• Nenhum resultado encontrado

Água para todos

No documento O direito ao acesso à água potável (páginas 33-44)

2. A água no Brasil

2.5 Água para todos

Qual o motivo de ocorrer a falta do acesso à água potável para tantas pessoas? Como o Estado atua e o que pode fazer para solucionar o problema da falta de acesso à água potável?

A história nos mostra que há mais de três mil anos existem registros de controle de água nas civilizações chinesa, egípcia, hindu, grega, romana e muçulmana. Na Assíria, foi construído o aqueduto Jerman, conhecido como o primeiro sistema público de abastecimento de água e, na antiga Roma, durante o império de Trajano (98-117, depois de Cristo), os onze aquedutos que abasteciam a cidade disponibilizavam 1.000 litros de água por habitante/dia, para uma população de 1.000.000 de pessoas, ficando conhecida como a Cidade das Águas.

No Brasil é recente a estruturação de uma política pública sobre a água. Inicialmente era tratado como coisa privada, somente passando a ser coisa pública com o surgimento da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, regulamentada pela Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei nº 9.433/97, a qual tem seus objetivos delimitados em seu artigo 2º.

Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos: I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;

II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável; III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

IV - incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais.

Da análise do referido artigo concluímos que a Política Nacional de Recurso Hídricos tem por finalidade a manutenção do desenvolvimento sustentável dos recursos hídricos, de acordo com a Constituição de 1988 que em seu artigo 225, caput, assegura a todos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo ao Poder Público a obrigação de instaurar o desenvolvimento sustentável.

USSAMI (2001), conceitua o desenvolvimento sustentável como: “A definição mais conhecida é a da Comissão ‘Brundtland’, em 1987, que segundo a mesma, conceitua o desenvolvimento sustentado como aquele que satisfaz às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem as suas”.

Diante disso, MACHADO (2000), define que a Lei das Águas “demarca concretamente a sustentabilidade dos recursos hídricos em três aspectos: disponibilidade de água, utilização racional e utilização integrada”.

Luís Paulo Sirvinskas afirma que com a Lei das Águas “busca-se, além disso, dar uma qualidade de vida igual ou melhor para as futuras gerações, evitando que esses recursos venham a faltar no futuro”.

Juliana Santilli explica com clareza os objetivos da Lei nº 9.433/1997. Vejamos:

“A nova lei está em sintonia com outros instrumentos legais nacionais e internacionais que pretendem assegurar a integridade e a sustentabilidade a longo prazo dos recursos naturais, estabelecendo limitações e restrições ao seu uso e exploração. Afasta-se, portanto, da concepção legal anterior de viabilizar apenas o seu

aproveitamento com fins econômicos e de priorizar as demandas do setor elétrico em detrimento dos demais usos da água”.

O artigo 1º da Lei nº 9.433/1997 apresenta os fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

I - a água é um bem de domínio público;

II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;

IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

O inciso I do artigo acima citado define a água como um bem público, portanto, a Política Nacional de Recursos Hídricos reafirma o que a Constituição de 1988 já havia estabelecido, ou seja, a publicização das águas, inexistindo a partir de então quaisquer águas privadas no âmbito do direito brasileiro. Nesse sentido, vejamos o ensinamento de Maria Luiza Machado Granziera acerca da publicização dos recursos hídricos:

“Quanto maior a importância de um bem à sociedade, maior a tendência a sua publicização, com vista na obtenção da tutela do Estado e da garantia de que todos poderão a ele ter acesso, de acordo com os regulamentos estabelecidos. No que se refere às águas, as coisas não passam de forma diferente”.

Vimos que a água no Brasil é considerada um bem público e tem extrema importância para a sociedade, portanto, o que deve ser feito para tornar efetivo o acesso à água potável para todos?

A água é um direito de todos, porém ainda está distante de muitos. A Lei nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007, a Lei do Saneamento Básico, afirma em seu artigo 2º, inciso I, que:

“Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais:

I - universalização do acesso.”

