2 REVISÃO DE BASES CONCEITUAIS
13. Durabilidade – conservação das características da edificação ao longo de sua vida útil; limitações relativas ao desgaste e deterioração de materiais, equipamentos e subsistemas.
3.1 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
3.1.1 A coleta de dados
A estruturação foi dividida em três níveis de questionamento, assim considerados:
Nível 1 – sobre entrevistados específicos;
Nível 2 – sobre o estudo inteiro, envolvendo informações e evidências relacionadas à literatura e ao objeto do estudo de caso;
Nível 3 – questões normativas.
As entrevistas obtidas por meio do questionário de Preferência Declaradas (PD) serviram para constatação da classificação do grau de importância de aplicação do requisito na fase inicial de um projeto de arquitetura.
O uso da Técnica PD acontece quando não se têm parâmetros estatísticos que formalizem a indicação. Dados importados sobre os focos estudados gerariam desvios, pois a realidade brasileira é bem distinta, tanto no modo de construir, manter e usar, como da operação e funcionamento dos sistemas públicos de emergência. A importância dessa técnica reside no fato de ela privilegiar a experiência, acumulada durante anos, de um profissional da área em estudo, ou seja, construção civil. Os dados obtidos permitem um balizamento dentro de nossa realidade; portanto, não se trata de dados estatísticos, mas sim de parâmetro de referência. O modelo do questionário e os resultados individuais dos participantes encontram-se no Anexo 1 – A e B.
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Os resultados produzidos com a aplicação do questionário foram os seguintes: Informações sobre os entrevistados e tratamento dos dados
Total de entrevistados: 15 profissionais
Formação profissional: engenheiros (civil, eletricista, mecânico) e arquitetos urbanistas Tempo de atuação: entre 20 e 40 anos
Área de atuação: desenvolvimento de projeto, pesquisa, consultoria, ensino e atividades administrativas
Empresas atuantes: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e Instituto de Pesquisa e Tecnológica do Estado de São Paulo (IPT)
Período de aplicação do questionário: meses de setembro e novembro de 2007 Tratamento dos dados: média aritmética
GRAU DE IMPORTÂNCIA FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
1.2 Atendimento aos parâmetros de precaução contra o início do incêndio
18.4 1.6 Atendimento aos parâmetros de limitação do crescimento do
incêndio
24.2 1.8 Atendimento aos parâmetros de extinção inicial do incêndio 26.9 1.9 Atendimento aos parâmetros de limitação da propagação do
incêndio
28.2 1.4 Atendimento aos parâmetros de abandono seguro do edifício 21.4 1.7 Atendimento aos parâmetros de precaução contra a propagação do
incêndio entre edifícios
26.1 2.1 Atendimento aos parâmetros de rapidez, eficiência e segurança da
operação de combate e resgate
30.9 2.6 Atendimento aos parâmetros antropométricos de usabilidade dos
equipamentos urbanos, incluindo: aproximação, transferência, alcance, manipulação, textura de superfície – externa ao edifício (fora do lote)
39.3
2.3 Atendimento aos parâmetros antropométricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos, incluindo: aproximação, transferência, alcance, manipulação, textura de superfície – externa ao edifício (dentro do lote)
34.3
1.8 Atendimento aos parâmetros antropométricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos, incluindo: aproximação, transferência, alcance, manipulação, textura de superfície – interna ao edificio
28.1
1.7 Atendimento aos parâmetros antropométricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos em ambientes especiais – incluindo: (aproximação, transferência, alcance, manipulação, textura de superfície – interna ao edifício).
