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4.2 Propostas Doutrinárias

4.2.2 Ação rescisória modificada

Vimos no tópico anterior que a ação declaratória de nulidade absoluta da sentença encontra grande aceitação por parte da doutrina no combate à coisa

116 BATISTA, Deocleciano. Coisa julgada inconstitucional e a prática jurídica. 1. ed. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2005, p. 118.

julgada inconstitucional, tanto que notáveis processualistas advogam em favor de sua recepção no sistema jurídico nacional.

Contudo, há ainda um óbice a ser trabalhado quanto à eleição dessa ação de nulidade como o melhor meio de impugnar a coisa julgada inconstitucional. É que a querela nullitatis apenas anula a decisão inconstitucional, não permitindo uma possível reapreciação do mérito da questão.

Diante de tal limitação, alguns juristas mais atentos e perspicazes vêm desenvolvendo a tese da adaptação da via rescisória ao caso julgado inconstitucional. Dentre eles, podemos destacar nomes como: Janaína Noleto, Sérgio Gilberto Porto e Ivo Dantas. Vejamos o comentário deste último:

Deixemos claro um ponto: não somos contra a que se estabeleça um prazo para a interposição da Ação Rescisória (CPC, art. 495). O que entendemos é que, frente a uma decisão inconstitucional, e, portanto, inexistente, àquilo que não existe, não se pode fixar prazo. Só nesta hipótese, admitimos que não se possa falar em Decadência, se decorrido o prazo estabelecido na lei ordinária.118

O que essa turma ousada e inovadora vem propondo é a alteração de alguns aspectos da já conhecida ação rescisória, no sentido de aplicá-la especificamente na impugnação da sentença inconstitucional transitada em julgado. Preocupada com a omissão legislativa quanto ao combate da coisa julgada inconstitucional, a mestra Janaína Noleto manifesta-se:

Quando nos referimos à necessidade de previsão legal de instrumento processual próprio à impugnação da coisa julgada inconstitucional, não estávamos a propor a criação de uma nova ação. Também não foi nosso intento sugerir que qualquer instrumento processual atualmente existente fosse reservado a esse fim com exclusividade. O que nos preocupa é a omissão legislativa no tocante aos meios adequados, pois, exceto no que se refere aos embargos à execução (artigo 741, parágrafo único, do CPC), não há nenhuma referência à inconstitucionalidade da coisa julgada como ensejadora da propositura de qualquer ação, o que não impede que todos os meios atualmente disponíveis para o combate de ilegalidades e de atos

118 DANTAS, Ivo. Constituição e processo – Introdução ao Direito Processual Constitucional. Curitiba: Juruá, 2003, vol. I, p. 217.

inexistentes possam ser utilizados, tendo em vista a instrumentalidade do processo.119

Janaína também explicita a limitação da utilização da ação declaratória de nulidade e faz uma breve comparação desse instituto com o instituto da ação rescisória:

Pois bem. Aquele que teve seu pleito rejeitado na ação originária, cuja sentença pretende atacar, não terá interesse em manejar ação declaratória. É que, pela via ordinária, não alcançara o vencido, na primitiva ação, mais que a declaração de nulidade da coisa julgada. Tal declaração é de nenhuma serventia. Na verdade, o vencido precisa inverter a sucumbência, ou seja, precisa que seu pedido na ação originária seja julgado procedente. Entendemos que somente a ação rescisória serviria ao intento de reverter a situação desfavorável do vencido. É que a lei prevê expressamente a possibilidade de proferimento de novo julgamento em sede de ação rescisória, o que a torna a via apta a sanar com eficiência o vício da coisa julgada inconstitucional nesse caso.120

E continua a processualista, demonstrando as vantagens da utilização da via rescisória:

Com efeito, dispõe o artigo 488, I, do CPC que deverá o autor “cumular ao pedido de rescisão, se for o caso, o de novo julgamento da causa”. A ação rescisória possui, dessa forma, duas finalidades: a rescisão pura e simples do julgamento anterior (juízo rescindendo) e o novo julgamento da causa (juízo rescisório). Através do juízo rescisório, é possível reverter definitivamente a sucumbência, proferindo-se nova decisão.121

Relembrando as características mais relevantes da ação rescisória, já exaustivamente discutida em momento anterior do presente trabalho monográfico, podemos constatar que ela já é utilizada na prática, com forte apoio doutrinário e jurisprudencial, no combate à coisa julgada inconstitucional, fazendo uma interpretação extensiva do inciso V, do artigo 485, do CPC, que prevê seu cabimento

119 CASTELO BRANCO, Janaína Soares Noleto. Coisa Julgada Inconstitucional: teoria e prática. São Paulo: MÉTODO, 2009, p. 171.

