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A MÍDIA ENQUANTO MEDIADORA DE UM GOZO IMPOSSÍVEL

No documento Mídia, horror e vicissitudes pulsionais (páginas 44-58)

2. PRAZER NO EXECRÁVEL: UM DESTINO POSSÍVEL À PULSÃO

3.1. A MÍDIA ENQUANTO MEDIADORA DE UM GOZO IMPOSSÍVEL

Logo de início é preciso salientar a distinção existente entre as terminologias perversão e perversidade. Conforme Zimerman (2008), o termo perversão diz respeito a uma estrutura que se organiza como uma forma de defesa contra as angústias, enquanto perversidade alude a um caráter de malignidade e crueldade por parte do sujeito. Ferraz (2010) pontua que a palavra perversão, na psicanálise, mantém relação com um tipo de estruturação psíquica (estrutura perversa), e não está, necessariamente, ligada à perversidade manifesta.

Em capítulo anterior deste trabalho, foi possível encontrarmos o caráter da perversidade nos três grandes blocos de divisão estrutural mencionados: neurose, perversão e psicose. Contudo, a perversão em si, abarca uma organização psíquica própria, com uma dinâmica estrutural que

se caracteriza por um acesso direto ao gozo. Esta peculiaridade é importante ter em mente quando estamos distinguindo perversão de perversidade.

Anteriormente já pudemos verificar que o desprazer do neurótico é um “prazer que não pode ser sentido como tal” (FREUD, 1920/1996, p.21). Isso ocorre porque o neurótico foi capaz de acatar a lei da castração e recalcar os conteúdos pulsionais incompatíveis com a realidade. Ao neurótico não é permitido direcionar suas pulsões perversas ao seu semelhante, mas suas pulsões podem encontrar outro caminho para obtenção de prazer. Vários exemplos já foram dados ao longo deste trabalho e, ressalta-se, mais uma vez, que ser o espectador e “horrorizar-se” com aquilo que está sendo apresentado a ele é uma das formas pela qual a pulsão encontra um escoamento, gerando prazer.

Sempre que ocorre uma diminuição da excitação interna, é possível dizer que ocorreu prazer para o sistema inconsciente. O vetor que tende sempre a escoar as excitações internas e reconduzir o sujeito ao estado de ausência completa de estimulação leva o nome de pulsão de morte ou gozo. Desta forma, estímulos externos podem evocar algo no sujeito, fazendo com que sua pulsão engate naquelas informações que a mídia transmite, e o objetivo final deste enredo é, justamente, o escoamento pulsional.

Portanto, pode-se dizer que existe gozo no olhar daquele que presencia o horror transmitido pelos veículos midiáticos, e, com isso, entendemos a massiva exploração dos Fait Divers, do sensacionalismo, da banalização da criminalidade, etc. Alguma coisa daquilo que está sendo transmitido engata na pulsão do sujeito fazendo com que, em vez de afastar-se daquela imagem horrenda, permanece fixado em frente às informações e às imagens. A audiência só ocorre porque o horror provoca algo nas pessoas – provoca o escoamento da pulsão, provoca gozo.

É preciso, neste momento, reforçar a distinção existente entre aqueles que assistem ao espetáculo encenado (dos filmes) e aqueles que assistem aos espetáculos da vida real (telejornais sensacionalistas, programas de reconstrução de assassinatos, programas de auditório que expõem dificuldades familiares e, dentre outros, também os reality shows).

No primeiro caso, já pudemos observar ao longo deste trabalho, que a pulsão consegue atingir a sua finalidade através da sublimação. Ou seja, através do direcionamento do olhar para uma cena de horror apresentado por um filme (por exemplo) o sujeito é capaz de dar vazão aos seus componentes sádicos e perversos e diz-se que ele está sublimando, pois esta vazão está ocorrendo por meio da arte.

Nos espetáculos encenados, o enredo é estruturado de forma a convocar o olhar do expectador, e o mesmo ocorre nos espetáculos da vida real. Esta zona erógena (globo ocular) é instigada a permanecer fixada naquilo que será apresentado. Quando o jornalista faz a tomada dos assuntos que serão apresentados no próximo bloco, o sujeito está em uma condição de objeto (ele recebeu aqueles estímulos), mas coloca-se na posição de sujeito quando opta por continuar (ou não) assistindo o que será mostrado.

