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A Ação Penal nº 470/MG tratou de um esquema de corrupção para a captação de recursos e “compra” de políticos, de diversos partidos, com a finalidade de aprovação de projetos de interesse do Governo Federal e da perpetuação do Partido dos Trabalhadores (PT) no poder.

O julgamento representou um marco histórico em vários sentidos, com grande repercussão, a nível nacional e internacional, especialmente pela quantidade de réus com prerrogativa de função para serem julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo fato de ter introduzido, de forma definitiva, a Teoria do Domínio do Fato no ordenamento jurídico brasileiro, até então invocada de forma tímida.

O julgamento contou com os seguintes atores principais:

Relator: Ministro Joaquim Barbosa Revisor: Ministro Ricardo Lewandowski Autor: Ministério Público Federal

Procurador-Geral da República: Roberto Monteiro Gurgel dos Santos Réus (40):

(1) Anderson Adauto Pereira – Ministro dos Transportes (PT) Denúncia: corrupção ativa e lavagem de dinheiro

(2) Anita Leocádia Pereira da Costa – Assessora e Chefe de Gabinete do Deputado Federal Paulo Rocha do PT

Denúncia: lavagem de dinheiro

(3) Antônio de Pádua de Souza Lamas – Funcionário do PL Denúncia: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

(4) Ayanna Tenório Tôrres de Jesus – Vice Presidente de Suporte Operacional do Banco Rural

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira

(5) Breno Fischberg – Sócio da Bônus Banval Participações Ltda. e Bônus Banval Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

Denúncia: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

(6) Carlos Alberto Quaglia – Proprietário da Natimar Negócios e Intermediações Ltda. Denúncia: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

(7) Carlos Alberto Rodrigues Pinto – Bispo Rodrigues – Deputado Federal e Presidente do PL-RJ

Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(8) Cristiano de Mello Paz – Sócio da SMP&B Comunicação Ltda.

Denúncia: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

(9) Delúbio Soares de Castro – Secretário de Finanças (Tesoureiro) do PT Denúncia: formação de quadrilha e corrupção ativa

(10) Emerson Eloy Palmieri – Secretário Nacional do PTB Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(11) Enivaldo Quadrado – Sócio da Bônus Banval Participações Ltda. e Bônus Banval Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

Denúncia: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

(12) Geiza Dias dos Santos – Gerente Financeira da SMP&B Comunicação Ltda. Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

(13) Henrique Pizzolato – Diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil S.A. Denúncia: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato

(14) Jacinto de Souza Lamas – Tesoureiro do PL

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(15) João Cláudio de Carvalho Genú – Assessor do Deputado Federal José Mohamed Janene do PP

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(16) João Magno de Moura – Deputado Federal pelo PT Denúncia: lavagem de dinheiro

(17) João Paulo Cunha – Deputado Federal pelo PT e Presidente da Câmara dos Deputados

Denúncia: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato

(18) José Dirceu de Oliveira e Silva – Ministro-Chefe da Casa Civil e Presidente do PT até 2003

Denúncia: formação de quadrilha e corrupção ativa

(19) José Eduardo Cavalcanti de Mendonça – Duda Mendonça – Sócio da CEP – Comunicação e Estratégia Política Ltda. e da empresa offshore Dusseldorf Company Ltd. (sediada nas Bahamas, com conta no Bank Boston, em Miami)

Denúncia: evasão de divisas e lavagem de dinheiro

(20) José Genoíno Neto – Presidente do PT a partir de 2003 Denúncia: formação de quadrilha e corrupção ativa

(21) José Luiz Alves – Secretário do Ministério dos Transportes Denúncia: lavagem de dinheiro

(22) José Mohamed Janene (falecido) – Deputado Federal pelo PP

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas

(24) José Rodrigues Borba – Deputado Federal pelo PMDB Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(25) Kátia Rabello – Diretora Presidente do Banco Rural

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas

(26) Luiz Carlos da Silva – Prof. Luizinho – Deputado Federal pelo PT Denúncia: lavagem de dinheiro

(27) Luiz Gushiken – Ministro de Comunicação Social da Presidência da República Denúncia: peculato

(28) Marcos Valério Fernandes de Souza – Sócio das empresas SMP&B Comunicação Ltda., Graffiti Participações Ltda. e DNA Propaganda Ltda.

