• Nenhum resultado encontrado

A (in)efetividade das políticas públicas de enfrentamento à violência letal:

2 A VIOLÊNCIA LETAL CONTRA A MULHER E A (IN)EFETIVIDADE DOS

2.4 A (in)efetividade das políticas públicas de enfrentamento à violência letal:

A violência de gênero muitas vezes é silenciada e são inúmeros os fatores que levam a isso. A vítima se sente culpada, com medo ou com vergonha de expor a sua situação. Mas, ao longo do caminho, muitas mulheres que estão na mesma situação e também graças ao

movimento feminista que colaborou na elaboração da Lei Maria da Penha e que ganhou força nos últimos anos, fomenta a coragem da mulher vítima de denunciar o agressor.

Assim, corrobora Aquino (2009, p. 362):

[...] foi a partir de uma pressão social, de lutas empreendidas pelos movimentos de mulheres e, em especial, pelas feministas, que se passou a ter acesso a experiências publicizadas por mulheres violentadas, pesquisas acadêmicas sobre o tema, demandas por políticas públicas de intervenção no fenômeno e a execução de ações de intervenção nesse tipo de violência.

A vítima de violência doméstica geralmente possui medo e dificuldade de denunciar diante da autoridade policial o agressor, em especial por ser este pai de família, provedor do lar, seu parceiro de convivência. Ocorrendo em âmbito privado, ou seja, ninguém está vendo, é mais difícil de denunciar, porém tal atitude deve partir da mulher vítima de violência doméstica. Sobre tal questão Dias (2007, p. 124):

Quando consegue chegar a uma delegacia para registrar a ocorrência, vai buscar auxílio para que a paz volte a reinar na sua casa. Não tem o desejo de se separar e nem quer que seu cônjuge ou companheiro seja preso, só quer que ele pare de agredi-la A denuncia na delegacia e a busca de apoio do Poder Judiciário são os recursos encontrados pelas mulheres para fazer cessar períodos de agressão continua. A condenação criminal, na grande maioria dos casos, não é a intenção da vítima. Ora, se a mulher souber que necessariamente ele será processado, havendo a possibilidade de ser levado para a cadeia, é capaz de desistir.

Ainda, o Estado possui a total responsabilidade em proteger e prevenir às mulheres de todo e qualquer tipo de violência cometida, garantindo sua dignidade, punindo seus agressores e ensejando maiores políticas de monitoramento, prevenção para a reconstrução da vida dessas mulheres.

A Lei Maria da Penha é específica para os casos de violência contra a mulher e estabelece uma proteção maior para que esta seja efetivamente protegida e consiga atingir um patamar de igualdade com os homens. Por quais motivos, então, ainda ocorrem tantos assassinatos de mulheres no Brasil? Esta pergunta está longe de ter uma resposta exata. Um conjunto de fatores que deveriam frear a violência doméstica é ineficaz contra a sociedade patriarcal e o sistema histórico de desigualdade de gênero.

O reconhecimento da violência doméstica proporcionada através da Lei Maria da Penha e não como um crime de menor potencial ofensivo, tal como promulgava a Lei n° 9.099/95 foi uma vitória da sociedade brasileira, vez que possibilita a visão deste tipo de violência tipificado como crime (SANTOS, 2016).

Historicamente, é de conhecimento que a violência contra a mulher não é assunto novo: foi preciso que penas mais severas e medidas mais eficientes surgissem. E mesmo após a promulgação desta Lei, houve um aumento considerável do número de mortes de mulheres:

A violência de gênero contra as mulheres tem sido historicamente uma criminalidade esquecida, não assumida culturalmente como tal. Por isso mesmo, o nível de impunidade nos crimes praticados com violência de gênero tem se revelado também tão alto (BASTERD, 2009, p. 422).

Os instrumentos previstos com criação da Lei n° 11.340/06 no sentido de proteção à vida das mulheres quando sujeitas às situações de violência não tem se mostrado suficientes e não têm sido implantados no ritmo necessário para coibir a violência contra mulheres no Brasil. Através do Relatório Lilás, Negrão (2013, p. 57):

Faltam investimentos e planos e orçamentos para estruturar as políticas de atendimento e prevenção, de redes e de qualificação de agentes públicos para o trabalho. Os números da violência contra as mulheres e o aumento dos feminicídios no Rio Grande do Sul são indicadores do profundo fosso de gênero e um descompasso entre a norma e a vida. Menos de 10% dos municípios brasileiros (e gaúchos) dispõe de serviços, mesmo isolados, o que redunda em graves consequências: morte, danos físicos, psíquicos, sexuais e reprodutivos; impunidade e naturalização das violências; a desistência.

