• Nenhum resultado encontrado

A Demarcação Urbanística e a Legitimação da Posse

5. A USUCAPIAO COLETIVA URBANA COMO INSTRUMENTO DE

5.4 Comparação entre o instituto da usucapião coletiva urbana e outros

5.4.3 A Demarcação Urbanística e a Legitimação da Posse

A Demarcação Urbanística e legitimação da posse estão estabelecidas no artigo 47 da Lei nº 11.977160 de 2009, conhecida, também, como a lei do Programa Minha Casa Minha Vida e consiste num procedimento administrativo por meio do qual o Poder Público promove a demarcação de imóveis públicos e privados com a finalidade de identificar os ocupantes e definir a natureza e prazo de ocupação pelos possuidores.

159 Imagens obtidas pelo link: http://www.habisp.inf.br/116d6a00-59f4-4779-a33f- 9d0ef05cc924/Jurubatuba. Acesso em 10.06.2014.

160 A lei define a regularização fundi

ária como: “conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia e ao pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.”

Carvalho Filho ressalta que:

A implementação de projetos de regularização fundiária urbana deve sempre observar as diretrizes gerais de política urbana, alinhadas no Estatuto da Cidade. Por conseguinte, as normas da Lei nº 11.977/09 têm caráter suplementar, servindo para regulamentar a matéria, com detalhamento e especificação das respectivas ações.161

Após a demarcação dos imóveis é conferido um título de reconhecimento de posse do imóvel que foi objeto da demarcação urbanística, constando a identificação do possuidor, a natureza da sua posse e o prazo de sua posse, na qual se tornará num título jurídico, podendo, inclusive gerar efeitos para uma futura aquisição da propriedade por meio da usucapião, conforme entendimento do artigo 60 da Lei 11.977/09 e, ainda, nos termos do artigo 183 da Constituição Federal.

Dessa forma, o possuidor e portador desse título de legitimação da posse, transcorridos cinco anos de seu registro, poderá requerer ao oficial do Cartório de Registro de Imóveis competente a conversão do título de posse em registro de propriedade, desde que apresente certidões do cartório distribuidor que comprovem a inexistência de ações em andamento que demandem sobre a posse ou propriedade do imóvel em questão, não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural, que a utilização do imóvel ocupado seja para fins de moradia própria ou de sua família e, por fim, de que não teve reconhecido o direito à usucapião de outro imóvel em áreas urbanas, anteriormente.

Para Carvalho Filho, esse mecanismo administrativo encontra consonância com a diretriz geral urbanística estabelecida no inciso XIV do artigo 2º do Estatuto da Cidade e, ainda, explica que:

Ao ser qualificada como de interesse social, essa forma de regularização alcança os assentamentos irregulares, polos desorganizados na ordem urbanística, assim consideradas as ocupações localizadas em parcelamentos informais ou irregulares, dentro de áreas públicas ou privadas, utilizadas, preferencialmente, para fins de moradia por populações de baixa renda. É inegável, portanto, seu caráter social, voltado às

161 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Comentários ao Estatuto da Cidade. São Paulo: Atlas, 2013. p.19/20.

camadas menos favorecidas, que dificilmente teriam capacidade de concretizar a regularização imobiliária.162

No mesmo sentido, Azevedo Junior, esclarece ao discorrer sobre o assunto que:

Tudo isso representa enorme evolução da legislação sobre posse, e vai, certamente, chocar mentalidades tradicionalistas, que vão opor, sem razão, obstáculos à boa aplicação da lei. Pois é claro que o legislador pode dar ao direito possessório o tratamento mais conveniente às necessidades sociais em cada época da história. O mesmo legislador que pôde distinguir a posse direta da posse indireta pode também criar um sistema de registro público da posse, com o que o possuidor ficará muito mais protegido em relação a atos do proprietário, de terceiros e do próprio Estado. No Brasil, criou-se um sistema de proteção ao direito de propriedade tão complexo e distante da realidade social que o legislador, finalmente, veio em socorro dos marginalizados e prestigiou a única situação jurídica de que eles desfrutavam, ou seja, a posse.163

Observa-se que este instrumento de regularização fundiária, pelo menos em teoria, demonstra ser mais célere do que uma ação de usucapião, tendo em vista a morosidade processual e a dificuldade na intimação de todos os confrontantes, como ocorre no caso da usucapião coletiva urbana.

