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AÇÃO PEDAGÓGICA DO ENFERMEIRO UTILIZANDO TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Rosangela Teresinha da Silva da Rocha*, Luciana Schleider Gonçalves, Leticia de Souza Moura.

*Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR. E-mail: darocha.rosangela@gmail.com INTRODUÇÃO:

É perceptível as mudanças que vem ocorrendo na sociedade atual relacionadas ao mundo do trabalho e educação. Para Góes et al., (2014), as crescentes inovações tecnológicas e os constantes avanços das informações vêm trazendo novas exigências educacionais. Na prática educativa, exige do professor habilidade e conhecimentos que possibilitem sua atuação como mediador na construção do conhecimento em uma era profundamente tecnológica (MATA; MADEIRA, 2010). Tal fato, traz uma reflexão sobre a incorporação da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem. Gonçalves (2013), afirma que requer do profissional conhecimento e habilidade. Inegavelmente, Internet, computador e, mais recentemente, o smartphone, conseguem atrair a atenção dos alunos e estimular habilidades para apreender a informação.

OBJETIVO:

Relatar as dificuldades e possibilidades encontradas pelo enfermeiro docente, relacionadas ao uso de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino e aprendizagem de Enfermagem.

MÉTODOS:

Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, coleta de dados por meio de observação ativa e diálogos informais com enfermeiros em exercício da atividade docente no período noturno da Escola Técnica de Enfermagem de renomada instituição privada de ensino de Curitiba entre os meses agosto e setembro de 2018. A prática diária como enfermeira docente do curso técnico de enfermagem no período noturno de renomada instituição privada de Curitiba possibilitou a percepção da escassa utilização de TIC nos processos de ensino e aprendizagem, destacando a presença da tecnologia na Escola e despertou o interesse de

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

06 e 07 de dezembro de 2018

ISBN: 978-85-907487-1-7 Universidade Estadual de Maringá (UEM)

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

A maioria reconhece a TIC como recurso indispensável na prática pedagógica atual, entretanto, reconhecem o uso como insipiente, pois, apesar de seus inúmeros benefícios, ainda existe pouca habilidade para o uso. As considerações de relevância para a Prática Docente, utilizando Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), como estratégia de ensino, se fundamentam na possibilidade de contribuir decisivamente com fatores positivos em diferentes áreas do saber: assistência, ensino, pesquisa e extensão, envolvendo diferentes atores: docentes enfermeiros, alunos do curso técnico de enfermagem e sociedade. Pode vir a incentivar a realização de outras pesquisas, já que se discute a contribuição de TIC como estratégia de ensino (GÓES et al., 2014).

CONCLUSÃO:

O reconhecimento das possibilidades e dificuldades no uso de TIC em sala de aula pelo docente, aponta para a necessidade de conhecer essas tecnologias enquanto recursos educacionais e saber como utilizá-las para que sejam capazes de se adaptar a ela e inovar suas práticas continuadamente. É essencial que o enfermeiro docente entenda a tecnologia como ferramenta de apoio para melhora da prática do ensino, requerendo uma análise crítica quanto ao conteúdo disponível, a informação comunicada e como efetivamente poderá ser aplicada na prática de enfermagem.

REFERÊNCIAS:

GONÇALVES, L. S. Competências em informática requeridas de enfermeiros na prática

profissional brasileira. 2013. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Universidade Federal do

Paraná (UFPR), Curitiba. 2013.

GÓES, F. S. N. et al. Tecnologias educacionais digitais para educação profissional de nível médio em enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 16, n. 2, p. 453-61, jun. 2014.

MATA, L. R. F. MADEIRA, A. M. F. Análise da produção científica sobre educação profissionalizante da enfermagem brasileira: uma revisão integrativa. REME Revista Mineira

de Enfermagem, Minas Gerais, v. 14, n. 3, p. 424-433, jul/set, 2010.

DESCRITORES: Educação em Enfermagem; Tecnologia Educacional; Informática em

Enfermagem.