As falhas iniciam com muitas denúncias sem solução: a falta de especialização do atendimento não coíbe novos casos de violência. Faltam assistentes sociais nas delegacias, psicólogos e acompanhamento especializado, pois não basta existir a Lei Maria da Penha e ela ser aplicada; precisa ser corretamente aplicada e ter pessoas capazes de fazer isso (DIAS, 2007).

Muitas vezes as medidas protetivas garantidas pela Lei Maria da Penha não funcionam e não há efetivo; não há casas de acolhimento em número suficiente e assim a mulher não tem para onde ir, tendo que conviver com o agressor dentro de sua própria casa. Há situações em que a própria vítima acaba se retratando, e por isso as medidas protetivas são revogadas

perante o juízo. Desta forma, acabam sendo ineficazes e consequentemente tornando a vítima desprotegida e o agressor, de certa forma, impune (DIAS, 2007).

Sabe-se que a mudança deve ser cultural e esta se dá com o tempo. Para o efetivo funcionamento dos serviços especializados:

A Lei apresenta as diretrizes para as políticas públicas, como a promoção de estudos e pesquisas com perspectiva de gênero, o respeito, nos meios de comunicação social, aos valores éticos e sociais da pessoa e da família; a promoção e realização de campanhas educativas de prevenção à violência doméstica e familiar; a difusão da própria lei; a capacitação dos profissionais que trabalham com o tema; e inclusão nos currículos escolares e a disseminação dos valores éticos de respeito à dignidade da pessoa humana com perspectiva de gênero, raça e etnia (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2012, s/p).

A própria mulher que dá nome à Lei, Maria da Penha, lutou por quase 20 anos para que o ex-marido fosse condenado pelo crime que cometeu. “Falta criar políticas públicas, [e investimentos em] delegacias da mulher, centros de referências da mulher, casa-abrigo e juizado”. E ainda complementa afirmando que “não adianta ter a política pública se quem está trabalhando não for sensível e não for capacitado [para atender à mulher]”. Ele ficou preso dez anos e hoje está livre (PEDUZZI, 2013, s/p).

Apesar da diminuição dos índices de feminicídios no Estado do Rio Grande do Sul, conforme o diagnóstico da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre o Estado observa-se que dentre os principais obstáculos à eficácia da Lei do Feminicídio encontram-se: a carência de bancos de dados em todas as instituições do sistema de justiça, o qual permitiria a coleta de informações referentes à idade, raça, orientação sexual e demais; a falta de capacitação de servidores aptos a lidar com o enfrentamento da violência contra a mulher; a inexistência de Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher, dentre eles: Promotorias e Defensorias (RELATÓRIO LILÁS, 2013).

O Mapa da Violência (2015, p. 8) ainda demonstra que existem limitações no sentido de colher informações públicas sobre crimes de feminicídio, principalmente na fase criminal e judiciária:

[...] Não duvidamos que, num futuro próximo, poderemos contar com algumas informações estatísticas de inquéritos policiais tipificados como feminicídios, em função da aprovação recente que tipifica como crime hediondo os homicídios de mulheres por razões de sexo [...].

Ademais, no Brasil, com base nas estatísticas demonstradas após o primeiro ano de período de vigência da Lei Maria da Penha, conforme elencadas no capítulo anterior, as taxas de violência letal contra mulheres aumentaram significativamente até o ano de 2013, o que demonstra que ainda necessita-se de políticas de monitoramento, prevenção e reeducação.

Neste sentido, o artigo 45 da Lei n° 11.340/06 trouxe uma alteração na Lei de Execução Penal (n° 7.210/84), passando a vigorar com a seguinte redação:

Art. 152

Parágrafo único. Nos casos de violência doméstica contra a mulher, o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação (NR).