120 Id., Ibid., p. 173. 121 Id., Ibid., p. 173 e 174.

contra decisão que viole dispositivo de lei, de modo a abarcar também as normas constitucionais. Outra característica importantíssima é o prazo decadencial de 2 (dois) anos.

Pois bem. Percebendo a falta de previsão expressa de defesa da Constituição e o limite temporal da ação rescisória, a doutrinadora já destacada apresenta suas propostas de alteração da ação em comento, adaptando-a exclusivamente para os casos de coisa julgada inconstitucional:

A primeira sugestão é no sentido de ser suprida a omissão no tocante à ofensa à Constituição Federal como hipótese de cabimento da ação rescisória, com a modificação do inciso V do artigo 485 do CPC, que passaria a prever que a sentença transitada em julgado pode ser rescindida quando violar literal disposição de lei “ou da Constituição”. Tal providência afastaria qualquer dúvida quanto ao meio cabível de impugnação da sentença inconstitucional com trânsito em julgado. Frise-se que a superação da indeterminação do meio processual cabível é exigência do direito fundamental de acesso à via jurisdicional.

A segunda sugestão refere-se à remoção do óbice legal referente ao prazo decadencial para propositura da ação rescisória, previsto no artigo 495 do CPC, consistente no biênio posterior ao trânsito em julgado da decisão.122

Janaína, primando por não desprezar o princípio da segurança jurídica, aponta ainda uma condição objetiva para o cabimento da ação rescisória a qualquer tempo:

A solução por nós proposta seria, portanto, não somente o afastamento do prazo decadencial bienal no caso de violação à Constituição, mas, também, a fixação do critério da decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal para a propositura da demanda após passado o biênio. Assim, a implementação da reforma do artigo 495 do CPC, excluindo do prazo decadencial a ação rescisória de impugnação da coisa julgada inconstitucional, há de prever, ainda, que, após o biênio, somente será admitida a ação se a sentença rescindenda contrariar decisão definitiva da Suprema Corte, o que restaria por vedar a via, caso esta ainda não se tivesse manifestado a respeito.123

122 CASTELO BRANCO, Janaína Soares Noleto. Coisa Julgada Inconstitucional: teoria e prática. São Paulo: MÉTODO, 2009, p. 174.

Resumindo, entendemos que a proposta doutrinária consiste em prever expressamente o cabimento da ação rescisória no combate a sentença que viole dispositivo constitucional, sendo tal modalidade de rescisória livre do prazo decadencial, podendo ser impetrada a qualquer momento. Contudo, transcorrido o biênio, deve essa rescisória específica atender ao pressuposto de admissibilidade de ser a sentença atacada contrária a pronunciamento definitivo do Supremo Tribunal Federal sobre o assunto.

Assim, temos demonstrada a proposta doutrinária de adaptação da via rescisória aos casos de sentença inconstitucional transitada em julgado. Constatamos que a doutrina tem sido fértil em propor alternativas para que o legislador possa agir e, definitivamente, positivar a questão do meio impugnatório da coisa julgada inconstitucional, evitando a insegurança atual e solucionando sua omissão na regulamentação de questão tão relevante de forma definitiva.

5 CONCLUSÃO

A complexa questão a qual nos propusemos analisar no presente trabalho não dispensou uma abordagem doutrinária dos institutos que compõem o tema. Assim, iniciamos a pesquisa com o estudo do conceito de coisa julgada e fomos buscar explicações doutrinárias na escola liebmaniana para construir a idéia de que tal instituto perfaz-se como uma qualidade da sentença judicial transitada em julgado, e não um seu efeito, como se costumava pensar. É a característica da decisão de ser imutável, de não mais ser passível de recursos que venham a modificar seu conteúdo.

Diante da análise posterior de tantos princípios formadores da ordem jurídica atual, achamos por bem fazer uma breve distinção entre as espécies normativas: regras e princípios. Expusemos que as regras seguem a lógica da exclusividade, sendo assim, ao caso concreto, apenas é possível a aplicação de uma regra por vez.

Diferentemente, os princípios possuem um espectro de incidência mais amplo, caracterizando-se pela generalidade. Entre os princípios, pode haver a concomitância de dois ou mais no mesmo caso concreto, aplicando-se o sopesamento e o máximo grau de otimização entre eles, de modo a sacrificar o mínimo possível de cada princípio.

Abordamos, então, o princípio da segurança jurídica. Começamos por observar que esse princípio basilar, protetor da estabilidade das relações jurídicas, encontra-se implícito na ordem constitucional nacional. O princípio da segurança jurídica é essencial ao Estado Democrático de Direito, uma vez que garante a estabilidade e certeza das decisões.

