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O levantamento do impacto financeiro da ocorrência de manifestações patológicas foi feito para a Empresa A, de acordo com o método de pesquisa apresentado na Seção 3.2.5 - Impacto financeiro da ocorrência de manifestações patológicas.

número de manifestações patológicas que ocorreram nos Empreendimentos 3 a 10. Os Empreendimentos 1 e 2 foram excluídos desta análise pois foram entregues antes da im- plantação do sistema utilizado pelo DAT para controle dos chamados, portanto os dados referentes à ocorrência de manifestações patológicas nesses empreendimentos não estão disponíveis desde o início de sua operação. Os dados desse relatório são apresentados na Tabela 7. O relatório foi emitido no dia 27 de outubro de 2017 e inclui dados de 14 de fevereiro de 2013 até a data da emissão.

Tabela 7 – Manifestações patológicas identificadas no banco de dados do DAT da Empresa A para os Empreendimentos 3 a 10

Sistema Subsistema Patologia Total % em

relação ao total

Instalações Hidráulicas - Metais

sanitários/Sifões/Flexíveis/Válvulas/Ralos Serviços Ralo entupido 114 9,85% Revestimentos de parede/piso e teto Rejuntamento Falha na aderência 111 9,59% Revestimentos de parede/piso e teto Paredes

Internas Fissuras perceptíveis a uma distância superior a 1 metro 105 9,08% Instalações Hidráulicas - Metais

sanitários/Sifões/Flexíveis/Válvulas/Ralos Serviços Problemas nas vedações das junções 81 7,00% Instalações Hidráulicas - Ramais Serviços Problemas com as instalações embutidas e vedação 78 6,74% Outros Outros Outros 61 5,27% Forros Gesso Marcas de infiltração 55 4,75% Instalações Elétricas - Tomadas, Interruptores e

Disjuntores Serviços Problemas com a instalação 52 4,49% Instalações Hidráulicas - Metais

sanitários/Sifões/Flexíveis/Válvulas/Ralos Serviços Ralo sem sifão 41 3,54% Esquadrias de alumínio Borrachas,

escovas, articulações, fechos e roldanas Problemas com a instalação ou mau desempenho do material 34 2,94% Impermeabilização - Problemas que comprometam a solidez e o desempenho técnico 30 2,59% Instalações Elétricas - Fios, Cabos e Tubulação Serviços Problemas com a instalação 28 2,42% Instalações Hidráulicas - Louças/Caixa de descarga/bancadas Serviços Problemas com a vedação 24 2,07% Revestimentos de parede/piso e teto Azulejo/Cerâmica/Pastilha Quebrados, trincados, riscados, manchados, ou com tonalidade

diferente 23 1,99% Instalações Hidráulicas - Metais

sanitários/Sifões/Flexíveis/Válvulas/Ralos Material Mau desempenho do material 21 1,82% Porta de madeira Lascadas,

trincadas, riscadas ou manchadas Empenamento ou descolamento 20 1,73% Revestimentos de parede/piso e teto Paredes

externas/ fachada

Infiltração decorrente do mau desempenho do revestimento externo

da fachada (ex.: Fissuras que possam vir a gerar infiltração) 20 1,73% Equipamentos industrializados unidades autônomas Instalações

de interfone Problemas com a instalação 19 1,64% Esquadrias de alumínio Perfis de alumínio, fixadores

e revestimentos em painel de alumínio Problemas com a integridade do material 16 1,38% Pintura / verniz (interna/externa) - Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou

deterioração de acabamento 16 1,38% Ar condicionado - Ar condicionado 14 1,21% Outros Outros Telhados 12 1,04% Revestimentos de parede/piso e teto Argamassa/gesso

liso Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema 12 1,04% Revestimentos de parede/piso e teto Pedras naturais (mármore, granito e outros) Soltas ou desgaste excessivo que não por mau uso 12 1,04% Instalações Elétricas - Tomadas, Interruptores e

