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A guard a co mpart ilha da

No documento Alienação parental: orfãos de pais vivos? (páginas 135-173)

6. O ca min ho para a so lução

6.2 A guard a co mpart ilha da

Co mo já t rat ado em c ap ít u lo pró pr io , a guarda co mpart ilha d a a guarda co mp art ilha da é a re spo nsa b iliz ação co nju nt a e o exerc íc io d e d ire it o s e de veres do pa i e da mãe que não viva m so b o me s mo t eto , co ncer ne nt es ao po der fa milia r do s filho s co mu ns. ( art igo 1583, §1º do Có d igo C iv il br as ile iro )

A gu arda co mpart ilha da é a fo r ma ma is e vo lu ída e equ ilibrad a de ma nt er o s vínc u lo s par e nt a is co m o s filho s apó s o ro mp ime nt o co njuga l.

Requ er u ma respo ns a biliz ação de a mbo s o s ge nit o res, d e fo r ma igu a lit ár ia, a cerca d as d ec isõ e s e e ve nt o s impo rt ant es da vida d a cr ia nça.

A guard a co mpart ilha da s e apres e nt a co mo u ma fo r ma e fica z de pre ve nç ão da a lie na ção pare nt a l, u ma vez q ue a rupt ura do s g e nit o res acarret a u ma red ist r ibu iç ão de papé is que at é e nt ão era m e xerc ido s co nju nt a me nt e.

É u ma fo r ma de co mbat er a d ist â nc ia cr iada pe lo d ivó rc io e min imiz ar o s e fe it o s so br e a cr ia nça d est a gra nde mu da nça no se io

141 SOUZA, Monaliza C., GRUBEL, Roselane e PANZENHAGEN, Germana Vogt. O papel do advogado frente a alienação parental in Família contemporânea: uma visão interdisciplinar. Porto Alegre: IBDFAM: Letra&Vida, 2011. Pág. 174.

fa milia r. A guard a co mpart ilha da p er mit e a a mbo s o s pa is ma nt ere m -s e be m pre se nt es na vida do s filho s, para qu e est es não s int a m t a nt o o peso do divó rc io e não ha ja u ma que br a t ão acent uada de sua s ro t ina s142.

6.3 A mediaçã o fa mi lia r

V ive mo s ho je e m u ma so c ie dade per meada po r u m fo rt e se nt ime nt o co nflit ivo , ca da ve z ma is a s pes so as bu sc a m o Jud ic iár io o tratamento para os “males” da vida, ao invés de construir uma reso lução pac ífic a de s eus lit íg io s143. Qua ndo est amo s d ia nt e de co nflit o s fa milia re s, a mo ro s idade da ju st iça de co rrent e do cre sc e nt e nú mero d e de ma nd as ju d ic ia is e da fa c ilit a ção do aces so à ju st iç a, ac arret a desa st ro so aume nt o no so fr ime nt o do s e nvo lvido s, pr inc ip a lme nt e a s cr ia nça s e ado les ce nt es.

Dest a fo r ma, não po de mo s de ixa r de le v ar e m co ns ider ação as no vas fo r ma s de int er ve nção para o s co nflit o s fa miliar es co mo me io s a lt er nat ivo s de t r at a me nt o de co nflit o s, mer ece ndo dest aque aqu i a me d iaç ão .

A med iaç ão fa miliar nad a ma is é do que u m pro ced ime nt o est rut urado de gest ão de co nflit o s p e lo qu a l a int er ve nç ão co nfid e nc ia l e imp arc ia l de u m pro fis s io na l qu a lific ado , o med ia do r, vis a re st abe lec er a co mu nic ação e o diá lo go ent re as part es.

Esse t erce iro é co lo cado de co mu m aco rdo ent re as part es lit ig a nt es para fa c ilit ar a co mu nic açã o , busca ndo -se d iminu ir o u a me niz ar a lit ig io s id ade. Para que ha ja med ia ção é pr imo rd ia l o co ns e nt ime nt o das duas p art es e nvo lvid as144.