Doutrina majoritária entende a coisa julgada como corolário de tal princípio. A necessidade de segurança nas relações jurídicas justifica a importância do instituto da coisa julgada no Direito. A estreita relação entre coisa julgada e segurança jurídica embasa a atenção que dispensamos ao estudo de tal instrumento

concretizador do direito, concluindo-se pela sua natureza principiológica. Assim sendo, mostra-se coerente seu sopesamento quando da análise conjunta com outros princípios de igual relevância.

Demonstrada a posição de relevância ocupada pelo princípio da segurança no ordenamento jurídico, confrontamos os valores da segurança e da justiça, em busca de comprovar que tal conflito é aparente, pois somente a decisão justa merece ser resguardada e assegurada.

A relativização da sentença transitada em julgado tem como cerne de discussão a ponderação entre esses dois princípios. Contudo, entendemos que a segurança não deve ser usada de obstáculo à relativização, que prima por realização de justiça, e sim deve caminhar junto a esta.

Para falar do conceito de inconstitucionalidade, primeiramente discorremos sobre o princípio da supremacia da Constituição. Tal princípio jurídico fundamenta a soberania das normas constitucionais. A Lei maior reina sobre as demais normas do ordenamento, porque nossa Constituição da República é rígida, isso garante a importância de suas normas. Portanto, imprescindível é impedir a cristalização de inconstitucionalidades para garantir a manutenção da supremacia constitucional.

Em nome do princípio da constitucionalidade, necessário se faz classificar os atos do Poder Judiciário a fim de submetê-los a um controle de constitucionalidade. Logo, as decisões judiciais também podem ser classificadas de acordo com sua obediência às normas constitucionais. Então, concluímos que a coisa julgada inconstitucional é uma sentença transitada em julgado contaminada pelo vício da inconstitucionalidade.

Feitas as devidas conceituações, passamos a estudar o fenômeno da relativização da coisa julgada inconstitucional. A proposta de relativização tem por fim apresentar a possibilidade de revisar uma sentença que ofenda a Constituição Federal e o princípio da justiça, mesmo diante da rigidez e definitividade do decisum conferidas pelo predicativo da coisa julgada. Portanto, a tese da relativização

defende que determinadas sentenças possam ser impugnadas mesmo depois de transitadas em julgado.

Visando à preservação da segurança nas relações jurídicas, necessário se fez a delimitação do conjunto de decisões passíveis de impugnação. Assim, listamos quatro ‘espécies’ de sentenças consideradas inconstitucionais: sentença que determina a aplicação de dispositivo legal considerado inconstitucional; sentença que deixa de aplicar dispositivo de lei, alegando sua inconstitucionalidade, sendo que a norma é plenamente constitucional; sentença que viola diretamente norma contida no texto constitucional e, por fim, sentença que interpreta lei infraconstitucional de forma incompatível com a Constituição Federal.

Passamos, então, à fase final de nossa pesquisa, estudando os meios de impugnação utilizados na prática e aqueles propostos pela doutrina como os mais adequados à tarefa impugnatória. Há uma variedade de ações que se prestam ao objetivo por nós perseguido, diante disso, e para tornar a exposição mais didática, resolvemos dividir a análise dos meios processuais em dois grupos.

Intitulamos o primeiro grupo de “Meios Tradicionais de Impugnação da Coisa Julgada Inconstitucional”. Nesse grupo explanamos sobre as seguintes ações: Ação Rescisória; Embargos do Executado e Impugnação ao Cumprimento de Sentença; Exceção de pré-executividade e Mandado de Segurança. Esse é o grupo dos meios processuais previstos no ordenamento e que são utilizados para a impugnação da coisa julgada inconstitucional com as devidas ressalvas.

O segundo grupo recebeu a denominação de “Propostas doutrinárias” e reuniu as seguintes ações: Querela Nullitatis Insanabilis – Ação Declaratória de Nulidade Absoluta da Sentença, que, embora não positivada na ordem jurídica nacional, é bastante utilizada na prática forense; e a Ação Rescisória Modificada, que é uma proposta inovadora de alguns doutrinadores, consistente em adequar a atual ação rescisória à impugnação da coisa julgada inconstitucional a qualquer tempo, através de algumas modificações do instituto.

Portanto, concluímos que a relativização da coisa julgada inconstitucional é um assunto polêmico no atual meio jurídico e que necessita ser estudado e debatido, com vistas à sua regularização e à positivação de um meio de impugnação próprio para um instituto tão peculiar.

É tema complexo e, por isso mesmo, merece a máxima atenção dos juristas pátrios comprometidos com o enriquecimento do ordenamento nacional e com a busca pela efetiva realização da justiça nas decisões que emanam de nossos tribunais.

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