Esta celeridade procedimental se deve ao fato de que no caso da demarcação urbanística, a aquisição da propriedade pela usucapião é extrajudicial, pois a competência para analisar e converter o título de posse em propriedade é do Cartório de Registro de Imóvel da jurisdição do imóvel ocupado pelo possuidor, não havendo a necessidade de citações, audiências e prazos processuais para manifestação de terceiros interessados ou até mesmo dos membros do Ministério Público.

162 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Comentários ao Estatuto da Cidade. São Paulo: Atlas, 2013. p.19/20.

5.5 Conclusão do Capítulo

Em síntese, depreende-se que, a usucapião coletiva urbana, como instrumento de regularização fundiária e efetivação do direito à moradia, tem sido pleiteado nos tribunais paulistanos na tentativa de inclusão social da população de baixa renda e desenvolvimento da cidadania nas áreas onde se localizam as favelas na cidade de São Paulo.

Entretanto, nos casos apresentados, ainda não houve êxito do instituto, devido, principalmente, a complexidade do procedimento que só pode se dar via judicial.

Além da usucapião coletiva urbana, a legislação pátria, ainda, possui outros mecanismos para a promoção da regularização fundiária, tendo em vista que a usucapião coletiva urbana se restringe apenas ao tratamento da favelização que ocorre em áreas privadas.

Dessa maneira, a Concessão de Uso Para Fins Especiais de Moradia é uma alternativa para realizar a regularização dos assentamentos irregulares em áreas públicas, sejam elas pertencentes à União, ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município.

A Demarcação Urbanística, introduzida no nosso ordenamento jurídico por meio da Lei Federal 11.977 de 2009, demonstra ser um instrumento de grande importância e bastante interessante e inovador, representando uma grande evolução na legislação brasileira, principalmente, no tocante ao direito do possuidor e, ainda, ao estabelecer que os seus procedimentos se deem na esfera administrativa, coadunando com tendência de transferir alguns procedimentos para o âmbito extrajudicial como forma de tornar mais célere a regularização das áreas onde se localizam moradias subnormais ou precárias e, consequentemente, realizar a urbanização e desenvolvimento da cidadania.

Por fim, a usucapião coletiva urbana, traz no seu texto legal uma promissora forma de efetivar o direito à moradia e o desenvolvimento da cidadania, mas para

tanto será necessário fazer algumas alterações na lei em relação aos procedimentos, de forma a simplificá-los com fundamento da necessidade de incluir socialmente a população de baixa renda e alcançar os princípios, direitos fundamentais e sociais que estão estabelecidos em nossa atual Constituição Federal.

CONCLUSÃO

O processo de urbanização e desenvolvimento das cidades brasileiras sempre esteve atrelado a fatores históricos e ao modo de ocupação do solo brasileiro, desde o período de colonização do nosso país pela Coroa Portuguesa.

O fato é que, o modo de ocupação do solo por meio do regime das sesmarias e, posteriormente, a tentativa de regularização fundiária por meio da Lei de Terras, gerou a incrível desigualdade em relação a distribuição de terras em nosso país, agravada pelo período de industrialização, que resultou no deslocamento repentino e maciço de trabalhadores rurais para as grandes cidades do país, em busca de melhores oportunidades de emprego e direitos.

Contudo, essa migração do campo para as cidades, de forma desordenada e sem um planejamento por parte do poder público municipal, resultou na ocupação das áreas periféricas ou de áreas desvalorizadas pelo mercado imobiliário local, fazendo surgir o que conhecemos, atualmente, como favelas.

Os problemas dessas áreas de favelas são a exclusão social e a falta de cidadania por conta da segregação socioespacial, uma vez que origina o conflito entre aqueles que vivem nas áreas mais centrais ou mais bem localizadas e valorizadas pelo mercado imobiliário, conhecida também por cidade legal e, as áreas de favelas, nas quais se encontram todo o tipo de problemas decorrentes da falta de infraestrutura básica como saúde, segurança, mobilidade, desastres naturais e outros problemas que refletem e irradiam para o restante das grandes cidades brasileiras.

Dessa forma, nota-se que na tentativa de minimizar o problema de ocupação do solo e da falta de urbanização dessas áreas de favela, o legislador criou inúmeros instrumentos para a tentativa de regularização fundiária e cumprimento das diretrizes gerais das Políticas Urbanas estabelecidas na Constituição Federal e Estatuto da Cidade.

Nesse sentido, verifica-se que a partir da Constituição Federal de 1988, na qual trouxe inserido em seu texto o princípio da função social da propriedade e,

posteriormente, reconheceu o direito à moradia como um dos direitos sociais, observa-se que o legislador tem buscado por inúmeros diplomas infraconstitucionais, promover a cidadania por meio do direito à moradia, uma vez que promover o bem- estar social da população menos privilegiada por meio de alternativas jurídicas para o alcance do direito a moradia, é desenvolver e alcançar a cidadania.