Não adianta somente punir o agressor com penas severas, pois o que se espera é que este não volte a cometer novamente, não somente o crime, mas toda forma de agressão sobre a cidadania da mulher (BASTERD, 2009). A autora ainda discorre sobre a importância da promoção de políticas de reeducação do agressor bem como a forma de atendimento do mesmo:

Finalmente, não menos importante, que fique definido que esse atendimento não se sobreponha à importância do atendimento à mulher agredida e se faça em local separado. Considero que esses atendimentos individuais ou em grupo, se não forem reforçados por um trabalho mais geral de reabilitação da sociedade e do Estado através de programas educativos permanentes e de amplo alcance, representarão apenas algumas gotas no oceano (BASTERD, 2009, p. 427).

Leite (2013, p. 7) finaliza que a Lei Maria da Penha promoveu significativos avanços, mas que o sentimento de luta pelos direitos iguais entre mulheres e homens ainda continua:

É inegável que a Lei 11.340/06 foi um expressivo avanço no que se refere a garantia de direitos, contudo ainda há muito a ser feito para assegurar a efetivação de tais direitos assim como o acesso a cidadania em sua forma mais plena, principalmente para as mulheres, aquelas que tiveram seus direitos retidos durante inúmeras gerações, e apesar de todas as contravenções não deixaram de lutar por igualdade de direitos.

O reconhecimento de que há violência contra as mulheres e que estas precisam ser defendidas pelo Estado e pela sociedade em geral, provocada ao longo dos anos através das Leis explanadas e com a promulgação, a dez anos, da Lei Maria da Penha e da recente Lei do Feminicídio, significou fornecer maior visibilidade para estes crimes.

No entanto, a sociedade deve zelar mais pelas mulheres, devem se promovidas políticas públicas preventivas e protetivas para que se possa avançar nesta questão. Como é o caso do município de Ijuí, que alcança anualmente a redução dos índices de feminicídio na cidade ao contar com a DEAM que fornece atendimento especial a todas as mulheres vítimas de violência no âmbito doméstico. Para Medrado (2009, s/p) não bastam leis mais rígidas, especialização do atendimento às vítimas, através da criação das Delegacias Especializadas no Atendimento às Mulheres e de abrigos, é preciso ir além: pensar e reproduzir através das políticas públicas educacionais o princípio da igualdade, homens e mulheres na sociedade em geral, consagrando o respeito, os valores e os princípios da dignidade da pessoa humana, enquanto direitos fundamentais.

A importância em discorrer acerca da Lei do Feminicídio e o subsequente índice de assassinato de mulheres por questões de gênero, conduz a uma reflexão acerca do uso simbólico do Direito Penal, pois, mesmo diante da criação das Leis rigorosas no sentido de punir os autores desta forma radical de violência, não se observa a redução significativa dos assassinatos de mulheres, vez que “as vítimas continuarão sendo assassinadas em razão de sua condição feminina, como a ação dos agressores continuará a ser enquadrada na forma de homicídio qualificado, como já acontecia antes da reforma” (HAUSER et al., 2015, p. 4).

As mudanças com caráter exclusivamente punitivo previstas na legislação brasileira não permitem o efetivo enfrentamento da problemática da raiz da violência contra a mulher. A linha entre a punição e a vingança é tênue e a sociedade deve se preocupar em adquirir uma cultura que modifique os atuais padrões de hierarquização de gênero:

A simples aprovação de normas penais mais rigorosas não assegura a redução dos índices de violência, pois, na prática, essas criações legislativas, em que pese satisfaçam a crença punitivo/vingativa tão presente na sociedade, em muito pouco alteram a situação dos envolvidos, uma vez que não conseguem atingir o problema em sua raiz (HAUSER et al., 2015, p. 4).

Dando início a disseminação da cultura que supere a visão da mulher como objeto sexual e “propriedade” do homem, faz-se necessária a implantação de uma cultura que empodere e exalte a mulher. A partir da ação do movimento das mulheres, ao longo dos anos, conseguiu-se dar maior visibilidade à problemática da questão de gênero na sociedade.