Entretanto o acesso não ocorre de maneira universal e uma significativa parcela da população não tem o devido acesso ao saneamento básico. Os investimentos para a total efetivação da implementação do saneamento básico com a garantia do tratamento de esgoto e o acesso à água potável para todos ocorrem de forma anual, porém não de forma satisfatória para regularização do problema enfrentado. Muitas reportagens abordaram a falta de água, a escassez, entretanto, o maior problema e o principal adversário para o acesso à água é o transporte da mesma até as localidades sem recursos hídricos. O Brasil detém uma riqueza extraordinária de recursos hídricos, entretanto, como já abordado, a grande quantidade desses recursos encontra-se distante da população que não tem acesso a eles, sendo declarado pelo atual governo que o gasto maior dos investimentos é em materiais para fazer a água atravessar longas distâncias e chegar onde hoje não chega. Vejamos o pronunciamento de Alexandre Baldy, Ministro das Cidades no ano de 2018.

“O saneamento no Brasil é um desafio enorme. Hoje, abastecimento de água potável chega a algo entre 83% e 84% das residências brasileiras. Deve ter aproximadamente 68% ou 69% de coleta de esgoto sanitário, sendo que em torno de 45% é tratado. Ano passado, liberamos aproximadamente R$ 6 bilhões de investimento no setor de saneamento. Dada a crise fiscal, é indiscutível que o governo federal, os governos de estados e as prefeituras têm investido menos”.

Vejamos que o ex ministro afirma que os governos “têm investido menos”, mostrando que os investimentos necessários ocorreram de forma abaixo do ideal. E segue dizendo que:

“Fizemos uma MP (medida provisória) para reformular todo o setor. O que nós poderíamos fazer, nós fizemos: enfrentamos de frente um problema que há décadas gera discussão. O governo federal busca contribuir com a elaboração de políticas públicas e o financiamento.

Temos quase R$ 30 bilhões em contratos que estão em andamento no setor de saneamento. Obras que são lentas, extremamente difíceis, e que são executadas por governos de estados e prefeituras municipais. O governo federal não executa obra de saneamento”. Novamente o ex ministro volta a apresentar expressões desanimadoras como “obras lentas, extremamente difíceis, e que são executadas por governos de estados e prefeituras municipais”, ou seja, Baldy da a entender que o governo federal apenas deve auxiliar nas questões financeiras, praticamente tirando a responsabilidade da União em garantir um direito fundamental dos seus cidadãos. E para justificar esse descaso da União com a população, seguiu o ex ministro afirmando que o governo passou a utilizar do jogo das privatizações, manifestando que empresas privadas teriam a condição de prestar o devido serviço que o governo não cumpre. Vejamos:

“Uma reforma profunda no setor do saneamento, como ela era aguardada nos últimos 30 anos. Vejo radicalismo e contrariedade a essa medida, mas não vejo proposições. O Estado deixa de investir em outras áreas para investir em algumas que podem ser supridas, sim, por outros entes. Inclusive o saneamento básico. Nós desejamos que o preço fique o mesmo ou mais barato. No momento que você consegue aumentar a escala e o volume, você cria condições para reduzir o custo. A operação empreendedora funciona com escala. Hoje, o volume do setor privado e atuação no saneamento é muito pequeno. Se a companhia estatal não tem condições de realizar, vamos colocar o privado para competir. Muitos reclamam que o setor privado só vai investir nas cidades médias e grandes. Então, vamos utilizar os nossos recursos para as cidades pequenas”.

De acordo com números da Confederação Nacional da Indústria (CNI), há 447 obras de saneamento paralisadas no país, e uma das justificativas do ex ministro é a corrupção que atinge o Brasil. Vejamos:

“Há peculiaridades de cada caso. São 27 mil contratos de obra que estão em andamento ou paralisadas. Pode ser porque o projeto foi mal feito, por problema de material. Tem obra que paralisou por conta de corrupção, por conta de Lava Jato, por investigação local. Estamos buscando retomar todas as obras paralisadas ou encerrar as que não são passíveis mais de conclusão e buscando culpar aqueles que são responsáveis”.

O ex ministro das cidades, Alexandre Baldy, demonstrou que o governo investe mas não tem tanto interesse em investir de forma efetiva e que solucione os problemas da população, no governo da Presidenta Dilma Rousseff a atuação do governo federal era maior, entretanto com as mudanças presidenciais os investimentos diminuíram e o caminho mais provável para uma eventual solução da falta de água potável será a privatização.

Os governos poderiam atuar de maneira mais efetiva, com multas ao desperdício de água, implementar medidas de curto, médio e longo prazo, reutilizar águas, despoluir rios, restaurar florestas e com tudo isso buscar melhorar a vida das pessoas, onde com a água potável todo o ciclo da vida ganha, os gastos em saúde seriam menor, e o direito a uma vida digna seria a maior conquista. Todos tem direito e esse direito deve ser respeitado e garantido.