Assim, a presente dissertação teve por escopo analisar o instituto da usucapião coletiva urbana e expor alguns dos processos judiciais que tentam, por meio do instituto, promover a regularização fundiária de algumas favelas paulistanas.

Entretanto, a usucapião coletiva urbana não tem demonstrado ser um mecanismo célere para o alcance da regularização fundiária, tendo em vista que apresenta alguns obstáculos que a tornam pouco efetivas, até o presente instante, mas que se sanadas poderá se tornar num grande instrumento jurídico de efetivação do direito à moradia.

Em análise, apontou-se como um dos obstáculos à sua aplicabilidade, a dificuldade na fase citatória, tendo em vista a multiplicidade de sujeitos na mesma demanda, bem como a morosidade típica dos processos que percorrem a via judicial, haja vista a necessidade de serem intimados os entes públicos, o Ministério Público, Cartório de Registro de Imóveis e Vizinhos Confrontantes de cada um dos imóveis para posterior prosseguimento do feito.

A prova pericial, também, dificulta o resultado prático da demanda, uma vez que o levantamento da área a ser usucapida coletivamente, importa num detalhamento minucioso da área e um relatório complexo, com quesitos do Juiz, além das respostas aos quesitos de ambas as partes da lide, tornando, ainda mais, a via judicial morosa para o alcance do resultado pleiteado.

Algumas alternativas para tornar o instituto foram expostas como a transferência do procedimento judicial para a esfera extrajudicial, transferindo a competência do processamento da usucapião para os Cartórios de Registros de Imóveis, coadunando com o espírito atual do legislador que visa desjudicializar os procedimentos como ocorreu no caso de inventários, em que a legislação, atualmente, permite ao inventariante, promover o devido processamento do

inventário, via Cartório, isto é, extrajudicialmente, em alguns casos especificados pela lei.

Por fim, após breve comparação do instituto da usucapião coletiva urbana com a Concessão Coletiva de Uso Especial e a Demarcação Urbanística, outros dois instrumentos jurídicos das Políticas Urbanas, se observou que os procedimentos extrajudiciais da Demarcação Urbanística podem ser mais eficientes no tratamento da favelização, uma vez que permite ao possuidor, após demarcação urbanística e emissão de título com o reconhecimento da legitimidade da sua posse, usucapir extrajudicialmente após transcorridos cinco anos da data do seu título de posse, desde que apresente documentos que comprovem não ser proprietário de outro imóvel ou de já ter sido beneficiado por aquisição por meio da usucapião e, ainda, que não haja sobre a sua posse nenhuma lide.

Em relação a Concessão Coletiva de Uso Especial, muito se assemelha aos procedimentos da usucapião coletiva urbana, diferindo, mais significativamente, em relação a área, objeto da regularização, uma vez que a usucapião coletiva só é possível de ser arguida por possuidores que ocupam áreas privadas, enquanto que a Concessão de Uso Especial, vislumbra o tratamento jurídico nas áreas públicas.

A Demarcação urbanística, por sua vez, parece possuir procedimentos mais simples, uma vez que valoriza o direito a posse e seu procedimento se dá na esfera extrajudicial.

A usucapião coletiva urbana tem potencial para se tornar em um instrumento importante da política urbana, uma vez que transfere a iniciativa de regularização aos ocupantes das áreas que poderão ser usucapidas, dispensando as costumeiras intervenções estatais que buscam, na maioria das vezes, a promoção de candidatos as eleições.

Com a aquisição da propriedade, por meio do instituto, há a possibilidade de que os beneficiados pela usucapião coletiva adquiram apego ao terreno usucapido, constituindo um lar para as suas famílias e, assim, invistam em melhorias que resultem em uma transformação da área de favela, possibilitando a urbanização destas áreas e o cumprimento da função social da propriedade.

