Vegetação
A estimativa da riqueza encontrada na Área de Influência Indireta do empreendimento é de 410 espécies, incluindo a vegetação do Jardim Botânico e seu entorno, Parque Lage e Horto Florestal.
Também na AII existe a parte baixa das encostas da Serra da Carioca, formada por diversos morros cobertos por Floresta Ombrófila Densa, hoje regenerada – o Parque Nacional da Floresta da Tijuca, considerada a maior floresta urbana do mundo e Reserva da Biosfera pela UNESCO.
Invertebrados
Díptera
O dengue é a principal doença tropical do mundo na atualidade, o que motiva estudos de combate a doença e de seu principal agente transmissor, o mosquito Aedes aegypti.
O Aedes aegypti é uma espécie tropical e subtropical, por isso, atualmente, o mosquito é encontrado em grande parte dos municípios brasileiros. No estado do Rio de Janeiro não é diferente e embora apresente picos sazonais de ocorrência a epidemia deve ser tratada com prioridade.
RIMA
- Relatório de Impacto Ambiental
4
4
4
Bacia Hidrográfica de Copacabana
Esta bacia é delimitada pelos morros da Babilônia, São João, Cantagalo e finalizando na Ponta do Arpoador. A superfície desta bacia encontra-se bastante urbanizada, com suas drenagens canalizadas de forma subterrânea, não apresentando cursos d'água expressivos.
Bacia Hidrográfica do Vidigal
Localiza-se na vertente sul da Serra da Carioca, entre as bacias da Lagoa Rodrigo de Freitas e São Conrado, apresentando grande ocupação irregular. Esta bacia não possui cursos d'água expressivos e sua drenagem natural segue diretamente para o mar.
Bacia Hidrográfica do Canal do Mangue Esta bacia possui cerca de 42 km², deságua na Baía de Guanabara na região do cais do porto, e engloba vários bairros, dentre os quais praça da Bandeira, Tijuca e Maracanã. Os principais afluentes do canal do Mangue são os rios Maracanã, Joana, Comprido, Trapicheiro e Papa-Couve, que se encontram extremamente poluídos.
A praça da Bandeira, localizada nesta bacia, é uma área crítica, fortemente urbanizada, para onde convergem os rios que deságuam no canal
do Mangue. E nela localiza-se um dos canteiros de obras para implantação da Linha 4 do Metrô.
Bacia Hidrográfica do rio Sarapuí
O material escavado durante as obras para construção da Linha 4 do metrô será despejado em uma pedreira situada em Senador Camará, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. O local de bota-fora está inserido na bacia do rio Sarapuí. Esta bacia abrange os municípios do Rio de Janeiro, Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo e Duque de Caxias. No Rio de Janeiro, ela está localizada entre os bairros de Bangu e Senador Camará, apresentando uma área de cerca de 33 km².
4
Canal do Mangue
RIMA
- Relatório de Impacto Ambiental
Meio Biótico
Área de Influência Indireta – AII
Vegetação
A estimativa da riqueza encontrada na Área de Influência Indireta do empreendimento é de 410 espécies, incluindo a vegetação do Jardim Botânico e seu entorno, Parque Lage e Horto Florestal.
Também na AII existe a parte baixa das encostas da Serra da Carioca, formada por diversos morros cobertos por Floresta Ombrófila Densa, hoje regenerada – o Parque Nacional da Floresta da Tijuca, considerada a maior floresta urbana do mundo e Reserva da Biosfera pela UNESCO.
Invertebrados
Díptera
O dengue é a principal doença tropical do mundo na atualidade, o que motiva estudos de combate a doença e de seu principal agente transmissor, o mosquito Aedes aegypti.
O Aedes aegypti é uma espécie tropical e subtropical, por isso, atualmente, o mosquito é encontrado em grande parte dos municípios brasileiros. No estado do Rio de Janeiro não é diferente e embora apresente picos sazonais de ocorrência a epidemia deve ser tratada com prioridade.
RIMA
- Relatório de Impacto Ambiental
4 Ictiofauna
Há uma combinação de dois motivos para o desaparecimento da fauna nativa: (1) destruição ou alteração do hábitat e (2) introdução de espécies exóticas.
A comunidade de peixes da Área de Influência Indireta habita os cursos de água da vertente sul do Parque Nacional da Tijuca (Rio dos Macacos, Rainha e Cabeça) bem como a Lagoa Rodrigo de Freitas. No rio dos Macacos são encontradas sete espécies nativas: Neoplecostomus microps, Rhamdia quelem,
Hoplias malabaricus, Phalloceros caudimaculatos, Trichomycterus zonatus, Geophagus brasiliensis e Gymnotus pantherinus, essa última considerada rara.
Neste rio também são encontradas três espécies exóticas: Poecilla reticulata, Poecilla vivipara e
Xiphophorus maculatus, introduzidas para controlar
vetores de doenças.
As demais comunidades de peixes da Floresta da Tijuca são compostas por 16 espécies, com destaque para Astianax scabripinnis, que foi considerada extinta no Parque Nacional da Tijuca e para
Characidium grajahuense, considerada oficialmente
como criticamente em perigo.