CONCLUSÃO

Para ocorrer a vida é necessário a presença da água. Essa pequena frase define a importância da discussão da preservação da água, sendo assim, se faz fundamental a soma de esforços de ambientalistas e operadores do direito, além de toda a população, para que ainda se consiga garantir água em um futuro que está cada vez mais próximo.

A escassez da água é um problema enfrentado em muitas regiões, enquanto por outro lado, existem regiões com abundância de águas. A água dos oceanos predomina o mundo, entretanto para ser consumida necessita de grande processo de tratamento para retirada do sal e deixar potável para que não apresente nenhum mal ao consumidor. Por outro lado, no Brasil, temos inúmeros rios, lagos e o Aquífero Guarani, a nossa maior riqueza em água doce, água potável, água que gera vida, mata a sede e garante dignidade. Entretanto, essa água deve chegar a todos e não somente a uma parcela da população.

Discutir os problemas da água, a falta dela, a necessidade que ela tem na vida de todos os seres vivos, e a sua funcionalidade primordial para a vida, é um exercício que deve ser realizado de forma rotineira, para que assim se alcance os objetivos traçados em âmbito nacional e mundial, ou seja, de que a água potável chegue para todos. O procedimento de proteção à água e de sua valorização como direito fundamental deve inicializar de forma regional, com projetos a curto, médio e longo prazo, para que assim vá crescendo e atingindo outros níveis, como nacional e mundial.

É de conhecimento histórico que a água foi motivo de inúmeros conflitos mundiais, principalmente em regiões onde sua escassez virou questão de vida ou morte. Porém esses conflitos podem crescer ainda mais, sendo que a água potável, ou, a falta de água potável, vem sendo apontada como um dos principais motivos para uma possível terceira guerra mundial, deste modo, não estamos falando em luta por soberania e territórios, mas sim, de luta pela vida, quem tem água potável tem vida, pois pode até racionar alimentos, entretanto, sem água ninguém vive. Ou seja, a terceira guerra mundial será uma questão de sobrevivência.

A abordagem do acesso à água potável é assunto de interesse mundial, e assim sendo, não há como não se falar em preservação da água, sendo a preservação uma ferramenta importantíssima para a sequência da vida na terra. Isso mostra que a água e sua necessidade para a vida será um assunto que estará cada vez mais presente nem discussões de âmbito ambiental e jurídico.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Caroline Corrêa de. Evolução histórica da proteção jurídica das águas no Brasil. Jus Navegandi, Teresina, a.7, n. 60, Nov, 2002

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000, p. 370.

BARROS, Wellington Pacheco, Direito Ambiental Sistematizado, 1ª Ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013.

BARROS, Wellington Pacheco, Das dimensões jurídicas da água, 1ª Ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015.

BOBBIO, Norberto, A era dos direitos. 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BRASIL. Agência Nacional de Águas. Disponível em:

http://www3.ana.gov.br/ Acesso em: 12 dez. 2018.

______. Código de Águas, Decreto nº 24.643/1934. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D24643.htm Acesso em: 12 out. 2018. ______. Código Florestal. Lei nº 12.651/2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm Acesso em: 10 out. 2018.

______. Constituição de 1824. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm. Acesso em: 26 set. 2018.

______. Constituição de 1891. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao91.htm Acesso em: 26 set. 2018.

______. Constituição de 1934. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm Acesso em: 26 set. 2018.

______. Constituição de 1937. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao37.htm Acesso em: 26 set. 2018.

______. Constituição de 1946. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm Acesso em: 26 set. 2018.

______. Constituição de 1967. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao67.htm Acesso em: 26 set. 2018.

______. Constituição de 1969. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/emc01 -69.htm Acesso em: 26 set. 2018.

______. Constituição de 1988. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Acesso em: 3 out. 2018.

______. Lei das Águas, Lei nº 9.433/1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm Acesso em: 12 out. 2018.

______. Proposta de Emenda à Constituição nº 4, de 2008. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/132208 Acesso em: 4 out. 2018.

CALASANS, Jorge Thierry et AL. A Política Nacional de Recursos Hídricos: uma avaliação crítica. In: 2003, São Paulo. Direito, Água e Vida. São Paulo. Imprensa Oficial, 2003, v.1, p. 595.