Dessa maneira, o instituto da usucapião coletiva urbana traz, em seu bojo, ótimas intenções em resolver o problema de moradia e, consequentemente, de urbanização das favelas, não restando dúvidas de que se bem aplicado, será um instrumento importante para a política urbana das cidades brasileiras, porém carrega também críticas que desde seu surgimento apontam dificuldades que caberão aos tribunais dirimir, usando do bom senso e da criatividade, ou ainda, de uma complementação normativa para que as dúvidas e as lacunas apresentadas sejam dirimidas e o objetivo seja alcançado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AITH, Fernando. Políticas públicas de Estado e de governo: instrumentos de consolidação do Estado Democrático de Direito e de promoção e proteção dos direitos humanos. In: BUCCI, Maria Paula Dallari (org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

ALFONSIN, Betânia, e FERNANDES, Edésio. Direito à moradia e segurança da posse no Estatuto da Cidade. Diretrizes, Instrumentos e Processos de Gestão. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2004. p 98.

_______________________________________. Direito Urbanístico: Estudos Brasileiros e Internacionais. Belo Horizonte: Del Rey: 2006. p. 47-51; 119-125; 186- 191; 750-756.

AZEVEDO JÚNIOR, José Osório de. Direitos Imobiliários da População Urbana de Baixa Renda. São Paulo: Editora Sarandi, 2011;

BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplicação da Constituição. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

BERCOVICI, Gilberto. Planejamento e políticas públicas: por uma nova compreensão do papel do Estado. In: BUCCI, Maria Paula Dallari (org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

BÓGUS, Lúcia Maria Machado. Direito à Cidade e Segregação Espacial. Acesso em 04.05.2013. < http://www.seade.gov.br/produtos/spp/v05n02/v05n02_08.pdf>

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Comentários ao Estatuto da Cidade, 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2013.

DALLARI, Adilson Abre, FERRAZ, Sérgio. (coord.). Estatuto da Cidade. Comentários à Lei Federal 10.257/2001. São Paulo: Malheiros Editores, 2003.

DELGADO, Mário Luiz. In: ALVES, Jonas Figueiredo (Coord.). Novo Código Civil: Questões controvertidas. São Paulo: Método, 2004. v. 1: O Direito de Propriedade e o Instituto da Usucapião.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro, v. 4: Direito das Coisas – 17ª edição atualizada de acordo com o novo Código Civil (Lei nº 10.406, de 10-01-2002). São Paulo: Saraiva: 2002.

FERNANDES, Edésio. Estatuto da Cidade Comentado. Do Código Civil de 1916 ao Estatuto da Cidade: algumas notas sobre a trajetória do direito urbanístico na Brasil. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002, p. 31-64.

FRANCISCO, Caramuru Afonso. Estatuto da Cidade comentado. São Paulo: Juarez de Oliveira: 2001.

FREYESLEBEN, Luiz Eduardo Ribeiro. A Usucapião Especial Urbana – Aspectos Doutrinários e Jurisprudenciais. Florianópolis: Obra Jurídica: 1997.

FREITAS, José Carlos. Ocupações Irregulares – Riscos sociais decorrentes da falta de saneamento inTemas de Direito Urbanístico 6 – Áreas de Risco. São Paulo: Imprensa Oficial do estado de São Paulo: Ministério do Estado de São Paulo, 2011.

GOMES, Orlando. Direitos Reais. Atualização de Luiz Edson Fachin. 19ª edição. Rio de Janeiro: Forense: 2004.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro- Direito das Coisas. 5º vol. São Paulo, 2013.

HORBACH, Carlos Bastide. Estatuto da Cidade. São Paulo: Revista dos Tribunais: 2002.

KONNO, Alyne Yumi. Registro de Imóveis: teoria e prática. São Paulo: Memória Jurídica Editora, 2010;

LEAL, Rogério Gesta. A função social da propriedade e da cidade no Brasil: aspectos jurídicos e políticos. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1988.

LEFEBVRE, Henry. O Direito à Cidade. São Paulo: Centauro: 2006. 4ª edição. (tradução do título: Le Droit à La Ville feita por Rubens Eduardo Frias). P. 103-117.

LOMAR, Paulo José Villela. Usucapião Coletivo e Habitação Popular. Revista de Direito Imobiliário, 51:133.

LOUREIRO, Francisco Eduardo. A Propriedade como Relação Jurídica Complexa. Rio de Janeiro: Renovar: 2003.

__________________________. Usucapião Coletivo e Habitação Popular. Revista de Direito Imobiliário, 51:150.

MARICATO, Ermínia. Metrópole, Legislação e Desigualdade In Estudos Avançados nº 48, 2003

MARQUES, Eduardo; TORRES, Haroldo da Gama e SARAIVA, Camila. Favelas no Município de São Paulo: Estimativas de População para os anos de 1991, 1996 e 2000. in R.B. Estudos Urbanos e Regionais, Vol. 5, N1: 2003.