142 FEITOR, Sandra Inês Ferreira. Op. cit. Pág. 226.

143 ROSA, Conrado Paulino da. A mediação como proposta de política pública no tratamento dos conflitos familiares, in Família contemporânea: uma visão interdisciplinar. Porto Alegre: IBDFAM:

Letra&Vida, 2011. Pág. 138

144 DUARTE, Lenita Pacheco Lemos. A guarda dos filhos na família em litígio, Uma interlocução da Psicanálise com o Direito. 4ª Ed. rev. atual. E ampl. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. Pág. 28.

Ma is do que u m a co rdo , a med ia ção preco niz a o pot enc ia l d e t ransfo r ma ção das pe sso as, a mp arada na recuperaç ão do respe it o e do reco nhe c ime nt o da int egr id ade e da pr iva c idad e do o ut ro, pro po rc io na ndo as part es e nvo lvid as u ma o po rt unidad e de co mu n ição livre d e ma l-e nt e nd ido s, e vit a ndo , as s im, d esg ast es e rupt ura s des nece s sár ia s.

O pr inc ip a l pa pe l d a me d iaç ão fa milia r é o de au x iliar a s part es a fir mare m aco rdo s durá ve is e p o ss íve is que at enda m a s sua s nece ss idad es, ma s s e mpre co m o fo co nas ne ce ss id ade s da cr ia nç a. Ao me d iado r não ca be ju lg ar, d ir ig ir, ind uz ir o u suger ir. E le não t e m ing erê nc ia na vid a part ic u lar do s part ic ip a nt es. De ve ut ilizar t éc nic a s aut o co mpo s it iva s pre via me nt e e sco lh ida s para le var ao s me d ia ndo à s sua s pró pr ias re fle xõ es, le va ndo ao e nfrent a me nt o do s pro ble ma s e m co nju nt o , evit a ndo , ass im, que at r ibu a m a cu lpa a u m do s e nvo lvido s.

Qua ndo co nvo cado a int er vir e m u m pro c es so de sep aração , mu it as veze s, o med ia do r se depar a co m u ma s it u ação e xt re ma me nt e co nflit uo sa, co m part es fo c ada s ap e na s no lit íg io e na o ut ra part e, cede nt as po r vinga nça, de ixa ndo de la do a pro t eção do s int eres se s do s filho s, não le va va m e m co nt a o da no que po der ia e st ar cau sa ndo no s filho s.

Dest a fo r ma, o pro cesso de med ia ção fa milia r requer d o me d iado r co nhec ime nt o de re la çõ es int er pes so a is, ha bilida de no ma ne jo do co nflit o e e m nego c ia ção e co nhec ime n to s de d ire it o de fa mília .

A med iaç ão resgat a a fa la co mo me io d e e xp lic it ação do s int eres se s o cu lt o s e, ao reest abe le cer o d iá lo go , pro mo ve a co ns ider ação à d ife re nç a co mo po nt o de part ida par a o exer c íc io d a co nvivê nc ia hu ma na.

É chegad a a ho ra de t ra nsfo r mar o s lit íg io s do s fo ro s jud ic ia is e m pro ced ime nt o s ma is cé ler es e e fic aze s, que per mit a m u m e nvo lvime nt o das part es e m bu sca d e so luçõ es e da aut o co mpo s iç ão de

a lt er nat ivas para q ue st õ es e m q ue a s re la çõ es de a fet o est e ja m e nvo lvid as145.

O CN J, at ravé s da Re so lu ção nº 125 de 29 de no ve mbro de 2010, vis a ndo a bo a qu a lidad e do s ser v iç o s e a d is s e mina ção da cu lt ur a de pac ific ação so c ia l, inst it u iu a Po lít ic a Jud ic iár ia N ac io na l d e t rat a me nt o do s co nflit o s de int ere s se s, t e nde nt e a a ss egurar a t o do s o d ire it o à so luç ão do s co nflit o s po r me io s adequado s à sua nat ureza e pecu liar id ade. I nc u mb indo ao s ó rgão s ju d ic iár io s o ferec er mec a nis mo s de so luçõ e s de co nt ro vérs ia s, e m e spe c ia l o s me io s co nse nsu a is, co mo a me d iaç ão e a co nc iliaç ão .