A escolha entre permanecer no aguardo daquela reportagem estarrecedora ou realizar um movimento motor de afastamento vai dizer do conteúdo pulsional deste sujeito. Todas as pessoas possuem pulsões para serem escoadas, contudo, permanecer em frente as telas enquanto algo real (e não artístico) está sendo transmitido, não diz mais respeito à sublimação.

Pudemos perceber que o que ocorre, nos casos de uma reportagem real, é uma identificação do sujeito com o carrasco, uma vez que o primeiro projeta sobre o segundo as suas tendências mais perversas e, posteriormente, identifica-se com ele. Esta identificação que opera no sujeito junto ao bode expiatório já foi abordado no segundo capítulo e abarca uma gama de vicissitudes pulsionais.

A fim de reafirmar aquilo que já foi apresentado e estabelecer uma conexão com o tema da pesquisa, trago novamente um exemplo. Este diz respeito a um suposto estupro que teria acontecido em uma das temporadas do Big Brother Brasil (BBB). Um dos Brothers teria, hipoteticamente, mantido relações sexuais com uma das confinadas enquanto esta estava inconsciente.

Calligaris (2012), em sua coluna na Folha de São Paulo, assinala a indignação de alguns com relação a este fato, pois (aparentemente) o

confinado agitava-se enquanto a confinada permanecia imóvel. Mesmo o Brother afirmando a não ocorrência da relação sexual, ele foi expulso do BBB por comportamento inadequado e agora, no mundo real, encara uma acusação de estupro, caso seja provado que ele tenha tido relações com a confinada enquanto a mesma estava desmaiada.

Ora, o que os reality shows apresentam senão um estímulo à pulsão escópica? Já é popularmente sabido que a privacidade do lar era o último obstáculo; era o único lugar que faltava publicizar e que é agora explorado pela mídia. E, conforme Calligaris (2012, [não-pag.]), “[...] a Globo, no caso, aposta em sua curiosidade um pouco mórbida: a possibilidade que haja comportamentos inadequados é a razão para alguém ficar acordado de madrugada, assistindo ao "BBB" 24 horas”.

O expectador utilizou a figura deste confinado (ativo da situação) como bode expiatório para a projeção de suas pulsões perversas. O fato de o estupro ter ocorrido ou não, apesar de ter efeitos jurídicos, pouco interfere na cena que foi montada no imaginário neurótico. Este homem permitiu que algo proibido emergisse fazendo com que o expectador, em vez de ser ativo (e fazer igual), deslocasse para a posição passiva e gozasse passivamente da situação.

Aqui podemos encontrar aquelas três polaridades pelas quais a vida mental é regida e que se articulam junto às vicissitudes pulsionais: prazer- desprazer, atividade-passividade, sujeito-objeto. No expectador podemos dizer que ocorre um gozo “desprazeroso”, objetal e passivo/masoquista, enquanto do lado do confinado há um sujeito que executa a ação, ocorre um gozo ativo/sádico e prazeroso. Repetindo, mais uma vez, o desprazer ocorre no consciente, pois o prazer do neurótico é um prazer que não pode ser sentido como tal, portanto é sentido ao seu contrário.

Por meio da virtualidade, a TV abre um canal para o escoamento das nossas pulsões. Trazendo o que já foi escrito nos capítulos anteriores, existe uma relação de escopofilia-exibicionismo no reality show, pois, ao passo que existem aqueles que querem exibir, também existem aqueles que querem olhar. Trata-se de um gozo consentido, e a mídia ocupa um espaço de mediação, um espaço para que o prazer ocorra.

Este espaço de mediação que a mídia ocupa permite que o sujeito possa obter prazer sem que esteja fisicamente próximo ao objeto pelo qual a pulsão vai atingir a sua finalidade (satisfação). A TV (por exemplo) constitui um meio pelo qual a pulsão será transportada até seu objeto, objeto este que pode estar em qualquer parte do mundo. O gozo, desta forma, é mediado pelos veículos midiáticos, e a mídia estaria, portanto, a serviço das pulsões.

O gozo é para Lacan aquilo que Freud denominou pulsão de morte, e, independente da terminologia utilizada, trata-se de um mecanismo que pretende reconduzir o sujeito ao estado pleno de não estimulação – a morte psíquica. O gozo, “engloba a satisfação pulsional com seu paradoxo de prazer no desprazer” (QUINET, 2004, p.84), ou seja, embora algo provoque dor e padecimento ao ego, para o inconsciente promove satisfação e alívio visto que promove uma descarga da tensão interna.