Ademais, pensar em uma solução para diminuir os índices de violência contra as mulheres praticada no Brasil, em especial a letal, vai além da utilização da legislação penal como meio de punição: é necessário que ocorra discussão e entendimento acerca das políticas preventivas que a Lei Maria da Penha institui especialmente a educação em questões de gênero que permita superar a visão machista e patriarcal, que hierarquiza a sociedade colocando as mulheres em condição de subordinação e inferioridade aos homens.

A proteção à mulher só será efetiva quando a mesma for respeitada em sua condição de humanidade e quando for superada a visão machista que ainda persiste na sociedade. Isso é importante, pois a raiz da violência doméstica é a cultura. Então prevenir a violência e proteger a mulher exige, primeiramente, transformar a cultura.

Ações educativas e a problematização da questão de gênero no Brasil devem ser discutidas com destaque, sendo capazes de provocar mudanças que consistam em tornar real o decréscimo dos índices de violência de todos os tipos praticados contra as mulheres, evitando que estas tornem-se estatísticas ainda mais chocantes quando analisados dados de violência letal.

CONCLUSÃO

Através do estudo histórico do papel da mulher na sociedade, desde os tempos primórdios da humanidade, enquanto a mesma permanecia sob a dependência do pai e do marido onde o homem é quem ditava as regras, verifica-se que esta foi colocada em situações de inferioridade, desigualdade e subordinação. Mas foi graças ao movimento feminista ocorrido nas décadas de 60 e 70, que a mulher foi se inserindo na sociedade, em busca de seus direitos de cidadania e reconhecimento da igualdade entre sexos, sendo esta normatizada na Constituição Federal brasileira de 1988, a qual assegura os princípios e valores da pessoa humana. Porém, na prática, verifica-se que esta igualdade consagrada na nova ordem constitucional ainda não é totalmente efetiva, especialmente quando se verificam os índices de violência de gênero.

O estudo propiciou, ainda, uma análise diante da legislação penal brasileira, vez que antes da criação da Lei Maria da Penha, a maioria dos crimes ocorridos em âmbito doméstico era de competência dos Juizados Especiais Criminais (Lei n° 9.099/95). Posteriormente, a legislação foi modificada através da Lei n° 10. 886/04, acrescentando em suas disposições os parágrafos 9° e 11° ao artigo 129 do Código Penal, criando a figura denominada “Violência Doméstica”. Porém, ainda que alterasse a legislação penal, a violência contra a mulher continuava aumentando, e ainda permanecia diante das regras dos Juizados Especiais Criminais.

Com a promulgação da Lei Maria da Penha que, sem dúvidas, foi um avanço importante na esfera legislativa, provocando mudanças e melhorias através do acesso à justiça para as mulheres vítimas de violência doméstica em nosso país, foram criadas varas ou

juizados com competência exclusiva para julgar os crimes de violência doméstica, afastando assim, a aplicação da Lei n° 9.099/95 para estes crimes.

A Lei n° 11.340/06 que, visa coibir, erradicar e prevenir todos os tipos de delitos domésticos está estruturada em um tripé, trazendo medidas de prevenção da violência contra a mulher, proporcionando a garantia das medidas protetivas às vítimas, como forma de proteção a fim de resguardar a integridade da mesma, bem como afastamento do agressor do lar, ou até mesmo a proibição dele frequentar os mesmos lugares que a vítima; além da correta responsabilização e punição ao agressor, prevendo, em alguns casos, a prisão em flagrante ou preventiva do mesmo; através das políticas públicas que fornecem ao agressor a inclusão aos programas educacionais, capaz de promover uma reflexão acerca da igualdade de gênero.

Considerando que a violência doméstica contra a mulher é tema que preocupa a sociedade em geral, conforme evidenciado através da literatura utilizada para compor o presente estudo e por meio a análise de relatórios com estatísticas alarmantes a nível nacional, foi possível constatar que mesmo após a promulgação da Lei Maria da Penha e da recente Lei do Feminicídio os índices de morte de mulheres continuam crescendo no Brasil nos últimos anos, mas em contrapartida, no Estado do Rio Grande do Sul e no município de Ijuí, felizmente houve redução de tais índices.