Id:74

ABIOÉTICANATERMINALIDADEEMUNIDADEDETERAPIAINTENSIVA

Kaysa Andréia Genari Fagan*, Catarina Aparecida Sales, Kelly Cristine Piolli

*Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR. E-mail: kaysafagan1@gmail.com INTRODUÇÃO:

A bioética envolve reflexões e decisões que vão do nascimento ao processo de morte e morrer. Está alicerçada em quatro pilares que são: a autonomia, conceituada como a liberdade do indivíduo em decidir o que é melhor para si; a beneficência, resume-se em fazer o bem; a justiça, baseia-se no princípio da equidade que é o de garantir assistência igualitária, levando-se em conta os mais variados contextos; e a não maleficência que traduz-se em evitar danos ou prejuízo a outra pessoa como em situações de omissão ou negligência. Face à complexidade envolvida na constatação da irreversibilidade do quadro clínico do paciente, a equipe se encontra frequentemente exposta ao dilema de quando está prolongando o morrer ao invés de estar salvando uma vida (MONTEIRO et al., 2016). Convém ressaltar que a família é quem acompanha a evolução e é sobre ela que pesará o processo de tomada de decisões, em conjunto com a equipe multidisciplinar, frente às diferentes possibilidades terapêuticas (NEVES et al., 2018).

OBJETIVO:

Refletir sobre as vivências das questões éticas na prática dos cuidados paliativo, sob a ótica da equipe multiprofissional, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do noroeste do Paraná.

MÉTODOS:

Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. O relato se dá a partir da experiência de trabalho em UTI, com o intento de refletir sobre os conceitos de bioética nas decisões da família e equipe multiprofissional, considerando a condição clínica da pessoa em estado terminal.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Do paradigma da finitude da vida, emergem questões importantes do ponto de vista ético,

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

06 e 07 de dezembro de 2018

ISBN: 978-85-907487-1-7 Universidade Estadual de Maringá (UEM)

contexto de intensa evolução biotecnológica, os benefícios são inegáveis, mas, também traz conseqüências negativas e incongruentes como a obstinação terapêutica nas unidades de terapia intensiva. Diante disso, o aproximar da morte nesse setor, perpassa a discussão da decisão sobre a recusa ou a suspensão de tratamentos considerados fúteis ou inúteis, compondo a avaliação dos limites de suporte de vida. As condutas terapêuticas devem se pautadas em dois objetivos primordiais que são a preservação da vida e o alívio do sofrimento. Na vivência prática no setor de UTI, é notório uma aproximação da equipe com a família afim de alinhar condutas, mediante situação de extrema vulnerabilidade, considerando como fecundo, o campo do diálogo, onde o protagonista pode ser o sujeito em processo de morrer, seu representante legal ou o profissional da saúde, onde as decisões relacionadas ao fim de vida devem ser tomadas da melhor maneira possível (LIMA; REGO; SIQUEIRA-BATISTA, 2015), frente a evolução fatídica da doença, que caminha para o desfecho esperado e natural, que é a morte, e não devendo ser combatida, mas esperada, aceitando o findar da vida.

CONCLUSÃO:

Salutar, a importância de se manter uma atitude crítica, embasando a prática nos princípios éticos da profissão. Frente ao enfrentamento de perdas, de doença, de incapacidade e da morte, busca-se guiar o olhar para além da dor física, do ambiente hospitalar, da convivência com a alta tecnologia, permitindo que o paciente e sua família tenham suas necessidades atendidas de forma autônoma e decifradas a luz da dignidade e do afeto, constituindo uma interação pautada no encontro verdadeiro entre profissional, paciente e família.

REFERÊNCIAS:

LIMA, M. L. F.; REGO, S. T. A.; SIQUEIRA-BATISTA, R. Processo de tomada de decisão nos cuidados de fim de vida. Rev. bioét. (Impr.). v.23, n.1, p. 31-9, 2015.

MONTEIRO, M. C.; MAGALHÃES, M. S.; FÉRES–CARNEIRO, T.; MACHADO, R. N. Terminalidade em UTI: Dimensões Éticas do cuidado do médico intensivista. Psicologia em

Estudo, Maringá, v. 21, n. 1 p. 65-75, 2016.

NEVES J.L.; SCHWARTZ E.; ECHEVARRIA-GUANILO M.E.; AMESTOY S.C.; MENDIETA M.C.; LISE F. Avaliação da satisfação de familiares atendidos em unidades de terapia intensiva: Revisão integrativa. Texto Contexto Enferm, v. 27, n. 2, 2018.

DESCRITORES: Bioética; Cuidados Paliativos; Família.

Id:75

APLICAÇÃO DE INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE FERIDAS POR MEIO DO