Disjuntores Material Mau desempenho do material e isolamento térmico 11 0,95% Instalações Hidráulicas - Louças/Caixa de descarga/bancadas Serviços Vaso sanitário entupido 11 0,95% Esquadrias de alumínio Perfis de alumínio, fixadores

e revestimentos em painel de alumínio Amassados, riscados ou manchados 10 0,86% Instalações Hidráulicas - Metais

sanitários/Sifões/Flexíveis/Válvulas/Ralos Serviços Ralo furado 10 0,86% Porta de madeira Lascadas,

trincadas, riscadas ou manchadas Portas lascadas, trincadas, riscadas ou manchadas 10 0,86% Revestimentos de parede/piso e teto Azulejo/Cerâmica/Pastilha Soltos, gretados ou desgaste excessivo que não por mau uso 10 0,86% Instalações Hidráulicas - Louças/Caixa de descarga/bancadas Material Mau desempenho do material 8 0,69% Outros Outros Maçaneta (defeitos em geral, exceto acabamento) 7 0,61% Revestimentos de parede/piso e teto Pedras

naturais (mármore, granito e outros) Quebrados, trincados, riscados ou falhas no polimento. 7 0,61% Forros Gesso Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação 6 0,52% Instalações Hidráulicas - Coletores de Água Pluvial Serviços Problemas com a instalação 6 0,52% Instalações de gás Serviços Problemas com a instalação 5 0,43% Revestimentos de parede/piso e teto Azulejo/Cerâmica/Pastilha Falha no caimento ou nivelamento inadequado nos pisos 5 0,43% Vidros - Má fixação 5 0,43% Empenamento, trincas na madeira e destacamento - Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou

deterioração de acabamento 4 0,35% Instalações Hidráulicas - Colunas de Água Fria, Colunas de

Água Quente e Tubos de queda de esgoto Serviços Danos causados devido a movimentação ou acomodação da estrutura. 4 0,35% Piscina - Revestimentos soltos, gretados ou desgaste excessivo que não por

mau uso 4 0,35% Acabamentos Piso

Cimentado, Piso Acabado em Concreto, Contra-piso Falhas no caimento ou nivelamento inadequado 3 0,26% Equipamentos industrializados áreas comuns Antena

Coletiva Problemas com a instalação 3 0,26% Equipamentos industrializados unidades autônomas Instalações

de interfone Mau desempenho do equipamento 3 0,26% Esquadrias de Ferro Amassados,

riscadas ou manchadas Oxidação ou mau desempenho do material 3 0,26% Instalações Hidráulicas - Caixa d’água Serviços Problemas com a Instalação. 3 0,26% Piscina - Problemas com a instalação 3 0,26% Acabamentos Piso

Cimentado, Piso Acabado em Concreto, Contra-piso Destacamento 2 0,17% Equipamentos industrializados áreas comuns Equip.

industrializados do sistema de combate à incêndio Problemas com a instalação 2 0,17% Revestimentos de parede/piso e teto Pedras

naturais (mármore, granito e outros) Manchado 2 0,17% Acabamentos Revestimentos especiais (fórmica,

pisos elevados, materiais compostos de alumínio) Má aderência ou desgaste excessivo que não por mau uso 1 0,09% Equipamentos industrializados áreas comuns Antena

Coletiva Mau desempenho do equipamento 1 0,09% Equipamentos industrializados áreas comuns Elevadores Problemas com a instalação 1 0,09% Equipamentos industrializados áreas comuns Voz -

Telefonia Mau desempenho do equipamento 1 0,09% Equipamentos industrializados áreas comuns Voz -

Telefonia Problemas com a infraestrutura, prumadas, cabos e fios. 1 0,09% Esquadrias de Ferro Má

fixação ou desempenho do material Má fixação ou desempenho do material 1 0,09% Instalações de gás Material Mau desempenho do material 1 0,09% Instalações Elétricas - Fios, Cabos e Tubulação Material Mau desempenho do material 1 0,09% Instalações Hidráulicas - Ramais Material Mau desempenho do material 1 0,09% Jardins - Vegetação 1 0,09% Revestimentos de parede/piso e teto Pedras

naturais (mármore, granito e outros) Falha no caimento ou nivelamento inadequado nos pisos. 1 0,09%

A partir da Tabela 7, identifica-se que mais de um terço das manifestações patológicas registradas referem-se aos quatro primeiros itens:

o ralo entupido;

o falha na aderência de rejuntes;

o fissuras perceptíveis à uma distância superior a 1 metro e

o problemas nas vedações de junções de metais sanitários (sifões, flexíveis, válvulas e ralos).