Dentre os lagos e os açudes ornamentais dos parques destaca-se pela maior diversidade o Lago Frei Leandro, no Parque Jardim Botânico, com seis espécies.
Vertebrados
Phalloceros caudimaculatos
Trichomycterus zonatus
Geophagus brasiliensis
RIMA
- Relatório de Impacto Ambiental
4 Quirópteros
Os morcegos apresentam grande potencial como indicadores de qualidade ambiental. A distribuição de morcegos indica níveis de preservação florestal, principalmente os morcegos da subfamília Phyllostominae, que são encontrados apenas em ambientes não perturbados. Já o morcego vampiro Desmodus
rotundus é encontrado em maiores proporções
em ambientes altamente perturbados, inclusive urbanos. A ocorrência da espécie Artibeus
fimbriatus, preocupa, pois é uma das espécies
responsáveis pela manutenção do vírus da raiva na cidade do Rio de Janeiro.
Relatou-se um total de 4.043 indivíduos de 40 espécies de morcegos capturados entre 1991 e 1997. As espécies mais freqüentes assinaladas
para a AII foram Artibeus lituratus,
A. fimbriatus, Molossus molossus, Sturnira lilium, A. jamaicensis e A.obscurus. Essa
composição configura uma comunidade dominada por frutívoros que se adaptaram às modificações do espaço urbano.
Phyllostominae
RIMA
- Relatório de Impacto Ambiental
4 Ictiofauna
Há uma combinação de dois motivos para o desaparecimento da fauna nativa: (1) destruição ou alteração do hábitat e (2) introdução de espécies exóticas.
A comunidade de peixes da Área de Influência Indireta habita os cursos de água da vertente sul do Parque Nacional da Tijuca (Rio dos Macacos, Rainha e Cabeça) bem como a Lagoa Rodrigo de Freitas. No rio dos Macacos são encontradas sete espécies nativas: Neoplecostomus microps, Rhamdia quelem,
Hoplias malabaricus, Phalloceros caudimaculatos, Trichomycterus zonatus, Geophagus brasiliensis e Gymnotus pantherinus, essa última considerada rara.
Neste rio também são encontradas três espécies exóticas: Poecilla reticulata, Poecilla vivipara e
Xiphophorus maculatus, introduzidas para controlar
vetores de doenças.
As demais comunidades de peixes da Floresta da Tijuca são compostas por 16 espécies, com destaque para Astianax scabripinnis, que foi considerada extinta no Parque Nacional da Tijuca e para
Characidium grajahuense, considerada oficialmente
como criticamente em perigo.
Dentre os lagos e os açudes ornamentais dos parques destaca-se pela maior diversidade o Lago Frei Leandro, no Parque Jardim Botânico, com seis espécies.
Vertebrados
Phalloceros caudimaculatos
Trichomycterus zonatus
Geophagus brasiliensis
RIMA
- Relatório de Impacto Ambiental
4 Quirópteros
Os morcegos apresentam grande potencial como indicadores de qualidade ambiental. A distribuição de morcegos indica níveis de preservação florestal, principalmente os morcegos da subfamília Phyllostominae, que são encontrados apenas em ambientes não perturbados. Já o morcego vampiro Desmodus
rotundus é encontrado em maiores proporções
em ambientes altamente perturbados, inclusive urbanos. A ocorrência da espécie Artibeus
fimbriatus, preocupa, pois é uma das espécies
responsáveis pela manutenção do vírus da raiva na cidade do Rio de Janeiro.
Relatou-se um total de 4.043 indivíduos de 40 espécies de morcegos capturados entre 1991 e 1997. As espécies mais freqüentes assinaladas
para a AII foram Artibeus lituratus,
A. fimbriatus, Molossus molossus, Sturnira lilium, A. jamaicensis e A.obscurus. Essa
composição configura uma comunidade dominada por frutívoros que se adaptaram às modificações do espaço urbano.
Phyllostominae
RIMA
- Relatório de Impacto Ambiental
4 Avifauna
Nos ambientes urbanos, a falta de habitat naturais, a intolerância a atividade humana e o possível aumento de predadores podem diminuir as populações de aves ou levá-las à extinção local.
A avifauna das principais áreas florestadas, parques e praças da AII é composta por 84 espécies. Algumas dessas espécies podem ser ressaltadas, como por exemplo, as espécies endêmicas: a jacupemba, o picapau-de-testa-pintada, o tangarazinho, a choca-de-sooretama, a choquinha-estrelada e o tiê-Sangue.
As espécies listadas como ameaçadas o são: Gavião-pombo-pequeno, Tucano-de-bico-preto, tangará-dançarino e tangarazinho.
A principal área para as aves na AII é o Jardim Botânico do Rio de Janeiro onde um grande número de pássaros busca abrigo, alimentação e descanso. Algumas espécies vivem no jardim o ano inteiro, como o tico-tico, a rolinha, a cambaxirra, o bem-te-vi, o sebinho, os sanhaços entre outros. Muitos têm permanência periódica, pois migram no inverno, como por exemplo, balança-rabo-rajado, beija-flor-verde-do-peito-azul, estrela-verde-da-mata, rabo-branco-da-mata e rabo-branco-pequeno-da-rabo-branco-da-mata.
tie-sangue tangarazinho