MATHIAS, Maria Ligia Coelho. Direito Civil: Direitos Reais. Série Leituras Jurídicas: Provas e Concursos, v. 7. São Paulo: Atlas: 2005.

MATTOS, Liana Portilho. Nova Ordem Jurídico-Urbanista: Função Social da Propriedade na Prática dos Tribunais. Rio de Janeiro: Lúmen Júris: 2006.

MEDAUAR, Odete, ALMEIDA, Fernando Dias de Menezes (Coord.). Comentários ao Estatuto da Cidade. São Paulo: RT, 2002.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. São Paulo: RT, 1985.

MOELLER, Oscarlino. Usucapião. Modo originário de aquisição da propriedade e via incidental de reconhecimento com efeito erga omnes. Revista de Direito Civil, Imobiliário, Agrário e Empresarial, 4:101.

MORETTI, Julia Azevedo. Usucapião Coletiva e Acesso à Justiça - Superação de obstáculos no caso da Favela da Piscina. In Tema 8 – A proteção do direito à cidade, a ordem urbanística e a sua judiciabilidade.

OLIVEIRA, Régis Fernandes de. Comentários ao Estatuto da Cidade. São Paulo: Revista dos Tribunais: 2002.

PAIVA, João Pedro Lamana. Usucapião extrajudicial e sua viabilidade no

ordenamento jurídico brasileiro. Disponível em:

<WWW.lamanapaiva.com.br/banco_arquivos/usucapiao.pdf> . Acesso em: 10.02.2014.

PASTERNAK, Suzana. Espaço e População nas Favelas de São Paulo. Acesso em 04.05.2013.<.http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/GT_MA_ST21_ pasternak_texto.pdf>

PEREIRA, Luís Portella. A Função Social da Propriedade Urbana. Porto Alegre: Síntese: 2003.

PEREZ, Marcos Augusto. A participação da sociedade na formulação, decisão e execução das políticas públicas. In: BUCCI, Maria Paula Dallari (org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

RIBEIRO, Benedito Silvério. . Tratado de usucapião. 8 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

SALLES, José Carlos de Moraes. Usucapião de bens imóveis e móveis. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

SANTOS JUNIOR, Orlando Alves, MONTANDON, Daniel Todtmann (Orgs.). Os Planos Diretores Municipais Pós-Estatuto da Cidade: Balanço Crítico e Perspectivas. Rio de Janeiro: Letra Capital: Observatório das Cidades, 2011.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós- modernidade. São Paulo: Editora Cortez, 1997.

SARLET, Ingo Wolfgang. O direito fundamental à moradia na Constituição: Algumas anotações a respeito de seu contexto, conteúdo e possível eficácia. Arquivos de Direitos Humanos, v. 4, 2002, p.191.

SAULE, Nelson Junior. A Proteção Jurídica da Moradia nos Assentamentos Irregulares. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2004.

SCAVONE JUNIOR, Luiz Antônio. Direito Imobiliário. 3 Ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2011.

SILVA, João Carlos Pestana de Aguiar. Lei nº 10.257 de 2001. O recém criado Usucapião Coletivo (Estatuto da Cidade). Justiça & Cidadania: 2001.

SILVA, José Afonso. Comentário Contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros: 2010. 7ª edição.

________________. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: Malheiros Editores, 1996, p. 273.

SILVA, Kalina Vanderlei e SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Editora Contexto. 3ª edição. 2010.

TASCHNER, Suzana Pasternak. Favelas em São Paulo – Censos, Consensos e Contra-sensos. Acesso em 04.05.2013.

<http://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/viewFile/9294/6898 >

TERRA, Marcelo. A habitação popular no Estatuto da Cidade. RDI, 51:169.

TOMINAGA, Lídia Keiko; SANTORO, Jair; AMARAL, Rosangela do (organizadores). Desastres Naturais: Conhecer para prevenir. São Paulo: Instituto Geológico, 2009.

TUTIKIAN, Cláudia Fonseca. Propriedade Imobiliária e o Registro de Imóveis: Perspectiva Histórica, Econômica, Social e Jurídica. São Paulo: Quartier Latin, 2011.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: direitos reais, v. 5 – 2ª edição. São Paulo: Atlas: 2002.

Links da web:

CARTÓRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, link:

www.cartóriosp.com.br/especialidades_detalhes.aspx?id=88. Acesso em 24.09.2014.

MAPA DA DIVISÃO DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS Imagem extraída do link: http://www.estudopratico.com.br/sistema-de-capitanias-hereditarias-do-brasil/.

Documentos relacionados