Essas manifestações patológicas terão seu impacto financeiro levantado por serem as manifestações patológicas com maior número de ocorrência nos empreendimentos anali- sados da Empresa A.

Além das manifestações patológicas com maior número de ocorrências, as manifes- tações patológicas que apresentaram impacto negativo na satisfação dos clientes, como explicitado na análise apresentada na Tabela 6 da Seção 4.4.4 - Questionamento direto sobre o impacto de manifestações patológicas na satisfação dos clientes, também terão seu impacto financeiro levando. Essas manifestações patológicas são:

o ralo entupido (que também é uma das manifestações patológicas com maior número de ocorrências);

o ralo sem sifão;

o vaso sanitário entupido; o campainha não funcionando; o acabamento de torneira solto; o baixo fluxo na torneira e o mancha no teto.

Alguns itens podem ser considerados casos específicos de grupos maiores de mani- festações patológicas, de acordo com as recomendações sobre garantias do sindicado dos construtores (Sinduscon), adotado pela Empresa A), como explicado a seguir:

o “campainha não funciona” é um caso específico da manifestação patológica “mau desempenho do material e isolamento térmico das instalações elétricas - Tomadas, interruptores e disjuntores”;

o “baixo fluxo na torneira” é um caso específico de “problemas com as instalações embutidas e vedação nos serviços das instalações hidráulicas - ramais” e

o “mancha no teto” é um caso específico da manifestação patológica “Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento de pinturas /vernizes (interno/externa)”.

Dessa forma, foram considerados os números de ocorrências do grupo do qual os itens analisados fazem parte.

O custo da mão de obra dos colaboradores da empresa construtora foi obtido com o Departamento de Recursos Humanos da Empresa A. O mês de referência para o levanta- mento de dados foi novembro de 2017. O custo mensal é composto por:

o salário do colaborador, que varia de acordo com a função e o cargo de cada um dos colaboradores;

o 1/12 do salário referente às férias;

o 1/36 do salário referente ao adicional de férias; o 1/12 do salário referente ao 13𝑜 salário;

o 15% do salário referente à encargos sociais;

o auxílio para contratação de convênio médico para os funcionários que optarem pela contratação (valor calculado para cada colaborador);

o vale transporte para aqueles que usam transporte público (valor calculado para cada colaborador);

o R$13,95 referente à seguro de vida; o R$552,00 referente ao vale alimentação;

o R$19,15 referente ao convênio com o Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci), que é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos com o objetivo de atender os trabalhadores da construção civil e seus familiares promo- vendo ações de assistência social;

o R$25,00 referente ao convênio com a empresa que presta serviços de medicina do trabalho;

o 14,76% do valor total dos itens anteriores, referente a impostos da emissão de nota fiscal. Os colaboradores do DAT são contratados por uma empresa do grupo da Empresa A que mensalmente emite nota fiscal para os empreendimentos que foram

atendidos pela Assistência Técnica, de forma proporcional ao número de chama- dos fechados para cada um dos empreendimentos, com isso, há incidência dessa tributação extra.

Os seguintes cálculos financeiros foram realizados:

o Para o cálculo do custo horário, foram considerados 22 dias trabalhados no mês, cada um com 8 horas trabalhadas, totalizando 176 horas mensais;

o O custo médio mensal dos pedreiros é de R$4239,46, totalizando um custo horário de R$ 24,09;

o Para os pintores, o custo médio mensal é de R$4978,99, totalizando um custo horário de R$28,29 e

o Para os analistas e auxiliares de engenharia, que realizam as vistorias, o custo médio mensal é de R$5870,61, totalizando um custo horário de R$33,36.

Ainda quanto à mão de obra, os colaboradores do DAT da Empresa A são treinados para executarem diversas tarefas, de forma a tornar a equipe mais versátil e produtiva. Com isso, foram observados, por exemplo, reparos em sistemas hidráulicos sendo execu- tado por um colaborador registrado como pedreiro.