A Lei do Feminicídio surgiu como tentativa de redução a estes números alarmantes de assassinatos de mulheres, sendo incluída no rol dos crimes hediondos e normatizada como circunstância de qualificadora de crime de homicídio, ainda, a recente Lei trouxe em seu âmbito de aplicação, majorantes em situações de vulnerabilidade e sendo totalmente rigorosa no sentido de punição a estes assassinatos, porém ainda não impede que a cada hora e meia uma mulher seja assassinada no país, porque somente a Lei não é capaz de eliminar com o problema que está na raiz desta forma radical de violência.

Isto ocorre também, pois os agressores muitas vezes permanecem impunes, já que em determinados casos as medidas de prevenção e proteção às vítimas não são totalmente eficientes: há carência no atendimento a estas mulheres; faltam profissionais capacitados que possam atuar desde o acolhimento emergencial até a proteção delas.

A visibilidade do papel da mulher é uma questão cultural e deve ser ampliada dia a dia: no convívio e nas relações familiares, na roda de amigos, etc. Por fim, o que se espera da na sociedade é que haja uma mudança, não só cultural, mas educacional, e que a problemática das causas da violência contra a mulher seja, enfim, combatida. Diante disto, é fundamental modificar a visão machista e patriarcal que ainda persiste na sociedade em geral, já que ainda é gritante a diferença entre os sexos. É necessária que haja a intervenção do Estado, e que, através das políticas públicas, sejam disponibilizados programas educacionais que supere a desigualdade de gênero.

REFERÊNCIAS

AQUINO, Silvia de. Violências de Gênero e Masculinidades: Conquistas e Desafios da

Lei Maria da Penha. In: Leituras de Resistência: Corpo, Violência e Poder. Vol. II.

Florianópolis, SC: Ed. Mulheres, 2009.

BARRETO, Ana Cristina Teixeira. Carta de 1988 é um marco contra discriminação. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2010-nov-05/constituicao-1988-marco-discrimina cao-familia-contemporanea>. Acesso em: 10 jun. 2016.

BASTERD, Leila Linhares. A Convenção de Belém do Pará, a Lei Maria da Penha e o

Atendimento a Homens Agressores. In: Leituras de Resistência: Corpo, Violência e Poder.

Vol. II. Florianópolis, SC: Ed. Mulheres, 2009.

BIANCHINI, Alice; GOMES, Luiz Flávio. Feminicídio: entenda as questões

controvertidas da Lei 13.104/2015. Disponível em: <http://professorlfg.jusbrasil.com.br/arti

gos/173139525/feminicidio-entenda-as-questoes-controvertidas-da-lei-13104-2015>. Acesso em: 21 jun. 2016.

BOLSA DE MULHER. O Feminismo no Brasil. Disponível em: <http://www.bolsade mulher.com/estilo/o-feminismo-no-brasil>. Acesso em: 15 jun. 2016.

BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

_____. Senado Federal. Projeto de Lei PL 8305/2014. Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=858860>. Acesso em: 10 out. 2016.

CAVALCANTI, Maria José de Figueirêdo. Cidadania da Mulher, uma questão de Justiça. Brasilia, DF: OAB Editora, 2003.

CAVALCANTI, Stela Valéria Soares de Farias. Violência Doméstica: análise da lei “Maria da Penha”, nº 11.340/06. Salvador, BA: Edições PODIVM, 2007.

COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQUÉRITO SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. Disponível em: <http://www.compromissoeatitude.org.br/mapa-da-cpmi/>. Acesso em: 21 abr. 2016.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Conheça as Medidas Protetivas previstas pela

Lei Maria da Penha. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/80317-conheca-as-

medidas-protetivas-previstas-pela-lei-maria-da-penha>. Acesso em: 01 out. 2016.

_____. Distribuição de varas de violência doméstica é desproporcional, revela estudo

inédito do CNJ. Disponível em: <http://www. cnj.jus.br/noticias/cnj/59933-distribuicao-de-

varas-da-violencia-domestica-e-desproporcional-revela-estudo-inedito-do-cnj-2>. Acesso em: 08 nov. 2016.

_____. Lei n° 10.455, de 13 de maio de 2002. Modifica o parágrafo único do art. 69 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/2002/L10455.htm>. Acesso em: 16 out. 2016.

_____. Lei n° 10.886, de 17 de junho de 2004. Acrescenta parágrafos ao art. 129 do Decreto- Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, criando o tipo especial denominado "Violência Doméstica". Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-

Documentos relacionados