As s im, e m 31 d e ja ne iro de 2013, d es e nvo lveu -s e u m co nt eúdo pro gra mát ico mín imo a ser seg u ido pe lo s Tr ib u na is no s cur so s de capa c it aç ão de ser ve nt uár io s da ju st iça, c o nc iliado res e me d iado res, be m co mo inst it u i o Có digo de Ét ica, no rt eado po r princ íp io s que fo r ma m a co ns c iê nc ia do s t erce iro s fac ilit ado res, co mo pro fis s io na is, e represe nt a m imper at ivo s de s u a co ndut a.

6.3.1 Projetos no T ribuna l de Justi ça do Rio de Janei ro

Alg u ns Tr ibu na is do Bra s il de se nvo lve m pro jet o s inst it uc io na is qu e vis a m le var in fo r ma ção so bre a a lie nação pare nt a l às fa mília s lit iga nt es , co m apo io de p s icó lo go s, as s ist e nt es so c ia is , co mis s ár io s de infâ nc ia e pedago go s e et c.

No Tribu na l de Just iça do R io de Ja ne iro dest ac a -se o pro jet o deno minado ‘Bem me Quer’, realizadas no Foro Central do Tribunal de Just iça e a s au d iê nc ias de pré - me d ia ção , rea liza das na s Var as d e Fa mília de São Jo ão de Mer it i/R J e na 1 ª vara d e fa mília do Fo ro Reg io na l da Barra da T ijuca, R io d e Ja ne iro /R j.

145 ROSA, Conrado Paulino da. Op. cit, pág. 145.

Há, t a mbé m, co mo já vist o , a med ia ção jud ic ia l r ea liz ada e m t o das as co marca s da do Est ado , po r equ ip e mu lt id is c ip linar c apa c it ad a pe lo Tr ibu na l de Just iça do Est ado , co mpo st a de ad vo gado s, p edago go s e o ut ro s t écnico s, que at ua m t a mbé m e m c as o s e m que a s fa mília s d is cut e m a a lie na ção pare nt a l. Ess as são o ut ras fu nçõ es da equ ip e mu lt id is c ip linar.

a) Projeto be m me que r

D ia nt e do co ngest io na me nt o das at iv idad e s jud ic iá r ia s cr iado pe lo impa s se d as p art es pe la d ificu ld ade e m d ia lo g ar e ne go c iar, cr ia ndo ass im gra nd e so fr ime nt o e angust ia ao s envo lv ido s no s pro ces so s, e m espe c ia l a s cr ia nça s, fo i i de a liz ado por Ro s ilé ia D i Ma is Pa lhe iro , d iret o ra do Depart ame nt o de Ava lia ç ão e Aco mpa nha me nt o de Pro jet o s Espec ia is do TJR J (Deap e) , o pro jet o Bem-me-Que r, que t e m a fina lid ad e de o fere cer ao s Ju íz es da s vara s d e Fa mí lia a a lt er nat iva d e e nca minhar as part es e nvo lv id as no s pro ces so s jud ic ia is para u m e nco nt ro in fo r mat ivo e re fle xivo so bre o s co nflit o s no r ma lme nt e vive nc iado s po r fa mília s e m sep aração lit ig io sa .