26.2
2.8 Atendimento aos parâmetros de comunicação e sinalização dos espaços construídos adequados às PPD (audível, visual e tátil) – externos ao edifício (dentro do lote)
42.2
Continua Continuação
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GRAU DE IMPORTÂNCIA FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
2.2 Atendimento aos parâmetros de comunicação e sinalização dos espaços construídos adequados às PPD (audível, visual e tátil) – internos ao edifício
33.2
2.7 Atendimento aos parâmetros de comunicação e sinalização dos espaços construídos adequados às PPD – externos ao edifício (fora do lote)
41.3
3. Atendimento aos parâmetros de comunicação e sinalização dos espaços construídos adequados à utilização universal (audível, tátil e visual) – interno ao edifício
45.3
2.4 Atendimento aos parâmetros de comunicação e sinalização dos espaços construídos adequados à utilização em ambientes especiais (audível, tátil e visual) – internos ao edifício
36.2
2.1 Atendimento aos parâmetros de acessos e circulação
adequados às PPD (área de manobra, largura de deslocamento, ausência de obstáculo, acomodação transversal) – internos ao edifício – sistema horizontal
32.1
2 Atendimento aos parâmetros de acessos e circulação
adequados às PPD (área de manobra, acomodação transversal, largura, comprimento e inclinação de rampas, incluindo: guarda- corpo, corrimãos e guia de orientação de piso; largura,
comprimento das escadas simples ou mecanizadas, incluindo: dimensões atribuídas aos espelhos e pisos e guarda-corpo, corrimãos e guia de orientação de piso; e sistemas de deslocamento vertical (elevador, plataforma) incluindo: dimensões atribuídas ao espaço e acessórios – espelhos e suportes – internos ao edifício – sistema vertical
30.1
2.6 Atendimento aos parâmetros de acessos e circulação
adequados às PPD (área de manobra, largura de deslocamento, ausência de obstáculo, acomodação transversal) – externos ao edifício (dentro do lote) – sistema horizontal
39.2
3.1 Atendimento aos parâmetros de acessos e circulação
adequados às PPD (área de manobra, largura de deslocamento, ausência de obstáculo, acomodação transversal) – externos ao edifício (fora do lote) – sistema horizontal
47.2
1.5 Atendimento aos parâmetros de acessos e circulação adequados ao uso universal – sistemas de deslocamento vertical (elevador, plataforma), incluindo: sistema de proteção à fumaça nas portas e sistema de travamento, dimensões
atribuídos ao espaço e acessórios – espelhos e suportes – internos ao edifício – sistema vertical – rotas de fuga
23.2
Continua
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GRAU DE IMPORTÂNCIA FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
1.7 Atendimento aos parâmetros de acessos e circulação adequados ao uso universal (área de manobra, largura de deslocamento, ausência de obstáculo, acomodação
transversal) – interno ao edifício – sistema horizontal – rotas de fuga
25.2
2.6 Atendimento aos parâmetros de acessos e circulação adequados ao uso universal (área de manobra, largura de deslocamento, ausência de obstáculo, acomodação
transversal) – no edifício (dentro do lote) – sistema horizontal
39.3
2.8 Atendimento aos parâmetros de acessos e circulação
adequados em ambientes especiais (área de manobra, largura de deslocamento, ausência de obstáculo, área de resgate) – externos ao edifício (fora do lote) – sistema horizontal
42.2
2.2 Atendimento aos parâmetros de acessos e circulação
adequados em ambientes especiais (área de manobra, largura de deslocamento, ausência de obstáculo, área de resgate) – internos ao edifício – sistema horizontal
33.2
A coleta de dados compreendeu entrevistas (espontâneas, focais) e questionários (entrevista estruturada) aplicados a especialistas e técnicos, para entendimento do objeto em estudo e levantamento de pontos relevantes apontados por esses. O questionário passou por várias fases: estruturação das questões na área de interesse; formulação do questionário; pré-teste do questionário com especialista para validação dos requisitos adotados.
Documentos técnicos – os projetos de arquitetura e os das áreas específicas, memorial descritivo e legislação pertinente – esse material serviu para corroborar e valorizar as evidências oriundas de outras fontes, além de permitir as inferências de alguns dados que precisavam ser investigados.
A observação direta serviu para identificar alguns comportamentos ou condições ambientais relevantes (atividades formais e informais), além do processo de gestão de manutenção do edifício e a própria gestão do projeto e obra. Os dados verificados não foram formalizados, pois a análise estava sendo realizada sobre os projetos (na
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primeira revisão), que não o as built. Serviu apenas para conhecimento da equipe de produção da Coesf.
Observação participativa – visou à identificação da realidade do ponto de vista dos operadores do sistema. Essa atividade, também, serviu para o mesmo fim citado no item observação direta.