Denúncia: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas

(29) Paulo Roberto Galvão da Rocha – Deputado Federal pelo PT Denúncia: lavagem de dinheiro

(30) Pedro da Silva Corrêa de Oliveira Andrade Neto – Deputado Federal e Presidente do PP

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(31) Pedro Henry Neto – Deputado Federal pelo PP

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(32) Ramon Hollerbach Cardoso – Sócio da SMP&B Comunicação Ltda.

Denúncia: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

(33) Roberto Jefferson Monteiro Francisco – Deputado Federal e Presidente do PTB Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(34) Rogério Lanza Tolentino – Advogado das empresas de Marcos Valério e Sócio da Rogério Lanza Tolentino & Associados Ltda.

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção ativa

(35) Romeu Ferreira Queiroz – Deputado Federal pelo PTB Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(36) Silvio José Pereira – Secretário Nacional do PT Denúncia: formação de quadrilha

(37) Simone Reis Lobo de Vasconcelos – Diretora Administrativo-Financeira da SMP&B Comunicação Ltda.

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

(38) Valdemar Costa Neto – Deputado Federal e Presidente do PL

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(39) Vinícius Samarane – Diretor Estatutário do Banco Rural e Presidente do Comitê de Controles Internos do banco.

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas

(40) Zilmar Fernandes Silveira – Sócia da CEP – Comunicação e Estratégia Política Ltda. e da empresa offshore Dusseldorf Company Ltd. (sediada nas Bahamas, com conta no Bank Boston, em Miami)

Denúncia: evasão de divisas e lavagem de dinheiro

Lúcio Bolonha Funaro e José Carlos Batista, sócios da empresa Guaranhuns Empreendimentos, Intermediações e Participações S/C Ltda., foram beneficiados por

acordo de delação premiada proposta pelo Ministério Público e não foram denunciados.

Sete foram os crimes praticados pela organização. Entretanto, os denunciados não responderam por todos os crimes.

1. Formação de quadrilha (artigo 288 do Código Penal) 2. Corrupção Ativa (artigo 333 do Código Penal)

3. Corrupção Passiva (artigo 317 do Código Penal) 4. Peculato (artigo 312 do Código Penal)

5. Lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei 9.613/1998) 6. Evasão de divisas (artigo 22 da Lei 7.492/1986)

7. Gestão fraudulenta de instituição financeira (Lei 7.492/1986)

9.1.ADENÚNCIA

Em apertada síntese, sem adentrar em detalhes operacionais, conforme se depreende do “Acórdão da Ação Penal nº 470/MG”, durante a campanha presidencial de 2002, foi arquitetado pelo Partido dos Trabalhadores um esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, sendo os recursos destinados à “compra” de apoio de parlamentares de outros partidos políticos para a formação da base aliada, de forma a garantir a votação e a aprovação de projetos de interesse do Governo Federal, bem como para a perpetuação do PT no poder. Parte das verbas públicas desviadas eram destinadas, também, para custear campanhas eleitorais do PT e dos partidos aliados, além de proveito próprio dos envolvidos.

Com a vitória do PT, as práticas delituosas tiveram início em 2003 e, como os repasses aos parlamentares “comprados” eram periódicos, foi cunhado o termo “Mensalão”. As práticas delituosas somente tiveram fim em 2005.

Os desvios de recursos ocorreram em diversas empresas estatais e órgãos públicos, originando diversas ações penais, e a AP-470/MG limitou-se a denunciar apenas envolvidos nos desvios de recursos do Banco do Brasil e da Câmara dos

Deputados, pelos sete crimes elencados. Desta forma, a rigor, a AP-470/MG representa apenas uma parte do Mensalão.

Para a operacionalização do “projeto”, foi arquitetada uma intrincada e complexa organização criminosa, dividida em setores de atuação e estruturada profissionalmente, a saber:

- Núcleo Central ou Político: integrada por José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e Silvio Pereira;

- Núcleo Publicitário: integrada por Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos e Geiza Dias; e

- Núcleo Financeiro: integrada por Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinicius Samarane e Ayanna Tenório.

O esquema envolvia a prática de crimes de peculato e gestão fraudulenta de instituição financeira para desviar centenas de milhões de reais do Banco do Brasil e da Câmara dos Deputados, através de contratos de publicidade e de prestação de serviços de comunicação, entre outros, firmados com empresas do empresário Marcos Valério e seus sócios (SMP&B Comunicação Ltda., Graffiti Participações Ltda. e DNA Propaganda Ltda.) e suas subcontratadas, em processos licitatórios direcionados, viciados, mediante superfaturamento de serviços e pagamentos por serviços não prestados, entre outros, contando com a emissão de milhares de notas fiscais fraudadas, “frias”.