Os pr inc ipa is o bjet ivo s do pro jet o são a fa zer co m que o s e nvo lvido s co mpr ee nd a m e resp e it e m o s no vo s arra njo s fa miliare s , fa vo recer o e nt e nd ime nt o d as d ifer e nças e nt re co nju ga lid ade e pare nt a lid ade , se ns ib iliz ar a s figur as pare nt a is so br e a s co ns equê nc ia s do lit íg io co nt inu ado na v ida e mo c io na l do s filho s, co ns c ie nt izar pa is, mãe s e de ma is me mbro s da fa mília so bre a impo rt ânc ia d a pre ser vação do s vínc u lo s fa milia r e s na s epara ção , o rie n t ar e apo iar as fa mília s qu e est e ja m v ivve nc ia ndo dific u lda de s nas r e laçõ es pare nt a is e fa c ilit ar a re lação do us uár io co m o jud ic iár io , p er mit indo u ma me lho r co mu nic ação e sat is faç ão no at end ime nt o .

O pro jet o é co nst it u íd o po r do is e nco nt ro s re fle x ivo s, o nd e são min ist rada s pa le st ras e d inâ mica s e m grupo s para mo t ivar a d iscu ssão do t ema e est imu lar a r e fle xão so bre a p are nt a lid ade e

co mpart ilhar a s e xper iê nc ia s vive nc iadas co m a d is so lu ção d a co njuga lid ad e. Est e s enco nt ro s co nt am a ind a co m at end ime nt o s ind iv idua liz ado s p ara a s p art es que não t enha m co nd içõ e s p s ico ló g ica s para part ic ip ar das d inâ mic as.

Os t écnico s e nvo lv ido s no pro jet o não t em ac es so ao s pro cesso s, ca be ndo as part es info r m á- lo s no so bre seu s co nflit o s no pr ime iro e nco nt ro . Ta l c aract er íst ica fa c ilit a a p art ic ipa ção do s e nvo lvido s po is e st es se s e nt e m seguro s e co nfia nt es ao s a bere m qu e ne nhu m fat o narrado o u at it ude assu mida será in fo r mado ao Ju ízo . Ass i m u ma po ss íve l d is s imu la ção o u vit imiz a ção fr e nt e ao s t écnico s perd e espa ço .

O Pro jet o ve m se ndo mu it o ut iliza do pe lo s M ag ist rado s, M in ist ér io Pú blico e ad vo gado s, que re la t am mu da nça s s ig n ificat iva s na postura das partes após vivenciarem o “Bem -me-Quer”, de maneira que pas sa m a de mo nst rar ma io r d ispo nib ilid a de para fir mare m a co rdo , be m co mo verdad e ira preo cupa ção co m o s filh o s.

b) Audiência p ré via c o letiva

E m bu sc a po r no vo s me ca n is mo s e fic ie nt es e e fic aze s qu e pro mo ves se m o d iá lo go e nt re as part es e nvo lv ida s e m u m lit íg io fa milia r, a ju íz a da 1 ª. V ara d e Fa mília d a B arra da T ijuc a, R io de Ja ne iro , Dra Mar ia Cr ist ina d e Br it o Lima e a Ju íza da 1ª Vara d e Fa mília de S ão Jo ão de Mer it i, Dr a. Raq ue l C hr isp ino , de se nvo lvera m o que de no minar a m d e

“Audiência prévia co let iva”, const ituída por uma palestra mensa l fu nd a me nt ada e m as pect o s ps ico ló g ico s e le ga is , co m o o bjet ivo d e mo biliz ar as part es do s pro ce sso s jud ic ia is a co nst ru íre m u m a co rdo a inda e m s ua fas e in ic ia l.

Nest a pa lest ra a lé m d as in fo r maçõ es jur íd ic a s ne ce ss ár ia s, são ut iliz ado s co nc e it o s da p sico lo g ia co mo ferra me nt a par a a co nc ilia ção da s part es, a nt e s do rece bime nt o da co nt est ação , o u se ja ,

a nt es de fo r ma liz ar o co nflit o , t udo at ravés de u m d is cur so co lo qu ia l, co m vo ca bu lár io e e xe mp lo s pró ximo s à r ea lidad e do s o u vint e s, cr ia ndo , ass im, u ma ide nt idad e co m a p lat e ia que ine vit a ve lme nt e s e reco nhec e no d iscur so .

