direita, o que fez com a mídia internacional comparasse o autômato com o ciborgue do filme o Exterminador do Futuro, estrelado por Arnold Schwarzenegger na década de 1980. Não é difícil de imaginar que, em poucos anos, projetos similares serão utilizados em palcos de guerras. “Quem dominar a InteligênciaArtificial, dominará o mundo”, disse o presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, em evento público em setembro de 2017, divulgado pelo site RT.com. O Artigo 10° da Declaração Universal dos Direitos Humanos manifesta: “Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida”. Um software que decide executar alguém, seja de um drone assassino ou de um robô pistoleiro, viola o princípio inscrito no Artigo 10º, pois o sistema computacional decretou sua eliminação física sem que um tribunal humano lhe oferecesse qualquer chance de defesa.
Os avanços tecnológicos levam a que as empresas atualmente se encontrem numa era de trans- formação digital e tecnológica, através da incorporação de sistemas de InteligênciaArtificial (IA) no seu quotidiano. Hoje em dia, uma empresa que não utilize um sistema de IA ou não o forneça ao seu colaborador, perde vantagem competitiva perante outras empresas da mesma área de negócio, que utilizem sistemas de IA. O objetivo deste trabalho foi tentar perceber qual o impacto que as ferramentas de IA têm no desenvolvimento de funções comerciais e se estas se podem afirmar como um meio de auxílio ou um substituto, ao nível desta função. Por outro lado, tentou-se perceber que tipo de ferramentas de IA os comerciais utilizam e que tipo de ferramentas poderiam ser desenvolvidas para melhorar a sua tomada de decisão. Para tal, foram realizadas 15 entrevistas a comerciais de diversas empresas, e posteriormente foi feita uma análise qualitativa das mesmas. Foi possível concluir que todos os comerciais utilizam sistemas de IA no seu dia a dia, que estas ferramentas são um meio de auxílio no desenvolvimento das suas funções, o que lhes permite ter mais tempo e prepará-los melhor para os problemas levan- tados pelos seus clientes e ao nível da negociação. Por outro lado, o tipo de ferramentas que são utilizadas por comerciais, são ainda um pouco limitadas, devendo as empresas apostar tanto na sua formação e desenvolvimento na área da IA, bem como na formação dos seus comerciais.
"The Simulation of Human Thought" (10) - na condição de teste de uma teoria de resolução humana de problemas. Esta teo ria foi elaborada por estes autores para ex plicar alguns aspectos dos processos men tais responsáveis pelo comportamento hu mano inteligente. Ela constitui uma amos tra dos primeiros trabalhos desenvolvidos por um grupo de pesquisadores que, jun tamente com Newell e Simon, organizaram um projeto de estudos que ficou sendo co nhecido pelo nome de Projeto de Simula ção Cognitiva. Tal projeto enquadra-se em uma área de pesquisas mais ampla deno minada InteligênciaArtificial.
A revolução industrial na história da humanidade teve início em 1760 com a origem das máquinas a vapor, emergindo a era da maquinafatura em detrimento da manufatura se prolongando até 1860 quando a energia elétrica, o uso dos combustíveis fósseis, invenção do motor a explosão e o desenvolvimento dos produtos químicos caracterizaram a segunda revolução até 1900, no século XX com a chegada do computador, do fax, da engenharia genética, o celular, a rede mundial de computadores distinguiu-se a terceira revolução que esse prolongou até o final do século inaugurando a conhecida revolução tecnológica com seus robôs integrados em sistemas ciberfísicos responsáveis por uma transformação radical. A nova revolução, denominada Revolução Industrial 4.0 onde a automação e os dados são utilizados para tomada de decisões empresariais e domésticas. Estão presentes em diversas áreas, desde a economia, educação, artes, administração pública e privada que agora se estende ao Direito. Dentro do patrocínio jurídico, emerge conceitos como Big Data, Machine Learning, Deep Learning, Python Programming Language, sistema R, entre outros, todos derivados de otimizadores de processos, que através algoritmos e jurismetria oferecem aos Operadores do Direito várias ferramentas cognitivas e preditivas denominada genericamente de InteligênciaArtificial. Este artigo busca atualizar os conceitos e apresentar as principais plataformas existentes através de busca na internet e sites de empresas/escolas. Como será ressaltado no leito dessa compilação, esse assunto não se conclui e está sempre se atualizando e evoluindo no tempo e espaço. Com certeza ao terminar a sua leitura, algumas dezenas, ou até mesmo centenas de novidades já estarão no ar.