A análise que será detalhada a seguir foi realizada para o levantamento de custos de auxiliares e analistas de engenharia.

Usualmente, há um intervalo de tempo entre a vistoria, que é realizada pelos auxiliares e analistas de engenharia, e a realização dos reparos, que é realizado pelos operários. Esse intervalo pode ser de alguns dias, semanas, ou até meses quando são necessários materiais sob encomenda, como, por exemplo, portas especiais. Dessa forma, o prazo para levantamento de dados desde a vistoria até o término do reparo, referente a um chamado, poderia ser extenso, uma vez que seria necessário fazer o levantamento da vistoria técnica e aguardar o agendamento dos reparos para então fazer o levantamento desta etapa. Com o objetivo de reduzir a janela de tempo utilizada para a aquisição de dados, levantou-se o tempo que os colaboradores utilizaram para a realização de 10 vistorias e utilizou-se o tempo médio que gastaram para a realização das mesmas.

O tempo médio utilizado para a realização de vistorias foi de 0,93 horas, com um custo médio de R$33,35. Os chamados constantes no banco dados que tiveram vistorias realizadas terão o valor médio da vistoria acrescidos em seu custo. Nos chamados de ralo entupido, considerado uma manifestação patológica de reparo simples, não houve a realização de vistoria. Dessa forma, o valor da vistoria não foi acrescido a esses chamados. Notou-se, durante o levantamento realizado, que o tempo de vistoria varia muito de acordo com a espera dos técnicos para o acesso a unidade. Em casos em que os clientes se atrasam

para chegar até a unidade, ou que a liberação de acesso não é realizada de prontidão, o tempo em que o colaborador fica parado aguardando aumenta muito.

O levantamento dos recursos consumidos no reparo das manifestações patológicas es- tudadas foi feito entre os dias 21/11/2017 e 19/01/2018 e é apresentado a seguir.

Ralo entupido

Número de casos analisados: 3, conforme Tabela 8. Custo médio de reparo: R$12,05

Tabela 8 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Ralo entupido” Levantamento 1 2 3 Data 23/11/2017 23/11/2017 24/11/2017 Pedreiro (R$24,09/h) 0,67 h 0,33 h 0,5 h Total R$ 16,14 R$ 7,95 R$ 12,05 Média R$ 12,05

Fonte: o próprio Autor.

Nota-se que existem duas possibilidades para o reparo de ralos entupidos. A primeira é quando é possível remover os resíduos que estão entupindo o ralo, em geral resíduos da obra. A segunda é quando é necessário a substituição do ralo, e eventualmente de um tre- cho da tubulação do ramal de esgoto, devido ao entupimento com argamassa endurecida. No segundo caso, é necessário a abertura do forro da unidade de baixo, substituição das peças comprometidas e recomposição do forro e da pintura. No segundo caso, o custo do reparo é bem maior que no primeiro, porém, nenhum caso como esse ocorreu durante o período de levantamento dos custos. De acordo com os colaboradores do DAT, na grande maioria dos casos, é possível o desentupimento do ralo através da remoção dos resíduos.

Falha na aderência de rejuntes

Número de casos analisados: 5, conforme Tabela 9. Custo médio de reparo: R$69,08

Tabela 9 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Falha na aderência de rejuntes” Levantamento 1 2 3 4 5 Data 21/11/2017 21/11/2017 21/11/2017 27/11/2017 27/11/2017 Vistoria (R$33,36/un.) 1 1 1 1 1 Pedreiro (R$24,09/h) 0.93 h 1,07 h 2,33 h 1,25 h 1,25 h Rejunte (R$5,30/Kg) 1,0 Kg 0,1 Kg 0,5 Kg 0,5 Kg 0,5 Kg Selante (R$22,51/300g) 0 0 30 g 0 0 Total R$59,06 R$59,67 R$94,42 R$66,12 R$66,12 Média R$69,08

Fonte: o próprio Autor.

Fissuras perceptíveis a uma distância superior a 1 metro Número de casos analisados: 3, conforme Tabela 10.

