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“Aprender é, de início, considerar uma matéria, mn objeto, mn ser, como se emitissem signos a serem decifrados, iiüerpretados.”

Deleuze

É preciso terminar, concluir, retirar desses fragmentos colados uma lição. Mas, é possível? Será mesmo necessário? Concluir, sabemos, vem do latim concludo, -is, -ere, -clusi, -clusum, e quer dizer enclausurar, conter. Como conter o fluxo de uma narrativa que a rigor permanece aberta ainda nos dias de hoje? Que lições tirar das guerras teóricas que ocuparam os intelectuais durante duas décadas no esforço de encontrar saídas para uma crise de credibilidade? Permanecemos hoje ainda entre o alto e o baixo, embora as fronteiras tenham ficado cada vez menos precisas; até mesmo a universidade, caracterizada antes

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como uma espécie de museu que guardava o tesouro da alta cultura, abriu suas portas para os temas do baixo. Entre alunos e professores, vemos se enfraquecer a cada ano a importância da herança literária, filosófica; os livros antes tão venerados ficam agora nas estantes acumulando pó. Sloteridjk, em seu Regras

para um parque humano, depois de mostrar como a filosofia havia sido criada

como um meio de telecomunicação escrito fundado na amizade, descreve assim o tempo presente:

“O que ficou para nós no lugar dos sábios são os seus textos em seu rude brilho e crescente obscuridade; eles

ainda aparecem em edições mais ou menos acessíveis, eles ainda podem ser lidos, se ao menos soubéssemos por que deveriam ainda ser lidos. É seu destino ficar em silenciosas prateleiras, como cartas armazenadas no correio que não mais serão reclamadas — imagem ou ilusão de uma sabedoria em que os contemporâneos não mais acreditam — enviadas por autores que não sabemos mais se ainda podem ser nossos amigos.”^

A presença dos media em nosso mundo alcançou dimensões globais. Sabemos que cada gesto na esfera pública é hoje formatado por dispositivos mediáticos. Derrida forjou mesmo uma palavra que define a atualidade, artefactualidade {artefactualitéf, para dar conta de um processo de produção de realidades por uma rede cada vez mais poderosa de mídias. Não se trata, aqui, no entanto, de lamentar o tempo presente, mas apenas de apontar para uma situação que nos atravessa de maneira peculiar. Digo nos atravessa pensando em nosso objeto de estudo, a literatura, e sua “desimportância” contemporânea.

O que vemos no debate mapeado neste trabalho é o esforço de encontrar saídas para um impasse, ou até mesmo o esforço para conter aquilo que por definição não pára de passar. Tanto Ronaldo Brito quanto Cacaso viveram as décadas de 70 e 80 entre os spots e as academias, para usar a expressão forjada por Ronaldo Brito para dar conta do beco sem saída em que se achavam os intelectuais naqueles anos. As teorias que receberam de herança não tinham como lidar com o fato avassalador da cultura mediática: Ronaldo Brito especializou-se no campo das artes plásticas, Cacaso namorou as “liberdades” do mercado como letrista de música popular e, antes de morrer, escrevia versos bastante distantes do modelo da alta cultura letrada. Na guerra das teorias.

* SLOTERIDJK, Peter. Regeln Jiir den Menschenpark. Frankfurt: Suhrkamp, 1999. Tradução minha, inédita.

^ DERRIDA, Jacques et STEEGLER, Bemard. Échographies de la télévision. Paris; Galilée- INA, 1996,p. 11.

preferiram manter-se ao lado dos que construíam as trincheiras para tentar evitar a invasão francesa, sem perceber que o grande relato da narrativa revolucionária havia caducado e que com novas teorias poderiam repensar os pressupostos de suas próprias práticas e ensaiar saídas para o impasse.

A virada dos Estudos Culturais e dos estruturalismos, que havia começado ainda nos anos 50 com os trabalhos de Raymond Wiliams e Claude Lévi-Strauss, iria transformar a direção dos estudos literários. Sob o impacto da noção de cultura e depois de se libertar da prisão da estrutura, os estudos literários deixariam os Umites do texto para voltar a se imiscuir na rede social, desta vez sem a vergonha de ser apenas reflexo da infraestrutura. 0 novo paradigma iria questionar os Hmites do cânone, incluir as produções até julgadas indignas de serem objeto de estudos na universidade, e desmontar as

certezas em que nos amparávamos para produzir saber.

Assim, o novo objeto tão procurado pelos teóricos da primeira metade do século, os formalistas russos, por exemplo, iria desmanchar-se^ quando o social e o histórico voltam a ocupar a cena literária informados por um pensamento que tenta dar conta ide um novo paradigma, ou de uma nova sensibilidade, e que procura nas margens, nos limites, nas práticas culturais, material para um novo ciclo de interpretação'*. A teoria ataca então os centros (o logocentrismo, o falocentrismo, o etnocentrismo), a história dos grandes vultos^, a metafísica, os grandes relatos e dá espaço a uma paraliteratura que se abastece de várias fontes

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e não apenas do cânone literário. Em vez das certezas e do “fechamento

^ De certa forma, a teoria cumpria o mesmo destino de “desmanche” das diferentes artes: a pintura havia deixado a figuração, depois abandonado os suportes tradicionais até se desmaterializar na arte conceituai; a música romperia as fronteiras do sistema tonal, criando outros (o dodecafônico) e incorporando sons até então considerados não-musicais para chegar ao silêncio; a literatura desmancharia os gêneros e a própria sintaxe, etc

Um sintoma deste fato pode ser observado no abandono de Foucault da questão literária, cf RAJCHMAN, John. Foucault: A liberdade da Filosofia. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge 2^ahar Editor,, 1987, especialmente o primeiro capítulo à página 13.