Este trabalho descreve uma aplicação da lógica fuzzy de controle e do CBR (Raciocínio Baseado em Casos) na indústria de processo contínuo. Essas técnicas são discutidas dentro do campo de conhecimentos da InteligênciaArtificial, associadas ao processo de tomada de decisões empresariais. A InteligênciaArtificial é apontada como um campo de conhecimentos que pode apoiar a tomada de decisões de um modo mais simples e mais preciso do que outros métodos, tais como a modelagem e a gestão por indicadores. As etapas para a construção de um sistema especialista, construído principalmente a partir de experiências empíricas humanas, também são discutidas. O trabalho se encerra apresentando uma rotina de tomada de decisão em um processo termoquímico na indústria cimenteira conduzida por um sistema especialista baseado em CBR e lógica fuzzy, e uma discussão sobre resultados comparados com operadores humanos nas mesmas condições.
aprender novas informações e de poder ser atualizado com novas descrições de invasão ou tentativas de invasões ao sistema, iniciou-se a utilização de métodos de InteligênciaArtificial (IA) na implementação dos Sistemas de Setecção de Intrusão (SSI). Porém, mesmo que a integração de IA aos SSI possa aprimorar as técnicas de defesa em sistemas de computadores, são poucos os sistemas atuais que adotam tal solução. Mesmo que essas técnicas possam demonstrar capacidade de melhorar a segurança da informação de empresas, instituições, etc., elas são pouco abordadas e têm pouca utilização. Seriam importantes estudos capazes de comprovar a capacidade de métodos de IA fornecerem aos SSIs a característica de aprendizado sobre novos tipos de ataques, tornando-os capazes de adaptar-se ao ambiente e de detectar mais ataques do que as ferramentas atualmente implementadas.
dos argumentos que se encaixam numa seqüência interminável mas, que por isso mesmo, não fizeram grande sucesso no cinema, com exceção de O homem bicentenário (1999) e Eu, robô (2004). Asimov procurou demonstrar o que representa para a humanidade o desenvolvimento de máquinas de alto grau de inteligência, merecendo, por isso, o título de pai dos robôs na ficção científica. Nos contos do autor, os robôs não são máquinas vingativas, são artefatos de psicologia própria e complexa que iluminam situações da condição humana. Segundo os estudiosos da ficção científica e da cibernética, dois homens se destacam como gigantes de perspicácia e criatividade em explorar o potencial e o impacto social dos computadores – Asimov, no terreno da ficção, e Norbert Wiener, no terreno do ensaio. Wiener (1894-1964), matemático do MIT, considerado o pai da cibernética, percebeu muito cedo as mudanças sociais radicais que o computador iria causar e publicou dois livros sobre o assunto: Cybernetics, em 1948, e The human use of human being: cybernetics and society, em 1950. 90 O segundo escritor do gênero é Arthur Clarke. Físico, matemático, técnico de radares e projetista de naves espaciais, ele apresenta, em suas histórias, um conteúdo irônico, entremeado de preocupações filosóficas e tecnológicas. Sua obra foi influenciada por Olaf Stapledon que traçou em sua obra o caminho que a humanidade deveria seguir nos próximos dois milhões de anos, imaginando as etapas sucessivas dos homens como resultado de mutações ou de engenharia. Essa engenharia assume agora outra faceta: o novo ser é resultado da simbiose entre homens e máquinas. O conto “A sentinela”, de Arthur Clarke, serviu de base para o roteiro do filme 2001: uma odisséia no espaço (1968), assinado por Clarke e Kubrick, e dirigido por este último que, sendo entusiasta da idéia da inteligênciaartificial, encontrou em Clarke uma contrapartida perfeita 91 . Nessa história, a descoberta de um estranho artefato nas montanhas silenciosas da Lua abre as portas para o questionamento: “O que realmente nos espera ao despertarmos para a realidade do Universo - o encantamento ou o terror”?