Estado quer planejamento de Recursos Hídricos. Jornal do Comércio. Porto Alegre, terça-feira, 16 de novembro de 2004, Economia, p. 7.

EVANGELISTA, Eva. A proteção jurídica das águas. In Revista Centro de Estudos Jurídicos. Brasília, n 12, p.41, set/dez, 2000.

FACHIN, Zulmar; SILVA, Deise Marcelino da, Acesso à água potável: Direito Fundamental da sexta dimensão. São Paulo: Editora Millenium, 2012.

FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Saraiva. 2001.

FREITAS, Vladimir Passos de. Sistema Jurídico brasileiro de controle da poluição das águas subterrâneas. Revista de Direito Ambiental, São Paulo, 2001. Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ. Disponível em: http://www.faperj.br/?id=177.3.0 Acesso em: 10 ago. 2019

Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/media_36643.html Acesso em: 26 set. 2018. Globo Repórter, Rede Globo de Televisão. Disponível em: http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-5013-1-

80508,00.html. Acesso em: 10 ago. 2019.

GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito de águas: Disciplina jurídica de águas doces. 2ª ed. São Paulo. Atlas, 2002.

GRASSI, Luiz Antonio Timm. Dirieto à água. Porto Alegre, Seção Câmara Técnica de Recursos Hídricos. Disponível em: http://www.abes-rs.org.br/rechid/direito-a- agua.htm. Acesso em 11 out 2019.

HENKES, Silviania Lúcia, Histórico legal e institucional dos recursos hídricos no Brasil. Jus Navegandi. Teresina, a.7, n.66, jun. 2003

HOLANDA FERREIRA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

Instituto 5 Elementos. Disponível em: http://www.5elementos.org.br/. Acesso em: 11 out. 2019.

MACHADO, Paulo Affonso Leme, Direito ambiental brasileiro. 12ª ed. São Paulo: Malheiros, 2004.

MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente: doutrina – prática – jurisprudência – glossário. 7ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011, p. 261.

Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos Hídricos. Documento de Introdução do Plano Nacional de Recursos Hídricos. Brasília – DF, 2004.

O Aquífero Guarani, apresentado no programa Globo Repórter da Rede Globo de Televisão, exibido dias 18.02.2005 e 12.10.2018.

Organização das Nações Unidas. Disponível em:

https://nacoesunidas.org/agua-potavel-direito-humano-fundamental/ Acesso em: 11 nov. 2018.

PEREIRA, Rodrigo de Mesquita. Aspectos legais da proteção dos recursos hídricos: Uma análise da legislação em vigor. Revista de Direito Ambiental. São Paulo: Revista dos Tribunais, jul/set 1996. n. 3. Ano 1.

RIBEIRO, José. Propriedade das águas e o Registro de Imóveis. In FREITAS, Vladimir Passos de. Águas: Aspectos Jurídicos e Ambientais. Curitiba: Juruá, 2000. SANTILLI, Juliana. Aspectos Jurídicos da Política Nacional de Recurso Hídricos. In Meio Ambiente, Grandes Eventos. Brasília: ESMPU, 2004.

SCHONARDIE, Elenise Felzke. Dano ambiental A Omissão dos Agentes Públicos. 3ª ed. Ijuí: Unijuí, 2016.

SILVA, Fernando Quadros da. A Gestão dos Recursos Hídricos após a Lei 9.433, de 08 de Janeiro de 1997. Direito ambiental em evolução. Org. por Vladimir Passos de Freias. Curitiba: Juruá, 1998. P.83.

SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 5ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2004

SILVA, Solange Teles da. Aspectos Jurídicos da Proteção das Águas Subterrâneas. Revista de Direito Ambiental, São Paulo. 2003.

Universidade da Água. Disponível em:

https://uniagua.org.br/ Acesso em: 25 out. 2019.

USSAMI, Mieko Ando. Gestão dos Recursos Hídricos para o Desenvolvimento Sustentável. In Revista de Direito Difusos: Desenvolvimento Sustentável, São Paulo, 2001.

VIEGAS, Eduardo Coral. Visão Jurídica da Água. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.

WAINER, Ann Helen. Legislação ambiental brasileira: subsídios para a história

No documento O direito ao acesso à água potável (páginas 33-44)

Documentos relacionados