^ Para um primeiro contato com as mudanças de ponto de vista na História cf BURKE, Peter, A

escola dos Annales 1929-1989/ A revolução francesa da historiografia, São Paulo: Unesp,

1992. Logo no prefácio, o historiador inglês lista as idéias diretrizes da revista Annales: “Em primeiro lugar, a substituição da tradicional narrativa de acontecimentos por uma história- problema. Em segundo lugar, a história de todas as atividades humanas e não apenas história política Em terceiro lugar, visando completar os dois primeiros objetivos, a colaboração com

sistêmico do estruturalismo e do marxismo formalista-dogmático”, a teoria incorporava “a incerteza e a abertura como fatores constitutivos da produção de conhecimento”^. A discussão sobre a modernidade e a pós-modemidade, sobre as fronteiras entre a indústria cultural e a alta cultura, a entrada em cena das literaturas dos países periféricos e das minorias produzem um novo sentido para a literatura que, a partir de então, passa a englobar discursos filosóficos, históricos e de outras disciplinas das ciências humanas e físicas, biografias, autobiografias, cartas, fragmentos, ensaios e o jornalismo, sob a ótica das práticas culturais. Este novo paradigma alimenta-se da contribuição de várias disciplinas para dar conta de uma prática concebida agora como um modo de ler as concepções de mundo; uma prática regida por um conjunto de regras e cujo centro de operação seriam as instituições, espaços de articulação de discursos. Um modo de leitura que, em vez de isolar os textos para procurar sua essência ou tentar provar a tese de uma textualidade generalizada, os confrontaria com outras práticas culturais de maneira a produzir novos efeitos de sentido^. Como na prática de Brito com as artes plásticas, aqui a figura privilegiada é a do leitor, este personagem de uma “era da suspeita”* que desconfia de tudo e que entra no jogo agônico dos sentidos sem a inocência de outros tempos, com a incumbência de inventar respostas para os enigmas. Central ainda nesta nova visão é a idéia de cultura que, como mostrou Raymond Willams, corresponde às “práticas sociais e relações culturais que

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produzem não só ‘uma cultura’ ou ‘uma ideologia’ mas, coisa muito mais significativa, aqueles modos de ser e aquelas obras dinâmicas e concretas em cujo interior não há apenas continuidades e determinações constantes, mas

outras disciplinas...” páginas 11 e 12. cf também WHITE, Hayden, Meta-história, São Paulo: Edusp, 1992.

®cf MORICONI, ítalo, ^ provocação pós-moderna/Razão Histórica e Política da Teoria Hoje. Rio de Janeiro: Diadorim/ UERJ, 1994, página 35.

’ Segundo Eagleton “seria mais útil ver a ‘literatura’ como um nome que as pessoas dâo, de tempos em tempos e por diferentes razões, a certos tipos de escrita, dentro de todo um campo daquilo que Michel Foucault chamou de ‘práticas discursivas’”. Se alguma coisa deve “ser objeto de estudo, este deverá ser todo o campo de práticas, e não apenas as práticas por vezes rotuladas, de maneira um tanto obscura, de ‘literatiua’”. cf EAGLETON, Teny, Teoria da

Literatura: Uma Introdução. São Paulo: Martins Fontes, 1994, página 220. Para as relações

entre a noção de prática e discurso cf MORICONI, ítalo, Op. Cit..

também tensões, conflitos, resoluções e irresoluções, inovações e mudanças reais”^.

É nesse tempo de mudança que se insere a prática dos críticos que acompanhei neste estudo. Não só os brasileiros, mas também os norte- americanos produziram sua prática crítica em um ambiente de luta teórica, de recomposição do campo, de negociação e mudança no cânone. O que fica deste debate é sempre a questão do valor, quem atribui valor a que e como. De qualquer forma, os dias de demonização da teoria parecem ter ficado para trás e o que se ouve ainda hoje são apenas lamentos de quem vive batendo na corda da decadência. Sabemos que sem a discussão da teoria tomamo-nos apenas leitores ingênuos, sem a capacidade de compreender o debate contemporâneo e sem saber nos posicionar entre pós-colonialistas, neomarxistas, subaltemistas, derridianos, deleuzianos, foucauldianos, etc. E sabemos ainda que o mais importante é manter o aprendizado dos signos.

Qual seria então a lição a ser tirada deste trabalho? Qual a conclusão? Talvez fosse melhor responder com Deleuze*° que a gente sempre aprende com os signos perdendo tempo e não assimilando conteúdos objetivos; e com Bataille, que a lição está na energia despendida e na maneira como aprendemos a “despensar” as categorias tradicionais.

’ cf WILLAMS, Raymond, Cultura Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, página 29, e também o primeiro capítulo de Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.

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