Os recursos obtidos pelas empresas de Marcos Valério e seus sócios eram depositados no Banco Rural, na conta da SMP&B Comunicação. Em seguida, eles eram esquentados, com a participação do banco, o qual fraudava documentos e relatórios contábeis, com o intuito de burlar regras contábeis e determinações do Banco Central do Brasil e do Conselho Monetário Nacional, além de outros tipos de fiscalização, para a concessão empréstimos simulados às próprias empresas de Marcos Valério e ao Partido dos Trabalhadores. Os empréstimos eram concedidos sem contrato, nem as garantias de praxe. Assim ocorria a lavagem de dinheiro, tendo

como crimes antecedentes o peculato e a gestão fraudulenta de instituição financeira, configurando crimes contra a Administração Pública.

As motivações para a participação do Banco Rural residiam, além das vantagens financeiras indevidas, na obtenção de privilégios perante o Governo Federal e na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco, no qual tinha participação societária significativa.

Outra forma de lavagem de dinheiro consistia na remessa de milhões de reais para o exterior, para saldar dívidas pelos serviços de marketing prestados pela empresa de Duda Mendonça (CEP – Comunicação e Estratégia Política Ltda.) ao Partido dos Trabalhadores durante a campanha presidencial de 2002. Para tal, foi criada por Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes a empresa offshore Dusseldorf Company Ltd., com sede nas Bahamas e conta na agência do Bank Boston, em Miami, EUA. Pelo fato das transferências não terem sido realizadas através de procedimentos regulares determinados pelo Banco Central do Brasil, mas utilizando o mercado negro de câmbio, o chamado “dólar cabo”, com a participação de doleiros, restou configurado, assim, o crime de evasão de divisas.

A SMP&B Comunicação emitia cheques nominais para ela mesma, que eram em seguida endossados, sem a indicação do beneficiário, para que pudessem ser sacados em espécie, em diversas agências do Banco Rural, de forma a dissimular e ocultar as identidades dos reais destinatários dos valores.

Vale ressaltar a inexistência de qualquer impedimento legal aos saques em espécie, porém, existem regras do Banco Central do Brasil que devem ser obedecidas em tais situações, como a identificação do sacador e do tomador, em se tratando de valores superiores a R$ 10.000,00. Tais regras não eram cumpridas pelo Banco Rural.

Os reais destinatários dos valores sacados em espécie eram o Partido dos Trabalhadores e os parlamentares denunciados pelo crime de corrupção passiva. Na maioria das vezes, os valores destinados aos parlamentares eram recebidos por pessoa interposta, mas também entregues pessoalmente em hotéis ou outras localidades.

Assim ocorria a compra de votos para a formação da base aliada do Partido dos Trabalhadores, com a finalidade de aprovar no Congresso Nacional projetos de interesse do Governo Federal, tais como as votações da Reforma Previdenciária (PEC nº 40/2003, aprovada pela Câmara dos Deputados em 27 de agosto de 2003) e da Reforma Tributária (PEC nº 41/2003, aprovada pela Câmara dos Deputados em 24 de setembro de 2003), além do já comentado projeto de perpetuação do PT no poder, configurando, assim, os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, pela percepção de vantagem financeira indevida, além da lavagem de dinheiro (Acórdão, p. 1280).

Os parlamentares “comprados” pertenciam ao Partido Progressista (PP), ao Partido Liberal (PL), ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

A lavagem de dinheiro ocorria também através de transferências das empresas de Marcos Valério à corretora Bônus Banval e à Guaranhuns Empreendimentos e várias outras empresas, que atuavam como intermediadoras e supostas fornecedoras de diversos serviços.

Tratava-se, portanto, de acordo com a denúncia oferecida pelo Procurador- Geral da República, de uma quadrilha especializada em desvio de recursos públicos (peculato), que eram lavados, por intermédio de gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas, para a prática de corrupção ativa e corrupção passiva, com a finalidade de “comprar” apoio político e a perpetuação do Partido dos Trabalhadores no poder, além de benefício próprio dos envolvidos.

9.2.OJULGAMENTO

Todos os denunciados na AP-470/MG negaram fazer parte de qualquer organização criminosa ou esquema de corrupção e desvio de dinheiro, apresentando as mais variadas alegações.