Custo médio de reparo: R$546,49

Tabela 10 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Fissuras perceptíveis a uma distância superior a 1 metro”

Levantamento 1 2 3 Data 21/11/2017 22, 23 e 27/11/2017 24/11/2017 Vistoria (R$33,36/un.) 1 1 1 Pedreiro (R$24,09/h) 0 9,58 h 0 Pintor (R$13,17/h) 13,17 h 21,42 h 1,66 h Papelão ondulado (R$2,22/m) 10 m 0 0 Lona (R$0,55/m) 10 m 0 0 Tinta (R$15,88/L) 10 L 4 L 0,5 L

Lixa 180 (R$1,40/un.) 4 un. 1 un. 0

Grafiato (R$2,35/Kg) 2 Kg 0 0

Tapa trinca (R$32,00/Kg) 0,2 Kg 0,2 Kg 0

Fita (R$7,50/rolo) 1 rolo 1 rolo 0

Massa corrida (R$1,53/Kg) 0 2 Kg 0 Sela gesso (R$3,00/L) 0 1 L 0 Areia (R$70,00/𝑚3) 0 0,05 𝑚3 0 Cimento (R$0,37/Kg) 0 25 Kg 0 Total R$ 583,19 R$ 968,02 R$ 88,26 Média R$ 546,49

Problemas nas vedações de junções de metais sanitários, sifões, flexíveis, válvulas e ralos

Número de casos analisados: 5, conforme Tabela 11.

Custo médio de reparo: R$180,58

Tabela 11 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Problemas nas vedações de junções de metais sanitários, sifões, flexíveis, válvulas e ralos”

Levantamento

1 2 3 4 5

Data 21/11/2017 21/11/2017 22/11/2017 22/11/2017 27/11/2017

Vistoria (R$33,36/un.) 1 1 1 1 1

Pedreiro (R$24,09/h) 0.83 h 0,78 h 1,07 h 2,00 h 2,50 h

Kit completo para caixa

acoplada (R$131,15/un.) 1 un. 2 un. 0 1 un. 0,5 Kg

Anel de vedação (R$0,50/un.) 0 0 1 un. 0 0 Engate flexível (R$13,00/un.) 0 0 1 un. 0 0 Registro (R$25,00/un.) 0 0 0 0 1 Total R$184,59 R$314,45 R$72,56 R$212,69 R$118,59 Média R$180,58

Fonte: o próprio Autor.

É importante frisar que para problemas de vazamento em sifões, deve-se iniciar o re- paro o mais rápido possível, pois o gabinete pode ser danificado, aumentando muito o custo do reparo. Esse não é um caso comum e não foi observado durante o período em que o levantamento foi realizado. Quando válvulas de caixas acopladas não fecham, e permitem o fluxo de água por um longo tempo, também há o custo do consumo de água. Esse caso também não foi observado durante o levantamento.

Ralo sem sifão

Número de casos analisados: 1, conforme Tabela 12. Custo médio de reparo: R$21,68

Tabela 12 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Ralo sem sifão” Levantamento 1 Data 19/01/2018 Pedreiro (R$24,09/h) 0,90 h Total R$21,68 Média R$21,68

Fonte: o próprio Autor.

No caso em que o levantamento foi feito, o sifão estava solto dentro do ralo, portanto, não foi necessária a aquisição de nova peça.

Vaso sanitário entupido

Número de casos analisados: 1, conforme Tabela 13. Custo médio de reparo: R$25,68

Tabela 13 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Vaso sanitário entupido” Levantamento 1 Data 19/01/2018 Pedreiro (R$24,09/h) 1,00 h Rejunte (R$5,30/Kg) 0,3 Kg Total R$25,68 Média R$25,68

Fonte: o próprio Autor.

Campainha não funciona

Número de casos analisados: 1, conforme Tabela 14. Custo médio de reparo: R$89,31

Tabela 14 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Campainha não funciona” Levantamento

1

Data 27/11/2017

Vistoria (R$33,36/un.) 1 un. Pedreiro (R$24,09/h) 0,50 h

Módulo campainha

(R$43,90/un.) 1 un.

Total R$89,31

Média R$89,31

Fonte: o próprio Autor.