A força que move o sujeito em direção a algo passível de completá-lo diz respeito à tentativa de retorno ao estado íntegro vivenciado com o materno nos primórdios da constituição psíquica. A pulsão de morte (ou gozo) é o motor desta busca, mas o que lhe completaria também lhe anularia o desejo – morte psíquica. Graças à ação paterna, cuja importância pode ser observada no item 2.2 deste trabalho (Estruturas clínicas, castração e interdição pulsional), ocorreu uma separação desta simbiose viabilizando ao bebê a ascensão ao status de sujeito do próprio desejo.

Cabe ressaltar que aquele lugar que um dia foi experienciado pelo sujeito como promotor de uma completude tenderá a ser recuperado. O sujeito é movido em suas ações na tentativa de reestabelecer seu status de totalidade junto à mãe. Porém, ao passo que isso lhe traria prazer também lhe acarreta desprazer, uma vez que as barreiras da castração seriam desfeitas e isso lhe anularia enquanto sujeito. Ou seja, o retorno àquele lugar é da ordem do prazer (de completude) e do horror (da anulação).

Lacan denomina Das Ding este lugar que recolocaria o sujeito em uma plena satisfação e a pulsão de morte procura um reencontro com este lugar privilegiado (que é o materno). Por mais que ocorra uma interdição, o sujeito permanece recebendo uma demanda do outro (goze!) e a esta demanda o neurótico responde (PENEDA, 2000). Podemos pensar que as mídias fazem

esta função demandante, oferecem algo pelo qual o sujeito pode agarrar-se e gozar. Anunciam, antecipadamente, aquilo que será mostrado “logo após os comerciais”, provocando uma excitação no interior do organismo.

O acesso a este lugar (Das Ding) tão cobiçado pelo neurótico, faz com que ele seja confrontado constantemente com a transgressão, com a possibilidade de sobrepujar as leis estabelecidas. Como a castração no neurótico foi relativamente bem sucedida, a ele não é permitido dar vazão às suas pulsões perversas de forma direta, tal qual elas se encontram no sistema inconsciente. Ele utiliza outros meios, os quais já foram trabalhados quando nos referíamos aos destinos pulsionais.

Trago novamente esta questão das pulsões para introduzir a ideia de Quinet (2004), autor que traz uma contribuição importante no que tange ao gozo viabilizado pela mídia, que é o gozo escópico. Este autor teoriza que, além de tratar-se de um gozo dos espetáculos, este é também um gozo do horror. O autor ainda assinala que o olhar só pode ver a si próprio ao preço da cegueira, do seu próprio desaparecimento, pois toda pulsão é em si uma pulsão de morte.

Se tomarmos a noção de pulsão de morte na obra de Freud – que foi, na verdade, valorizada por Lacan –, veremos que o que ele chama de morte é o que Lacan chama de o gozo.

Há um vetor que rege nosso psiquismo. Para Freud, esse vetor único, fundamental, se chama pulsão de morte. Na leitura que faz de Mais Além do Príncipio (sic) do Prazer (1920), Lacan afirma que toda pulsão é pulsão de morte. Freud disse exatamente a mesma coisa com outras palavras (JORGE, 2006, p.32).

Ora, se toda pulsão é pulsão de morte e pulsão de morte é o mesmo que o gozo, é possível entendermos o que significa quando o autor escreve que o olhar só pode ver a si próprio ao preço da cegueira. Ele está nos dizendo que caso a pulsão escópica (assim como qualquer outra pulsão) fosse totalmente satisfeita ela poderia contribuir para reposicionar o sujeito naquela posição de completude e por isso o horror emerge.

Esta passagem pode ser pensada como o olho que é estimulado para ver uma cena de assassinato, mas quando o assassino entra em ação, o expectador vira o rosto, não quer ver o sangue, o corpo estraçalhado (quer proteger-se do engolfamento do outro). Este exemplo vale tanto para filmes

(em que a pulsão está mais sublimada) quanto para telejornais, pensando sempre nas diferentes vicissitudes pulsionais quando se trata de espetáculo encenado e do espetáculo da vida real.

É no mundo virtual e televisivo que encontramos uma grande variedade de estímulos ao olho. O recebimento do estímulo externo é praticamente inevitável, mas, como já foi dito ao longo deste trabalho, a escolha de realizar o afastamento motor desta fonte de estimulação é uma opção do sujeito, que o faz a partir do conteúdo pulsional que necessita de escoamento.