Foram suscitadas diversas preliminares pelos denunciados, tais como: (1) incompetência do STF para julgar réus sem prerrogativa de foro por função; (2) inépcia da denúncia, pelos mais variados motivos; (3) cerceamento de defesa; (4) impedimento do relator; e (5) violação do princípio da obrigatoriedade da ação penal. Com exceção da preliminar de Carlos Alberto Quaglia, em que alegou cerceamento de defesa, por substituição do patrono, foram todas rejeitadas. A ação quanto a Carlos Alberto Quaglia foi desmembrada.

Foram também julgados diversos agravos regimentais, questões de ordem e embargos de declaração, entre eles: (1) o desmembramento do processo, em razão do foro por prerrogativa de função; (2) fraude processual por substituição de testemunha; (3) oitiva de testemunhas residentes no exterior; (4) repetição de perícia e oitiva de peritos; e (5) acesso da defesa aos autos.

9.3.OACÓRDÃO

O plenário do Supremo Tribunal Federal reuniu-se de 2 de agosto a 17 de dezembro de 2012 para o julgamento da AP-470/MG e condenou a maioria dos denunciados, conforme segue:

(1) Anderson Adauto Pereira

Denúncia: corrupção ativa e lavagem de dinheiro Absolvido

(2) Anita Leocádia Pereira da Costa Denúncia: lavagem de dinheiro Absolvida

(3) Antônio de Pádua de Souza Lamas

Denúncia: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro Absolvido

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira

Absolvida

(5) Breno Fischberg

Denúncia: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro Condenação: lavagem de dinheiro

(6) Carlos Alberto Quaglia

Denúncia: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro Processo desmembrado

(7) Carlos Alberto Rodrigues Pinto – Bispo Rodrigues Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(8) Cristiano de Mello Paz

Denúncia: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

Condenação: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e corrupção ativa

(9) Delúbio Soares de Castro

Denúncia: formação de quadrilha e corrupção ativa Condenação: formação de quadrilha e corrupção ativa

(10) Emerson Eloy Palmieri

Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(11) Enivaldo Quadrado

Denúncia: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro Condenação: lavagem de dinheiro

(12) Geiza Dias dos Santos

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

Absolvida

(13) Henrique Pizzolato

Denúncia: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato Condenação: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato

(14) Jacinto de Souza Lamas

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(15) João Cláudio de Carvalho Genú

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(16) João Magno de Moura

Denúncia: lavagem de dinheiro Absolvido

(17) João Paulo Cunha

Denúncia: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato Condenação: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato

(18) José Dirceu de Oliveira e Silva

Denúncia: formação de quadrilha e corrupção ativa Condenação: formação de quadrilha e corrupção ativa

(19) José Eduardo Cavalcanti de Mendonça – Duda Mendonça Denúncia: evasão de divisas e lavagem de dinheiro Absolvido

Denúncia: formação de quadrilha e corrupção ativa Condenação: formação de quadrilha e corrupção ativa

(21) José Luiz Alves

Denúncia: lavagem de dinheiro Absolvido

(22) José Mohamed Janene

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro Extinção da pretensão punitiva do Estado em razão de seu passamento em 14 de setembro de 2010.

(23) José Roberto Salgado

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Condenação: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas

(24) José Rodrigues Borba

Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva

(25) Kátia Rabello

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Condenação: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas

(26) Luiz Carlos da Silva – Prof. Luizinho Denúncia: lavagem de dinheiro Absolvido

(27) Luiz Gushiken

Absolvido

(28) Marcos Valério Fernandes de Souza

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Condenação: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas

(29) Paulo Roberto Galvão da Rocha Denúncia: lavagem de dinheiro Absolvido

(30) Pedro da Silva Corrêa de Oliveira Andrade Neto

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(31) Pedro Henry Neto

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(32) Ramon Hollerbach Cardoso

Denúncia: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

Condenação: formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

(33) Roberto Jefferson Monteiro Francisco

Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(34) Rogério Lanza Tolentino

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção ativa Condenação: lavagem de dinheiro e corrupção ativa

(35) Romeu Ferreira Queiroz

Denúncia: corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(36) Silvio José Pereira

Denúncia: formação de quadrilha

Aceitou a proposta de suspensão condicional do processo oferecida pelo Procurador Geral da República, com base no artigo 89 da Lei 9.099/1995.

(37) Simone Reis Lobo de Vasconcelos

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

Condenação: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de dividas

(38) Valdemar Costa Neto

Denúncia: formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro Condenação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

(39) Vinícius Samarane

Denúncia: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas

Condenação: lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira

(40) Zilmar Fernandes Silveira

Denúncia: evasão de divisas e lavagem de dinheiro Absolvida

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