Acabamento de torneira solto

Número de casos analisados: 1, conforme Tabela 15. Custo médio de reparo: R$45,41

Tabela 15 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Acabamento de torneira solto” Levantamento

1

Data 19/01/2018

Vistoria (R$33,36/un.) 1 un. Pedreiro (R$24,09/h) 0,50 h

Total R$45,41

Média R$45,41

Fonte: o próprio Autor.

Baixo fluxo na torneira

Número de casos analisados: 1, conforme Tabela 16. Custo médio de reparo: R$41,31

Tabela 16 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Baixo fluxo na torneira” Levantamento

1

Data 19/01/2018

Vistoria (R$33,36/un.) 1 un. Pedreiro (R$24,09/h) 0,33 h

Total R$41,31

Média R$41,31

Fonte: o próprio Autor.

Mancha no teto

Número de casos analisados: 1, conforme Tabela 17. Custo médio de reparo: R$109,05

Tabela 17 – Levantamento do custo de reparo da manifestação patológica “Mancha no teto” Levantamento

1

Data 22/11/2017

Vistoria (R$33,36/un.) 1 un. Pintor (R$28,29/h) 1,83 h

Tinta (R$15,87/L) 1,5 L

Total R$109,05

Média R$109,05

Fonte: o próprio Autor.

A partir da multiplicação do custo médio de reparo de cada uma das manifestações patológicas avaliadas, apresentados acima, pelo número de vezes que elas ocorreram nos empreendimentos avaliados, conforme apresentado na Tabela 7, determina-se o impacto financeiro de cada uma delas. O impacto financeiro das manifestações patológicas avali- adas é apresentado na Tabela 18. Os custos associados a essas manifestações patológicas são muito maiores se consideradas as inúmeras atividades de fluxo não quantificadas pelos sistemas de custeio tradicionais. Algumas dessas manifestações patológicas podem requer uma maior quantidade de atividades de fluxo e requer um multiplicador que seria aplicado aos custos apropriados para dar conta das atividades de fluxo que não foram precisamente quantificadas, mas que existem durante os reparos.

Tabela 18 – Impacto financeiro das manifestações patológicas avaliadas, considerando os Empreendimen- tos 3 a 10 da Empresa A

Patologia Custo Médio

de Reparo

Número de ocorrências

Impacto Financeiro Fissuras perceptíveis a uma distância

superior a 1 metro R$ 546,49 105 R$ 57.381,45

Problemas nas vedações de junções de metais

sanitários, sifões, flexíveis, válvulas e ralos R$ 180,58 81 R$ 14.626,98

Falha na aderência de rejuntes R$ 69,08 111 R$ 7.667,88

Baixo fluxo na torneira R$ 41,31 78 R$ 3.222,18

Acabamento de torneira solto R$ 45,41 61 R$ 2.770,01

Mancha no teto R$ 109,05 16 R$ 1.744,80

Ralo entupido R$ 12,05 114 R$ 1.373,70

Campainha não funciona R$ 89,31 12 R$ 1.071,72

Ralo sem sifão R$ 21,68 41 R$ 888,88

Vaso sanitário entupido R$ 25,68 11 R$282,48

Fonte: o próprio Autor.

A partir dos dados apresentados na Tabela 18, nota-se que há uma grande variação do impacto financeiro com respeito a cada manifestação patológica. O impacto causado pela ocorrência de fissuras, estimado em R$57.381,45, é mais de 200 vezes maior que o impacto causado por vasos sanitários entupidos, R$282,48. Esse impacto deve ser levado em consideração na definição da importância das manifestações patológicas para a priorização das atividades de melhoria contínua.

De acordo com os resultados das entrevistas apresentadas no Capítulo 4, a caracterís- tica das manifestações patológicas mais levada em conta nas empresas construtoras para a definição das prioridades das atividades de melhoria contínua é o número de ocorrências. Contudo, observa-se que as duas manifestações patológicas mais frequentes nos empreen- dimentos estudados, “ralo entupido” e “falha na aderência de rejuntes”, apresentam baixo impacto financeiro quando comparadas com os dois primeiros itens da Tabela 18. Conclui- se que a frequência de ocorrência, isoladamente, não é suficiente para a determinação da importância das manifestações patológicas com o objetivo de definir as prioridades para as atividades de melhoria contínua.

4.6

Desenvolvimento da solução - Definição das ma-