O e mba sa me nt o leg a l para e st a aud iê nc ia pré med ia ção é o art igo 125 , inc iso IV do Có d igo de Pro cesso C iv il que est a be le c e que “o ju iz d ir ig irá o pro cesso co nfo r me as d is po s içõ e s de st e có d igo co mpet indo - lhe: t ent ar, a qua lquer t e mpo , co nc iliar a s part es”.

As s im, as p art es s ão devid a me nt e int imadas para e st ar e m prese nt e s ne st a au d iê nc ia, se ndo o br ig at ó ria a su a pr ese nça. P art ic ip a m dest a aud iê nc ia a s part es e s eus repr ese nt a nt es leg a is.

A part ir de st a aud iê nc ia pré via, as part es pa s sa m a ver o s Tr ibu na is co mo u m a mb ie nt e ma is hu ma no , desco nst ru indo a ide ia de u m jud ic iár io lit ig a nt e, prese nt e no ima g inár io da s part es. B usc a-s e co ns c ie nt izar o s pa is do lugar qu e a cr ia nç a o cupa na s d is put a s fa milia re s.

CONCL USÃO

Po r to do o expo st o , vimo s qu e o s c aso s de Alie naç ão Pare nt a l po de m ser pre ve nido s, mas, par a t ant o , é nec es sár io u m o lhar que co ns iga ide nt ificar a s hipó t eses qu e po de m s er a nt ec ipada me nt e co nhe c ida s, e vit a ndo e fe it o s no c ivo s ao dese nvo lv ime nt o saudá ve l d a cr ia nça e à est rut uração fa mil ia r.

Fa ce a gra vid ade d as co nsequ ê nc ia s da s p rat ica s a lie nado ra s e m no s sa s cr ia nça s e a do le sce nt e s, há de s e ado t ar med ida s para pre vin ir, pun ir e imp ed ir t a is co mpo rt a me nt o s. A so c ieda de não po de co mpa ct uar co m e st as s it ua çõ es de verda de iro a buso e mau t rato ps ico ló g ico cau sado às cr ia nç as e nvo lvid a s no s lit íg io s. Se a fa mília não é cap az d e ma nt er e preser var aque la cr ia nç a, o Est ado há de int er vir.

A A lie nação Pare nt a l repre se nt a na a t ua lidad e u m do s grande s des a fio s na bu sc a da pro t eção in t egra l de no s sa s cr ia nça s. É de e xt re ma nec es s id ade a e fet iva a p lica çã o do s inst ru me nt o s jur íd ico s e xist e nt es para o co mbat e dest a ma ze la. As s im, pergu nt a -se: o s inst ru me nt o s jur íd ico s e x ist e nt es e m P o rt uga l são su fic ie nt e s para o co mbat e e inib ição da A lie na ção Pare nt al o u ser ia nec es sár io a cr ia ção de u ma le i e spec ific a so bre o t e ma, qua l c o mo no Bras il?

Não há co mo d is co rdar que e xist e nt es d iv erso s mec a nis mo s à d ispo s iç ão da just iça po rt uguesa ca paz es de pu nir e repr imir a prát ica d a Alie na ção Pare nt a l. Po ré m, t a mbé m nã o há co mo d is co rdar que t a is me ca nis mo s não t em s ido ap lic ado s na ma io r ia d as ve ze s.

As s im, perce be -se a urge nt e nec es s id a de de cr iaç ão de le g is la ção e spe c ifica so br e o t e ma para co mbat er o fe nô me no que não para d e cre sc er na so c ied ade po rt uguesa. Para l e la me nt e à cr iaç ão da le i, nece ssár io ser ia a inst auraç ão de po lít ic as pú blic a s ma is e fet ivas e part ic ipat iva s que co lo c asse m e m prát ic a o cu mpr ime nt o e ap lic aç ão d as no r mas já e x ist e nt es para o co mbat e imed iat o do s deva ne io s d a Alie na ção Parent a l.

No documento Alienação parental: orfãos de pais vivos? (páginas 135-173)

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