O olho que permanece fixado quer ver, quer saber, quer desvendar mistérios... Mas quando enxerga, ao passo que ocorre o deslumbramento, também ocorre o horror. A angústia e o estranhamento que emergem estão associados a algo contraditório, ao passo que foi desejado, agora assombra.

A angústia, portanto, seria a visão impossível dos próprios olhos no chão, olhos arrancados pela visão de um gozo absoluto, [...]. A apresentação do objeto a no plano escópico dá a ver ao sujeito sua divisão subjetiva, ali onde já não é mais o sujeito que olha, mas que é olhado pela visão angustiante do Outro referida à invasão do inconsciente, corrompendo os limites da consciência, representada pelo olho que se vira para dentro, mas que, ao ver-se, é visto, invadido pelo Grande Outro (ARREGUY, 2012, p.50).

O encontro com o impossível é o encontro com o inominável de um real que rompe as barreiras da alteridade, que suplanta a castração simbólica realizada em prol da vida psíquica. O encontro com o impossível é o encontro com um Outro que tudo permite, que tudo pode, que tudo goza e que do sujeito, tudo apaga.

A partir de todo arranjo teórico construído com sua interlocução com a história e a mídia, é possível dizer que a hipótese inaugural deste trabalho pode ser confirmada em cada parágrafo. O neurótico permanece em frente às cenas de horror porque encontra ali uma via possível de escoamento pulsional. Ou seja, ali permanece porque obtém prazer, obtém gozo.

No momento histórico no qual vivemos, em que o capitalismo ostenta a mercadoria enquanto um ideal de completude, surgem também os Fait Divers, os telejornais sensacionalistas, os Reality Shows... como um artigo a ser consumido. Ser castrado, faltoso é algo a ser suplantado, e o gozo, neste

sentido, possui um campo fértil para prosperar. Resta lançarmo-nos para o futuro e tentar vislumbrar que tipo de horror as pessoas ainda terão de ter acesso a fim de viabilizar um destino satisfatório às suas pulsões perversas, sem que as mesmas ocorram no real.

CONCLUSÃO

Olhar o horror é uma manifestação humana presente desde os tempos mais antigos de nossa sociedade. A questão central deste trabalho foi tentar compreender que elementos psíquicos permitem que o sujeito, mesmo frente a um horror inominável, permaneça estático (e extático), vislumbrando as cenas que lhes são apresentadas. A mídia, possivelmente, desconhece os motivos que fazem os Fait Divers serem consumidos com tamanha voracidade, mas sabe que eles aumentam os níveis de audiência.

No mundo em que vivemos o ideal de completude é mais que um fato, e o consumo promovido pelo capitalismo traz a promessa de preencher nosso vazio. Os Fait Divers e o uso do sensacionalismo surgem como algo a ser consumido e é oferecido como estímulo à pulsão. O olho, neste caso, serve como um meio para que a pulsão escópica excitada consiga atingir seu objetivo (a satisfação).

Como toda a pulsão, a pulsão escópica jamais cessa em sua busca por mais prazer. Porém, o que pode causar completude também provoca horror, pois o reencontro com o Outro é um reencontro impossível, diz respeito à dissolução das barreiras da alteridade e reposicionamento do sujeito em uma condição de ausência absoluta de desejo, ou seja, a morte psíquica.

Frente à pergunta que guiou esta pesquisa: “o que faz o espectador permanecer estático frente às atrocidades apresentadas?”, confirmamos nossa hipótese: ali permanece porque há gozo. O prazer do neurótico é um prazer que não pode ser sentido como tal e é, portanto, sentido ao seu contrário. O horror transmitido pela mídia nos mostra justamente esta imagem do gozo, pois ao passo que provoca um prazer, também provoca um horror.

A execução do presente trabalho, além de responder nossa pergunta primordial, inaugurou novos questionamentos. O franco crescimento deste tipo de programação teria algum vínculo com aquela sociedade do espetáculo descrita por Debord (em sua obra A sociedade do espetáculo); sociedade esta que foi introduzida a partir das condições modernas de produção? Esta exploração do horror manteria também relação com um social adoecido e

com a escassez de fontes sublimatórias em nosso meio? Que tipo de organização ainda há de ser criada a fim de sustentar um escoamento das pulsões sem que as mesmas ocorram cruamente no real? Estes são alguns questionamentos que ficam (dentre tantos outros) e que podem nos lançar rumo a uma nova empreitada, rumo a uma nova investigação.

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