RESUMO - Os sistemas biológicos são surpreendentemente flexíveis pra processar informação proveniente do mundo real. Alguns organismos biológicos possuem uma unidade central de processamento denominada de cérebro. O cérebro humano consiste de 10 1 1 neurônios e realiza processamento inteligente de forma exata e subjetiva. A InteligênciaArtificial (IA) tenta trazer para o mundo da computação digital a heurística dos sistemas biológicos de várias maneiras, mas, ainda resta muito para que isso seja concretizado. No entanto, algumas técnicas como Redes neurais artificiais e lógica fuzzy tem mostrado efetivas para resolver problemas complexos usando a heurística dos sistemas biológicos. Recentemente o numero de aplicação dos métodos da IA em sistemas zootécnicos tem aumentado significativamente. O objetivo deste artigo é explicar os princípios básicos da resolução de problemas usando heurística e demonstrar como a IA pode ser aplicada para construir um sistema especialista para resolver problemas na área de zootecnia.
A música é uma linguagem de comunicação universal capaz de expressar e registrar a cultura de uma civilização. Ela é uma forma de arte constituída por vários sons e ritmos, seguindo uma organização em relação ao tempo (TEBEROSKY e COLL, 2000). A computação musical é uma área da Ciência da Computação que estuda a aplicação do computador a problemas musicais. Em 1957, Max Mathews, desenvolveu um software de música, chamado de Music I. Ele controlava afinação, volume e duração dos sons e deu origem a outras três versões, chamadas de Music II, III e IV (FRITSCH et al., 2004). Esse trabalho mostra como a inteligênciaartificial pode ser empregada como recurso pedagógico no ensino da música através das seguintes contribuições:
O objetivo deste estudo é refletir a respeito do modo que a InteligênciaArtificial surgiu, se desenvolveu e como este avanço pode afetar a condição atual de empregabilidade em um futuro próximo. A pesquisa foi realizada por meio dos métodos de abordagem qualitativa, análise exploratória e pesquisa bibliográfica, relacionando diversos autores sobre a mesma linha de conhecimento do estudo almejado. Os resultados nos mostram que a mecanização na área rural, anos atrás, gerou multidões de desempregados que se deslocaram às cidades em busca de emprego em diversas funções. O desemprego era recorrente, mas não definitivo, o que nos leva a acreditar que o mesmo ocorrerá futuramente: um remanejamento de pessoas que eram empregadas em funções que se tornaram desnecessárias a humanos e que agora são mais bem executadas por máquinas, abrindo novas oportunidades de atuação no mercado de trabalho. Esta nova tecnologia pode agregar valor ao conhecimento humano, nos permitindo progredir e conhecer os benefícios e efeitos desta área que ainda está em seus primeiros passos.
O objetivo do estudo de Zimmer (2003) consistiu em analisar os processos de transferência dos conhecimentos da relação letra/som do português para o inglês em 157 brasileiros adul[r]
• Assim como existe medidas de inteligência para Assim como existe medidas de inteligência para.. humanos é possível ter medidas de inteligência para humanos é possível ter medidas de in[r]
Também foi desenvolvido um algoritmo para a geração automática de listas de repro- dução nas quais as músicas são similares de acordo com padrões rítmicos. O algoritmo é baseado em camin[r]
Os diferentes assuntos são tratados na sequência seguinte: definição genérica do problema de distribuição e suas designações mais correntes na literatura; classificação dos diversos p[r]